É quase impossível, mas.... Part 01
A anos que eu vivo com ele, sempre estávamos juntos desde que nos conhecemos, cuidávamos um do outro, brincávamos, e entre essas brincadeiras começamos a descobrir o que era sexo. Perdemos a virgindade juntos, e foi a partir desse dia que ele se tornou o amor da minha vida. Porém, não é tão simples como eu queria que fosse, uma família como a dele nunca iria aceitar um “veado” entre eles, principalmente quando se é o único filho homem, onde toda a confiança do futuro das empresas dos pais estão nele. Bom, meu nome é Adam tenho 22 anos, sou maquiador, assumido e amo um cara que é quase impossível que role algo sério. E estou dando início agora, a uma serie de contos da minha história.
Estava deitado em mais um dia comum, chato e bastante quente, quando meu telefone toca.
-Adam? - Era ele, meu coração acelerou.
-Pode falar Oliver. – Disse com voz de tédio, para não demostrar que fiquei eufórico com a ligação.
-Eu estou afim de te ver hoje, rola? – Com uma voz que eu já denunciava qual o motivo da ligação.
-Oliver não estou muito afim hoje, estou conhecendo uma pessoa, quero ver se minha vida segue em frente. Chama a Débora, ela com toda certeza vai querer te ver. – Débora é uma das mais vadias secretárias do pai dele.
-Ah meu. Por favor, não custa nada me ver. Quero só conversar com você. – Ele sempre me falava isso, não seria a primeira vez que essa conversa terminaria em sexo.
- Está bem, que horas você quer me ver? – Perguntei um pouco relutante, porque não queria mais sair com ele, estava sempre alimentando esperanças de uma coisa que não iria acontecer.
-Vou sair do trabalho daqui no máximo duas horas, posso ir aí para sua casa? – Ele estava com uma voz que demonstrava muita empolgação, afinal, mais uma vez ele iria aliviar seu tesão né...
-Tudo bem, umas 19:00 então?
-Isso, vou levar um vinho está bem? – O velho vinho para me deixar alegre, e acabar com minha resistência.
-Ok, nos vemos mais tarde então. Beijos – Desliguei o telefone sem nem mesmo ouvir mais nada do que ele queria falar. Estava realmente cansado de ser o depósito de gozo do Oliver. Eu realmente vou fazer essa conversa acontecer e dar um basta nisso tudo.... Se eu conseguir Claro.
Fui tomar banho e dar um jeito na minha casa. Quem mora sozinho sabe que tem dias que não temos disposição para absolutamente nada, e eu estava em um desses dias. Dei um jeito nas coisas e fui tomar banho e me arrumar, fiz um macarrão com um molho delicioso, já que ele iria trazer vinho. Com duas horas exatas ouço a campainha tocar. Abri a porta e ele ainda estava com a roupa do trabalho, uma calça social preta, e uma camisa de tecido azul marinho, com o cabelo undercut, e o melhor perfume do mundo... O dele.
-E aí coisa linda, como está? – Ele falou me abraçando e me levantando um pouco, me deixando louco com aquele seu perfume.
-Eu estou bem, e você grandão? – Estava difícil me segurar. O Oliver tem um e oitenta de altura, quase 15cm maior que eu, tem vinte e cinco anos, e tem traços de homem, mas com uma aparência jovem. Másculo, porém jovem. Uma barba ralinha e por fazer, e um senso de humor que conquista qualquer um.
-Estou com toda certeza melhor agora, você tem me evitado a quase um mês. E eu estou com saudade do teu cheiro, do teu corpo, da forma como você me toca. – Ele falou tudo isso beijando o meu pescoço, e por mais que minha vontade fosse beija-lo eu não poderia cair nesse de novo.
Sai dos braços dele sem falar nada, e chamei para sentar para comer algo. Quando ele me responde...
-AD, a única coisa que eu quero comer é você... – Ele tem realmente essa cara de pau de falar isso, e AD é como ele me chama. Disse me agarrando novamente e eu desvie dos seus braços.
- Esse é o problema Oliver, você só me procura para isso. Você acha que sou um pedaço de carne qualquer, e eu estou cansado disso. Por que você não está com a sua namoradinha? Ela não tem te dado do jeito que você gosta? – Me alterei ao extremo.
-Não é bem assim Adam, você tem uma visão das coisas muito diferente da minha, eu não tenho como falar que sou gay, porque não curto mais nenhuma cara a não ser você. E você sabe muito bem como a minha família é porra!
-Olha, não me interessa como sua família é. Não me interessa absolutamente nada do que você falar, eu não vou mais servir como estoque de gozo para você. Desde os meus treze e suas quinze anos, que nós transamos, eu te amo! E não estou conformado só com o seu pinto. –Por mais delicioso que ele seja, eu pensei.
-Cara fica difícil, eu gosto muito de você, gosto de estar perto, de te pegar de jeito, te beijar. MAS PORRA EU NÃO POSSO FALAR QUE SOU GAY SEM QUE EU SEJA UM.
-Ah! Interessante Oliver, você fala a palavra gay com um medo, mas não mede esforços para vir atrás de um G-A-Y para satisfazer teu desejo. E eu sei exatamente que NINGUÉM vai te satisfazer como eu, te tocar, te beijar, e abocanhar tudo que você tem, sabe por que? Porque eu conheço seu corpo melhor do que você mesmo. Mas chega de servir apenas para isso.
-Eu sei exatamente disso. Mas eu não posso desapontar minha família, e abandonar os negócios da família ...
-Bom, então não dá para conversamos, muito menos fazer sexo Oliver. –Disse firme e decidido, e de certa forma surpreso por estar resistindo.
-Tudo bem então, só me dar um abraço então?
Não vi nada de mais em dar um abraço nele, porém, ele se aproveitou da situação e me pegou no braço e foi levando para meu quarto, e mesmo eu protestando e pedindo que ele me soltasse, ele me jogou na minha cama, e avançou no meu pescoço me deixando arrepiado. Já sentindo o volume dele e o meu crescer, eu sabia onde ia terminar. Falhei com minha promessa de resistir...
Bom,já fui escritor dessa casa a uns anos atrás, porém eu era muito jovem rs. Depois de todo esse tempo senti saudades de escrever e fiz uma nova conta. Espero que gostem. E dependendo do desempenho eu dou continuidade. Boa noite!