Ola pessoal como vão?
Essa semana tentarei postar todo dia. Antes que alguém reclame que o conto esta devagar quero só explicar que poderia escrever tudo isso num capitulo só, mas gosto de escrever com muitos detalhes e mais pra frente os outros personagens irão ter mais destaque. Agora a intenção é fazer vocês odiarem muito o Rodrigo, kkk.
Guiiinhooo, pois é, o Rodrigo é uma incógnita, pode ser ciúmes ou raiva, mas se for raiva, é raiva de que? Acho que os sentimentos dele são muito extremos e se misturam, não deixando mostrar qual a verdadeira personalidade dele.
Luk Bittencourt, cara, só tenho uma coisa a lhe dizer, você é um excelente observador, kkk, nem tudo é bola fora, e nada que aparece no conto é por acaso, tudo tem um motivo. Nesses capítulos a intenção é mostrar apenas o Rodrigo e o Antônio, depois você conhecera mais os outros personagens. O Rodrigo vai simplesmente liquidar com o Lucas, agora o Antonio....
Martines, pois é, ele tem dois filhos, alias duas pestinhas, kkk. Bom, mas quanto a droga, o Rodrigo esta ligado a tudo que não presta e ele nem precisa de drogas pra fazer besteiras. Acho que daqui uns 4 capítulos ele fara a maior besteira da vida dele, dai a historia tomara outro rumo.
prireis822, ola minha querida, que bom que gostou, grande abraço.
Geomateus, pois é, mas não é ódio por ódio, é ciúmes, inveja, raiva, ciúmes, acho que nele ele sabe ainda o que é.
Helloo, hahahaha sério que vc gostou das crianças? Os dois são capazes de coisas que vc nem imagina, aguarde e vera, kk. Ele já usou drogas sim, alias ele esta ligado a tudo que não presta, até com drogas.
TourinhoRenato, ola meu querido, bom, as crianças serão um capitulo a parte nessa historia, já sobre o pai do Rodrigo, será que ele é tão fofo assim? Quanto ao ciúmes, acho que nem o Rodrigo sabe ainda o que sente, seus sentimentos se misturam muito. E obrigado pelo elogio, sou apenas um mero escritor despretensioso.
Ninha M, sim ele é tudo isso mesmo que você falou, claro que com uma pitada grande de maldade no coração. Uma dica, não defendendo ele, mas esse comportamento dele pode ser uma capa que ele usa pra esconder o que ele realmente gostaria de ser. Mas sim, só o amor pode melhora-lo, mas sera que existe amor suficiente capaz de passar por cima de todas maldade que ele ainda vai fazer?
Anjo Sedutora, você acha os filhinhos do RODRIgo uns anjinhos? Kkk, vc não sabe os que esses garotinhos inocentes são capazes de fazer. Vamos de onde vc tirou que o Carlos poderia ser o Guilherme? O Carlos já é um senhor na faixa dos 50 e poucos anos.
Drica (Drikita) o cão chupando manga é praticamente a chapeuzinho vermelho perto do rodrigo, kkk, Bom , o Toninho irá se apaixonar pelos filhos do Rodrigo, apesar de penas na mão do baixinhos, ele vai adorar. Beijao minha querida.
Gabee, obrigado meu querido, fico feliz que esteja gostando da forma como o conto é escrito, ainda vira muitas emoções pela frente. pois é o Lucas é um cara legal sim, mas infelizmente está dando tchauzinho pra historia, graças ao Rodrigo.
R.Ribeiro, hehehe, calma eles ainda irão aprontar muito, serão duas crianças adoráveis, rsrs Grande abraço.
R.Ribeiro, seja bem vinda, ou bem vindo, rs. Espero que seja o primeiro comentário de muitos. Você vai adorar ainda mais os filhos do Rodrigo, só espero que eles não machuquem o Antonio, nem fure a bunda dele, rsrs. O aprontamento que os pestinhas fazem, o Antonio adora, rsrs, já o que o pai deles faz, dai sim é o problema. Grande abraço.
============================================================
De saco cheio com aquele pessoal e aquelas mulheres lhe puxando o saco, Rodrigo foi dar uma volta pelo local e não demorou para encontrar Antônio.
De inicio achou que era alguém parecido com ele, mas logo teve certeza que era o mesmo.
Ficou por alguns segundos parado, observando o rapaz, que aparentemente estava sozinho. Logo apareceu Lucas com duas long nek na mão e sem cerimonias, deu abraço em Antônio, seguido por um selinho na boca.
De longe Rodrigo assistia toda aquela cena e no mesmo instante fechou seu olhar e a expressão em seu rosto se transformou no mais puro ódio.
