Olá leitores queridos. Obrigado pelos comentários e por serem tão amáveis. Tenham um excelente domingo. Beijos e abraços... ;)
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Eu viajei a pedido do Edu e estava negociado junto a outra Empreiteira um contrato para a construção de uma ponte no estado do Pará. Eu estava cansado, pra falar a verdade, eu estava morto. Os quatro dias que fiquei fora não parei um minuto sequer. Reunião o dia todo e incansáveis discussões com o alto escalão do ramo da Construção Civil. E tudo que eu não queria era me desentender e perder crédito com o concorrente e futuramente, um aliado. Voltei pro hotel, estava exausto. Tirava minha roupa quando o telefone do quarto tocou, era a secretária do Edu.
— acabei de chegar, to morto de cansado. Ele ainda está trabalhando?
— ainda. Está esperando pra falar contigo. Te liguei várias vezes agora pouco.Aconteceu alguma coisa? Você não atende o celular.
— aconteceu. Fiquei sem bateria por ter que ficar no telefone batendo boca com toda essa gente chata. Mas pode passar,tomo meu banho depois.
— vou passar. — respirei fundo e relaxei; ele atendeu.
— como está indo as negociações por ai? — ele disse.
— bem. Deu tudo certo.
— que bom. Preciso que vá pro Rio.
— quando?
— daqui duas horas. — nem perguntou direito como eu estava e já tava me explorando.
— quer que eu vá pro Rio de Janeiro daqui a pouco? Ta brincando né?
— Lauro, eu sou homem de negócios e não de brincadeiras. Preciso que converse com o pessoal da San Raphael.
— o que vou fazer lá hoje que não pode esperar até amanhã?
— marcaram reunião às sete horas. Não vai dar pra você chegar a tempo. Pode ser ou vou ter que mandar outro em seu lugar? — sério que ele falou isso?
— vá com calma, Carlos. Eu estou morrendo de cansado, mas não sou homem de desobedecer ordens, ainda mais as suas. Tomo um banho de cinco minitos e vou. Garanto que resolvo tudo até antes do meio dia.
— muito bem, e não será tão cansativo, até porque, você viaja deitado, não é mesmo?
Ele teve a coragem de usar o que eu sempre dizia, contra mim. Filho da mãe.
— onde vou ficar?
— a Carina já fez uma reserva em seu nome. Não se preocupe, sua suite é de frente pro mar. Ah, um motorista te espera no aeroporto, vai ficar a sua disposição.
— obrigado pela consideração. — ele deu um leve suspiro e eu ouvia sua respiração no outro lado da linha. Queria tanto estar com ele. Fizemos uma pausa, mas ele se adiantou.
— Lauro, você está bem?
— estou sim. Só não dormi direito. Edu, estou cansado, meu bem, preciso de um banho ou vou me atrasar.
— está bravo? Me desculpe, business, meu amor.
— não estou bravo. Estou exausto, só isso. Tomou seus remédios?
— todos eles. To morrendo de saudade.
— puta que me pariu Edu, não fala com essa voz. Você me deixa aflito quando fala assim. Você está bem?
— sim amor, só sinto sua falta. Vá logo, antes que perca seu vôo. Te amo.
— também te amo.
Por Deus, eu estava realmente precisando tomar um banho, mas arrumei minha mala, fiz o check-out no hotel e chamei um táxi. Cheguei no aeroporto e disse que tinha uma passagem reservada em meu nome para o Rio de Janeiro. Fiz o check-in e fui pra sala de embarque.
Antes de embarcar, recebi uma mensagem do Edu: eu sei o quanto você deve ter se esforçado pra garantir essa parceria, mas preciso de você cem porcento nessa comigo. Te recompenso quando voltar, prometo.
Eu amava tanto aquele homem que não conseguia ficar chateado com ele, por mais que eu tentasse. Era importante aquela negociação e eu não poderia perder a chance mais importante da minha vida. Respondi: eu só preciso de uma semana de férias, a empresa está me devendo, lembra? Mas depois conversamos melhor sobre isso. Estão chamando...beijos.
Entrei no avião e o vôo passou tão rápido que não deu nem ao menos tempo pra eu sonhar. Caramba.
