Olá minha gente querida que está acompanhando meus relatos, tudo bom com vocês?
De antemão quero agradecer a quem votou, mesmo tendo sido poucos hehehe, a quem leu, mesma coisa, e quem comentou, pouquíssimos. Poxa minha história não está agradando mesmo kkkk #Tragíco
Brincadeiras à parte, quase mil pessoas leram, mas a falta de votos e comentários só confirma que meus relatos não estão agradando, rsrsrs. Triste!
Só para constar, o que narro são fatos reais, admiro quem tem a capacidade de criar estórias. Para mim, são ótimas desde que eu não descubra que são inventadas, quando acontece de eu descobrir, perco o tesão.
Por questões de privacidade não posso falar o verdadeiro nome do rapaz que conheci no banheiro do Carrefour, o chamarei de Pablo. Depois do sexo pra lá de gostoso e alucinante que tivemos, muito graças a tudo como aconteceu, me amarro em sexo casual, banheirão, fazer em lugares públicos. Acho excitante todo o clima de perigo, ser pego, e já fui umas duas vezes mais isso eu conto em outra ocasião.
Voltando, Pablo me confessou ter 22 anos, que és, porque ainda não morreu, rsrs. Bissexual, tem namorada, o que me deixou embasbacado e meio frustrado! Como eu tinha gostado tanto do sexo com ele, sua presença e sua conversa. Passou pela minha cabeça a possibilidade de a gente tentar um relacionamento, só na minha cabeça né gente?!
Conforme ele ia falando e eu ouvindo, era como um balde de agua fria sendo jogada em minha cabeça.
-O que você busca- perguntou ele;
Eu busco conhecer alguém legal, que saiba conversar, me dê atenção, seja compreensivo, tô deixando rolar e vê no que vai dá – Respondi a ele;
Hum, entendo. Você está igual àquela música do Frejat “Segredos”. A letra é linda mesmo, e naquele momento ela dizia realmente tudo pelo qual eu estava passando e desejava, a letra falava por mim. Concordei com ele dizendo: - exatamente isso!
Papo vai papo vem, o questionei sobre quando ele começara a curtir com homens, já que ele tinha namorada?! Ao qual me respondeu que tinha um amigo, muito intimo amigão mesmo e acabaram se envolvendo.
Relato do Pablo: Eu tinha um amigo, e certa vez ele me confessou gostar muito de mim, não apenas como amigo, mas que estava apaixonado por mim! Eu fiquei surpreso em estado de choque, sem saber o que disser e como reagir, com medo, minha reação foi de me afastar dele. Ele me ligava, eu não atendia. Vinha atrás de mim, e eu fugia. Passei uma semana evitando ele, e o pior era que nossos amigos eram os mesmos. Não tinha como evita-lo por muito tempo, até que depois de uma semana resolvi conversar com ele, eu estava muito confuso, nunca tinha sentido nada por outro homem.
Acabou que decidimos tentar, neste dia em que conversamos dormimos juntos na mesma cama (já, eu, não me lembro na casa de quem, provavelmente deveria ter sido na do amigo dele que não me recordo o nome) porem nada fizemos, apenas conversamos mesmo.
Depois deste dia começamos a namorar, as escondidas. Foi algo muito intenso, eu me apaixonei de verdade, meu primeiro homem. Claro que rolou tudo que rola em um namoro, caricias, sexo, fazer coisas de casal. Tudo na maior descrição, mas ele tinha um irmão que desconfiava de nós e a mãe dele também, mesmo assim não tivemos problemas com eles. Ele não entrou em detalhes sobre essa parte e nem eu me aprofundei, concentrava-me em ouvi-lo e prestar atenção em tudo que me dizia.
