Obrigado gente pelos comentários, um abração pra vocês...
No silêncio da noite ,o clima de Cooper e Marcos estava esquentando. Quando médico ia encostar seus lábios para beijar a boca de Marcos... Mateus eufórico aparece bem na hora chamando por ele. O motivo?... Os onze trabalhadores passam mal novamente por não tomar as pílulas de quininas.
-- Doutor Cooper, Doutor Cooper!-- Diz Mateus eufórico.
Cooper se afasta de Marcos, e logo vestir a camisa todo desconfiado.
-- O que foi Mateus?-- Diz Cooper abotoando a camisa.
-- Doutor os homens estão passando mal novamente, eles não tomaram as pílulas de quininas-- Diz Mateus preocupado.
-- Ah que merda! Vá em frente Mateus, já já estou indo-- Mateus sai é Cooper se vira para Marcos-- Fica aqui, boa noite-- Diz Cooper dando um beijo no rosto de Marcos.
Na enfermaria os onze trabalhadores gritam de dor , vomitando e passando mal. Doutor Cooper fica com ar de cansado, e sem o que fazer para calar aqueles homens. Lincoln bravo chegar na enfermaria e reclama das gritarias de dor daqueles infelizes.
-- Faça alguma coisa para calar a boca destes malditos doutor Cooper!-- Diz Lincoln bravo.
-- Eu não sei o que fazer, dei o remédio, mas parece que não estar dando efeito! Avisei a eles para tomarem as pílulas de quininas e eles não tomaram! Estão ai morrendo de dor e passando mal-- Diz Cooper passando a mão na cabeça preocupado.
-- Ora se não tem como fazer estes infelizes calar a boca, eu tenho... Homens! Amarrem e amordaça as bocas desses malditos-- Diz Lincoln estressado com a situação.
Os homens amarram e amordaçam os onze trabalhadores.
-- Ótimo! Assim os outros vão puder dormi tranquilo e sem barulho para o trabalhar amanhã, sem ne-nhum incômodo-- Diz Lincoln virando-se para sair.
-- Mas eles irão morre assim!-- Diz Cooper preocupado.
Lincoln vira-se de novo para Cooper com uma cara nada amigável.
-- O que importa, já estão condenados a morte, não ouse tirar as mordaças doutor... Não ouse-- Diz Lincoln que se vira novamente e sai com seus guardas.
Na manhã seguinte os onze trabalhadores morrem, eles são enrolados em um lençol branco é colocados em fileiras para serem enterrados no cemitério da Candelária. Marcos triste reza baixinho pelas almas daqueles pobres infelizes, Joe olha o garoto triste por aqueles homens.
-- Estar triste pelas mortes dos trabalhadores garoto Marcos?-- Diz Joe.
-- Estou Joe... Mas Deus sabe o que faz, acho que a morte era como uma forma de libertação para estes pobres homens neste lugar infernal.
-- A morte ela e inesperada, não adiante ela sempre tras dor e sofrimento-- Diz Joe olhando nos olhos de Marcos.
-- Eu sei bem o que isso Joe!-- Diz Marcos com lagrimas nos olhos.
-- Joe estar aqui para acalma o menino Marcos-- Diz Joe abraçando Marcos.
-- Ah Joe, você e um grande amigo, o melhor e verdadeiro que ja pude ter nesta vida-- Diz Marcos retribuindo o abraço.
Cooper ao olha aquela cena de Joe abraçando Marcos fica com cara de desagrado, ele se morde de ciúmes por dentro, mas nao admite. Se os olhos dele fosse armas... Iiih pobre Joe, pois ele seria fuzilado sem a menor chance de pedir clemência, Lincoln ainda colocar lenha na fogueira.
--Olha lá,não lhe disse Cooper, o índio vai acabar tirando seu garotinho de você, este e o resultado de deixar os dois sozinhos-- Diz Lincoln rindo e debochando de Cooper.
-- Cala boca seu engenheiro bêbado de merda-- Diz Cooper com raiva.
-- E melhor eu ser um bêbado de merda do que ser um médico chifrudo, você e um troxa Cooper-- Diz Lincoln dando gargalhadas.
-- Vá para o inferno bastardo. Eu ele não temos nada, ele e so o garoto que eu salvei, praticamente meu paciente.-- Diz Cooper que sai bufando de ódio.
--Não venha me enganar Cooper, eu sei que seus olhos brilham quando estar perto deste menino. Ta ficando apaixonado-- Diz Lincoln Rindo.
