UM NEGRO GOSTOSO E BEM DOTADO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3024 palavras
Data: 14/12/2015 00:59:14
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 25

Os cinco cavaleiros pararam na bifurcação da estrada, todos olhando para o chão. Eram bem vestidos, denotando serem comerciantes. Um deles anunciou:

- Aqui tem outros rastros, desta vez vindos em nossa direção.

Dois desceram de suas montarias e examinaram o solo mais de perto. A lua nova iluminava bem a estrada de terra batida. Outro confirmou para o que parecia o mais jovem do grupo mas que agia como líder:

- É verdade, Senhor Mendonça. São rastros mais recentes do que os que viemos seguindo. Não faz mais de meia hora que passaram por aqui.

- Quantas montarias? - perguntou o tal de Mendonça.

Ouviu como resposta que dois homens haviam acabado de pegar a estrada à direita da bifurcação, e que talvez aqueles fossem os rastros que deveriam seguir a partir de então.

- A quem pertence a residência que fica ao final da estrada, se ignorarmos os rastros em direção contrária?

- Acho que pertence a um tal Bernardo Vieira, cidadão bem conceituado na Câmara de Olinda, Senhor.

- Ah, o famoso Bernardo Vieira. Personagem controverso. Dizem que conspira contra o rei D. João V - falou pensativo o líder - Aposto que está envolvido nos acontecimentos que nos trouxeram até aqui, senhores. Seguiremos direto para essa residência.

- Não é melhor dois de nós seguirem os rastros que descambam para a outra estrada da bifurcação, Senhor? - inqueriu o que parecia o mais velho do grupo.

- Tem razão, Sr. Teixeira. Três de nós podem muito bem dar conta dos fugitivos, se estes ainda estiverem na casa grande - falou com uma expressão arguta o líder do grupo.

Ele pediu dois voluntários para seguirem a nova pista e depois retornou à marcha, dessa vez sem se preocupar com os rastros no chão.

- Vamos em trote rápido. Quero chegar à residência dos Vieira antes do raiar do dia!

**********************

O grupo não esperava estar tão perto da morada dos Vieira. Em menos de dez minutos avistaram a enorme casa grande. Quiseram diminuir o galope, para não serem pressentidos na presença, mas foi tarde: Bernardo Vieira, assim que escutou o tropel ao longe dos cavalos, armou-se de uma espada e foi esperar os visitantes no alpendre. Esperou que se aproximassem e perguntou o que queriam.

- E o que fazem em minhas propriedades em tão altas horas da noite?

- Estamos atrás de dois fugitivos. Viemos seguindo seus rastros desde o Recife - Respondeu o líder sem descer do cavalo.

Os outros dois homens apearam rápidos, um armado de carabina e outro de pistola.

- Quem é o senhor? Não lembro de tê-lo visto em minhas idas ao Recife - perguntou o fidalgo.

- Meu nome é Luiz de Mendonça e lidero os homens que me acompanham. Agora responda logo a minha pergunta!

- Não tenho obrigação de responder nada que não queira. Estou em minha propriedade e, além do mais, deveriam ter mais respeito. Vosmecês sabem quem eu sou?

Luiz de Mendonça riu com escárnio. Quando viu duas mulheres aparecerem de camisolão, na soleira da porta, armadas de pistolas, desceu rapidamente do seu cavalo, protegendo-se atrás deste. Aí sacou duas garruchas da cintura e espantou o animal, deixando de tê-lo como escudo. Ainda sorria com escárnio quando falou:

- Sei muito bem quem vosmecê é: um sujo conspirador que vive incitando a Vila de Olinda contra a Coroa Portuguesa.

Bernardo Vieira de Melo ficou sério. Seus olhos pareciam fuzilar o comerciante. Este apontava uma pistola em direção às mulheres e outra para o peito de Bernardo, que parecia não estar preocupado em ter seu corpo sob mira.

