[GLUE] 04
Acordei aquela manhã, a luz do sol atravessa minha janela. Olhei no relógio eram exatamente onze da manha, seria assim ate semana que vem onde eu estaria disposto a voltar às aulas. Levantei-me segui para o banheiro do meu quarto olhei no espelho, parecia que o mundo inteiro estava sobre minha cabeça de tanto que estava inchada. Escovei meus dentes e fui direto a cozinha minha mãe estava de costa para o fogão arrumando o almoço, sentei-me à mesa e fiquei olhando para a TV ligada sobre o balcão da cozinha. – Dessa vez você arrumou para a cabeça mesmo não é Júlio? Foi dizendo minha mãe enquanto lavava as hortaliças. – Talvez sim respondi, sem animo algum. Sinceramente preferiria estar no colégio ao invés de estar em casa com minha mãe, porque se tem alguém que sabe como acabar com meu dia é ela.
- Agora foi ela dizendo, você vai ficar em casa sem estudar, sem fazer nada. Você esta querendo jogar seu futuro para o alto disse ela olhando pra mim. – Futuro? Perguntei a ela. - Futuro mãe por faltar quatro dias de aula, eu poderia faltar um mês que conseguiria tirar nota naquela escola. Ela me olhou com um olhar de desdém. – Sabe Júlio como é difícil para mim depois que seu pai morreu foi dizendo ela enquanto colocava a salada sobre a mesa, nossa sorte é que ele deixou uma pensão, se não eu e você estaríamos passando fome uma hora dessas. – Passando fome perguntei? Você poderia muito bem trabalhar e eu também. Ela se voltou e ficou me olhando como se eu a tivesse a desafiado.
- Nos mulheres foi dizendo ela, somos feitas para cuidar da casa, do marido e dos filhos é isso que minha religião nos ensina, você saberia se tivesse alguma. Eu nem me dei o trabalho para responder. – E outra coisa a continuou, você sabe o que penso daquele menino não sabe? – Se for sobre o Luan, é mãe sei sim, você já me falou algumas vezes respondi.
Terminei o almoço, e subi para o quarto deitei-me na cama e fiquei encarando o ventilador de teto, pensando se o Marcelo resolver falar alguma coisa uma hora dessas a escola inteira estava sabendo. E se o Luan tivesse terminado o que ele começou ontem na sala da enfermeira uma hora dessas não estaríamos juntos. – Pensando na vida, disse uma voz. Quando olhei era Ana entrando porta adentro com as matérias do dia da escola. – Esta aqui, disse ela me entregando dois cadernos, isso foi o que aprendemos hoje. – Obrigado respondi. Ela sorriu – Esta tão chato sem você lá Júlio, não é a mesma coisa disse ela se deitando do meu lado na cama. Agora nos dois encarava o ventilador. – E o Marcelo, perguntei. – Não o vi hoje respondeu ela, isso quer dizer que ele também não foi. – Espero que ele suma, respondi. – Seu namorado veio fala comigo hoje, estava tão triste. – Ele não é meu namorado Ana, é só uma foda qualquer. – Sei, respondeu ela. – Oque ele disse, perguntei.
- Perguntou como você estava eu disse que bem e também ele queria vir aqui, mas disse que não era uma boa ideia, por causa da sua mãe, nos sabemos oque ela acha dele. – Obrigado de novo respondi. – Júlio a disse se virando pra mim. Ela me encarava agora de um modo mais serio. – Ele gosta de você, e não é um simples gostar. – Eu sei respondi.
Ela se voltou ao ventilador de novo – O que pretende fazer a perguntou. – Nada, simplesmente nada respondi a ela.
Depois de algum tempo conversando Ana deixou meu quarto, agora estava sozinho de novo com meus pensamentos.
