“E eu prefiro me ver em cima desse pedestal onde eu não preciso descer pra enfrentar essa rua perigosa...”
-Viick
A chuva cai, estou olhando pela janela aquele maldito galo que não fecha o maldito bico, eu prefiro ver eles em pose numa travessa com batatas e um pote de molho no dia 24 de dezembro, onde eu não tenho que me preocupar com o som desse animal as 06:00 me acordando e como de costume, criar coragem pra levantar, olhar pelo vidro e falar pra mim mesmo “dia 24, somos eu, você, um machado afiado e as lagrimas do meu irmão...”, mas sou interrompido pelos meus pensamentos por aquela loira, com um belo corpo, com as linhas de expressão marcadas no rosto pela justa idade, com aquela voz repugnante que na minha identidade consta ser minha “adorável” mãe.
-Vamos, hoje é dia de missa do galo – disse ela com aquele olhar que me assustava quando assumi minha homossexualidade
-De galo já basta aquele que tem lá fora, não quero ir – disse com firmeza
-Ainda estamos no seu tratamento de “CURA”, por favor, você quer levantar dessa cama e ir – disse ela rangendo os dentes
-Não, mas que merda, eu não quero ir – disse
-Garoto, você me envergonha a cada dia que passa, só não me envergonha mais por que não usa calçinha, sua gazela pecadora, eu devia ter te abortado enquanto ainda era tempo – disse ela e isso pra mim foi a gota d’água
-Me envergonha é você, com essa loucura, sua vaca desgovernada medieval – disse com fogo nos olhos
Senti sua mão quente no meu rosto, um ódio me subiu, olhei pra ela com um olhar ameacador, e senti sua mão quente novamente no meu outro lado do rosto, as lagrimas começaram a cair.
-Queria que meu pai estivesse aqui, pra te colocar nos eixos, eu odeio você. – disse e empurrei ela pra fora do quarto e tranquei a porta
Meu nome é Edu, tenho 18 anos e moro em Goiás velho, em uma fazenda localizada na região norte da pequena cidade, a fazenda acompanhada de um gado saudavel e uma herança muito agradavél que meu pai deixou pra mim, minha mãe e meu irmão mais novo. Meu pai perdeu para uma gleucêmia há um ano atrás, que me tira lagrimas até hoje, eu o amava muito, ele me entendia, me ajudava, me apoiava. Eu me assumi aos 16 anos, e ele me apoiou quando eu precisei, quando minha mãe, uma católica psicotica, simplesmente decidiu que isso era o pior pecado do mundo, e levou meu irmão pra esse caminho junto com ela. Quando ele se foi, Deus, foi o pior dia da minha vida, parece que meu coração tinha sido cortado com uma faca nova, quando está super afiada, eu herdei a beleza dele, e graças a Deus, não herdei nada em minha mãe, nem a aparencia. Eu sou uma cópia dele na adolescencia, tirando a parte do corpo sarado e barba, mas em questão de que temos o mesmo bumbum arrebiado, o mesmo cabelo anelado castanho, pele da cor branca quase palida e macia, olhos castanhos claros e lábios extremamentes vermelhos como cereja, poderiam até considerar que somos meio gêmeos, dizia que eu era o filho mais incrivel do mundo, que eu era o anjo sonhador dele, meu sonho era ser cantor, escrevia minhas próprias composições, tocava violão e piano, o que me ajudava muito, ele adorava escutar minhas composições acompanhado do piano e da minha voz quando ele e a mamãe descutiam. Eu estava lá, no hospital da grande e famosa cidade chamada Goiânia, que ficava a alguns kilometros de Goiás Velho, eu fui o último a ve-lo vivo, e lembro como se fosse a cinco minutos atrás quando ele olhou no fundo dos meus olhos que ficavam claros á luz do sol, acompanhado de lagrimas, e disse: “Meu pequeno, meu menino inocente, meu anjo sonhador, papai te ama lábios de sangue.” e sorriu dando seu ultimo suspiro. Estava lembrando disso, quando aquela senhora que diz ser minha mãe bate a porta do quarto.
-Só falta você, vamos menino – gritou
-Já estou indo – disse com uma voz fraca
Me arrumei com meu visual escuro de sempre, pra combinar com minha palidez. Sai do quarto, avistei meu irmão que deu um sorriso discreto e correu até o quarto de minha mãe e falar que estava pronto.
