Antes de começar a terceira parte, gostaria de agradecer aos leitores pelo apoio e comentários! Também quero deixar meu contato para aqueles que queiram trocar ideias: marcaozao@live.com. Sou um quarentão, 1.8m, 83 kg, morando em Natal (com viagens frequentes ao Rio e São Paulo); cara do bem, disceto e responsavel. Tenho preferência por homens casados, bi e maduros (30 a 60 anos). Se quiser um amigo para trocar experiências, pode me contatar. Agora, vamos lá!
Fiquei com a mensagem do Edu martelando em minha cabeça: porra, eu tava curtindo muito aquela sacanagem com um cara como ele. Eu não desejava nada romântico, apenas sexo e amizade. Edu era exatamente isso: um macho viril, sem qualquer frescura, gente boa e do bem e gostoso para caralho! Perdido em meus pensamentos, acordo do transe com o toque do celular.
"Alô, Marcão. É o Zaca, tudo bem?!"
"Fala, Zaca! Tudo bem sim!"
"Você vai no happy-hour de hoje, certo?"
"Claro!" - era o happy-hour mensal que fazíamos com a turma das antigas. Pena que o Edu não iria, pois eu sabia que ele estaria viajando até quinta.
"Porra, será que você não topa passar aqui em casa antes? Vamos tomar algumas juntos? Tou com um Blue Label que eu queria tomar com você?"
Fiquei meio surpreso com o convite, pois eu não era assim tão íntimo do Zaca.
"Ok... Vai mais alguém?"
"Não. Só nos dois mesmo! Te espero às 17h. Até mais tarde!"
Fiqei com uma sensação estranha. O Zaca?? Porra, da turma, ele era provavelmente o cara com quem eu tinha menos contato. O nome dele real era Sergio, mas todos o conheciam como Zaca. Louro, tipo alemãozão, olhos claros... Zaca foi o mais "tranqueira" da turma. Mulherengo e bebedor. Casou umas três vezes e teve pelo menos uns cinco filhos. Estava separado novamente, namorando uma gata muito mais jovem que ele. Era muito mais amigo do Edu, pois ambos vinham da mesma cidade e suas famílias se conheciam há tempos. O que será que ele queria comigo?
As cinco da tarde, pontualmente, cheguei no belo duplex em Moema onde ele morava. Zaca abriu a porta apenas de jeans, sem camisa. Apesar dos abusos na juventude, ele ainda tinha um belo corpo, mesmo com sua pronunciada, mas ainda dura, barriga de cerveja. Recebeu-me com um aperto de mão e com seu sorriso sempre malicioso. "Entra ai e vamos beber!"
Começamos com papos amenos sobre trabalho e família, porém me parecia que Zaca estava diferente naquele dia. Seu olhar estava mais penetrante e seu sorriso escondia algo. Percebi também como ele apalpava com mais frequência seu pau, que me parecia meio-duro. Fingi não perceber nada.
"E o Edu, você tem visto ele ultimamente?" - perguntou, fuzilando-me com seu olhar.
Tomei um gole e respondi que não.
"Sério??" - ele sorriu maliciosamente e sentou-se no braço do sofá ao meu lado, com a mão em seu pau.
"Verdade, sim. Por que?" engoli mais uma dose e fingi não ver a ereção que começava a surgir na calça dele.
"Ele me contou algumas coisas bem legais...." - sorriu novamente e bebeu uma dose do seu uísque, deixando claro o volume que não parava de crescer em seu jeans.
"Que tipo de coisa legal?" - comecei a ficar puto, percebendo que Edu não fora nada discreto e que colocava a gente em risco.
"Você sabe...."
"Porra, Zaca! O que ta acontecendo? O Edu não tem que contar nada para ninguém; caralho!!"
"Para de frescura, Marcão! Porra, a gente é homem. O Edu contou para mim porque sabia que podia confiar e porque homem gosta mesmo de contar e se divertir com os amigos!"
"E pra quem mais ele contou??"
"Como é que eu vou saber, porra?!" - ele disse e levantou-se para servir mais uma dose de uísque para gente. Sua ereção ja havia passado.
"Não serve mais para mim, não! Tou indo embora!" - falei e levantei-me, indo na direção da porta.
"Porra, Marcão, para com isso, cara! Vamos conversar..."
"Desculpa, Zaca... Nada contra você... Mas não curti...o Edu não tinha o direito de ficar falando as coisas por aí!"
"Relaxa, Marcão! Ele não deve ter contado para ninguém mais... Ele falou somente coisas legais...não fica puto, vai?!"
"Cara, vou nessa... Na boa...valeu pelo uísque, mas quero ir para casa"
Zaca seguiu-me até o hall do elevador.
"Cara, relaxa... Eu não vou contar nada para ninguém. A gente é homem..fica tranquilo...somos amigos!"
"Valeu, Zaca. Feliz 2016!" - entrei no elevador e sai de lá puto da vida. Precisava falar com o Edu sobre isso e sobre a importância da discrição, senão pararíamos por ali. Entrei no carro e liguei para ele. Caiu na caixa postal. Ele devia estar voando. Deixei um recado, pedindo que me ligasse assim que pudesse. No caminho para casa, fiquei pensando em tudo que ocorrera. Sem querer, lembrei-me também da bela ereção no jeans do Zaca. O cara era gostoso, isso eu não podia negar. Porra, mas era tranqueira para caralho. Como o Edu podia confiar nele para aquela nossa "brincadeira". Zaca era um comedor inveterado... Sacana...safado...cachorro mesmo...conheci dezenas de garotas que sofreram nas mãos dele. Só queria saber de comer e nao levava nada a sério. Que figura, aquele cara! Gostoso e sacana.... Fiquei apenas relembrando a barraca armada dele"Por favor, o senhor pode interfonar para o apartamento 801?"
A voz do outro lado, respondeu: "quem vai subir?"
"Avisa que é o Marcos".
"Só um momento, por favor..... Pode subir! O senhor Sergio está te esperando."