Já eram oito da noite, passei a tarde inteira no meu quarto entre fazendo à matéria escolar que a Ana me trouxe e deitado. Minha mãe entrou no quarto se ajeitando dizendo que ia a igreja e que as onze estaria de volta. Estava em casa sozinho agora fiquei sentado no sofá da sala olhando a TV, não havia nada que fazia eu parar de pensar no Luan. Ate que meu pensamento foi cortado com as batidas na porta. Levantei-me segui em direção à porta, - Quem é perguntei antes de abrir. – Sou eu. Era o Luan não sabia o a que fazer, abri a porta e lá estava ele todo arrumado, cabelo bem penteado estilo moicano, de calça escura uma camisa branca e um relógio no braço, ele estava tão bonito. – Ei, disse eu enquanto o encarava. Ele chegou perto de mim e me beijou. – Eu sei que sua mãe saiu, estou lá fora desde as sete da noite disse ele enquanto sua mão passava sobre meu peito. Eu fechei a porta por trás de nos, ele seguia me beijando com todo o cuidado, eu peguei em sua mão passei pelo corredor e fui direto para o meu quarto. Ele me colocou contra a parede, conseguia sentir sua língua por todos os lados da minha boca era inebriante. – Senti tanto sua falta, dizia ele enquanto levantava minha camiseta com uma das mãos. – Eu também respondi, num suspiro. Terminei de tirar minha camiseta e ele voltou a me beijar. Sua língua percorria todo o meu pescoço, enquanto minha mão passava entre seus cabelos, ele descia cada vez mais seguindo direto ao meu mamilo.
Meus olhos estavam fechados, minha respiração era forte e lenta. Ele parecia um predador e eu a presa. Em meio termo, ele chupava meu pescoço e descia diretamente ao meu mamilo onde ele dava mordidas de leve. Aquilo me deixava em êxtase. Ele se pôs a me beijar novamente, conseguia sentir sua ereção sobre a calça apertada. Virei ele contra a parede, fui desabotoando cada botão da camisa lentamente, enquanto ia beijando cada ponto de seu peito, seu cheiro era divino. Cheguei ao limite da calça e sua cintura. Tirei o cinto, e abaixei sua calça ele estava com uma cueca Box preta, passei a língua sobre a envergadura do seu pau e chegando ao fim dei uma pequena mordida. Ele pressionou suas mãos contra a parede dando um pequeno gemido. Abaixei sua cueca, beijei sua virilha seguindo para as bolas e traçando com minha língua ate o topo do seu pau. Engoli vagarosamente, suas mãos agora estava sobre minha cabeça, ele ditava o ritmo num vai e vem que me deixava cada vez mais e mais com tesão. Em ritmos ele guiava minha cabeça a suas bolas onde eu as molhava cada uma delas com minha boca. – Quero foder você o disse, levantando minha cabeça. Tirei minhas calças de moletom e me pus de quatro sobre minha cama. Ele pegou sua calça que estava no chão e tirou a camisinha de um dos bolsos.
Fiquei assistindo ele desenrolar sobre seu pau, ele veio por trás de mim e passava vagarosamente o pau sobre meu anus aquilo me deixava louco. Ele enfio bem devagar, ao mesmo tempo eu apertava a fronha da cama sobre minhas mãos. Ele sabia como fazer, trocava de ritmo constantemente, entre um tempo e outro sentia seus tapas sobre minha bunda. – Rápido mais rápido eu pedia, cada vez que ele me batia. Ele acelerou num ritmo que eu mal conseguia aguentar, eu já estava de perna bamba, ate que ele soltou um gemido e desabou em cima de mim. Sua respiração era ofegante conseguia sentir seu coração acelerado. – Você é incrível disse ele em meia suas respirações. Eu me virei frente a frente com ele, ele me beijou novamente. – Você esta suado, eu dizia enquanto passava a mãos sobre sua testa tirando um dos fios dos seus olhos. Ele sorriu, e me beijou novamente. Ele parou por um momento e olhou nos meus olhos, sua boca estava rosada. – Eu te amo Júlio disse ele, eu te amo.