-Olha só como está vestido, parece uma puta no cio – disse ela com desgosto
-Regatas cavadas mãe, todo adolescente tem pelo menos uma – disse
Voltei ao meu quarto e peguei minha corrente com um crucifixo que meu pai me deu aos meus 4 anos de idade quando fui batizado, fechei a porta do quarto, desci as escadas e fechei as portas da casa, entrei no carro. Minha mãe me olhou, passou as mãos pelo crucifixo e omeçou a dirigir. Assim como meu pai, costumava atrair olhares de homens e mulheres, garotos e garotas, mas já deixava claro que não gostava de mulheres nem se operassem, com os rapazes a história já era outra, não dava mole, gostava de ve-los cair e imporar por umas casquinha, gostava de pisar, atiçar, fazia isso por prazer, mas acho que meu lado frio impede de querer amar, de acordo com eles, o que os atraem, é meu jeito lerdo, esperto, inocente, delicado, e ao mesmo tempo, sensual, provocador, imparavel.
Cheguei a Igreja e encontrei minha melhor amiga, Bruna, que por coincidencia, era uma lésbica, outro motivo pra não facilitar meu lado, sorte a dela que minha mãe não sabia, e a tratava super bem.
-Quem é minha gay favorita? – perguntou ela
-Er...eu? – disse rindo
-Oi bruna – disse minha mãe dando um sorriso
-Oi tia – disse ela sorrindo
-Eu estou aqui – disse isso e minha mãe se afastou
-Sua mãe tá com uma cara de quem comeu jiló – disse ela
-Eu quero novas, e ela não é minha mãe – disse
-Tanto faz, olha lá quem vem – disse ela
-Quem? – perguntei
-O missionário André, o ex homossexual – disse ela rindo
-Ai, soube que agora ele teve que se lambuzar com aquela moça que trabalha naquela panificadora que vendem aqueles casadinhos maravilhosos, dizem que é parte da “cura” – disse ela
-Aquela ruiva gostosa? – perguntei rindo
-Sim – disse ela sorrindo
-Ai como será que eles tranzaram? Ele broxou – perguntei
-Olha, acho mais provável ela ter comido o rabo dele – disse ela rindo e eu sorri em seguida
-Tadinho, ele nem deve mais saber o que é uma bunda de homem né? – perguntei rindo
-Acho que você deve ajudar ele né, tadinho, ele deve estar subindo pelas paredes – disse ela fazendo uma cara de dó sarcástica
-Se eu fizer isso serei muito puta – disse
-Mas você é bonito,e ele também, e eu soube pelo Ricardo (amigo viadinho dela), que ele sempre quis ficar com você – perguntou ela
-Mas sei lá...nunca nem notei ele – disse colocando a mão no queixo
-Vai lá, eu sou uma pessoa que gosta de ver o circo pegando fogo – disse ela
-E você é a elefante correto? – disse rindo
-Por isso que eu te amo – disse ela me dando um selinho
Entramos na igreja e a missa começou, eu estava sentado na frente ao lado de Bruna.
-Ele tá encarando – disse ela me cutucando
No meio da missa, ele começou a me encarar, não sei se foi pela minha roupa chamativa, mas ia fazer o dever de casa mesmo assim, começei a olhar pra ele, piscando lentamente, colocando a ponta da lingua de fora e passando ela pelos meus lábios, apalpava meu pênis e fechava os olhos lentamente, logo após eu dava um sorriso curto e discreto, e nisso ele começou a limpar seu suor, piscava rapidamente, me fitava com os olhos.
-Pelo visto, fase 1 completa – disse Bruna sorrindo e na hora que ela terminou de dizer, começaram a servir as Óstia
-Nós temos uma fase 1? Quais são ás 2 e a 3? – disse rindo
-Sim, e vamos agora pra fase 2 – disse ela me puxando
Bruna foi na minha frente e pôs a Óstia na boca, e eu estava atrás, quando ele me viu, faiscas saiam dos seus olhos, ele ficou vermelho como um pimentão, começou a garguejar, na hora de por na minha boca, eu dei um olhar diferente, e minha lingua passou pelos seus dedos, tirei lentamente, e fechei a boca com a Óstiam, virei as costas, mas ele continuava me olhando. A Missa finalmente acabou, corri pra fora, e disse pra Bruna.
-Fase 3, pronta? – perguntei
-Sim – disse ela indo por o plano em ação
Ela correu ao Missionario e falou:
-Missionario, tem uma cobra, no mato atrás da Igreja, minha prima está lá, me ajuda – disse ela fingindo estar desesperada e nisso ele correu
Eles correrão até o mato, bem afastado da Igreja.
