Meus lindões! Que saudades de vocês.
Antes de iniciar a nossa conversa, queria agradecer MAIS UMA VEZ pelo apoio de vocês, por cada comentário que muitas vezes me faz sorrir, pelos votos que graças a Deus a cada capítulo cresce e também por cada um de vocês me acompanharem desde o meu primeiro trabalho, O PACTO, que hoje em dia se encontra postado no Wattpad.
E aos meus leitores anônimo, eu também agradeço a vocês por estarem acompanhando cada capítulo.
TRENATTOZ,
Calma, deixa ele mais um pouquinho na história, quem sabe ele muda? Ou não. Beijos!
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LUK,
Acho que escapei de novo HAHAHA. Acho que não aconteceu bem o que você esperava, mas tá ai HAHAHA. Beijos!
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HELLO,
Não menina, eu mereci. Até hoje eu penso nessa piada ridícula que eu fiz, mas eu aprendi HAHAHA. Luan é um babaca sim, e acho que ele vai aprontar mais, hein? Beijos!
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CDC✈LCS,
Suas respostas estão neste capítulo, e acho que alguém vai sambar na cara do Luan (DICA). Beijos!
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NINHOSILVA,
Ah, entendi. A história não é baseada na história do seu amigo, apesar de ser levemente baseada em fatos reais, mas acho que não seria tão coincidência assim. Como você disse, não foi só ele que teve a sorte grande (Ou não) HAHAHA. Beijos!
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ESPERANÇA,
Fico feliz por você estar gostando. Continua com a gente, tá? Beijos!
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JARDON,
Muito obrigado pelos elogios! Fico muito feliz mesmo. Escrevi essa história apostando na aceitação dela, estou escrevendo com muito carinho e tenho muitas ideias para as minhas próximas histórias, vocês não vão se livrar de mim nem tão cedo, hein? HAHAHA. Sim, sou de Recife. Acho que sou o único que escreve histórias na nossa terra, espero que apareçam mais histórias que tenha Recife como cidade, farei questão de ler. Beijos!
—
TIAGO,
Por falar em livro, ficarei lisonjeado em ler um livro seu, você não pensa em postar alguma história aqui? Pensa direitinho que você já tem um fã HAHAHA. Adorei as análises dos personagens centrais, falou tudo! Sobre a Rose, esse é o jeito dela, mas no fundo ela é uma boa pessoa, além de trazer uma carga de humor gigantesca, ela "anima" um pouco a trama para não ficar aquela carga dramática. Eu adoro seus comentários, tá? Pode escrever uma redação do ENEM que nem ligo HAHAHA. Beijos!
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ATHENO,
Mas essa é a realidade de quem trabalha com o público, tem certas coisas que temos que engolir para não ser posto para fora ou gerar uma confusão maior ainda, tem que saber trabalhar nesses lugares, tem que saber contornar, não é? Mas eu digo sempre, ninguém tem o direito de te humilhar de graça, nunca abaixe a cabeça. Sobre o Luan, a resposta vem aí. Beijos!
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— Você precisa prestar mais atenção, Lucas! Aquele cliente estava esperando pela dose de Uísque há algum tempo, tem que tomar mais cuidado, FOCO! – Disse Alex, o gerente do barzinho — Agora leve esse pedido para a mesa 22.
Dessa vez a bandeja estava pesada, eu estava levando duas latas de refrigerante, uma cerveja, vários copos e dois caldinhos que pareciam fervendo de tão quente. Com todo cuidado, fui em direção à mesa que fez o pedido, mas a vida não iria me deixar assim de bobeira e iria tirar uma onda com a minha cara, sabem o que ela fez? Ela fez o meu irmão estar sentado em uma das mesas com duas pessoas, meu susto foi tão grande que parei de repente e as coisas que estavam na bandeja caíram em cima de um dos acompanhantes do meu irmão, esse rapaz se levantou furioso e me encarou com aqueles olhos azuis hipnotizantes.
— Olha só o que você fez... VEJA! – O bonitão exclamou enfurecido.
Eu não sabia onde enfiar a minha cabeça. Acho que nunca passei tanta vergonha em toda minha vida como naquele dia, pensei em até deixar a bandeja na mesa e sair correndo daquele lugar, juro que pensei.
— Aconteceu alguma coisa? – Alex veio na velocidade da luz – Senhor Max?
