Jéssica estava no facebook, quando ela viu uma mensagem de uma garota que ela desconhecia.
Jéssica:- quem é Tamy? - ela viu que se tratava de uma foto enviada pelo bate papo
Jéssica clicou na foto para ampliar a exibição. Seus olhos congelaram na imagem do beijo de Tamy e Suzan.
*LIBERDADE 4EVER – CAPÍTULO 38*
Jéssica não estava entendendo aquela foto direito.
Jéssica:- será que é montagem?
Yngrid:- o que é montagem? - ela perguntou curiosa
Jéssica resolveu falar com Tamy no facebook.
Jéssica:- quem é você? Por que está me mandando isso?
Tamy:- pra você ver o que sua namoradinha apronta quando está longe de você
Jéssica começou a stalkear Tamy e descobriu que a moça morava na cidade onde Suzan estava.
Jéssica:- não pode ser verdade
Yngrid:- o que Jesus? - ela se aproximou da tela do notebook
Tamy tinha ficado offline e Jéssica estava preocupada.
Yngrid:- chocada
Jéssica:- sai daqui você – ela disse fechando o notebook
Jéssica se levantou e ficou desconfiada, aquilo estava a incomodando e Gisele percebeu.
Gisele:- o que aconteceu Jéssica?
Yngrid:- amor do céu, você não imagina
Jéssica:- Gisele, olha isso – ela disse mostrando a foto
Gisele:- quem é Tamy?
Jéssica:- mora na mesma cidade da Suzan, nunca ouvi falar dessa guria, mas ela própria me mandou essa foto – ela estava começando a ficar desesperada
Gisele:- calma, muita calma nessa hora
Jéssica:- eu queria ter a calma que você tem
Yngrid:- a Suzan já está voltando?
Jéssica:- já, está no ônibus, em algum lugar
Gisele:- ela deve ter uma explicação
Jéssica:- explicação? Eu já passei por isso uma vez
Yngrid:- ah mas tem gente que não aprende mesmo
Jéssica:- a Suzan não pode ter mentindo pra mim, a mãe dela morreu hoje, como ela ia ter coragem de me trair
Gisele:- é, por isso é melhor você se acalmar, essa Tamy pode ter dado em cima dela, algo assim
Jéssica:- eu não vou sossegar enquanto aquele relógio não der o horário de ir buscar ela na rodoviária
Yngrid:- pelo jeito, vai pegar fogo
RODOVIÁRIA DE CURITIBA
Maria Fernanda e Suzan desembarcaram e encontraram Gisele esperando elas.
Suzan:- Gisele, olá – ela deu um abraço na amiga – cadê a Jéssica?
Gisele:- tá no carro, esperando vocês
Suzan:- ué, por que ela não veio aqui?
Maria:- vamos logo então
Gisele:- vieram bem?
Maria:- sim
Gisele:- sinto muito pela mãe de vocês
Yngrid estava curiosa para ver o que ia rolar. Jéssica desceu do carro, quando Suzan chegou.
Suzan:- amor – ela foi abraçar a namorada que não falou nada – tá tudo bem?
Jéssica:- tá sim, e vocês? Entrem logo, devem estar cansadas
Maria:- bastante, obrigada Gisele por ter vindo nos buscar
Suzan beijou Jéssica, mas sentiu que tinha algo estranho. No carro, as meninas estavam um pouco quietas.
Gisele:- Jéssica vai ficar na casa da Suzan?
Jéssica:- vou
Maria:- ai que bom
Gisele:- então tá – ela disse parando o carro
As três desceram e se despediram.
Yngrid:- ótima noite queridas, amanhã a gente se vê
Suzan:- até amanhã
As três entraram e foram se desfazendo das malas.
Suzan:- ai to exausta
Maria:- vou tomar um banho, que dor de cabeça
Suzan:- eu vou depois, o que foi Jéssica?
Jéssica:- vou te mostrar – ela pegou o celular e mostrou
Suzan ficou surpresa com a foto.
Suzan:- Tamy vagabunda
Jéssica:- só ela?
