Ola, pessoas rsrs
Deixo aqui um beijo a todos que estão acompanhando a história. Aos leitores anônimos e aos que comentam. Quero mandar tambem um beijo especial para a ★May★ que esta acompanhando e comentou em todos os capitulos anteriores. :D
Vamos la a mais um capitulo :)
CAPITULO 4: JULIA.
Corri o mais rápido possivel para casa. Eu estava magoa, triste, desolada... Nossa, que dramatico. A tempos eu nunca cheguei em casa tão cedo. Me deitei na minha cama e chorei. Chorei muito. As palavras da Fernanda me cortaram por dentro feito lâminas. Depois que deixamos de ser amigas a Fernanda só me despreza e me xinga, mas eu nunca liguei para as coisas que ela diz sobre mim e para mim. Porem, a possibilidade da Alexia pensar e agir do mesmo jeito que ela me entristeceu. A Alexia estava despertando sentimentos desconhecidos em mim e eu estava totalmente fascinada por ela.
Depois de um tempo acabei dormindo, acordei pela madrugada suando. Eu estava com febre. Minha cabeça doía muito e minha garganta estava seca. A vontade de fumar estava insuportavel. Levantei e comecei a andar pela casa atrás de alguma coisa de valor, fui até a cozinha e peguei o microondas. Saí pelas ruas igual uma maluca com o microondas nas mãos. Avistei um dos aviaozinhos do Caio e fui caminhando ate ele. Quando faltava mais ou menos uns dois metros pra chegar ate o rapaz um carro da policia chegou. As pessoas começaram a correr desesperadas. Eu fiquei sem reação no momento. Quando eu fui correr um policial me segurou e me algemou. Logo em seguida, senti minha face ser atingida por um soco e depois outro e outro até que desmaiei. Fui acordada quando estava próxima a delegacia, os dois policiais me disseram se eu falasse que eles haviam me batido iriam me matar.
Me levaram até o delegado que fez questão de me tratar como um lixo e de me xingar. Fizeram o meu registro, eu estava sendo acusada de roubar o tal microondas. Eu sei que de uma certa forma eu roubei, mas foi da minha casa. Me perguntaram se eu queria ligar para alguem, logo passei a eles o numero do meu pai, mas so caía na caixa postal. Sem sucesso nas ligaçoes me jogaram dentro de uma das celas e ali passei o resto da noite.
Eu ja estava aguniada dentro daquela cela. Meu corpo todo doía e eu continuava a arder de febre. Eu andava de um lado para o outro sem saber o que fazer. Eles disseram que ainda não tinham conseguido falar com meu pai, suponho que nem tenham tentado e nesse meio tempo eu ja estava enjaulada ha três dias.
No quinto dia uma policial abriu a cela e me pediu para segui-la. Entramos na sala do delegado e dei de cara com meu pai.
- Porque demorou tanto? --Falei a ele.
- Você não esta em condições de fazer perguntas. Minha vontade é te deixar aqui! Você só me da trabalho menina! Da onde ja se viu roubar a própria casa.
Fiquei calada, totalmente muda. Não ousaria afronta-lo ali dentro, pois do jeito que meu pai era ele me deixaria ali. Ele tinha esse poder, era um homem influente. Ele respirou fundo, me pegou pelo braço e saiu quase me arrastando daquele lugar fazendo as pessoas em volta nos olharem assustadas.
Meu pai me levou até o carro, mas eu consegui fugir. Corri o mais rapido que consegui ate que o despistei. Eu precisava satisfazer a minha vontade, fui para a praça atrás do Caio, mas não o encontrei por lá.
Fiquei louca, eu não estava mais me reconhecendo. Saí andando pelas ruas sem rumo.
De repente seguraram firme em meu braço, me debati, tentei me soltar, mas a pessoa parecia ser bem mais forte que eu. Me virei pra encarar a pessoa que segurava firmemente em meu braço e me deparei com a Aléxia me olhando de forma séria. O que será que ela queria comigo?