“E a dor virou algo sem contexto, algo que não existe no meu coração, pelo simples fato de ele não existir mais...”
-Viick
Aquilo era perfeito demais pra ser um simples homem, era o que eu precisava, eu só queria ele, Deus, como ele era lindo, por que ela? Minha mãe? Tudo bem que não nos davamos bem, mas trair a confiança dela era a gota d’água. Como ele poderia ser tão perfeito?
DEFINIÇÃO DE MARCOS VINICIUS
*Alto
*Corpo incrivel
*Branco com um leve bronzeado
*Cabelos loiro-escuro
*Olhos castanhos claros (como os meus)
*Labios rosados
*Era da minha mãe :’(
Aquele jantar me estava dando nos nervos, Bruna se divertia com a torta alemã que a loira cabaça fez enquanto eu olhava incredulo pra ela. Ele tratava ela tão bem, enchia ela de beijos, falava que iria levar ela pra não sei aonde, falava do trabalho dele. Ele era dono de um bom gado em uma fazenda localizada em Inhumas – GO, bom porte, e sinceramente, que saudee (água na boca), não ligava pro dinheiro dele, nem pro que ele tinha, apenas me importava com o fato de que eu queria aquele homem pra mim, cara, nunca ninguém fez isso comigo antes, me prendeu a atenção, me fazendo esquecer a famosa torta alemã da minha mãe. Tudo parecia normal, quando ela parou pra falar de mim.
-Esse é meu prodigio – disse minha mãe tomando o suco de abacaxi com hortelã
-Humm, parece com o pai dele – disse ele me olhando
-Mas você nunca viu meu pai – afirmei sorrindo discretamente
-Não é o que diz aquele quadro – disse ele apontando
MEU EGO INTERIOR: Nossa Isaque, como você é inutil, não sabe nem falar com o cara, já pode pegar essa faca do seu prato e passar na sua garganta u.u
-Ah claro, o quadro – disse voltando ao normal
-Você parece que vive no mundo da lua – disse ele sorrindo
-Ele é meio retardado assim mesmo – disse minha mãe sorrindo achando que estava sendo engraçada
-DNA mamãe, só isso, DNA – disse dando um sorriso e saindo da mesa
Ele deu um sorriso discreto, minha mãe me fuzilou com os olhos, e Bruna não perdeu a oportunidade.
-Então...essa torta está uma delicia, vocês querem mais? – perguntou ela
Peguei minha tesoura e começei a cortar uma cortina velha forte que tinha no meu quarto, pra descontar a tristeza, quando Bruna entrou no meu quarto, com um prato acompanhado de um pedação de torta alemã e sorvete de cupuaçu, sentia o cheiro de longe.
-Ele é perfeito, ele tá mechendo com meu corpo – disse com um olhar desesperado
-E você acha que eu não percebi seu monte de bosta, você tá matando a gente lá, não está disfarçando, eu mesma notei como você olha pra ele, e agradeça por sua mãe ser uma lesada completa por não notar – disse ela me dando um sermão baixinho em seguida colocando um pedaço de torta na boca com o garfo
-Eu queria ser um avestruz e me enterrar – disse cortando a cortina mais forte
-Você é como esse sorvete – disse ela colocando um pouco na boca – super frio e gelado, mas ao mesmo tempo doce, não se derrete rapido, mas quando derrete, fica uma delicia – completou
-Hey, você não sabe se eu sou uma delicia – disse fazendo bico
-Não só nesse sentido mané, mas em todos – disse ela sorrindo
-Melhorou, já ia te deixar careca com ela – disse levantando a tesoura
-Você tá afim dele? – perguntou ela
-Lógico que não, mas ele é muito perfeito, eu faria biscoitos pra ele, e comeria em seguida – disse rindo – pega pra mim lá embaixo – disse pegando a torta dela e começando a comer
-Pera, você fica com essa e eu ainda tenho que trazer outra? – perguntou ela indignada
-Primeiramente, ninguém mandou vir com sorvete de cupuaçu, você sabe que eu amo, e amo mais ainda torta alemã, “SEGUNDAMENTE”, ele tirou toda a minha atenção, e “TERCEIRAMENTE”, por ultimo mas não menos importante, eu preciso de doce – disse com uma cara sem definição
-Quer dizer que você fica com essa torta e mais outra? – perguntou ela incredula
-Sim – disse sorrindo
-Seu viado – disse ela saindo do quarto
Bruna voltou com mais dois pratos torta alemã com sorvete (um pra mim e outro pra ela), fofocamos no quarto e ela, e ela apagou na cama, eu fui no banheiro coloquei um pijama, escovei os dentes. Fechei a porta do quarto devagar pra não acordar ela, e fui na cozinha pra fazer um suco de melancia. Cheguei lá e me deparo com Marcos só com a calça jeans comendo um pedaço da torta.
