Ola pessoal como vão? Nem ia postar hoje, mas consegui escrever a tempo. Quero agradecer aos comentários, confesso que não esperava todos esses votos no começo do conto.
Bom, o conto será um pouco pesado no começo, mas será importante para o desenvolvimento da historia, depois vira só romance.
==============================
prireis822, obrigado pela visita.
Guiiinhooo, ola meu querido, obrigado pela visita.
Martines, obrigado pela visita. Então, já pensei na possibilidade dos personagens narrando a historia, mas acho que não sei escrever assim, mas não vou descartar sua sugestão.
VALTERSÓ, ola, virá muito mais emoções pela frente, algumas boas e outra ruins.
Drica (Drikita), o Rodrigo não é só um ogro, ele é arrogante, prepotente, mau caráter, frio, e por incrível que pareça, é o protagonista da historia. O Antônio é um príncipe, honesto, trabalhador, educado, um tipo raro mesmo. Você não tem ideia do que o Antônio ira sofrer na mão do Rodrigo.
Ru/Ruanito, kkk matei o Thiago sim e se fizer birra ressuscito ele só pra mata-lo denovo, kkkk
Monster, ola meu querido, vira sim muitas emoções pela frente.
Gabee, ola, que bom quem gostou, espero que a historia lhe surpreenda.
Tay Chris, ola minha queria, não assisto novelas mexicanas, kkk, poderia fazer um conto mais simples, mas dai duraria poucos capítulos, por isso coloco essas situações mirabolantes. Vamos lá, o Antônio não é protetor com o irmão, até porque ele viu o Guilherme pela ultima vez quando ainda era criança e ele também não brigou com o irmão, mas sim com o Rodrigo, seu chefe. A sua teoria sobre a escolha que o Antônio terá que fazer, é bem plausível, mas irá acontecer situações na historia que acho que fara você rever sua teoria, amo aguardar, kkk. Pois é, o Rodrigo é chefe dele, e fara ele comer o pão que o diabo amassou, sambou e gozou em cima, kkk.
Ninha M, será que esse conto terá choro? Kkk, olha eu acho que um personagem ira morrer e se rolar isso mesmo, acho que será sim motivo pra choro, pois vai ser uma passagem muito emocionante.
Jhow., olá rapaz, obrigado pelo carinho, fico feliz que tenha curtido minhas historias. Espero que também goste dessa e pode opinar a vontade.
R.Ribeiro, ola meu querido, qual parte não entendeu?
Anjo Sedutora, estou meio travado sim, tem horas que fico na frente do micro e não sai nada, não vem nada a cabeça, kkk. Pois é, o que será que você esta entendendo hein? Espere mais uns capítulos, o Rodrigo fara coisas terríveis.
Hello, sofrer? O Antônio vai comer o pão que o diabo amassou, sambou e gozou em cima, kkk. O Rodrigo ira fazer coisas abomináveis.
================================
Rodrigo - Você de novo?
Rodrigo segurou Antônio pelo colarinho da camisa, voltando a encara-lo. Em seguida Carlos também apareceu na sala, ficado chocado com aquela cena.
Carlos - Mas o que está acontecendo aqui?
Carlos - Largue ele meu filho.
Antônio não tinha ideia que a partir daquele dia sua vida mudaria completamente. A cartomante tinha razão quanto a chegada de um novo amor e também de seu irmão, o que ela se esqueceu de dizer era que antes de encontrar a felicidade, ele iria conhecer o inferno na Terra.
===============================
Capitulo 4
====
Antônio olhou para o chefe e no mesmo instante começou a entender toda aquela infeliz coincidência.
Carlos - Largue ele Rodrigo.
Rodrigo soltou a gola da camisa de Antônio, com o rosto ainda nervoso.
Carlos - Alguém pode me explicar que diabos esta acontecendo aqui?
Rodrigo - Pai...
Antônio olhou para o rapaz não acreditando, pensando consigo mesmo. Então aquele homem era filho do Seu Carlos? Consequentemente dono de tudo aquilo e seu patrão.
Carlos - Não estou entendendo nada Rodrigo.
Carlos olhou para Antônio, vendo seu estado, seu rosto machucado.
Carlos - Você esta machucado!!!
Antônio - Foi uma confusão no transito.
Carlos - Você perdeu a noção Rodrigo? Disse olhando para o filho.
Antônio não queria mais confusão e tentando acabar com aquela situação o mais rápido possível, mentiu inventando uma historia.