Fui pro hotel e assim que cheguei, me apresentei e o Concierge disse que me esperavam no bar; e que levariam minha bagagem até o quarto. Minha nossa, eu só queria dormir. Perguntei quem era e disse ser um tal Sergio Mendes. Senhor, o homem me esperava no restaurante do hotel pra me falar de negócios às onze horas da noite? Impressionante.
Fui, mesmo com cara de sono e poucos amigos. Entrei e o maitre veio me receber. Disse que esperavam por mim e apontou a mesa. O cara estava de costas e vestia um terno de grife. Levantou a taça como num brinde e se virou. Os cabelos ainda mais acizentados e o sorriso intimo que não via há cinco dias, me desarmou na hora. Eu queria pular no pescoço dele, morder seu queixo e beijar sua boca vermelha, mas só consegui abrir os braços e olhar bem fundo naqueles olhos de mar e o cumprimentar de um jeito amigável. Era ele, ali, bem na minha frente, que surpresa maravilhosa.
— minha nossa, ta fazendo o que aqui, homem? Não estava em casa?
— achou mesmo que passaria uma semana de férias sem o homem que mais te ama nessa vida?
— férias? Você não pode fazer esse tipo de coisa comigo. — disse em seu ouvido.
— senta e bebe comigo. Chega de trabalho!
— eu te amo. Você me surpreende sempre.
— eu sei, meu amor. Eu te amo mais. — me sentei e ele segurou minha mão. Me serviu uma taça de champagne e me olhou de cima a baixo.
— minha nossa, você está destruído. O que fizeram contigo?
— eu sei, eu to morrendo de fome e to fedendo.
— não está fedendo, mas está cansado. Me desculpe ter feito você viajar de última hora só pra te fazer uma surpresa.
— eu estou muito feliz em ter você aqui. Ainda mais como marido, porque como chefe você é um pé no meu saco. Você tem uma mente muito maléfica, senhor Carlos Eduardo. Me enganou direitinho. Cadê sua secretária? Aquela pilantra. E eu achando que ela era minha aliada, mas também me enganou.
— hahaha, está no quarto. Ela vai ficar aqui me representando, até suas férias acabarem. Já falei com meu pai sobre suas conquistas, ele te mandou um abraço e disse que está muito orgulhoso de você. Agora, me chamar de chefe pé no saco, hahaha, que isso... sou um anjo.
— anjo? depois de tudo que eu ouvi, e falei com aquela gente, vocês deveriam erguer uma estátua pra mim. — ele ria e eu queria dar um beijo naquela boca gostosa.
— o jantar já está chegando. Depois eu mesmo te dou um banho.
— muito obrigado por ter vindo, de verdade. Eu fico preocupado quando te deixo sozinho em casa.
— não fique. A Maria te representa muito bem. Acredita que ela me forçou a tomar um suco de laranja ontem? E ainda disse que se eu não tomasse, ela seria obrigada a ligar pra você. Tomei porque eu quis, já disse várias vezes que você não manda em mim.
— claro que não mando em você. Imagine.
— hahaha, safado. Você manda até no ar que eu respiro. Manda na minha vida, nos meus desejos...e não ligo. Sabe que gosto de seus cuidados, mesmo exagerados.
— eu sei disso e adoro quando me obedece. Você me anima, macho.
O jantar chegou e ele pelo menos teve a consideração de pedir uma comida que cobrisse todo o prato, ao invés daquela comida francesa que com uma garfada, se come toda. Devorei, com muita educação, e pedi outro. Pedi a sobremesa: pudim de leite condensado com calda de frutas vermelhas. Delicioso.
Meu corpo todo implorava por banho, na verdade, implorava pelas mãos do Edu me dando banho. Ele pediu a conta e subimos pro quarto. Entramos e ele segurou meu braço. Me olhou firme e segurou meu rosto com uma das mãos.
— caralho, você me fez muita falta, rapaz.
— ah macho, a culpa é toda sua.
— eu sei. Você está horrível, hahaha.
— porra, não fode comigo. Não sabe as horas que fiquei em claro pensando em uma estratégia pra fazer aqueles filhos de uma puta fecharem com a gente. Eu nem comi direito.
— to percebendo. Ta mais magro, mas ainda está gostosão, meu gostosão. Venha, vou tomar um banho contigo. Quero te tratar como um rei.
— olha, não sou macho de dispensar uma boa foda contigo, mas hoje to morto.
— relaxa, é pra isso que vim aqui. Quero te deixar relaxado e é isso que vou fazer.