Então o nome dele era Max! O rapaz usava uma camisa social rosa com uma pessoa em cima de um cavalo, segurando uma espécie de taco, acho que uma camisa dessa não deve ser barata, não deve mesmo. Acho que é meu fim!
— Pode deixar que eu resolvo, Alex. – Seu Wilson interviu.
Deu para perceber que o cara é importante, acho que realmente é meu fim.
— Esse seu garçom desastrado derrubou essa bandeja toda em cima de mim, olha a situação da minha camisa ficou, ainda bem que eu vesti qualquer uma dessas lojas, e não as minhas favoritas dos alfaiates lá da Itália – Disse rindo.
De repente ele abriu os botões de sua camisa e abriu a mesma revelando seu peitoral definido e seu abdômen cheio de gominhos, fazendo algumas mulheres presente no bar dar um sorrisinho sem-vergonha.
— Moço, desculpa...
— Porra! – Me interrompeu soltando um palavrão olhando nos meus olhos – Você causa esse transtorno todo para mim – Disse ainda se enxugando com um guardanapo – e ainda me chama de moço? – Balançou a cabeça para esquerda e para a direita.
— É... Seu Max – Wilson falou como se ele tivesse 80 anos – Perdoe-me pelo transtorno, como um pedido de desculpas, hoje é tudo por nossa conta.
— Tudo bem! Só espero que isso não aconteça mais. Enquanto a você rapazinho... – Olhou bem nos meus olhos – Preste mais atenção por onde anda, não é todo mundo que é pacífico que nem eu – Falou e voltou-se a sentar.
Luan, meu irmão entre aspas, em todo o momento não fez absolutamente NADA, nem para apaziguar a situação, aliás, ele mal olhou em meus olhos e voltou a conversar com os dois acompanhantes como se eu não existisse.
— Vem comigo, Lucas! – Seu Wilson me chamou discretamente.
Obedeci e segui o dono do bar. Pude ver os outros funcionários do bar me olhando com uma cara de "Foi bom te conhecer" ou "Esse já era".
— Seu Wilson, eu... – Tentei falar com os olhos marejados.
— Calma meu rapaz – Colocou uma de suas mãos no meu ombro esquerdo – Não te chamei aqui para demitir, brigar ou qualquer outra coisa do tipo. Eu sei que você fez uma merda, e das grandes – Sorriu – Mas eu já fui como você, já fui garçom, ou melhor, ainda sou aqui neste bar, já derrubei bandeja várias vezes, inclusive até em cima de uma "grã-fina" – Gargalhou – A mulher fez questão que eu fosse demitido, mas meu patrão conseguiu contornar a situação. Isso acontece! Só te peço para tomar cuidado, principalmente quando for atender aquele rapaz que você derrubou as coisas nele, e também vou dar um puxão de orelha no Alex, com pouco tempo de serviço e ele já manda você carregar tudo aquilo...
— Não, seu... – Ele me olhou feio – Não, Wilson! Acho que ele não tem culpa, até porque uma hora eu tenho que me desenrolar nessa questão, na verdade eu me distraí com uma pessoa que no qual eu pensava que era um conhecido meu, mas eu peço perdão e repito, vou tomar mais cuidado, dou minha palavra – Falei.
— Vou confiar, hein? – Sorriu – Mas você é um rapaz desenrolado, aprendeu as coisas rapidamente e está se esforçando bastante, acidentes acontecem nas melhores famílias, agora vai lá e volte para o serviço – Deu uma tapinha no meu braço.
— Obrigado por tudo, Wilson! O senhor é um paizão – Agradeci.
Então eu saí e voltei para o meu posto.
— Essas crianças! – Wilson falou sozinho.
Passei o resto do expediente todo desconfiado, e o pior que não poderia ignorar a mesa em que meu irmão e a minha "vítima" estavam, mas atendia normalmente e cordialmente. Não sei se foi impressão minha, mas eu notava uns olhares vindos do bonitão para o meu lado. Quem também direcionava seus olhos em minha direção era o meu irmão, por onde eu ia, ele me olhava, mas agora quem estava ignorando era eu.
— Aquilo não é lugar para você.
— QUE SUSTO! – Gritei.
>> Narrado pelo autor (Terceira pessoa)
Lucas estava andando até o ponto de ônibus que ficava próximo, quando ele é surpreendido por Luan atrás de uma árvore que ficava num lugar com pouca iluminação.