Cooper sai de perto de Lincoln bufando de raiva.
Paulo estressado anda de um lado para outro, ao olhar para porta ele ver Castro com uma cara de um pobre cãozinho , trazendo em suas mãos um presenta para ele como desculpa por não aparece nos dias combinados.
-- Trouxe um presente para você-- Diz Castro entregando um presente a Paulo.
-- Eu estou muito magoado com você Castro... Ah dias que você não aparece, e depois vem querer pedir desculpa me dando presentes-- Diz Paulo desapontado.
-- Olha não queria te desaponta Paulo, mas...-- Diz Castro sendo interrompido por Paulo.
-- Mas é que você tem que ficar com sua esposa... E para manter as aparências, eu não gosto que me prometa algo para depois não cumprir Castro, isto me deixa com raiva-- Diz Paulo virando-se que anda até uma mesinha
-- Eu sei, mas eu te peço mais uma vez Desculpa, por favor-- Diz Castro que faz uma cara de um pobre garotinho de rua quando pede moedas.
-- Estar bem... Eu te desculpo, mas não faça mais isso tudo bem-- Diz Paulo que chega perto de Castro e beija.
-- Esta bem, eu estava com saudades! Vamos pro quarto?-- Diz Castro com seus braços em volta da cintura de Paulo.
-- Saudades e? Sei...! Vamos M.R Castro-- Diz Paulo rindo e beijando o ministro é acompanhando até o quarto.
Farquhar vai a encontro do coronel Augustinho, ambos os dois são inimigos de Castro, vão tentar descobrir algum podre da vida do Ministro, a fim de não atrapalhar os seus planos em grandes negócios no Brasil.
-- Este Ministro Castro e uma pedra no meu caminho coronel, temos que fazer algo, ele deve ter um ponto fraco-- Diz Farquhar andando pela sala de Augustinho fumando um charuto.
-- O ministro Castro e um homem muito privado na vida pessoal. Difícilmente descobrir algo tão escandaloso na vida do ministro seria uma tarefa muito complicada-- Diz Augustinho sentado em sua cadeira.
-- Não, não Augustinho nem todos os baús do segredo da vida são totalmente fechados e escondidos a sete chaves, certos segredo as vezes pode estar aberto... Pronto para ser descoberto-- Diz Farquhar sentando na cadeira q fica de frente de Augustinho.
-- Mandarei alguns detetives investigar a vida de Castro para descobrir algo sobre ele...(pausa para fumar) Lhe garanto Farquhar que se ele tiver um segredo obscuro, ele não se atrevera atrapalha você com seus negócios no Brasil, principalmente a construção da Estrada Ferro-- Diz Augustinho apagando seu charuto no cinzeiro.
-- Ficaria muito grato meu amigo, muito mesmo-- Diz Farqhar que rir junto com Augustinho.
Marcos cantando distraído, organiza os instrumentos de medicina de Cooper, o médico fica atrás olhando encantado para aquele belo menino.
-- Marcos?-- Diz Cooper encostado na coluna de madeira da enfermaria.
Marcos leva um susto, sua distração tirava ele um pouco da realidade .
-- Oi Cooper... Você estava ai o tempo todo?-- Diz Marcos com uma cara desconfiado.
-- Não acabei de chegar -- Diz Cooper com um sorriso que estica para lado da boca.
-- Acho que você não me ouviu cantar, ainda bem-- Diz Marcos que sorri.
-- Vi sim você cantar muito bem!-- Diz Cooper com um sorriso no rosto.
-- Você ouviu me ouviu cantar, que terrível! --- Diz Marcos sem graça rindo.
-- Sua voz e linda Marcos... E como um som doce e calmo que soa nos ouvidos de quem precisa de paz e tranquilidade-- Diz Cooper parado olhando Marcos.
O silêncio párea no ar, um clima fica diferente e os olhos de Marcos e Cooper se fixam, seus corações pulsam forte só de estarem perto um do outro . Um olhar apaixonado de cada um dos dois se mostra, mas algo impedia que eles se entregasse, não e que seja alguém! Mas algo entre os dois que prendia em se entregar a paixão, e sinais aparece muitas vezes, a questão é... Quem tomara a primeira atitude?
Cinco trabalhadores andam em um lago raso que chegar a altura de sua cintura, mas o que eles não imagina é que uma criatura de ser rastejante e longa que era capaz de engolir um boi, nadava debaixo d'água atrás deles, acompanhando aqueles cinco homens.
Continua...
