Os meninos já não dormiam tranquilamente, alguns tinham pesadelos, outros sofriam de insônia. Tudo por causa de mim, A.
"Meninos, vocês não querem dormi aqui em casa. " Guilherme mandou para os meninos via Sms.
"dois" disse Chistopher.
" Vou demora um pouco, mas logo chego ai. " Mandou Henrique.
Guilherme estava inquiento, ele sentia como se fosse espionado, vigiado, como se olhos estivesse o observando la fora, no escuro da noite. E não saber quem era agora seu atormentado o frustava.
Dando nove horas da noite, os meninos chegaram. Os carros estacionados na frente da casa do amigo. Ninguém estava em casa A não ser por Guilherme.
- Chegaram tardes. - observou ele.
- Problemas. - responderam juntos.
- Vamos subir? Tenho pipoca, refrigerante e sanduiches la em cima. - respondeu ele.
Subiram, deixando as bolsas la em baixo.
- Temos que bloquear esse numero, assim ninguém vai nos tortura. - disse Henrique.
- Não podemos fazer isso. - Disse Christopher. - Alem do Mais, falta um entre nós.
- Não vejo mal algum para poder fazer isso. - Henrique respondeu não dando importância com a opinião de Chistopher.
- Se fizemos isso. Não saberemos quem é. - disse Gui. - Além do Mais, se A sabe de tudo que fizemos, o que custa ele a não piora as coisas?
- Mas como Gui, acabaremos com isso logo bloqueando ele ou ela. Ele ou ela não vai ter como nos tortura. - disse Henrique.
- Eu entendi o que o Gui falou. - disse Chris. - Temos que descobri primeiro quem é essa pessoa. E só assim acabar com ele ou ela.
Sem outra opção, eles tiveram que concorda.
- Cade nossas bolsas? - perguntou Henrique.
- Lá em baixo. Deixa que eu pego. - Respondeu Henrique.
Desceu e pegou as mochilas,ao subir percebe-o que a sua própria mochila estava aberta. Ao revista na frente dos meninos encontrou um bilhete.
" Nada passa por mim, nada foge Do meu radar e nada se esconde. Ratos - A".
E com aquela linda mensagem de auto-ajuda os meninos tentaram dormi e assistir seu filme escolhido para a noite, a casa dos mortos.
Logo pela manhã de sábado, os meninos foram correr. Gui não tinham problemas para aquilo. Mas, Chris e Henrique, eram os mais preguiçosos para aquilo. Eles enfim chegaram no seu destino, o antigo lago de Rosewood.
- Lembra que foi aqui que demos aquele piquenique. - disse Chris nostálgico.
- Ta bom de Fazermos novamente. O que acham? - perguntou Rique entusiasmado.
Os meninos ponderaram. Uma coisa era eles fazerem isso só os quatros, já que eles quase não se falavam. Quem uniu os 5 foi o André.
Ao longe viram Murilo, procurando alguma coisa.
- Vamos la falar com ele! - disse Henrique.
- Não, vamos ver o que ele está fazendo. Não sabemos se ele recebeu mais alguma coisa de A. - observou Guilherme.
Os meninos de longe olhavam atentamente para seu amigo, que do outro lado do lago, procurava o local certo para se esconder e saber quem estaria lá naquela noite.
- O que será que ele está fazendo? - perguntou para si mesmo Chistopher.
- Não sei, mas vamos descobri. - disse Gui.
Eles esperam apenas o seu amigo sair, e foram procurar o que Murilo procurava. Rodaram aquele espaço e nada de encontrar algo que merecesse a atenção dele.
- Estranho ele vim aqui e ficar procurando nada. - disse Christopher.
- O que será que ele estava fazendo? - perguntou Henrique observando o local.
- Vamos. Ele pode voltar e concluir que seguimos ele. Sabemos o temperamento do Murilo. - Sugeriu Guilherme.
O sábado prosseguiu lentamente, Isso fazia o tempo ir mais devagar para nossos Mentirosos. Guilherme ainda não tinha falado com seu irmão, pois a tensão entre eles era grande, o irmão o olhava atravessado e isso resumia tudo, ele soube do beijo que rolou entre a cunhada e ele.
Henrique por sua vez, queria ver sua donzela em perigo, marca um encontro a noite para poder se ver. Ele que não aguentava mais espera-la.
Chistopher caminha sozinho na rua distraído, ele lembrava do que seu pai tinha lhe dito ao chegar em casa naquele dia e como aquilo ficou lhe pertubando.
"Seu filho da Puta." Gritou seu pai.
"Pai..."
"Cala a boca. Eu não te criei para ser um ladrãozinho de merda." Dizia o senhor Chaves.
"O senhor nunca me criou" Chris rebateu com raiva.
" Como ousa fala comigo nesse tom? Eu não te criei? Te dei tudo, comida, roupa, carro, sua cirurgia. O que mais você quer?" Esbravejou em cima do seu filho.
" Sua atenção!!! Desde de que minha mãe fugiu, você não me dar mas atenção alguma. Apenas fica falando nesse celular sabe-se la com quem. Sou seu filho. "
Aquilo já estava guardado por tempo demais no coração de nosso mentiroso. E por isso despejou na cara de seu pai,Por um momento tudo ficou em silêncio e só ouvia as batidas do coração de cada um.
"Suba.... Agora"
Chistopher tentou falar com ele, mas sabia do temperamento de seu pai e sabia que falar nao ia adiantar mais nada.
- Chistopher. - disse uma voz que ele conhecia.
Ao sair daquele transe, percebeu quem era. Seu amigo Hunter, estava saindo de uma loja informática com alguns utensílios.
- O que esta fazendo parado no meio da rua olhando para o céu? - perguntou ele
- Hã, oi Hunter. Eu estava distraído. - disse ele
- Vamos tomar um café? Assim me conta o que houve? O que acha? - perguntou Hunter para ele.
Ao aceitar, os dois foram para o café que havia la perto.
- Meu pai me brigou por aquilo. - disse se referindo ao roubo na loja.
- Meu pai me deixo sem carro. - bufou Hunter. - Agora você vai ter que me buscar para ir a escola por um mês.
Ele riu com aquilo, Hunter era um bom amigo, isso não por que ele deixou o Chistopher bonito, mas por que o ajudou em muitas coisas e foi o seu melhor amigo e ate confidente. Ele pensou em falar para ele sobre A. Mais isso acarretaria vários problemas do passado, que ele já fez, além do mais, não queria por o amigo na mira de A.
Caindo a noite e Murilo se preparava para encontrar a pessoa que matou seu amigo, ele pensou seriamente em falar para seus amigos o que ia fazer, como segurança. Só que na hora, sua mente o traiu, começando a passar as imagens dos amigos dizendo aquelas coisas horríveis sobre o André.
- Mãe, estou indo na casa do Chistopher. - Mentiu ele. - Já volto.
E ele foi ao encontro da pista do assassino de seu amigo morto.