— O que é agora, Luan? Vai dar uma de irmão – Fez aspas com seus dedos – preocupado? – Lucas foi irônico.
— Lucas, você tem toda razão em me...
— Chega, Luan! – Interrompeu – Volta para o lugar de onde veio. Você não liga para mim, nem para a minha mãe e estava nem aí para o seu próprio pai que está apodrecendo em baixo da terra e agora vem dar uma de irmão preocupado em dizer que onde eu trabalho não é lugar para mim?
— Seu lugar é numa faculdade, Lucas!
— E o seu lugar é bem longe daqui sem dar palpites na minha vida, você é meu irmão, mas não tem esse direito de dar "pitacos" em minha vida. Mas para o seu governo, eu estou tentando vestibular para Administração, mas eu não posso ficar parado vendo minha mãe me sustentar com o pouco dinheiro que ela recebe dos trabalhos de diarista e dos salgados que ela vende lá no morro, se você não sabe, o dinheiro que meu pai deixou não serve para quase nada. Eu não sou você que vira as costas para a sua própria família – Desabafou.
— Lucas, também não sou assim, eu...
— Meu ônibus – Interrompeu – Já perdeu seu tempo demais comigo, agora tenho que ir.
— Não, eu te deixo...
— Não precisa! Muito obrigado, Luan. – Fez sinal para o ônibus parar.
— Ah, antes de eu ir... TOMA! – Mostrou o dedo do meio e subiu no ônibus.
Luan balançou a cabeça reprovando a atitude do irmão, mas ao mesmo tempo estava rindo.
— Esse Lucas... – Gargalhou caminhando em direção ao seu carro.
Alguns minutos depois...
>> Narrado por Lucas
— VIADO... Você vai ter que comprar um caixão rosa "chegay" para mim, depois você vai me pegar no colo e me deitar dentro do caixão, enfeitar meu corpo com flores, velar e depois me enterrar a sete palmos da terra, por que EU ESTOU MORTA e ENTERRADA.
— Pois é, imagina minha cara na hora?
— Meu amor, seu eu estivesse no seu lugar, daria um grito tipo: VIAAAAAAAAAAAADO e saia correndo que só iriam ver meus cabelos passando bem rápido e nunca mais voltava.
— Ai Rose – Eu ri – Só você mesmo me fazendo rir contando uma situação tão delicada que passei, eu passei o resto do expediente todo com a cara no chão de tanta vergonha – Falei me lembrando do fato.
— Eu pegaria uma sacola plástica e colocava na minha cabeça, só tirava no final do expediente – Falou mexendo no celular – E a reação do bofe? Me conta tudo!
— Ah, ele não fez escândalo. Isso foi a minha salvação! Só ficou irritado – Falei.
— Também né? Quem não ficaria? Eu mesma arrancaria seus cabelos se fizesse isso comigo – Falou mexendo no seu próprio cabelo.
— E seu Wilson ainda...
— Quem é essa criatura? – Perguntou.
— O dono do bar. Ele me chamou para conversar, mas ele só me tranquilizou dizendo que isso é normal e também para eu tomar cuidado da próxima vez. E tu não sabe! Adivinha quem foi falar comigo quando eu estava indo em direção à parada de ônibus?
— Quem? Lady Gaga? – Rose fez uma cara de surpresa.
— Claro que não, Ronaldo! – Zombei.
— Ronaldo não, querido! Rosemary linda e gostosa – Jogou seus cabelos para o alto.
— Eu andando tranquilamente quando o Luan, como uma alma penada, sai da escuridão para vir falar merda pra mim
— O que aquela ameba queria? Aff – Bufou – Eu não suporto aquele teu irmão – Falou
— Ele veio querendo dar palpites na minha vida, mas tratei logo de coloca-lo em seu devido lugar, o Luan não tem direito algum de se meter na minha vida – Falei.
— Você acredita que um dia desses encontrei com ele no centro da cidade?
FLASH BACK
>> Narrado por Rose
— Ai que calor infernal! TÁ OLHANDO O QUE, MEU AMOR? Tá me achando bonita? Tira foto e põe no Facebook.
— Só podia ser traveco – Um ser qualquer gritou.
— Só podia ser esse salto voar e parar no meio da sua cara, Peppa Pig!
