Policial corrupto usa a farda para conseguir mulheres II

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2973 palavras
Data: 20/12/2015 21:04:52

A noite não foi fácil para César. Quando estava na casa de Denise, recebeu uma chamada pelo rádio, avisando de uma ocorrência. Depois de sair da casa, encaminhou-se para o endereço. A ocorrência era um assassinato. Ao chegar ao local, viu o corpo largado em uma viela. Era o corpo do Fantasma. - Análise preliminar indica que ele foi morto por uma .38, talvez, a curto alcance. Mas, ele foi bastante surrado antes - disse o médico legista. César sentiu um frio na espinha ao ouvir aquilo. - Hora da morte? - perguntou o detetive responsável. - Eu diria seis horas - respondeu o legista. - Início da noite, então - concluiu o detetive. – E essa surra? Surraram e depois mataram? – perguntou o detetive. – Não. A surra é mais antiga, um dia, dois antes – respondeu o legista. – Caramba, mataram o Fantasma – exclamou um segundo detetive que chegava. – Você o conhece, Rubens? – perguntou o primeiro. – Conheço, Samuel. Ele é nosso velho ‘amigo’ lá da Narcóticos. Viciado em crack, já foi preso várias vezes. E era nosso informante também – explicou o detetive Rubens. – Ele era informante de vocês? – perguntou o detetive Samuel. – Era sim. Da última vez que ele foi preso, nós fizemos um acordo. Ele iria nos ajudar a desbaratar uma quadrilha de tráfico de drogas. Além disso, nós tínhamos indícios de gente da polícia participando. Que droga. O cara não valia nada, mas agora vamos ter de começar do zero – disse o detetive Rubens.

César ouvia tudo aquilo e sua apreensão só aumentava. Além de tudo, o cara era informante da polícia. Isso faria com que a investigação sobre a morte dele ganhasse ares de prioridade. E com ela, a investigação sobre a surra também. – Vai ver que descobriram que ele era informante de vocês e o surraram e o mataram – comentou César, na tentativa de desviar a atenção dos detetives. – Ninguém sabia que ele era informante nosso e o Fantasma não causava perigo a ninguém, oficial – respondeu Rubens. – Pelo jeito, causava sim. Levou uma surra e foi morto em menos de 24 horas – insistiu. – Então, me responda uma coisa, policial, já que você está tão ansioso para participar dar suas opiniões: por que alguém daria uma surra nele num dia e voltaria, no dia seguinte, para matá-lo? Por que não o matou logo? Por que precisaria surrá-lo se iria matá-lo? Pode me responder? Não? Pois eu respondo. Quem o surrou e quem o matou foram pessoas diferentes. A morte, eu acredito que tenha sido por razões de drogas. Porém, a surra foi pessoal. Se eu fosse você, Samuel, procuraria alguém que tivesse algo contra ele, pessoalmente – sugeriu Rubens. Samuel concordou e acertaram que a Homicídios e a Narcóticos trabalhariam juntos no caso. Mais uma má notícia para César. O detetive Rubens, lembrando, era o noivo da policial Vera, a amante de César. Os dois não se gostavam e Rubens tinha sérias desconfianças sobre a atuação de César.

César saiu do local do crime e voltou a sua ronda normal. Contudo, sua cabeça estava pegando fogo. A morte do Fantasma poderia foder com sua vida e a participação do Rubens não era nada boa. - Tanto vagabundo praquele imbecil do Rubens pegar como informante, tinha de ser logo o Fantasma? Merda - gritou dentro do carro. Dirigiu até onde a Tina fazia ponto. Precisava de um boquete. Ela estava na calçada e ele parou a viatura ao seu lado. - Entra - mandou. Tina obedeceu. - De novo, cara? Vou ganhar presentinho também? - perguntou. - Vai ganhar uma porrada se não calar essa boca - respondeu. Parou o carro em um beco e mandou que ela fosse pro banco de trás. – Não acredito que vamos ter ação completa hoje - falou. Passaram para o banco traseiro e ele a colocou de quatro. Tirou o pau pra fora e meteu com força. - Ai, caralho. Devagar, porra - reclamou. - Cala essa boca, vadia - respondeu. César enfiava sem dó e empurrava a cabeça dela pra baixo. Após uns dez minutos, ele gozou, enchendo a boceta dela de porra. Sentou-se no banco depois. Tina também se sentou. - Pode me explicar que merda foi essa? - perguntou. - Você nunca foi nenhum cavalheiro, mas hoje foi foda - disse ela. – Nunca vi uma piranha reclamar tanto. Como é que você ganha dinheiro? - perguntou César. Ele, então, tirou o saquinho de coca do bolso e deu a ela. Antes, porém, colocou um pouco no dedo e cheirou. - Se os tiras descobrem, tu tá fodido - disse ela. – Só estamos nós dois aqui. Se eles souberem, é porque tu abriu essa boquinha de chupar rola. No dia seguinte, tu aparece boiando no rio - ameaçou César, apertando o pescoço dela. - Agora, vaza. Se manda - ordenou, empurrando-a para fora da viatura.