=============================================================================
Capitulo 6
Lucas estava muito feliz, e com a desculpa da musica alta, ficou o tempo todo abraçando Antônio para falar próximo ao seu ouvido.
Depois de meses enclausurado, sofrendo por amor, era a primeira vez que Antônio se divertia dessa maneira e para quem os visse, achava que era mesmo um belo casal, apesar de Antônio ser um pouco mais velho que Lucas.
Rodrigo fechou as mãos, sentindo o sangue ferver, transpirando ódio por seus poros. Ele não entendia o porquê dessa reação, alias, nem se quer cogitava a se perguntar o porquê dessa antipatia por Antônio.
Dominado por uma raiva inexplicável, nem se deu conta que Marcio já estava ao seu lado, também olhando para os rapazes.
Marcio - Não acredito no que estou vendo, foi um beijo aquilo?
Marcio ria como um bobo, enquanto Rodrigo permanecia sério.
Marcio - Meu, o cara é viado. O estagiário até desconfiava um pouco, mas esse Antônio hein.
Marcio - É, esse clube esta mal frequentado mesmo.
Olhando para os dois, Rodrigo foi caminhando até eles, passando pelo meio da pista de dança, até levar um esbarrão de outro homem.
No mesmo instante deu um empurrão no desconhecido, tentando iniciar um briga.
Rodrigo - Cai dentro cara!!
O rapaz pedia desculpas, mas Rodrigo queria mesmo é confusão, que só não foi maior, porque os seguranças interviram a tempo, o puxando para longe dali.
Rodrigo - Me larguem!!!
Marcio - O que foi cara? Que bicho lhe mordeu?
Rodrigo - Vou comprar esse lugar e mandar fechar essa porcaria.
Marcio - Mas você queria o que? Armar confusão na frente dos seguranças a troco de nada.
Marcio - Quer dizer, ao menos que seja por ciúme das duas donzelas se beijando.
Com sangue nos olhos, Rodrigo segurou o queixo de Marcio, apertando com toda sua força.
Rodrigo- Repete o que disse?
Marcio - Foi mal, só estava brincando, me larga.
Rodrigo soltou o amigo e olhando novamente para a pista não viu mais Antônio e Lucas.
Rodrigo - Cade a parada?
Marcio - Po cara, usei com as meninas, achei que tu não queria?
Rodrigo - Você o que?
Marcio - Calma cara, deve ter alguém aqui pra vender, achei que você estava careta.
Rodrigo ficou ainda mais furioso e empurrando o amigo foi para o banheiro, dando um chute em uma porta.
Já era madrugada quando Lucas deixou Antônio em casa. Ainda no carro, ficaram conversando.
Lucas - Curtiu a noite?
Antônio - Tenho que admitir que foi bem legal sim.
Lucas - Você só precisa aprender se soltar mais na hora de dançar, ficou muito travado.
Antônio - Por favor, esqueça essa cena.
Lucas - Que nada, vou lhe ensinar a dançar.
Lucas - Não vai me convidar pra entrar?
Antônio - Já esta tarde, acho melhor você ir pra casa.
Lucas - Humm, maneira carinhosa de me dar um fora hein!!!
Antônio - Bobo, não tem fora nenhum.
Lucas - Tudo bem seu Antônio
Antônio - Lucas, você é um cara bem legal e estou curtindo demais tudo isso, você me joga pra cima, é sempre carinhoso.
Lucas - Mas...
Antônio - Acho que devemos deixar rolar, sem apressar nada.
Lucas passou a mão no cabelo de Antônio, enroscando em seus cachos, dando lhe um beijo em seguida.
Antônio se atirou no sofá ainda com a roupa da balada e ficou pensando em tudo que estava acontecendo. Sentia um pouco de culpa, pois Lucas era um cara sensacional, mas não conseguia sentir por ele o mesmo entusiasmo que sentia por Marcelo.
No fundo achava que chegaria um momento que seria cobrado pelo rapaz, por algo mais serio. Não bastando isso, Antônio sentia que só poderia ser realmente feliz quando encontrasse seu irmão Guilherme.
Naquela noite Rodrigo não levou nenhuma mulher embora, chegou em casa e ainda sem sono, ficou na sala bebendo um whisky atrás do outro, revezando com cigarro. Acordou de manha, já em sua cama, sem camisa, sem sapato, vestindo uma bermuda.
Rodrigo - Fecha essa cortina ai.
Maria - Hora de levantar, já esta quase na hora do almoço.
Maria - Encheu a cara de novo né, ainda bem que Seu Carlos não lhe viu naquele estado lá na sala.