Todos gritaram
— Essa Peppa Pig horrorosa e homofóbica quer tirar onda com a minha cara – Falei pra mim mesmo.
— ROSE!
— MISERICÓRDIA! Essa mulher não – Corri.
Correndo de salto alto, me escondi atrás de uma kombi que vendia salgados.
— Acho que ela já foi. Não! Se essa mulher me pegar, é 24 horas de conversa e hoje eu estou super apressada e não posso demorar – Falei para mim mesmo.
— Falando sozinha, viado? – Uma mulata me chamou atenção.
Quando eu olhei para a cara da bicha, mas me deu uma raiva. Só podia ser esta rapariga que tem despeito comigo, Leila boca de veludo.
— Veio comprar seus produtos de quinta para aquele salão de quinta? – Provocou.
— Meu amor, eu não vou discutir com você. Só te digo uma coisa, vai pentear essa crina que tá horrorosa, ou dá uma passadinha lá no salão, AH, esqueci que você não tem dinheiro nem pra comprar um desodorante para diminuir essa catinga de sovaqueira, beijos!
E saí andando triunfante, ouvindo ela relinchar alto. Andei mais um pouco atrás dos produtos que eu queria no salão, mas quando olhei para o lado, vi o Luan, irmão de Lucas, sair de um carro preto. Mas não é que o homem é um tipão? Todo acochadinho dentro de uma camisa social branca e uma calça também social preta e para quebrar tudo, usava um óculos escuro.
— EI FILÉ – Gritei.
Luan ficou procurando até os seus olhos encontrarem o meu. Eu podia dizer que ele abriu um sorriso, tirou os óculos e gritou ROOOOOSE, AMIGA! e saiu correndo para me abraçar, mas não foi bem isso que aconteceu. Ele simplesmente fechou a cara, voltou para dentro do carro e o veículo sumiu da minha vista.
FIM DO FLASH BACK
— Em pensar que nós convivemos juntinhos, eu, você e ele desde criança. Agora ele finge que não me conhece – Disse querendo chorar.
— Mas Rose, você também grita EI FILÉ, aí não quer que os outros corram – Eu ri com o relato.
— Mas é porque ele estava muito filé mesmo – Rose choramingou mexendo em seu cabelo.
— Mas falando sério, ele está assim, Rose! Metido, arrogante e se pudesse, não pisava no chão onde todo mundo pisa – Falei.
Um pouco mais tarde...
Já era um pouco tarde da noite, mas eu estava na casa de Juninho jogando Need For Speed no Playstation dele.
— Eu vou jogar só essa partida e vou embora, preciso acordar cedo amanhã, e minha mãe não dorme enquanto eu não chegar em casa – Falei.
— Eu também preciso acordar cedo por causa do meu curso, mas vamos jogar só essa partida e amanhã a gente continua jogando.
— Beleza! – Me preparei para recomeçar o jogo.
— Mas antes preciso ir beber água – Falou.
— E eu no banheiro – Avisei me levantando.
Passei pela sala onde os pais dele estavam assistindo alguma série que passava na televisão, dei boa noite aos dois e segui para o banheiro, mas algo na TV me fez voltar e perder toda a vontade de usar o sanitário.
— Não acredito! – Falei olhando estupefato para a televisão de LCD.
"Fundador e presidente do Grupo MA, Maximus Albuquerque, inaugura o seu mais novo empreendimento, o SHOPPING OCEANNUS, junto com seu filho e atual diretor do grupo, Maximiliano Albuquerque. Eles estimam que mais de 100 mil pessoas por dia passarão pelo centro de compras, podendo até ultrapassar esse número em breve."
A repórter falava e a câmera focava no rosto do rapaz em que Lucas acidentalmente derrubou a bandeja no bar.
— O que foi, menino? – Juninho perguntou.
— Eu não acredito! – Falei novamente.
— O cara em que derrubei a bandeja...
— Sim, só de lembrar me dá vontade de chorar de rir de novo – Gargalhou.
— Foi esse homem! – Apontei para a TV.
— Oi? – Juninho arregalou os olhos.
— Mentira? – A mãe de Juninho começou a rir.
— Foi esse cara aí, o Maximiliano Albuquerque!
Continua...
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Continuem me ajudando, pessoal! Votem e comentem a vontade.
Até mais!