Se já não fosse meu macho, faria qualquer coisa pra ter aquele homem só pra mim. Me deu banho, lavou cada centímetro de pele e me massageava. Deu um trato especial no meu cacete, que óbvio, endureceu na mão dele. Ele me olhou e sorriu tão safado que a única coisa em que pensei: era naquele cu engolindo meu pau. Fechei os olhos e ele puxou a pele pra baixo e lavou a glande com o maior cuidado do mundo. Passou sabonete nas mãos e lavou meu saco; massageava e apertava de leve. Gostoso demais.
— se ajoelha de costas pra mim? Vou dar um banho no meu cuzinho.
— do jeito que to hoje, qualquer coisa que fazer comigo será um estupro, porque não to aguentando meia grama de rola em mim.
— poxa, agora que eu ia meter piroca em você, hahaha. — e disse mordendo minha bunda.
— amor do céu, vou regular esse cu pra você hoje, sério.
— não, não vou judiar de você. Sei que está cansado.
Senti a língua quente forçando a entrada. Seus dedos ajudavam abrir caminho e esfreguei minha bunda na cara dele. Ele segurou com força com uma mão de cada lado e afundou bem o rosto. Quase bati a cabeça na parede, mas ele segurou firme minhas ancas e bombava forte meu cu na sua cara.
— delicia de cu. Fala de quem é...
— é só do Edu, do meu homem, do meu macho, do meu coroa safado.
Me puxou pra ele e sentei entre suas pernas abertas. Começou a alisar meu peito e lambia meu pescoço com volúpia. Sentia sua respiração ofegante. Adorava quando precisava viajar à negócios e quando chegava em casa, era devorado por ele. Sua boca ávida tinha fome de mim e por onde passava, me deixava em êxtase. Roçava meu corpo no dele, parece uma luta entre dois gradiadores sedentos pela vitória, mas no final dessa batalha sexual, os dois saiam ganhando. Eu não sei o que ele fez comigo, mas ele tinha o poder de fazer ter ele dentro de mim. Eu queria ele, queria ele metendo em mim, queria ele me amando e relaxando meu corpo como deveria ser. Ele mordia meus ombros e ali ele estava, chupando, deixando a marca dele em mim; como sempre fez, desde o inicio. Não estava mais aguentando e pedi por ele. Não! Na verdade, eu implorei por ele.
— me fode gostoso.
— mas não está cansado?
— vai me comer deitado sobre você. Vou sentar no teu cacete e vou deslizar nele. Até porquê, vou foder contigo deitado, aí não cansa, né?
— hahaha, vem meu lindo.
Ele se acomodou na banheira e fechou as pernas, sentei no cacete que mais parecia uma pedra de tão duraço. Delicia sentir entrando e ao mesmo tempo, me tirando o fôlego. Deslizava meu corpo no dele, subia e descia fazendo o macho segurar minha cintura e cravar mais ainda o cacete em mim. Comecei a cavalgar e ele lambia minhas costas de cima a baixo.
— nunca foi de negar esse cu pra mim, sabia que não ia ser hoje.
— cachorro!
— hahaha, vem de frente, quero ver sua cara quando tiver gozando.
Me virei de frente pra ele e comecei a aumentar o ritmo dos movimentos. Rebolava no cacete dele enquanto me beijava a boca. Ele socou, socou e não me contive, esporrei em sua barriga e me vendo gozar, derramou a porra quente dele dento de mim. Me desfaleci sobre ele e me abraçou. Fiquei calado. Minha respiração estava pesada demais pra conseguir dizer qualquer coisa. Suas mãos acariciavam meu corpo e era tão maravilhoso o modo como ele fazia. Aquele homem me amava de um jeito que nunca imaginei que seria possível.
— cansado? — ele perguntou.
— agora eu estou. Foi tão gostoso.
— foi muito. Você fica lindo gozando.
— hahaha, eu tento não te dar muito moral, mas você faz eu me sentir nas nuvens, macho.
— eu sei, sou o cara!
— olha aí, já ta se achando, hahaha.
Nos banhamos e me joguei na cama gigante. Deitei peladão e os olhos dele fitavam meu corpo nu. Ele se deitou e cobriu nós dois. Me aninhei em seu peito e só me lembro dele dizendo que me amava; e fechando os olhos, dormi o sono dos justos.
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