- Meça bem as suas palavras, cão. Não vou permitir que me insulte em minha própria casa. E juro que, se não retirar já o que disse, eu beberei seu sangue.

O comerciante deu uma risada em alto e bom som. Lembrou ao fidalgo que sua família estava sob mira de várias armas de fogo, enquanto ele estava armado apenas de uma espada.

- Lembre-se, também, que antes que vosmecê possa se aproximar de mim e ter-me ao toque da sua espada, eu já terei atirado mais de uma vez - arrematou o comerciante.

Bernardo Vieira cuspiu no chão. Mas não rebateu as palavras do visitante. Apenas perguntou novamente o que ele queria.

- Quero saber do paradeiro dos fugitivos. Um deles está ferido, então não foi muito longe.

- Quem lhe garante que há algum ferido? - resmungou o fidalgo.

- Eu mesmo atirei naquele desgraçado, na escaramuça que tivemos no Pelourinho recém-inaugurado no Recife, quando vosmecês olindenses, inconformados com a Carta-Régia que nos elevou a vila independente, o derrubaram e soltaram nossos presos. Mas sabemos que fizeram isso porque não puderam aprisionar o nosso governador Sebastião de Castro Caldas Barbosa.

Bernardo Vieira quase não ouvia o que o comerciante dizia. Só pensava em se vingar do homem que admitira ter baleado seu filho. Olhou para sua esposa Catarina e essa parecia ter entendido a gravidade do momento e não deixou externar a ira que deveria estar sentindo contra o líder dos visitantes.

- Esses homens estiveram aqui, mas já foram embora - afirmou o fidalgo, encarando o comerciante.

- Ah, então admite que estiveram aqui? - riu triunfante Luiz de Mendonça.

- Sim. Obrigaram minha esposa e minha filha a cuidarem do ferido e depois foram embora - mentiu o fidalgo - As roupas sujas de sangue ainda estão sobre a mesa da sala.

- Cumpriram com a promessa de que, se fizéssemos o curativo, iriam embora e nos deixariam dormir em paz - tentou ser convincente a matriarca.

- E quem me garante que foram mesmo embora, e não estão escondidos na casa? - alfinetou o comerciante, confiado de que o fidalgo e as mulheres estavam sobe mira das armas.

- Minha palavra garante - disse Bernardo, como se estivesse mastigando e proferindo uma a uma das palavras.

A resposta que ouviu foi uma sonora gargalhada de Luiz de Mendonça. Nenhum dos outros dois, no entanto, riu também. Estavam tensos. Perceberam que o fidalgo estava muito confiante. Olharam em volta, mas não viram ninguém à espreita. Apenas alguns escravos que conseguiram arrastar seus troncos até a parede de toras de madeira da senzala observavam a cena. Nenhum deles estava armado. Nem assim, os homens que guardavam o comerciante ficaram tranquilos. O mais velho disse:

- O senhor Bernardo é respeitado por olindenses e recifenses, Sr. de Mendonça. Sua palavra merece crédito...

- CALE-SE! você pode respeitá-lo, mas eu não. Esse homem deve muito dinheiro a nós comerciantes e agora ensaia um levante para nos dar um calote.

- Vosmecês enriquecem às custas de juros exorbitantes que nos cobram pelos empréstimos. Tudo com a conivência da Coroa. É justo que nos rebelemos.

- Assim como é justo que eu, para ter certeza de que os fugitivos não permanecem nesta propriedade, reviste sua casa.

- Não ouse - falou em tom brando mas firme Bernardo Vieira.

- E se eu ousar? - confrontou Luiz de Mendonça apontando as duas pistolas para as mulheres, demonstrando sua intenção de usá-las, mesmo contra senhoras, se o fidalgo se rebelasse.

Tanto que ordenou a Catarina e Ana de Faria que largassem as armas, senão seus aliados atirariam no patriarca. A um aceno de Bernardo, as duas mulheres depositaram as armas no chão.