Como tudo que é bom não dura para sempre, entrou uma terceira pessoa na nossa relação, um cara que eu vim a descobrir que ele me traia com o dito cujo (era outro amigo do grupo de amigos em comum que eles tinham) foi um choque quando eu descobri, sofri pra caramba e o pior é que ele não queria terminar com o outro, ficou confuso, queria nós dois. Eu como era doido por ele aceitei até um certo tempo, depois botei ele contra a parede e mandei ele decidir, ou eu ou o cara. Como ele não se decidiu, eu me decidi por nós e terminei. Como de se esperar eu sofri pra caramba e ele continuou vindo atrás de mim, mas eu estava decidido desta vez e não dei o braço a torcer. Segui minha vida e fiquei sabendo dele pelos amigos em comum.
Soube que ele se assumira pra todos os nossos amigos, inclusive a relação dos dois não era mais segredo pra ninguém. Mais assim como o que a gente faz, a gente paga, ele pagou caro o que fez comigo. Ele tinha uma amiga unha e carne dele e do namorado, e descobriu que eles tinham um caso que a tal menina tava gravida do namorado dele, ele quase ficou louco... A última vez que soube dele, tinha ido embora de Manaus ido morar no Rio de Janeiro, não sei ao certo mais a família dele tem poses aqui na cidade, são bem de vida, família importante. Daquela turma eu era o mais pé-rapado de lá.
Depois dessa experiência nunca mais quero me apaixonar de novo, ainda mais por um homem. Disse-me ele com convicção.
Eu perguntei a ele por que ele ficava com homem então, se já tinha namorada e não queria relacionamento serio com o mesmo sexo, no que ele me respondeu que ela, a namorada, não lhe dava o cú. E ele gosta muito de comer cú, por isso ia atrás de homens pra lhe satisfazerem.
Eu ouvira a tudo com atenção, e na ocasião estava lendo um conto muito top que está chegando ao fim, segundo o autor, Fernando. Meu vizinho da região Norte lá do Pará, o conto dele: Me apaixonei por Caio meu brother do Orkut.
E enquanto ouvia os relatos do Pablo, me lembrava do conto do Fernando com precisão, cada detalhe e comparava. Até disse ao Pablo: _Nossa cara, essa tua história parece aqueles contos que a gente lê na internet, é surreal
Senti uma certa pontada de inveja tanto do Pablo, porque em outras palavras, pra bom entendedor bastava tudo aquilo. Ele não queria nada sério comigo, pensei: Poxa um cara legal, simpático, fode bem, por que não encontro um desses que me queira?
Nesse mesmo dia eu tinha ido conhecer um carinha que já vinha conversando pelo face e estávamos querendo namorar, era simpático, papo bom, demostrava em pouco tempo querer realmente algo sério comigo, mas no final do encontro quando a gente começou a se agarrar no caro, pega daqui e pega de lá, eu fui tentar fazer sexo oral nele, já tava o masturbando mesmo, nesse momento ele me segurou e disse: Ninguém me chupa! Eu não gosto.
E eu: como assim?
Eu tenho trauma de infância – foi só o que ele disse;
Não sou de levar desfeita pra casa, e com isso ele assinou sua sentença de que não daria certo nós dois, me senti chateado, rejeitado, um bosta. Saí dali e foi então que eu fui parar no banheiro do Carrefour e conheci o Pablo, o outro ainda insistiu tentando me fazer deixar de estar chateado mais não teve jeito, a desfeita pra mim, tinha sido muito grande.
Voltando ao meu vizinho Fernando, senti certa inveja porque pelos relatos do cara, ele encontrou o amor da vida dele, o Caio é perfeito. É tudo que qualquer um deseja pra ser seu namorado, mas minha inveja não chega ao ponto de desejar o mau deles, pelo contrário, quero que continuem sendo muito felizes.
Esse foi o relato da nossa conversa pós sexo, por isso achei-lhe um cara bacana, porque não quis apenas gozar e cair fora como é 100% do que acontece por aí, ele foi uma exceção, achei incrível e desejei pelo menos me tornar amigo dele, manter contato, quem sabe eu não o conquistaria?!
Pois é minha gente, desculpe a falta de detalhes, deve estar muito grande essa parte e foi mais uma forma de desabafo, um complemento da primeira parte.
O meu muitíssimo obrigado a quem estiver acompanhando.