Sozinho no carro, acendeu um cigarro e voltou à ronda, dirigindo lentamente. Sentiu saudades de Denise. Estar com ela lhe fazia bem. Quis voltar na sua casa, mas já era madrugada e seria estranho. Teria mesmo de esperar pelo almoço do dia seguinte. Mas, antes, iria procurar saber se Rubens havia descoberto alguma coisa sobre a surra que o Fantasma tinha levado. Era hora de acionar Vera. Encerrou seu turno no horário normal e foi pra casa, dormir um pouco. Acordou por volta das dez horas e foi à delegacia. Encontrou um amigo da equipe do detetive Samuel e perguntou se havia alguma novidade. O policial disse que não. – Mas, a Narcos parece que tem uma pista. Só não sei o que é – disse ele. César agradeceu e mandou uma mensagem para o celular de Vera, pedindo que o encontrasse na oficina da polícia. Já haviam se encontrado lá algumas vezes. Quinze minutos depois, ela chegou. – Tá maluco, César? Querendo me encontrar a esta hora? – esbravejou a policial. – Calma, Verinha. Preciso de um favor seu. Ontem, teve uma morte lá perto do Beco do Ortiz. É uma área que eu patrulho e queria saber se houve alguma evolução nas investigações. O problema é que o caso pertence ao teu noivo e ele jamais vai me contar alguma coisa – explicou César. – E você quer que eu o espione para você? – perguntou Vera. – Espionar é uma palavra muito feia, Verinha. Você pode sondar se tem alguma novidade e aí me conta. Eu conheço muita gente daquela área e poderia ajudar, mas o Rubens é orgulhoso demais para aceitar minha ajuda, de um reles policial – disse. – Um reles policial que come a noiva dele – divertiu-se Vera.

Vera concordou em ajudar o amante. César pediu que ela ligasse no celular dele tão logo descobrisse alguma coisa. Em seguida, ele foi até a casa de Miltinho. O garoto era uma testemunha de que ele teria procurado o Fantasma na noite anterior a sua morte. No entanto, Miltinho não foi encontrado em sua residência ou no salão de sinuca. Na casa dele, César reencontrou a ‘bruxa velha’, ou seja, a mãe de Miltinho, que se lembrava muito bem da forma como ele invadira sua casa. – Aquela velha vai me ferrar se chegarem nela – disse consigo mesmo quando voltou ao seu carro. Antes de dar partida, pensou em ir até a área controlada pelo irmão de Miltinho. Ele costumava ir lá ou então na casa de uma moreninha que o garoto disse tá comendo. Em meio a esses pensamentos, seu celular tocou. – Oi, Vera – atendeu, sem olhar no visor do aparelho e ansioso pelo telefonema da amante. – Vera? Quem é Vera? É a Denise, César – falou a curadora do museu, deixando o policial constrangido. – Desculpe, Denise. Eu atendi sem olhar o número. Me perdoe – falou. – Tudo bem. Só liguei pra saber se ainda vamos almoçar – disse ela. César olhou no relógio e viu que estava super atrasado. – Claro que vamos sim. Eu to indo pro museu. Dez minutos e eu chego – falou e desligou. Voou para o museu, chegando no tempo prometido. Encontrou Denise na calçada, esperando por ele. Vestindo um tomara que caia preto na altura dos joelhos e um blazer branco por cima, ela estava ainda mais linda do que o habitual. César abriu a porta para ela entrar e o cheiro delicioso do seu perfume invadiu o carro, tomando conta do ar.

- Mil perdões por tê-la feito esperar – disse ele. Denise sorriu e os dois trocaram um beijinho no rosto e um leve abraço, um pouco mais demorado do que o bom senso recomenda. – Te perdoo se você fizer esta tarde ser inesquecível – disse ela, baixinho. César sorriu e disse que faria sim. Ligou o carro e partiu. Denise percebeu que ele rumava para o mesmo restaurante italiano da primeira vez. Parado em um semáforo, ela tirou o blazer e segurou a mão dele, levando-a até seu seio. César a olhou surpreso. – Acho que você não me entendeu. Quando falei inesquecível, não me referia à comida. Me referia a outra coisa – disse ela, olhando fixo para ele. César sentiu seu corpo inteiro retesar. O seio de Denise em sua mão era maravilhoso. O volume na sua calça se tornou bastante visível e ele podia jurar que sentia o cheiro do cio da garota. O sinal abriu e ele acionou o carro. Mudou totalmente o destino e rumou para a saída da cidade onde havia uns motéis simples, porém bastante confortáveis. Denise não disse mais nada, apenas se ajeitou no banco e os dois passaram a trocar olhares furtivos e sorrisos nervosos e cúmplices. César queria aquilo, mas jamais imaginou que a iniciativa seria dela.