Rodrigo - Não lembro de nada.
Maria - Eu e o Valdir lhe trouxemos pra cima.
Maria sentou-se na cama, ao lado do rapaz, agora com o rosto serio.
Maria - Não minta pra mim Rodrigo. Você esta fazendo coisas erradas novamente?
Rodrigo - Não Maria, to limpo, só bebi.
Maria - Manere um pouco, você não é mais nenhum garoto. Fico tão preocupada quando você fica ate tarde na rua.
Rodrigo - Fique tranquila, sei me cuidar muito bem, nada me derruba.
Maria - Como gostaria de acreditar nisso, você tem horas que da mais trabalho que o Rafael e o Arthur.
Rodrigo - Mas minha cabeça esta doendo demais.
Maria - Eu sei, já fiz um café forte pra você.
Maria - Rodrigo, não se meta em mais confusões, não quero ter que dar razão para o Carlos.
Rodrigo - Valeu, você sempre me protegendo.
Maria - Não é bem assim não, se for preciso lhe dou umas palmadas também.
Rodrigo deu um sorriso para a empregada, que antes de sair lhe deu um beijo na cabeça.
Aproveitando aquela manhã de sol, deu alguns mergulhos na piscina e depois ficou deitado numa cadeira, com um óculos escuro no rosto. Vestindo apenas uma sunga preta, seu corpo sarado chamava atenção. Seu peito largo e sua barriga tanquinho ficavam ainda mais evidentes pela total ausência de pelos.
Pensando na noite anterior, agradeceu por não ter conseguindo chegar até Antônio, pois não conseguia entender o porquê de sua raiva ao vê-lo com Lucas. Alias, não entendia o porque ainda perseguia o rapaz, logico que não era apenas pelo arranhão em seu carro, mas ainda assim, não conseguia chegar numa conclusão exata. Deixando sua razão falar mais alto, decidiu que não iria mais incomodar Antônio no escritório, mas essa decisão não iria durar por muito tempo.
Rafael - Papai, vamos nadar?
Rodrigo - Agora não, o pai esta morrendo de dor de cabeça.
Arthur - Papai, quero fazer um desenho igual ao seu.
O garoto passava as mãos na parte de dentro do braço de Rodrigo, admirando sua tatuagem, o desenho de uma águia.
Rodrigo - Depois a gente vê isso, vão brincar pra lá.
Carlos - Filho, brinca um pouco com os meninos, você ficou meses fora, eles estão com saudade.
Carlos - Você passou a noite fora, não custa nada tirar um tempinho pra eles.
Rodrigo - Sermão?
Carlos - Não é sermão, é que é importante para os garotos terem o pai mais presente.
Rodrigo - Acho que você não é a pessoa mais indicada para falar sobre presença paterna.
Carlos ficou desconcertado e antes de dizer algo Rodrigo saiu, levando as crianças para a piscina.
Embora não fosse de seu feitio, Rodrigo achou que tinha pego um pouco pesado com o pai e foi atrás tentar consertar.
Maria - Aconteceu alguma coisa?
Carlos - Não, está tudo bem.
Maria - Esses livros separados são pra guardar?
Carlos - Não, na verdade separei pra aquele rapaz, o Antônio.
Carlos - Gostei do jeito dele, parece ser um homem muito integro, quando vier aqui vou dar pra ele.
Maria - Também gostei demais dele.
Carlos - Pelo pouco que conversamos, ele me disse que perdeu os pais muito cedo e hoje vive só, sem parentes, se virando sozinho.
Carlos - Um pouco mais velho que o Rodrigo, mas tão diferente. O Rodrigo ainda é imaturo, irresponsável, prepotente, mesmo com toda educação que demos a ele.
Maria - Não fala assim Seu Carlos.
Carlos - Você sempre tentando colocar panos quentes em tudo.
Carlos - Quando um vejo rapaz como o Antônio e comparo com o Rodrigo, eu ficaria feliz se meu filho tivesse um décimo das qualidades desse rapaz.
Rodrigo estava na porta, do lado de fora, e ao ouvir a conversa do pai com Maria, esqueceu seu arrependimento, voltando a alimentar o ódio em seu coração.
Rafael - Papai, vamos voltar pra piscina.
Rodrigo nem deu ouvidos ao filho, subiu as escadas, se trancando no quarto.
Arthur - O papai esta nervoso.
Rafael - É, ele esta com a macaca.
Dentro de seu quarto, Rodrigo deu um murro em uma mesa, se sentindo um idiota por achar que tinha sido rude com o pai.