Suzan:- ela me beijou a força, a desgraçada deve ter pedido pra alguém bater essa foto bem na hora
Jéssica:- quem é Tamy?
Suzan:- tem muita coisa pra você saber, coisa que nem eu sabia e descobri nessa viagem
Jéssica:- comece
Suzan:- essa Tamy cuidava da minha mãe, mas antes disso, há 8 anos atrás, ela foi minha namorada
Jéssica:- ah é?
Suzan:- mas algumas coisas atrapalharam completamente nossa relação, na época ela vivia na minha casa, todo mundo sabia da gente, não aceitavam, mas sabiam, certo dia aconteceu uma coisa, diz ela que foi abuso sexual, nós acreditávamos que tinha sido safadeza dela com meu padrasto. Eu e minha mãe pegamos os dois se beijando.
***ANO DE 2007***
Tamy:- não quero mais Silvaney
Silvaney:- você me deixa louco – ele pressionava o corpo dela na parede, com uma mão alisando a sua coxa
Tamy:- se alguém ver a gente aqui, estamos fritos
Silvaney:- relaxa, só relaxa, fica quietinha, aquele dia você se comportou direitinho, não abriu a boca, gostei de você
Tamy:- eu não tenho coragem de contar, você sabe
Silvaney:- é bom mesmo, anda vem pra cama que vou te comer todinha de novo
Tamy:- sai daqui, eu não vou, eu não gosto de você
Silvaney:- não fica bravinha hein – ele disse pegando ela a força pelo braço
Tamy:- me larga
Silvaney pressionou Tamy na parede e a beijou. O beijo foi flagrado por Elis.
Elis:- mas o que é isso? Sua vagabunda
Tamy:- dona Elis
Elis:- eu não to acreditando no que meus olhos estão vendo
Tamy:- a culpa não foi minha
Silvaney:- essa piranha tava dando em cima de mim, e não é de hoje
Elis:- seu cretino, como você teve coragem? - ela deu um tapa na cara dele
Silvaney:- saia daqui Tamy, leve todas essas coisas, você não fica mais nessa casa
Elis:- quem não fica mais aqui é você
Silvaney:- Elis, por favor, essa vadia me roubou, eu tava pressionando ela para dar o meu dinheiro e ela me beijou, olha no bolso dela a nota de cem reais
Tamy tirou a nota do bolso.
Tamy:- ele queria me comer com esse dinheiro, dona Elis pelo amor de Deus, seu marido está te traindo
Elis:- desde quando isso tá acontecendo? Você não era machorra garota? Por que esta querendo meu marido?
Tamy:- eu não quero ninguém, eu quero só a Suzan, mas esse vagabundo não para de me querer
Elis:- você não se dá o respeito, anda usando essas roupas curtas e exibindo esse corpinho, claro que ele vai querer te comer, ele é homem
Tamy:- a senhora é muito burra mesmo
Elis:- ponha-se daqui pra fora, Suzan nunca mais vai querer olhar pra sua cara
Silvaney:- tudo que sumiu daqui dessa casa nos últimos meses, foi ela que andou roubando
Elis:- eu já imaginava que tinha algo errado com você garota
Tamy pegou suas coisas pra sair daquela casa, Suzan chegou e se surpreendeu.
Suzan:- o que aconteceu?
Tamy:- não quero mais, não quero mais saber de vocês
Silvaney:- já vai tarde
Elis:- sua namoradinha, que se dizia sapatão, dava dando em cima do meu marido minha filha
Suzan:- não pode ser, Tamy isso é verdade?
Tamy:- mas é claro que não
Silvaney:- mentira dela, a vagabunda tava roubando as coisas aqui de casa e ainda queria que eu pegasse ela
Suzan:- que nojo
Tamy:- que nojo eu tenho vocês de acreditar em uma palavra do que esse homem diz, um dia vocês vão saber que ele está errado
Elis:- não quero mais você aqui, não quero, Suzan você ser lésbica eu tolero, mas ficar com essa menina, jamais, eu vi com meus próprios olhos o beijo
Suzan:- como que vocês tem tanta certeza?
Silvaney:- eu jamais ia mentir
Elis estava desconfiada, mas preferia acreditar no marido. Suzan não sabia em quem acreditar.