-Oi – disse mordendo um pedaço
-Oi – disse meio sem graça
-Procurando algo? – perguntou ele
-Meu oxigênio – disse baixinho olhando pro corpo lindo dele
-Não entendi – perguntou ele sem entender
-Suco de melancia – disse – minha mãe? Cadê? – perguntei
-Dormiu – disse ele
-Ahhh, todo mundo dorme e eu sobro na casa – disse rindo
-Pois é, será que foi a torta dela? – perguntou rindo
-Uma boa suspeita – respondi sorrindo pegando o suco na geladeira e servindo um copo
-Tambem vou querer – disse ele sorrindo e pegando um copo
-Ok – disse servindo o copo dele
Ficamos tomando o suco, até que ele ficou por dois minutos tomando o suco lentamente olhando no fundo dos meus olhos, e fixou os olhos nos meus labios vermelhos que ficarão molhados, passei a lingua lentamente por eles e ele fez uma expressão confusa e colocou o copo na mesa.
-Eu vou dormir – disse ele
-Vai dormir aqui hoje? – perguntei
-Eu moro aqui agora, sua mãe me chamou, não sabia? – disse ele
-Não. – respondi com uma expressão vazia – mas nem vi suas coisas chegando – disse
-Eu trouxe quando você estava na Igreja – disse ele
EGO INTERIOR: Quando você estava lá liberando a Judith pro missionario né kirida. Ù.u
-Ahh sim claro – disse olhando pro chão
Subi as escadas e entrei no quarto, Bruna acordou e me olhou estranhamente (sim, essa palavra existe).
-Que cara é essa? Parece que viu a Annabelle – disse ela me olhando
-Não, o que eu vi foi lindo, e como é – disse quase babando
-Foi o bonitão do Marcos? – perguntou ela
-Tá tão na cara assim? – perguntei
-Tá tatuado na sua testa – disse ela rindo
-Você sabia que o filho da putinha tá vindo morar aqui? – perguntei pra ela
-Desde quando? – perguntou ela indignada
-Desde hoje a tarde quando eu estava liberando a Judith pro Missionario, essas coisas podem mudar nossa vida sabia, esse filho da mãe tá querendo me matar. E desde quando minha mãe sai com ele? Ela nunca me falou dele – disse cruzando os braços fazendo biquinho
-Disse sim seu ótario, há uns 4 meses atrás, até eu lembro, você que não liga pro que sua mãe sente – disse Bruna me reprovando
-E ela sente alguma coisa? – perguntei incredulo
-Pode parecer que não mas sim viu moçinho – disse Bruna me dando um travesseiro – Vamos, vem deitar, tô com sono e seu milindre tá me dando dor no pancreas – disse ela de olhos fechados
-E isso existe? – perguntei fazendo careta
Ela me jogou meu ursinho de pelucia que ganhei de dois meses de um ex namorado meu, tirei minha roupa, tirei a cueca, Bruna já convivia comigo a anos, nem eu e nem ela ficavamos timidos com a própria nudez ou a do outro. Fui pra cama, e dormi como um anjinho, só dormi viu.