Antônio - Não, não foi ele. Dei uma fechada sem querer num carro ai embaixo e acabou acontecendo isso. O cara foi embora, nem sei quem ele é.
Carlos olhou serio para os dois, esperando por uma posição do filho, que logo tratou de confirmar a versão de Antônio.
Rodrigo - Eu o segurei, pois entrei na sala e o vi nesse estado, achei que fosse um bandido.
Simone entrou e o assunto foi se encerrando.
Carlos - Simone, veja se tem algum medico no prédio, ele pode ter quebrado algo.
Sentado na cadeira do Sr. Carlos, Antônio colocou a bolsa de gelo sobre os olhos. Rodrigo permanecia em pé, se corroendo de ódio por dentro, enquanto assistia aquele estranho sendo paparicado e sentado na cadeira da presidência.
Carlos - Simone, temos que pedir mais segurança na frente desse prédio, me lembre disso em nossa próxima reunião.
Vendo que o rapaz estava aparentemente bem, Carlos se despediu, não encontrando mais o filho na sala.
Marcio - Se acalma cara.
Rodrigo - Não faz 2 dias que voltei e já conseguiram me irritar.
Marcio - Acho que sei quem é esse cara, entrou na empresa logo depois que você viajou.
Rodrigo - E vai sair com um belo pé na bunda.
Rodrigo - Detonou meu carro, quis me dar lição de moral e ainda se fez de coitadinho na frente do meu pai e da Simone.
Rodrigo - E o que é pior, sentado na minha cadeira.
Marcio - Pelo Menos ele livrou sua cara, você já brigou com seu pau hoje a tarde, mais uma confusão não ia ser mais legal.
Rodrigo - E ainda tem isso. Como o velho descobriu que eu já havia voltado ao Brasil?
Marcio - E tem alguma coisa que seu pai não descobre? Mas acho que tem dedo da Simone ai.
Simone - Então esta ai?
Simone - Já chegou armando suas confusões hein!! Você pode ter enganado seu pai, mas tenho certeza que foi você que bateu no Antônio.
Rodrigo - Minha mão ainda esta coçando pra quebrar a cara daquele panaca.
Simone - Você não muda hein Rodrigo!!
Rodrigo - Não enche Simone.
Rodrigo saiu nervoso da sala, deixando a amiga falando sozinha.
Simone - E você hein Marcio, faltou dois dias de trabalho dizendo que tinha um problema pra resolver.
Simone - Só quero te lembrar que ele é o filho do dono. O Seu Carlos está uma fera com ele e você sabe que a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco.
Marcio - Qual é Simone, deixa de ser tão rígida, nem parece àquela menina descontraída, que adorava uma farra, na época da faculdade.
Simone - Continuo a mesma, apenas cresci, não fiquei parada no tempo como vocês dois.
Cris - Nossa, o cara acertou com gosto seu rosto hein!!!
Antônio - Cris fica tranquilo, vou dar um jeito de pagar o conserto do seu carro.
Cris - Fique tranquilo, tenho seguro.
Antônio - Que clima é esse aqui? Vocês estão brigados?
Cris - Peguei ele com uma vadia se esfregando la no quarto.
Antônio - Deixe seu irmão curtir a vida, deixa de ser chata.
Bruno - Quer que eu junte uma galera pra quebrar a cara desse babaca Antônio?
Antônio - Essa historia já deu né.
Cris começou a rir sem parar, fazendo com que irmão risse também, sem saber o motivo.
Antônio - O que foi?
Cris - Ai ai Antônio, só você mesmo, pra conseguir armar um briga com seu chefe.
Antônio - Pois é, espero que isso não me prejudique.
Enquanto isso numa bela mansão na área nobre da cidade, o clima estava pegando fogo.
Carlos - Até que enfim chegou.
Rodrigo - Chega de sermão pai, já escutei demais hoje.
Stela - Filho, que saudade.
Toda elegante, Stela abraçou o filho, nem se importando com o marido.
Carlos - Você fechou contratos com empresas que não recomendei. Você sabia que eu não iria aprovar isso mas mesmo assim você fez sem me consultar.
Rodrigo - Consultar pra que? Preciso ter suas autorização pra tudo agora?
Carlos - Eu ainda sou o presidente daquela empresa.
Rodrigo - Ah estava demorando pro grande imperador jogar isso na cara dos seus escravos né.