No resto do final de semana Antônio ficou recebendo varias mensagens de Lucas, rindo das coisas que o rapaz escrevia.
No fundo sentia um pouco de medo, de repente tudo começou a andar rápido demais e mesmo não sendo apaixonado pelo rapaz, adorava sua companhia, de estar com ele.
Stella - Bom dia filho, sente-se.
Carlos - Vai direto para o escritório?
Rodrigo - Sim.
Maria serviu o café da família, e ficou em pé, próxima a mesa.
Stela - Cade as crianças Maria?
Maria - O Valdir já levou eles pra escolinha.
Carlos - Rodrigo, quero que você veja no RH uma colocação para aquele rapaz, o Antônio.
Carlos - De um cargo mais elevado pra ele, vejo potencial nele e acho um desperdício ele ficar apenas como entregador de documentos.
Rodrigo - Como é que é? Não vou promover ele.
Carlos - Rodrigo, isso não foi colocado em discussão, eu estou dizendo pra você promove-lo e não quero que minha decisão seja contestada.
Rodrigo - Aquilo é uma empresa e não um balcão de empregos pra você ajudar todos os mortos de fome do mundo.
Stela - Seu filho tem razão Carlos, você ultimamente está mão aberta demais.
Maria - Me desculpe, mas o Antônio é um bom moço, ele ira saber aproveitar muito bem essa oportunidade.
Stela - Maria, por favor, não opine nesses assuntos.
Maria se desculpou se retirando da sala.
Stela - A Maria esta cada vez mais intrometida.
Carlos - Não vou discutir esses assuntos no café da manhã, só quero que minhas ordens sejam cumpridas.
Rodrigo no mesmo instante mudou seu olhar, soltando um sorriso discreto, mas cheio de maldade.
Rodrigo - Tudo bem Dr. Carlos, será como o senhor quiser.
Carlos - Ótimo, assunto resolvido.
Mal sabiam eles que por trás daquele sorriso de aceitação, Rodrigo já tinha armado um plano em sua cabeça.
Logo que chegou ao trabalho, mandou chamar Antônio, dando lhe à boa noticia.
Rodrigo - Estou muito satisfeito com seu trabalho e vejo que você pode crescer aqui dentro.
Antônio ficou surpreso, achando que se tratava de uma pegadinha, afinal Rodrigo parecia outra pessoa.
Antônio - Obrigado, mas nem sei o que dizer.
Rodrigo - Justamente que quero que faça, não diga a ninguém sobre isso, a ninguém mesmo. É pra evitar ciumeira, fofocas.
Rodrigo - Vou verificar ainda qual área você pode se encaixar melhor.
Antônio - Bom, obrigado mesmo.
Antônio estendeu a mão para Rodrigo. Rodrigo ficou parado por alguns segundos e logo apertou a mão do rapaz.
Antônio estava com um pequeno sorriso no rosto, olhando nos olhos verdes de Rodrigo, que permanecia sério. Antônio tentou desfazer o aperto de mãos, mas Rodrigo ainda o encarava, como se olhasse através de seus olhos.
Rodrigo - Bom, ficamos assim então.
Marcio - Não entendi, vai promover o viadinho?
Rodrigo - Se é isso que o meu pai deseja, é o que vou fazer, mas será do meu jeito.
Antônio estava radiante, mas mal sabia ele que aquele gesto de Rodrigo estava repleto de coisas ruins.
Lucas também notou a felicidade no rosto de Antônio, mas ele preferiu manter segredo, esperando pra contar ao rapaz quando tudo estivesse acertado.
Dias depois foi a vez de Lucas estar na sala de Rodrigo, de frente pra ele, mas diferente de Antônio, estava lá por um motivo nada bom.
Com os olhos tristes, lia um papel que Rodrigo lhe derá.
Lucas - Desculpa, mas não consigo entender, meu contrato ainda não venceu.
Rodrigo - Eu entendo, mas a empresa irá acertar com você tudo que você tem direito.
Lucas - Mas por quê? A Simone disse que estava satisfeita com meu trabalho.
Rodrigo - Você é um excelente funcionário, mas estamos promovendo algumas mudanças, e infelizmente teremos que cortar pessoal para otimizar nosso trabalho.
Lucas lia sua cartão de demissão arrasado, tinha se esforçado tanto pra conseguir aquele estágio e agora do nada estava na rua.
Rodrigo poderia muito bem mandar o RH fazer isso, mas preferiu ele mesmo dar a triste noticia para o rapaz. Lucas tentou argumentar e foi ainda mais humilhado pelo chefe.
Rodrigo atendeu o celular, ignorando o rapaz, que aflito tentava manter seu emprego. Falando banalidades no telefone, ficou rindo, contrapondo-se com a expressão de tristeza de Lucas.
