Detesto estragar expectativa de vocês em saber quem Eu sou, ainda não está na hora de vocês saberem.
O dia estava nublado em Rosewood, e as noticias estavam indo muito mais rápido do que pela internet. Todos sabiam o que aconteceu com o corpo de Andre. Os policiais ainda não tinha encontrado o assassino, mais, para mim, achei foi é pouco desse filho da puta ter morrido. Esse cara que matou ele é meu Ídolo.
- Isso já esta em todos os jornais. - disse irritado Chistopher, jogando o jornal na mesa.
- Bom dia para você também. - respondeu Henrique.
- Eu já tive pesadelos com isso. - disse Murilo.
- Você teve pesadelos, eu já estou vivendo um. Mal posso sair de casa e entro numa cena de CSI Miami. - disse Gui irritado só de lembra de sua casa.
Todos estavam falando do "Rei" que morreu. A escola toda quis fazer uma grande homenagem para o André, e isso tinha que ter seus 4 melhores amigos.
Uma pessoa estava trazendo os panfletos da hora e o local para a homenagem.
- Você vão? - perguntou Murilo.
- Meninos, eu quero ser sincero. Aprontamos muito por causa dele, e agora que ele morreu quero apenas dar minhas condolências e segui em frente. - desabafou Chistopher.
- Como isso? Ele foi assassinado e você não quer saber quem foi que o matou? - perguntou Murilo impactado com o desabafo do amigo.
- Olha, eu não sou policial e segundo, estamos com um maníaco atrás da gente por causa dele. Até na morte ele trás problemas para cada um de nós. - retrucou Chistopher.
- Não acredito que ouvi isso. - disse Murilo ao sair tempestuosamente da mesa.
Todos os dois olharam feio para o seu amigo.
- Que foi? - perguntou ele inocentemente. - Eu já tenho problemas com a policia. Desculpe.
- Mais você sabe que para o Murilo
isso foi mais do que disse, já que ele é mais apegado. - Censurou Gui.
- Mais...
- Deixa Chistopher. Depois resolveremos isso. - Disse Henrique.
Os meninos já estavam pirando com toda aquela informação, e era isso que Eu, A, queria.
O resto das aulas fora tranquilas, mas os nervos de Murilo rugia de fúria pelo que o Chistopher disse do André.
Sua memória com ele eram as suas coisas mais sagradas, fora a camisa que ele tinha dele, quando dormiu com ele em seu quarto. Só de lembra vinha o seu perfume misturado com naftalina. Na hora do almoço os meninos se juntaram e Murilo vendo aquilo sentou em outra mesa.
- Vai la falar com ele. - Aconselhou Gui.
Em contra a sua vontade se levantou e foi indo em direção ao amigo solitário.
- Vem sentar conosco. - sugeriu ele.
- Para que? Para dizer que era melhor ele ter morrido? Desculpe mas amigos assim eu dispenso. - retrucou Murilo.
- Olha, somos amigos. Vamos lá. Para de criancice e vamos logo. - resmungou Chistopher.
Aquilo já estava aumentando a tensão entre os dois. Faíscas saíram dos olhares de cada um.
- Cala boca e vamos Murilo. - pegando no pulso dele o forcando a levantar.
Deu merda na hora.
- Me solta.
- Não até conversarmos.
- O que vocês são agora? Namorados? - gritou alguém da multidão que foi feita vendo o espetáculo.
- Cala a boca. Filho da Puta. - responderam os dois.
- Se for brigarem. Briguem logo, se não vai sair flores de vocês. - gritou uma menina.
Quando a raiva já ia dominar os dois, Guilherme e Henrique entram no meio e separam os dois antes que comida fosse jogada e socos foram trocados.
- Leve ele daqui. - gritou Henrique que pegou o Murilo.
A multidão se dissipou.
- Esta ficando louco? O que foi isso? - perguntou Gui para Chistopher.
- Não sei tá, apenas não resisti aos meus istintos. - disse Christopher
- E seus istintos dizem para bater em um amigo. Se controle. Eu sei como esta sendo esses dias para você. E para todos nós. - disse Guilherme.
- Eu queria realmente é nunca ter conhecido o André. Mesmo que eu goste dele, coisas aconteceram...
Quando ele ia contar um dos segredos, que pediu e quase se humilhou, para que Andre não contasse, ele pensa no acontecido e conta até três e dispensar aquele pensamento.
- O que ia me contar. - disse Gui o observando e pegando no ar o rumo da conversa.
- Nada. - disse Christopher, ajeitando seu cabelo loiro e indo para a sala de aula.
Já Henrique e Murilo foram para o banheiro discutir o que houve.
- O que você estava pensando? - perguntou Henrique. - Podia ter machucado ele.
- Seria bem feito. - resmungou Murilo. - você parece que nunca foi amigo dele, o André ajudou o Chistopher com algumas coisas ou ele se esqueceu disso? Ou até mesmo você esqueceu Henrique? - perguntava seriamente Murilo ao seu amigo.
- Não é que... - balbuciava ao tentar formular uma resposta descente ao amigo.
- Como eu esperava. - conclui-o Murilo.
- Não é isso.
- É o que então? - perguntou Murilo aos gritos. - O que?
Ele chorava ao lembra de seu amigo que agora estava morto.
- Apenas desculpas. - disse Henrique.
O dia se passou assim um com raiava do outro. Como eu queria, mas como eu gosto de brincar antes de devorar, coloquei uma surpresa para cada um.
Ao cair da noite Murilo estava em casa, como sempre com seu iPhone e seus fones de ouvidos, ouvindo System Of Down até o ultimo volume. Ele percebendo que chegava uma nova mensagem. Essa era minha.
"Quer saber quem matou seu amigo? Vá a amanhã a noite ao lago de Rosewood e espere. - A"
Aquilo fez com que todos os seus músculos congelasse. Ele pensou em avisar seus amigos. Mas como nenhum queria saber da morte de André (Só mesmo o Gui), mas ele tinha ficado do lado do Chistopher, decidiu ir só, sem contar aos meninos.
A ansiedade e o medo fez com que ele não dormisse naquela noite. Enquanto isso, no telefone Gui conversava com Chistopher, enquanto teclava com Henrique.
"Como esta o Murilo?" Perguntou ele ao teclar com Henrique.
"Nada bom, ainda muito irritado com que o nosso esquentadinho disse."
"Espero que ele melhore." Respondeu Gui.
"o que esta fazendo?" Pergunto agora no telefone para Chistopher.
"Eu to comendo e você?" - Respondeu Chis.
"Tentando rastrear o número bloqueado de A."
"E consegui alguma coisa?" Perguntava os dois ao saberem disso esperançosos.
"Nada, parece que o celular de A é muito bom ou ele é um Hacker melhor que Eu."
A noite foi prolongada assim, na tentativa frustrada de Guilherme acha o número de A, Henrique por sua vez mandava mensagem loucamente para sua queria professora de Matemática, marcando encontro amanhã depois das aulas. Chistopher comia e não desceu mais para a cozinha, já que seu pai estava lá em baixo e não queria ver ele tão cedo e vice-versa.
Mas uma noite normal em Rosewood ou será que não?