Carlos - Sem ironias Rodrigo.
Stela - Vocês dois querem parar de brigar? Da um tempo Carlos.
Stela - Vai tomar um banho, o jantar já vai ser servido.
Rodrigo - Perdi a fome.
Rodrigo subiu as escadas, deixando o pai falando sozinho.
Stela - Você esta cada vez mais intransigente Carlos, insuportável.
Carlos - Pare de proteger as burradas que seu filho faz, ele já é um homem.
Stela - Você cobra demais dele, nada que ele faz está bom.
Carlos - Ele chegou faz dois dias, e ficou sabe lá Deus fazendo o que, aprontando o que?
Stela - De certo fez isso pra não ter que lhe aturar e quer saber, jante sozinho.
No dia seguinte Antônio foi o centro das atenções no escritório, todos queriam saber o motivo dos roxos em seu olho e de sua boca cortada. Lucas era o mais preocupado, deixando transparecer de maneira explicita se interesse por Antônio.
A muvuca só parou quando Rodrigo chegou como sempre elegante em seu terno muito bem cortado e seu olhar sempre fechado, sem ao menos dar bom dia aos funcionários.
- Os dias de paz acabaram. Disse um funcionário.
- Hora de trabalhar, disse outro.
Rodrigo - Então essa é a ficha do pobrinho?
Rodrigo - Como um cara desse consegue um emprego aqui? Não tem curso superior, nem inglês fluente?
Marcio - Coisas do seu pai né.
Rodrigo - Se deixar o velho colocar todo mundo que um amigo do amigo indicar pra ele.
Rodrigo - Essa empresa está virando uma zona mesmo.
O papo foi interrompido, com Antônio entrando na sala.
Antônio - Queria me desculpar por ontem, foi distração minha.
Ainda falando, Antônio tirou do bolso colocando um maço de dinheiro sobre a mesa de Rodrigo.
Antônio - Quero pagar o prejuízo que lhe dei.
Sem dizer nada, Rodrigo folheou algumas notas com a ponta de uma caneta, com uma expressão de indiferença e nojo.
Rodrigo - Melhor você guardar seu dinheiro, vai lhe fazer falta.
Se levantando, foi andando ate a porta e antes de sair, humilhou Antônio mais um pouco.
Rodrigo - Depois você joga no google pra ver o preço desse carro, você vai entender.
Antônio ficou sozinho na sala e engolindo aquela humilhação, recolheu o dinheiro, colocando de volta em seu bolso. Para Rodrigo aquele dinheiro era um monte de nada, mas para Antônio aqueles quase 2000 mil reais eram a econômica de meses de trabalho, que guardara justamente para encontrar seu irmão Guilherme.
Marcio - Vai despedir o manezao?
Rodrigo - Tenho uma ideia melhor, vou fazer com que ele peça pra sair.
E realmente Rodrigo parecia empenhado nisso, na verdade pra ele se tornou um pequeno passatempo. Sem que nem ele mesmo entendesse o porquê, Antônio tinha despertado nele um incomodo, como se algo mal resolvido existisse entre eles. Antônio tratou de tocar sua vida, mas não ia ser nada fácil.
No dia seguinte, as primeiras perseguições começaram...
Antônio - Me chamou?
Rodrigo - Sim, qual seu nome mesmo?
Antônio - Claro, não me lembrava.
Rodrigo - Estive fora alguns meses e estou me inteirando de algumas coisas.
Rodrigo - Preciso que escaneie e arquive todos aqueles documentos. Preciso disso pra ainda hoje.
Antônio olhou a pilha de papeis e o relógio, já prevendo que tão cedo não iria embora pra casa.
Antônio - Claro, vou providenciar.
Quando saiu da sala da copiadora, não encontrou mais ninguém no escritório, estava tudo apagado. Não encontrando Rodrigo, encerrou seu expediente.
Porteiro - Você ainda estava trabalhando?
Antônio - Pois é, você viu o Sr. Rodrigo?
Porteiro - Ele foi embora já faz horas, antes de acabar o expediente.
Porteiro - Nossa, nem deve ter mais ônibus há essa hora, como vai embora?
Antônio - Boa pergunta.
Pra piorar ainda mais a situação, Antônio pegou um chuva no meio do caminho. Quando chegou a casa já eram altas horas e só teve coragem de tomar um banho e cair na cama morrendo de cansaço.