Marcos me pegava no colo, me posicionava na pia do banheiro me enchia de beijos no pescoço, ele puxava meus cabelos castanhos, eu arranhava as costas e ele me penetrou com força, eu quase gritei mas ele tapou minha boca com um beijo, começou um vai e vem rapido e gostoso, nem estava me importando com a dor, ele metia com mais força, e senti seu pênis inchar dentro de mim, ele me olhou ofegante e disse “Gostoso.”
-Você que é gostoso – disse de olhos fechados, acordei e vi Bruna com a cara amassada me esfaquiando com os olhos
-Se você gemer assim de novo quando dormir comigo, eu corto seu amiguinho e faço um cachorro quente, aliás, eu sei que sou gostosa – disse ela me mandando beijo
-Uau – disse levantando com um humor incrivel, eu estava pegando fogo, estava todo suado
-Nossa, mas o que você sonhou, tá querendo a rola do missionário de novo? – perguntou ela
-Pior que não – disse meio bobo
-Peraí, pra quem foi esse “você é gostoso”? – perguntou ela com um olhar intimidador
-Pra você né “peranha” – disse colocando minhas pantufas no pé
-Não foi, ninguem fala “você é gostoso” gemendo – disse ela me seguindo
-Mas, você me atrai muito sem roupa molier – disse saindo do quarto pelado de pantufas
-Para de ser mentiroso filha da puta, você sonhou com ele né? – perguntou ela me seguindo pelo corredor
-Eu não preciso disso, eu sou muito feliz assim – disse me desviando dela
-Mas sonhou com o corpo dele ontem no jantar – disse ela ainda me seguindo
-Tudo o que eu queria era um pedaço da torta, AAAAAAAAHHHHHH – gritamos juntos igual menininhas
Marcos parou de frente a mim, me viu pelado, arregalou os olhos, e eu fiquei super vermelho de vergonha, ele tapou o rosto com as mãos com uma expressão confusa, e Bruna entrou na minha frente me escondendo.
-Você não foi na cidade com a Tia? – perguntou ela azul de vergonha por mim
-Não, eu queria descançar mais um pouco, e ela foi, mas por que ele tá pelado? – disse ele também morrendo de vergonha
-A mãe dele sai toda manhã, o irmão dele está viajando, então... – disse Bruna
-Hey eu to pelado aqui, conversem depois – disse atrás dela morrendo de vergonha
-Ai que merda – disse ela de forma estranha
-Ai que merda 2 – disse ele também
-AI QUE MERDA 3, 4, 5, ME AJUDAAA – gritei
-Vem – disse ela me levando ao banheiro sem sair de posição
Olhei pra ele, ele soltou um suspiro, me olhou e deu um sorriso escondido.
-Mas que situação em meu amor, que sorte da sua mãe não estar aqui – disse ela rindo e me jogando a toalha
-Nossa, ele sorriu – disse sorrindo pra mim mesmo
-Ihh, o que foi? – disse ela fazendo careta
-Nadinha – disse entrando no banheiro e trancando a porta
-Como nada? Abre a porta seu viado – perguntou ela batendo e chutando a porta
-Uow – disse dando um suspiro grudado de costas na porta sentindo as pancadas da Bruna e gritos dela
Tomei um banho gostoso cantando a musica “Falling For U” da Wanessa, sai do banheiro e Bruna estava comendo em cima da cama. O resto daquele dia foi até calmo, tudo ocorreu bem, ele mal olhava nos meus olhos. Seis meses se passaram, e minha vontade de ter ele nos meus braços só aumenta, parecia que ele me evitava, eu sempre fitava ele no almoço e no jantar, e todo jantar ele me fitava enquanto comia mais calmo, já que no almoço tinha mais pressa, pra voltar ao trabalho, eu não sentia mais vontade. Um dia eu estava dormindo, como sempre sem roupa, estava tendo um pesadelo, acordei e vi Marcos na porta do meu quarto parado, vi ele, e ele tomou um susto ao ver que acordei.
-O que você tá fazendo aqui? – perguntei assustado
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