- Advirto: se vosmecê ultrapassar a soleira dessa porta, juro que te mato - Bernardo Vieira não parecia blefar.

Luiz de Mendonça ordenou que ele também largasse a espada e os dois homens que o seguiram desarmaram o senhor de engenho. Fizeram-no entrar na casa e constataram a mesa com vestes sujas de sangue. Um ficou de guarda, junto com o líder, e o outro foi vasculhar a casa. O comerciante guardou a espada de Bernardo nas costas, presa à uma correia de couro na cintura. O fidalgo ficou sentado tranquilamente numa cadeira e Catarina Leitão o imitou. Só Ana de Faria parecia nervosa. Ela não sabia se o marido estava na residência ou não.

Dona Ana se recolhera ao seu quarto, horas antes, sob ordens do sogro. A escrava Violeta a visitara no dormitório e tiveram ótimos momentos de prazer juntas. Foi quando ouviram o tropel dos cavalos pela segunda vez naquela noite. Ana de Faria tirou uma chave de uma gaveta, depois de olhar pela janela e avistar os cavaleiros, e disse para a negra:

- Tome. Esgueire-se até a senzala e liberte alguns negros. Diga para virem armados. Depressa! Mas tenha cuidado para não ser vista pelos visitantes.

Violeta, porém, não saiu do lugar. Cochichou para Donana:

- Antes de vir para cá eu vi meu senhor dar umas ordens para os feitores: que eles ficassem de tocaia, mas escondidos. Só aparecessem quando ele desse o sinal. Ou, se ele fosse subju... Sei lá a palavra.

- Subjugado. Então o meu sogro tem um plano. Fique aqui e não saia. Eu vou ver o que se passa.

Depois de uma espera demorada e ansiosa, o homem que ficou de vasculhar a casa voltou sem sucesso:

- Sinto muito, Sr. Mendonça. Não encontrei vestígios de mais ninguém na casa, além de uma escrava num dos quartos. E ela confirmou a história de que esteve gente ferida aqui, mas não sabe se ainda estão na propriedade.

- Então, estamos perdendo tempo aqui. Pedro e Manuel já devem ter alcançado os fugitivos e podem estar precisando da nossa ajuda - disse o líder depois de refletir por um instante - Vamos embora!

Quando abriram a porta que dava para fora da casa, no entanto, os visitantes tiveram uma surpresa: oito ou nove homens bem armados os esperavam do lado de fora, apontando suas garruchas e bacamartes. Luiz de Mendonça, que havia saído por último, ficou sem ação. Seus homens, também. Só Bernardo Vieira foi rápido como uma onça: aproveitou-se da surpresa causada pelo aparecimento de seus feitores e capitães do mato e sacou sua própria espada que estava em posse do comerciante. Este voltou-se sobressaltado. Aí recebeu o golpe na barriga.

- Eu prometi que beberia teu sangue se ultrapassasse a porta da minha casa - rosnou Bernardo Vieira.

Um dos homens de Luiz de Mendonça tentou acudi-lo, mas recebeu um tiro certeiro nas costas dado por um dos feitores. O mais velho do grupo de visitantes tentou ser mais sensato e largou as armas, erguendo bem os braços.

Luiz de Mendonça tinha os olhos arregalados de surpresa e de dor. Bernardo Vieira segurava fortemente o ombro do adversário enquanto enfiava aos poucos a espada no bucho do comerciante. Parecia saborear aquele momento, olhando bem dentro dos olhos do homem.

- Vou beber teu sangue aos poucos, desgraçado. Como prometi, pra tu saber respeitar os mais velhos. Pra tu saber manter respeito na casa alheia. Pra tu morrer sabendo quem é teu senhor... - dizia o fidalgo com um olhar doentio, adorando matar seu rival aos poucos.