Tamy:- eu vou embora daqui, não quero mais saber nem de você Suzan, fica desconfiando de mim, já que prefere acreditar nesse homem, se eu disser que a gente já transou no motel, vocês
também não vão acreditar não é?
Silvaney:- você já está indo longe demais, some daqui
Tamy saiu da casa da família da ex-namorada, disposta a voltar um dia. O ódio que ela estava sentindo de Silvaney, foi se dividindo entre o que ela sentia por Elis e Suzan.
Silvaney:- minha querida, eu te amo – ele disse para Elis
Elis:- ainda bem – ela beijou ele
Suzan se trancou no quarto e começou a chorar. Ela viu toda a sua felicidade, seus planos irem por água abaixo. Tamy tinha sido sua primeira namorada, a adolescente tinha sido expulsa da casa dos pais quando ela assumiu a sexualidade. Mas passando a viver com a família de Suzan, ela teve que lidar com o assédio por parte de Silvaney, até que um dia resolveu cair em tentação.
Silvaney:- não quero mais ouviu o nome dessa garota
Elis:- a partir de hoje, Suzan você é nova ainda, tem muita coisa pra descobrir, vai achar outra menina que te interesse, quem sabe um menino, talvez isso seja só uma fase
Suzan:- não quero saber de nada, me deixem sozinha
***ANO DE 2015***
Suzan:- eu acreditei que a Tamy tinha me traído, quando eu vi ela de novo agora, ela afirmou ter sido abusada, mas eu tenho minhas dúvidas, a partir daquele dia, ninguém nunca mais ouviu falar em Tamy, ela foi embora da cidade
Jéssica:- e o Silvaney, cadê?
Suzan:- até o ínicio desse ano, a gente sabia que ele podia estar traindo minha mãe, mas o baque mais forte foi descobrir que ele era muito pior, batia nela, devia pra cidade inteira, arrumou confusão, tinha uns homens que queriam bater nele, deve ter sido por isso que ele fugiu e ninguém sabe onde está
Jéssica estava passada com toda aquela história.
Suzan:- não sai da minha cabeça que a Tamy tenha muito ódio da gente, ela cuidou da minha mãe, não sei o que conversaram, mas minha mãe acreditou que ela foi abusada
Jéssica:- porra, ela tinha 14 anos na época, e depois de tudo o que sua mãe sofreu nas mãos desse cara, não foi difícil pra ela perdoar a Tamy eu acho
Suzan:- não sei, não sei, isso está me dando uma dor de cabeça, eu só quero que você entenda que eu não tive culpa disso aqui, isso aqui foi só um jeito dela querer atrapalhar a minha vida, porque ela me disse que ainda era apaixonada por mim, então essa besteira foi por vingança
Jéssica:- quando eu olhei, eu fiquei com muito medo de passar pelo mesmo que a Karol fez comigo
Suzan:- amor eu jamais vou te trair
Jéssica:- se você me trair um dia, eu corto seus seios
Suzan:- e eu corto os seus
Jéssica:- vou cortar sua vagina
Suzan:- vou deixar a sua em pedacinhos
Jéssica:- vou cortar sua bunda, deixar você sem bunda nenhuma, bem feia
Suzan:- já acabou Jéssica?
Jéssica:- ok, já acabei, mas é sério, se eu ver essa Tamy, eu esfrego a cara dela no asfalto
Suzan:- ai que violência, mas eu ajudo, vamos nós duas destruir aquela cara de sonsa dela
As duas se beijaram. Discutir aquilo tirou um peso das costas de Jéssica.
Jéssica:- quando eu quero discutir uma coisa, tem que ser na hora, não gosto de deixar nada pra outro dia
Suzan:- é mesmo?
Jéssica:- porque eu não quero brigar com você, tipo ficar dias sem falar com você, como alguns casais fazem, acho ridículo, gosto de resolver as coisas na hora
Suzan:- entendi
Jéssica:- então quando tiver com algum problema também queira resolver na hora, não fique sendo seca comigo e nem me tratando mal
Suzan:- ok, eu entendi, já acabou Jéssica?