Lucas - Bom dia, que cara de sono é essa?
Antônio - Sai muito tarde daqui.
Lucas - Nossa cara se soubesse lhe esperaria, lhe dava uma carona.
Antônio - Acho que a hora que sai você já estava dormindo faz tempo.
Lucas - Hoje eu te levo embora.
Antônio deu um sorriso e foi para as suas atividades.
Quase na hora do almoço, Rodrigo o chamou, passando uma nova atividade.
Rodrigo - Leve esse documento até a minha residência, o Seu Carlos precisa assinar.
Antônio - Mas...
Atropelando tudo e todos com seu jeito arrogante, Rodrigo não deu abertura para o rapaz falar.
Rodrigo - Preciso disso assinado o mais rápido possível.
Antônio - Tudo bem, vou ver se tem um carro disponível e...
Rodrigo - Carro???
Rodrigo - Peça dinheiro no financeiro, vá de ônibus, é mais barato.
Rodrigo - Precisamos cortar custos com gasolina.
Deixando seus afazeres de lado, Antônio foi atender ao pedido do chefe, pegando varias conduções até chegar ao bairro onde os patrões moravam.
Andando por aquelas ruas, ia passando por casas mais lindas que as outras. Estava distraído olhando os números das residências quando despertou ao ouvir um grito. Imediatamente correu até ver uma mulher de joelhos no chão.
Antônio - Tudo bem com a senhora? Se machucou? Disse, já levantando a mulher do chão.
- Um carro!!! Tinha um carro vindo atrás de mim!!
- Acho que iam me assaltar.
Antônio - Se acalme esta tudo bem.
A mulher que estava um pouco nervosa, se acalmou ao olhar no rosto do rapaz, que sorria para ela.
- Obrigada. Muito obrigada.
Antônio - Quer que eu acompanhe a senhora?
- Imagina, já lhe dei trabalho demais.
Antônio - Trabalho nenhum, estou procurando a casa de uma pessoa mas posso fazer isso depois.
- Quem está procurando?
Antônio - A residência do meu patrão, Seu Carlos Santarém.
A mulher riu no mesmo instante, já totalmente calma.
Então vou ter sua companhia, pois moro lá.
Maria - Prazer, meu nome é Maria.
Antônio - Prazer, Antônio.
A mulher abriu um sorriso enorme pra ele.
Maria - Antônio!!! Que nome lindo.
Os dois foram caminhando juntos até chegar à casa de Sr. Carlos. Ao entrar, Antônio não teve como não notar a grandiosidade da residência, o luxo.
Maria - Ele esta lhe esperando? Pois ele saiu, foi ao medico.
Antônio - Vim trazer um documento pra ele assinar.
Maria - Vamos até a cozinha, vou lhe servir um café.
Antônio não perguntou, mas logo percebeu que Maria não era a dona da casa, mas sim uma espécie de governanta, ou cozinheira.
Ao sentar-se, Antônio arregalou os olhos e discretamente deu um pulo, passando a mão na bunda. Sem entender, tirou umas quatro tachinhas que ficaram grudadas em sua calça, furando lhe a bunda.
Maria - Tudo bem?
Antônio - Sim, sim.
Maria era muito simpática, e enquanto esperava Carlos, serviu uma mega mesa de café para o rapaz.
Carlos - Que surpresa!!! O que faz aqui?
Antônio - O seu Rodrigo pediu para trazer esses documentos para o senhor assinar.
Carlos - Pra que isso? Ele poderia trazer na hora que viesse embora.
Carlos - E o que aconteceu Maria? Você caiu na rua?
Maria - Tinha um carro preto vindo atrás de mim, acho que era um assaltante.
Stela - Por mim, mudávamos pra um condomínio fechado. Assim o acesso a nossa casa ficaria restrito apenas a presença de pessoas do nosso meio.
Antônio preferiu ficar em silencio e antes de ir embora foi até a cozinha se despedir de Maria.
Antônio - Foi um prazer conhecer a senhora, espero que fique bem.
Maria - Vai com Deus e volte mais vezes.
Antônio deu um sorriso e foi embora.
Passando pelo jardim, sentiu algo acertar-lhe a orelha.
Antônio - Ai!!!
Em seguida sentiu mais um golpe nas costas e outra na bunda.
Com a mão na orelha, virou-se, levando um susto ao olhar para baixo e ver aquelas duas criaturas perigosíssimas lhe encarando.
Continua...