Ana de Faria fechou os olhos e começou a orar pela alma daquele desgraçado. Mas, no íntimo, estava feliz por ele morrer. Ouvira quando ele confessara ter atirado no seu marido. No entanto, o ruído que a lâmina fazia ao adentrar a carne do infeliz era terrível. Até o homem que restara de pé frangia o rosto, incomodado com a violência da cena. Luiz de Mendonça foi caindo aos poucos, até ficar ajoelhado. Bernardo Vieira seguia acompanhando seu movimento, ajoelhando-se também, sem parar de espetar-lhe com a lâmina. Então, empurrou a espada de uma vez, transpassando o comerciante. Segurou-o fortemente pelo ombro e puxou o aço de supetão. O sangue jorrou, mas o comerciante permaneceu de joelhos. Estava morto, mas não teve direito ao seu último descanso deitado. Dizem que permaneceu naquela posição por dois dias, no portal da casa, para que fosse lembrado o fim do homem que baleou o filho do dono do engenho. O comerciante só foi enterrado quando começou a feder e alguém cavou uma cova rasa e jogou-o lá.

Quanto ao sobrevivente Sr. Teixeira, por mais que tenha implorado clemência, foi açoitado no tronco até a morte. D. Bernardo não queria que ele voltasse ao Recife e desse o alarme de que havia começado uma guerra que prometia ser muito sangrenta. O fidalgo não sabia, porém, que aqueles homens não vieram sozinhos.

************************

Ana de faria recebeu a notícia de que haviam escondido seu marido na senzala. Disseram que ele reagira bem à extração da bala, mas que ficara extenuado. Que ela deixasse para vê-lo no dia seguinte, quando já pudesse recebê-la sem se cansar. No outro dia, no entanto, disseram que D. Bernardo havia proibido que ela visitasse o próprio marido. Revoltada, foi procurar o patriarca mas não o encontrou na residência. Escravos afirmaram que ele havia saído de manhã logo cedo em direção à Câmara de Olinda. Pouco depois o padre Sipriano, que passara uns dias sumido, chegou esbaforido à procura de Donana. Contou que estourara uma guerra entre os habitantes de Olinda e os comerciantes do Recife, incitada por Bernardo Vieira de Melo. Recife seria atacado naquele mesmo dia.

O governador havia sofrido um atentado a bala e fugira para a Bahia, deixando a capitania sob governo do bispo Manuel Álvares da Costa. O frei Sipriano tinha sido ordenado a acompanhar o bispo e queria que Donana viesse com ele. O padre não sabia do ferimento sofrido por André Vieira e acreditava que o marido de Donana estivesse viajando ou metido na conspiração junto com o pai. Ana de Faria preferiu dizer a verdade ao religioso, mesmo contrariando D. Catarina. A megera, então, proibiu a aproximação da preta Violeta e ordenou que uma outra escrava dormisse diariamente com Ana, sob alegação de que a jovem precisava de repouso por conta dos últimos dias agitados.

Era verdade: Ana não conseguia dormir sem saber do estado de saúde do marido e, ao mesmo tempo, estando ciente de uma guerra que estava sendo travada perto dali. Ficava ouvindo, no silêncio da noite, o estrondo de canhões e os estampidos de tiros esparsos ou continuados que não a deixavam pregar o olho. Por isso, aceitou tomar o chá calmante, oferecido por D. Catarina, que a faria dormir como um bebê. A escrava desconhecida ficaria a velar-lhe o sono.

No entanto, nem bem Ana de Faria adormecia sedada, a escrava saía sorrateira do seu quarto e adentrava o de D. Catarina. Desde o sumiço do amante (Catarina não sabia que Ortega havia sido morto pelo negro Malaquias) que a megera vivia com um fogo brabo entre as pernas. Até se insinuara para o marido, antes dele partir para a guerra, mas o homem não estava disposto a sexo. Ordenou que ela deixasse o filho André longe da esposa, enquanto este convalescia, para que sua fome sexual no reencontro com Ana pudesse lhe gerar um filho.