Jéssica:- tá, já chega.
CASA DE TARSSILA
Luan chegou em casa pensando que agora ele estava namorando com Duda.
Luan:- namorando uma garota, muito bom moleque, isso aí – ele dizia na frente do espelho
Mas Luan parou para lembrar de algo.
***Luan foi acordando aos poucos recebendo o sexo oral de Bruno.
Luan:- ahh – ele disse colocando a mão na cabeça de Bruno, ele percebeu o cabelo curto – Gisele?
Bruno:- não é a Gisele gostoso
Luan ascendeu a luz meio bêbado e ficou surpreso vendo Bruno chupar ele. Ele pensou em tirar o garoto dali, mas estava tão gostoso que ele fechou os olhos novamente e forçava a cabeça de Bruno, que também estava gostando do que estava fazendo***
Luan:- ah cara pelo amor de Deus, tira isso da cabeça
Tarssila:- Luan?
Luan:- tá acordada ainda irmã?
Tarssila:- pensando na Deyse, onde você estava?
Luan:- namorando
Tarssila:- nossa, que legal
Luan:- pois é, não fica preocupada não, logo, logo a Deyse tá de volta
Tarssila:- Deus queira que sim, vou tentar dormir
Luan:- vai lá
DIA SEGUINTE
COLÉGIO
Priscila não tinha procurado Tarssila, mas quando viu a mulher na frente do colégio, não pensou duas vezes em ir falar com ele.
Priscila:- Tarssi
Tarssila:- Priscila por favor, não
Priscila:- não o que? Não quer falar comigo?
Tarssila:- não tem visto a Deyse? Ela sumiu desde ontem
Priscila:- não vi essa garota
Tarssila:- to preocupada
Priscila:- desse jeito eu fico preocupada contigo, sei que não tá tudo bem, mas se precisar, estou aqui
Tarssila:- se ver ela, me avise
Priscila:- tá bom, eu acho que a gente devia conversar sobre nós, mas eu vou ficar esperando a hora que você decidir, só não demore muito
Priscila entrou no colégio e Tarssila ficou na esperança de ver a filha. Duda e Deyse olharam de longe a mulher parada no portão.
Deyse:- não acredito que ela veio até aqui
Duda:- amiga, pensa rápido pra gente não chegar atrasada na primeira aula
Deyse:- aff, o que eu faço?
Deyse viu um carro parado e reconheceu quem estava dentro.
Deyse:- e ae
Marcelo:- opa
Deyse:- não vai entrar?
Marcelo:- to esperando um amigo meu
Deyse:- mas o colégio não está nem há 200 metros e ele precisa ir de carro com você?
Marcelo:- que que você tem a ver com isso mesmo?
Deyse:- pelo amor de Deus Marcelo, eu preciso entrar no colégio dentro desse carro, pode ser?
Marcelo:- que eu ganho com isso?
Deyse:- ganha minha amizade
Marcelo:- ah me poupe
Duda:- deixa Deyse, volta pra casa, você não precisa assistir aula hoje
Deyse:- não, eu preciso focar nos estudos nessa reta final, Marcelo me deixa entrar, por favor
Marcelo:- tá querendo o que hein?
Deyse abriu a porta do carro e entrou.
Deyse:- entra logo Duda
Marcelo:- ei eu não dei permissão
Duda:- Deyse saia dai
Deyse parou pra analisar o rosto de Marcelo e lhe deu um beijo. O garoto ficou surpreso com a atitude e contente por conseguir beijar ela de volta.
...I'm not done yet
I am not done yet
I'm not done yet
It's hard for me when I think about the things I've never been
They keep coming back again like they got something to prove
It's like I'm not done yet
I'm not done yet
I am not done yet
I'm not done yet...
NOT DONE YET - SOJA ( TEMA DE MARCELO & DEYSE )
(https://www.youtube.com/watch?v=bnczpusiKRA)
#CONTINUA
NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Deyse perde a virgindade com Marcelo. Henri chega no apartamento de Bruno e Igor. Pitty se apresenta em Curitiba.
Mais um capítulo pra vocês <3