Chegaram ao motel. Ele pediu um dos melhores quartos e o casal caminhou até ele. Não se tocavam nem se olhavam. O tesão de ambos era evidente, assim como o constrangimento e o nervosismo, especialmente dele, por incrível que pareça. Denise parecia segura e tranquila. Entraram no quarto. – Ele é simples. Mas, eu pensei que você ia gostar de algo discreto e distante da cidade. Posso garantir que aqui é um bom local – disse ele, como que se desculpando. Denise sorriu e colocou suas mãos no peito dele. – É impressão minha ou você está nervoso? – disse ela. – Esta noite, sonhei com nós dois juntos e o quarto não era luxuoso nem havia enfeites de prata ou ouro. Havia apenas uma cama grande e confortável, um clima romântico e tranquilo e um casal cujos corpos ardiam de excitação um pelo outro. Acredito que esse ambiente preenche todos esses pré-requisitos, não acha? – perguntou Denise. Ela enlaçou o pescoço de Cesar e os dois se beijaram. Ele a apertou forte contra seu corpo e os lábios se tocavam com suavidade e carinho. As línguas duelavam nas bocas. O clima foi esquentando. Denise ficava na ponta dos pés e o beijo foi se intensificando. Depois de uns bons minutos de beijos e carícias, ela se afastou dele e deu alguns passos para trás, sempre olhando para Cesar. Colocou uma das mãos nas costas e abriu o zíper, deixando o vestido escorregar até o chão. Ela não usava sutiã, apenas uma calcinha minúscula preta, de renda. Desceu dos saltos e se deitou na cama. Os movimentos dela eram lentos, elegantes e sensuais. Colocou a mão esquerda dentro da calcinha e esticou a direita, chamando o amante.

Cesar não acreditava naquilo. Começou a tirar sua roupa de uma forma estabanada. Não repetia os gestos lentos de Denise. Seu nervosismo e tesão não permitiam. Tirou a camisa e a calça, ficando somente de cueca branca bastante estufada. Denise se masturbava lentamente, olhando pra ele. Cesar se aproximou da cama e ela se ajoelhou. Levou a mão esquerda ao nariz do rapaz, que sentiu seu cheiro maravilhoso. Beijou o peito dele, lambeu seus mamilos e abaixou sua cueca, deixando o pau duro e grosso pular pra fora. Sua cabeça brilhante mostrava o quanto estava melada. Denise segurou o pau e começou a masturbá-lo sem pressa alguma, olhando pra ele, hipnotizando-o e sendo hipnotizada. Com a outra mão, passou a acariciar suas bolas, massageando seu saco delicadamente. Cesar gemia baixinho, sentindo um prazer absurdo tomar conta de seu corpo. Denise sentia as veias estufadas na rola dele, sentia a temperatura crescer e seus espasmos. Cesar esticou a mão e alcançou o seio de Denise. Começou a acariciá-lo e massageá-lo. Ela aumentou o ritmo da masturbação até Cesar soltar um gemido mais forte gozar. Seu pau lançou quatro jatos de esperma no rosto e nos seios dela. Denise, então, engoliu o cacete dele e saboreou sua porra, lambendo e deixando-o bem limpo. Cesar colocou um joelho na cama, segurou o rosto dela e a beijou.

Os dois se deitaram na cama sem parar de se beijar. Ele agora sentia o corpo nu e quente dela. Denise o abraçou e o envolveu com as pernas. O pau de Cesar roçava na calcinha dela. A fricção era deliciosa. Denise estava muito lubrificada e não demorou para gozar, mesmo sem penetração ou qualquer contato com sua boceta. Cesar beijou seu pescoço, mamou seus seios, tirou sua calcinha e a chupou. A virilha dela era peluda, mas na medida certa. Ele a chupou com gosto e a fez gozar mais uma vez. O pau de Cesar recuperou a rigidez e ele estava pronto para penetrá-la. Quis virá-la de quatro, mas ela não deixou. Preferiu o frango assado. Cesar meteu fundo e de uma vez só. Denise gemeu alto e forte. Ele começou a comê-la com movimentos firmes e ritmados. Beijava os pés dela em seu ombro e chupava seus dedos. Denise apertava os próprios seios e jogava a virilha de encontro ao pau do amante. Pegou suas mãos e o puxou pra cima dela sem sair da posição. Denise mostrou ali boa elasticidade. Seus pés estavam quase tocando sua cabeça. Ela queria beijá-lo, queria sua língua e ela teve. – Mete mais forte, querido, mais forte – pediu ela. Cesar obedeceu e logo suas metidas faziam barulho do choque de sua cintura contra a pélvis dela. Faziam barulho também os gemidos altos de Denise e os nomes feios que ela dizia. – Caralho, que delícia. Que pau maravilhoso. Mete, fode, castiga minha boceta – gritava. Denise teve mais um orgasmo e Cesar também, ejaculando forte dentro dela. Caíram exaustos na cama, banhados de suor. Ficaram descansando alguns minutos e Cesar foi ao banheiro. Antes de voltar, seu celular tocou. Denise entrou no banheiro com o aparelho na mão. – Agora é a tal de Vera – disse ela.

