Extremos Opostos 1

Um conto erótico de Juno Bonffyn
Categoria: Homossexual
Contém 995 palavras
Data: 15/12/2015 00:57:13

-Acorda, meu filho, Iago, Iago acorda. -digo tentando acordar o meu filho, para ele ir pra escola.- Bom, não chamarei de novo se não estiver pronto daqui a 5 minutos, vai ficar de castigo, você me conhece. -digo cansado, e com raiva por ele estar me fazendo de besta. -Eu sei que você tá acordado.

-Ai pai, eu não quero ir pra escola hoje! -disse, se sentando na cama.

Olhei-o estranho, Iago era um garoto inteligente, adorava estudar, e agora não estava querendo ir a escola? Como dizia minha avó, “Tem caroço nesse angu”. Sentei mais perto dele, e perguntei:

-Oque aconteceu Iago? Você sempre foi muito estudioso eu sempre tive tanto orgulho de você por isso porque você não quer ir pra escola agora? Tem algum garoto mexendo com você?

O senti estremecer, descobri oque o estava deixando com medo.

-N… Não, pai, é que… eu estou cansado, é… é isso, só estou cansado.

-Tudo bem não vou insistir se você não se sente bem em ir pra escola hoje ótimo, ainda está cedo se quiser voltar a dormir fique a vontade. -disse lhe dando um beijo na testa e saindo do quarto dele.

Olá, sou Juno, tenho 25 anos, e sou pai do Iago que tem 7, tenho cabelos negros que vão até a cintura, sou branco, tenho 1,75 de altura, olhos verdes, e por vezes sou confundido com uma mulher por ter uma aparência… como posso dizer, andrógena.

Iago veio parar em minha vida de um jeito inesperado, ele era filho de minha melhor amiga Luana, que morreu em um acidente de carro quando ele tinha 6 meses, como ela não tinha família, e eu tinha totais condições físicas, mentais e econômicas de arcar com uma criança, eu o adotei como filho.

Me dirigi até meu quarto, e coloquei meu robe, desci pelas escadas e dei de cara com Fabrícia, minha secretária do lar, amiga e conselheira.

-Olá Fabrícia, como foi sua noite? -perguntei, dando um abraço nela.

-Foi ótima meu filho, meu velho tava que tava ontem, quase não me deixou dormir NÈ ZÈ? -gritou a última parte, para o marido dela, o jardineiro que estava do lado de fora da casa poder escutar.

-É. -gritou de fora.

-Ué cade o menino Iago não vai pra escola hoje não?- perguntou estranhando a ausência de meu filho.

-Por incrível que pareça não, ele está passando por dificuldades lá, sofrendo Bullying não sei, só sei que eu vou descobrir.

-Mas que barbaridade senhor, quem faria uma coisa dessas com o menino Iago. -Disse indignada.

-Bom, mas agora eu tomarei esse café delicioso, e ir correndo pra empresa que os sócios estão querendo comer o meu fígado, mal passado. -Disse dando uma risada.

Eu tinha uma empresa de materiais de construção, vendia bem, herdei de meu pai como único herdeiro, e minha mãe como não era mais casada com ele há décadas, não herdou nada, oque gerou uma briga na justiça, e anos sem nos falarmos.

Subi pro meu quarto e fui fazer minha higiene, sai do banho me arrumei e fui trabalhar, chegando lá vou até minha secretária e peço para que entre na minha sala.

-E então falsi… quer dizer Cláudia, quais são os meus compromissos do dia?

-Bom, o senhor tem uma reunião com os sócios as 11:00, e… por incrível que pareça é só, é… realmente a crise está mesmo nos afetando.- disse, ela se referindo ao fato de não ter mais tido nenhum almoço para novos contratados.

-Pois é… Pode se retirar.-Disse a ela, que saiu.

Depois da reunião, decidi que seria ótimo passar em casa pegar o Iago e sair para passear quem sabe eu não conseguia arrancar alguma coisa daquela cabecinha.

Cheguei em casa, estacionei o carro, entrei e me dirigi ao quarto dele, entrei porque a casa é minha e nela ninguém tem privacidade, e ele estava estudando.

-Iago meu amor, vamos sair.-Disse me sentando na cama dele, e olhando ele sentado na sua mesa de estudos. Ele virou a cabeça pra me olhar, tirou os óculos de grau, e disse:

-pra onde papai?

-pro parque, shopping sei lá, aonde você quiser ir, tenho o dia todo livre e queria passar ele com você, se você quiser é claro. Você quer?- perguntei.

-Mas é claro né pai. - disse levantando os braços comemorando.

-Então se arruma que o dia é longo.- disse indo em direção a porta, quando estava já fora e me virei para fechar, Iago estava de costas pra mim tirando sua camisa de casa para colocar uma para sairmos, e eu vi que tinha dois lugares roxos e nos braços também em alguns lugares.

Entrei rápido no quarto, sentei na cama e o virei pra mim bruscamente segurando nos seus ombros.

-Quem foi Iago?- disse com raiva, e com os olhos quase lacrimejando.

-Quem foi oque papai? -disse inocente.

-QUEM TE BATEU?- Falei quase, gritando.

-Nin… Ninguém papai.- disse chorando.

-Acho bom você não mentir pra mim Iago, perguntarei mais uma vez, quem-te-bateu?-Disse pausadamente a última frase.

-Foi… foi um colega de classe papai.-disse por fim, matando quem me matava.

-Quero nome.- disse por fim.

-Leandro Dantas, ele é 1 ano mais novo que eu.- disse, envergonhado.

-Não fique com vergonha meu amor, isso não importa, fico chateado em saber que não confia em mim o suficiente, para chegar e me falar isso.- disse triste.

-Não é que eu não confie pai, Leandro me disse que se eu falasse pra alguém, ele me bateria mais.- disse de cabeça baixa.

-Bom nosso passeio foi por água abaixo.-disse, dando um sorrisinho.

-Por que?

-Porque irei na sua escola, agora mesmo, falar com o diretor edwards, ele saberá me ajudar, falarei com os pais desse garoto, porque ninguém trata o filho de Juno Bonffyn, desse jeito.- disse determinado saindo pela porta.

Continua… Se vocês quiserem é claro.

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