Eram tempos de guerra e André precisava deixar um herdeiro. A megera concordou mas ficou frustrada quando o fidalgo partiu sem procurá-la para sexo. Era a primeira vez que acontecia isso. Então, lembrou-se do interesse do marido por uma negra que todos diziam ser doente da cabeça. Era surda-muda e parecia só pensar em sexo. Incapaz para o trabalho, o dono a soltou nas ruas. Catarina acolheu-a, depois de vê-la perambulando tão imunda pelos quatro cantos de Olinda, constrangendo alguns transeuntes por oferecer sexo em troca de comida.

A negra doida era pura explosão de foda. Chupava um grelo como ninguém e, quando Catarina pedia rola, ela aparecia com um pênis esculpido em banana comprida ou mandioca crua que se encaixava adequadamente em vagina ou ânus. Movimentava o consolo com maestria e dificilmente a megera demorava mais do que poucos minutos para chegar ao orgasmo. Depois de satisfazê-la, a negra dormia o sono dos justos, sem incomodá-la uma só vez. No outro dia, um simples prato de beiju com caldo de cana a deixava feliz da vida, como se fosse alheia a tudo que acontecia à sua volta. Só que, naquela noite, as coisas iam ser bem diferentes.

Quando Catarina achou que a negra havia saído do quarto de Ana e entrara no seu, sozinha, esta veio acompanhada de um negro desconhecido. Este imobilizou Catarina, amordaçando-a e amarrando seus pés e mãos à cama, para depois fazer uns sinais para a doida. Catarina conseguiu entender que a negra deveria soltar todos os negros da senzala.

- Agora, escute com bastante atenção, branca degenerada. Estou a aproveitar a guerra entre brancos para libertar meus irmãos e levá-los para o quilombo. Os brancos não vão ter nenhuma chance de nos perseguir, ocupados com seus próprios problemas. Então me responda: vosmecê quer que eu a mate antes ou depois de estuprá-la? - perguntou o negro entredentes.

- Quero que me estupre antes! - respondeu Catarina sem pensar.

O negro ficou boquiaberto. Não esperava ouvir essas palavras. Riu no escuro e arriou as calças, deixando à mostra um pau enorme.

- Chupa!

Catarina nem pensou duas vezes. Meteu na boca aquele monumento cor de ébano e deliciou-se com o seu gosto e cheiro. O negro não fedia a negro. Aliás, não fedia. Seu sexo tinha o odor de várias flores. Não tinha enormes pentelhos como o marido. Seu púbis era liso como o de um bebê. Tentou lhe visualizar as feições, mas ele estava com o rosto pintado de preto e branco. Era uma espécie de máscara que causava medo, de tão horrenda. Catarina arrepiou-se toda. Perguntou:

- Você vai me violentar?

- Só se vosmecê quiser - respondeu com voz grave o negro.

- Então bata no meu rosto com força, antes de foder minha boceta.

- Não. Vou fazer de modo diferente - rosnou o negro virando Catarina de rabo pra cima.

O negro, inesperadamente, deu um tapa violento na bunda de Catarina, que estava nua à espera da negra doida. Ardeu. Quando Catarina gemeu, quase chorando de dor, recebeu outro tapa na outra nádega, mais violento ainda. Ela arregalou muito os olhos e a boca, sem conseguir nem gritar. Aí sentiu o enorme cajado do negro invadindo suas pregas. Não sabia o que doía mais: as palmadas ou o arrombamento do seu cu. Mas quando ele começou a fazer os movimentos de cópula, ela se sentiu no Paraíso. Aquela enorme trolha em seu buraquinho era gostosa demais. E o negro sabia meter muito bem. Ouviu uma balbúrdia vinda da senzala. Presumiu que seus escravos estavam sendo libertos e comemorando essa libertação. Mas não lhe importava. O que achava importante mesmo era o prazer que sentia com aquele negro dentro de si naquele momento.

FIM DA VIGÉSIMA QUINTA PARTE

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