Denise voltou ao quarto e Cesar atendeu a ligação. Vera lhe disse que Rubens havia conseguido o vídeo da câmera de segurança de um mercadinho próximo ao Beco do Ortiz na noite da surra do Fantasma. – Você viu o vídeo? – perguntou ele, apreensivo. – Ainda não – respondeu ela. – Você acha que consegue pegar emprestado para eu vê-lo? Se eu pedir ao Rubens, ele não vai permitir – disse Cesar. – Posso sim. Mas, tem de ser rápido, Cesar. Não quero que ele descubra – falou Vera. – Sem problema. Eu vou à delegacia mais tarde e vejo rapidinho. Obrigado, Verinha. Depois, te recompenso – prometeu e desligou. Retornou ao quarto e encontrou Denise sentada na cama, ainda nua, fumando um cigarro. – Você vem ao motel comigo, deixa o celular ligado e ainda atende a uma ligação de outra mulher. Eu sou tolerante, mas essa foi demais, não acha? – falou ela com cara de poucos amigos. – Perdão. Eu precisava atender. É um assunto da máxima gravidade – disse ele. – Que assunto é esse? Eu acho que eu tenho o direito de saber – afirmou Denise. Cesar se sentou na cama, pensando se contaria ou não. Mas, ela estava decidida a saber. – Ontem à noite, o sujeito que foi até sua casa naquela noite foi assassinado – contou. – Assassinado? Por quem? – perguntou Denise, se aproximando de Cesar. – Não sabemos ainda. Mas, esse crime pode complicar e muito minha vida – disse ele. – Como assim? Cesar, foi você que o matou? Quando você me disse que tinha resolvido, era isso? – perguntou Denise. – Não. Eu não o matei. Eu dei uma surra nele. Foi isso que eu quis dizer quando falei que tinha resolvido tudo. Eu dei uma surra nele e o médico legista identificou essa surra. Agora, os detetives estão investigando o autor do crime e da briga. A Vera é uma colega da delegacia, noiva do líder da investigação e ela me disse que foi achado um vídeo do dia da briga. Ou seja, um vídeo meu – explicou Cesar.

Denise ficou calada alguns minutos, pensando. – Você deu uma surra no cara que me ameaçou? Por que você não o prendeu? – perguntou. – Porque ele seria solto logo e com muita raiva de você. Eu tive medo dele voltar lá e cumprir a promessa. Eu conheço esses caras, são todos uns covardes. Ameaçam mulheres indefesas como você, mas borram as calças quando um homem de verdade dá uns trancas neles. Eu queria proteger você – respondeu. – Agora eu estou entendendo os machucados nas suas mãos. Mas, e o crime? Eles podem ligar você a ele? – perguntou. – Eles concluíram que foram eventos separados, mas sei lá. O noivo da Vera não gosta de mim e pode querer me ferrar de propósito se descobrir que fui eu que surrei o Fantasma. Além disso, não tenho álibi pra hora da morte – explicou. Denise sentiu sinceridade nas palavras dele e o abraçou, puxando-o para seu colo. O policial forte e incisivo estava, naquele momento, frágil e precisando de carinho. O casal ficou no motel até umas quatro da tarde. Transaram mais uma vez e tomaram banho juntos antes de irem embora. Cesar a deixou no museu e se beijaram antes dela sair do carro. – Passa lá em casa mais tarde? – perguntou Denise. – Passo sim. Só não garanto o horário – respondeu. – Vou te esperar a noite toda – disse ela. Depois de deixá-la no museu, Cesar foi até a delegacia. Ligou para Vera e pediu que ela levasse o DVD no estacionamento. Ela foi e lhe deu a mídia, mas não entrou no carro. Cesar assistiu em seu laptop e, apesar da gravação não ser das melhores, era possível reconhecê-lo. Seu coração disparou.

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