Lucas tentou falar, mas Rodrigo o cortou, indicando a porta da sala.
Rodrigo - Bom, tenho umas ligações pra fazer, você já pode ir.
Rodrigo - Não se esqueça, você foi um funcionário extraordinário, tenho certeza que logo você arranjara uma nova colocação no mercado.
Na frente de Antônio, Lucas não precisou manter as aparências, e com os olhos cheios de lagrimas, se lamentou.
Lucas - Ainda tenho dois anos de faculdade pra pagar, como vai ser?
Antônio - Não fique assim cara, vamos dar um jeito.
Lucas - Não sou rico Antônio, agora vai ficar tudo difícil.
Antônio sentiu seu coração apertar, mas não tinha como ajudar o rapaz. A única coisa que podia fazer naquele momento, era abraçar Lucas. Nos dias seguintes, tentou falar com Lucas, mas o rapaz ainda estava um pouco deprimido.
Antônio seguiu sua rotina no trabalho e nem se lembrava mais da promoção que iria receber. Rodrigo - Antônio, você esta sendo promovido para o setor compras, vai trabalhar junto com os colabores que já estão nesse departamento, tenho certeza que logo você pegara o serviço.
Antônio - Mas esse não era o cargo do Lucas?
Rodrigo - Não, você desempenhara uma função diferente da dele, o cargo dele foi extinto.
Antônio - Nossa, nem sei o que dizer, muito obrigado mesmo.
Antônio estava com um sorriso no rosto, sentindo uma enorme felicidade. Antes de sair, estendeu a mão para Rodrigo, como na ultima vez.
Rodrigo apertou sua mão, sentindo seu calor, enquanto Antônio sorria pra ele. Com o olhar sério, soltou sem querer um sorriso tímido.
Antônio - Mais uma vez obrigado.
Nos primeiros dias Antônio apanhou um pouco, mas sempre dedicado foi vencendo cada obstáculo. No fundo sentiu uma certa resistência por parte dos novos amigos, mas achou que era apenas impressão sua.
Com o aumento de salario, viu que muitas coisas melhorariam e pensou em até contratar um detetive para investigar as pistas que tinha de Guilherme, mas antes resolveu dividir sua felicidade com Lucas.
Marcio - Você promoveu a gazela pra trabalhar no setor de compras? Quer virar santo agora Rodrigo?
Rodrigo - Daqui a pouco você vai entender.
Lucas havia sido demitido a pouco mais de uma semana, mas ainda precisava pegar um documento na empresa. Ainda sem trabalho, aproveitou o tempo livre para ir até o escritório.
Ao encontrar um amigo colocou o papo em dia, mas logo as coisas mudaram.
- Sinto muito por tudo que aconteceu com você, achei uma cachorrada que fizeram contigo.
Lucas - Cachorrada? Do que esta falando?
- Ainda não esta sabendo? O Antônio foi promovido.
Lucas - Que legal.
- Você não entendeu, demitiram você pra dar sua vaga pra ele.
Lucas - O que? Não estou sabendo de nada disso.
- Cara, não quero ser leviano, mas via você e o Antônio sempre juntos, acho que te sacanearam.
Lucas se despediu do amigo, mas ficou com a pulga atrás da orelha. Foi até o RH do escritório e antes de ir embora passou no andar onde trabalhava. De longe viu Antônio trabalhando, fazendo exatamente suas funções.
No mesmo instante seus olhos se encheram de lagrimas, e achando que tinha sido traído, resolveu sair dali. Já estava próximo a rua, quando o chamaram.
Antônio - Lucas!!! Porque não me chamou? Surpresa boa.
Lucas - Como vai?
Antônio - Que saudades, liguei pra você algumas vezes.
Lucas - Fiquei sabendo de sua promoção.
Antônio - Pois é, eu..
Lucas - Desde quando você sabia disso?
Com o tom ríspido, Lucas questionava Antônio, que até então não havia percebido seu olhar de poucos amigos.
Antônio - Umas duas semanas, o Rodrigo me chamou e...
Perdendo o controle, Lucas explodiu com Antônio.
Lucas - Falso, traíra, duas caras.
Antônio - O que?
Lucas - Como fui idiota, você me usou pra pegar meu lugar.
Antônio - Não, não.
Lucas - Você sabia que me mandariam embora pra dar a vaga pra você.
Antônio tentava se explicar e segurando Lucas, levou um ultimato do rapaz.
Lucas - Me solta, nunca mais me procure.
Lucas - Eu tenho nojo de você.
Continua...