-Onde ela está? – perguntou ele com o bastão na mão
-Aqui – eu disse, surgindo dos arbustros e ele me olhou confuso enquanto Bruna se afastava
-O que está havendo, você matou a cobra? – perguntou ele vermelho e garguejando
-Não, mas eu posso matar, a vontade dela, se quiser – disse dando um sorriso
-Como assim? – perguntou ele quase morrendo sufocado
-Ahh Missionario, eu ando com um vazio dentro de mim, me sinto só, o senhor é alguem tão caridoso, poderia me ajudar – disse fazendo cara de criança carente
-Ajudar? Como...? – perguntou garguejando
-Simples – disse chegando mais perto
Chegava mais perto e sentia sua respiração ofegante, ele me olhava com um olhar diferente, ele passou sua mão pela minha cintura, me agarrou e eu dei um sorriso provocante, ele me deu um beijo feroz, como se fosse me engolir, e me segurava com força, com vontade , como se tivesse com saudade de fazer isso, senti seu volume, e levei minha mão até ele, apertando com força e ele deu um gemido que era capaz de toda a America Latina ter ouvido, ele tirou todo aquele pano que usava no corpo, eu novamente passei a ponta da lingua nos meus labios e desci, passando ela pelos mamilos dele, pela barriga e fui descendo, passei a lingua pela cabecinha do penis dele, e ele me olhou como se fosse a coisa mais gostosa do mundo, quase que fechando os olhos, depois coloquei tudo na boca, ele começou a suspirar com força, ele começou a segurar minha cabeça e controlar os movimentos, quando ele não aguentou e começou a falar palavrões e coisas que não imaginava sair da boca dele tão cedo como “me chupa vai gostoso”, “isso delicia”, aquilo me fascinava, e eu me sentia como se meu corpo todo vibrasse, ele me levantou, tirou minha roupa delicadamente, primeiro a blusa, a calça, os sapatos, as meias, por ultimo a cueca, ele me virou de costas e eu me segurei em uma arvore que ali tinha. Ele tirou minha cueca, lentamente, dando mordidas no meu bumbum, abrindo ele e passou a linguana entradinha aos poucos, e depois enfando ela mais no fundo, com vontade, ficou ali por uns 10 minutos fazendo aquilo, e parece que ficava cada vez melhor, eu pedi, pra ele colocar, disse que precisava daquilo, nem precisei repitir, ele levantou e colocou de uma vez sem pena, eu dei um gritinho baixinho no pé do ouvido dele, ele começou a meter sem dó, como se eu fosse um escravo dele, como se não soubesse mais como era aquela sensação, e ia cada vez mais forte, com mais vontade, enchia minha bunda te tapas, me xingava, puxava meu cabelo, e foi mais forte e mais rapido, quando senti seu pênis inchar dentro de mim, ele deu um gemido igual ao primeiro, super alto, e pareceu cansado. Ele se sentou em uma rocha, fechou os olhos, e descansou um pouco, mas quando abriu os olhos eu já tinha ido.
Bruna me encontrou, na porta da Igreja.
-Demorei? – perguntei colocando o outro sapato
-Até que não, e ai? – perguntou ela curiosa
-Cara, ele não tem dó, mas faria de novo, mas como eu não sou desses, o que é bom dura pouco, cadê o pessoal? – perguntei
-Mané, a missa acabou, falei pra sua mãe que a gente vai tomar um sorvete e depois a gente vai pra casa – disse
-Entendi, vamos e eu te conto tudo – disse
Fomos a sorveteria da cidadezinha, e contei tudo pra ela, inclusive o fato de que o deixei plantado lá. Fomos pra casa, e minha mãe já estava preparando o jantar.
-Mãe, cheguei, a Bruna vai passar a noite aqui – disse
-Tudo bem – disse ela se concentrando na panela – se arrume, eu estou esperando uma pessoa e quero você apresentavel – completou
-Pretendente? – perguntei
-Namorado – disse ela com um sorriso bobo
-Ai meu cu – disse
-Você precisa desse linguajar garoto? – perguntou ela fechando o pote de sal
-Sim! Vamos Bruneca – disse subindo as escadas e ela veio atrás
A sorte é que Bruna, sempre dorme em casa, e tem roupas guardadas aqui, ela vestiu um vestidinho lindo roxo que ela usou quando fomos na pequena boate que tem aqui na cidade acompanhado de um salto dourado lindo, e eu vesti uma calça jeans bem justa que deixava meu bumbum marcado, e dobrei a barra dela, coloquei um all-star preto, alguns acessórios, uma regata cavada escrita “Cool For The Summer” da Demi Lovato, daquelas bem cavadas que quando alguem me abraça, praticamente me estrupam, uma aba reta cinza e o meu tipico lapis de olho foi acrescentado. Desci as escadas com Bruna, minha mãe me olhou com um olhar de reprovação, ia falar algo, mas a campainha tocou, e ela correu pra atender. Quando eu vi ali parado aquele Deus, quase tive um ataque, um monumento, um moço de cabelos castanhos claros, dono de um corpo perfeito, um sorriso lindo, e os olhos de alguém que escondia algo.
-Esse é meu filho, Edu, essa é a amiga dele, a Bruna – disse minha mãe – esse é Marcos, meu namorado – completou sorrindo
-Namorado? – perguntei vendo estrelas
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Obrigado, Viick (#DarkPrince)