Um Amor. Cap 08

Um conto erótico de Mandalay
Categoria: Homossexual
Contém 1538 palavras
Data: 21/01/2016 11:45:38
Assuntos: Homossexual, Gay, Amor.

Acordo, e percebo que ainda estou abraçado com ele, sentindo o seu carinho. “Nossa, tem alguma coisa me incomodando aqui atrás”. Penso, então, percebo o que era.... Pois é, isso mesmo. Ele estava excitado, eu sei que todo homem tem excitação matinal. Eu não nego, pois tenho as vezes, mas ele atrás de mim, senhor! Eu acabo rindo baixinho, mas mesmo assim ele escutou, e começou a se acordar. Acho que ele percebeu o porquê de eu estar rindo, pois ele me olha e fica todo vermelho.

-Isso é normal. – Digo.

-Eu sei, mesmo assim você percebeu. – Diz, todo sem graça.

-E como percebi. – Não me aguento e começo a rir.

-Para. –

-Não consigo, de verdade. –

Quando falei isso ele me empurrou, mas antes de eu cair da cama eu levei ele junto. Então, os dois caíram da cama.

-Desculpa, não queria que você caísse da cama, pensei que tinha empurrado fraco. – Diz. Ele estar em cima de mim, cara a cara.

-Sem problemas, mas doeu. - Digo, olhando fundo nos seus olhos.

-Desculpa. – Diz alisando as minhas bochechas.

-E tem mais uma coisa. –

-Qual? –

-Alguém morreu na sua boca? – Digo, rindo muito. Nossa acho que nunca ri tanto, como aquela manhã.

-O seu também não estar um jardim de rosas. – Diz, também rindo.

Olhamos nos olhos um do outro, e ele abriu um enorme sorriso. Nossa não me canso ver ele sorriso, é simplesmente lindo. Ele me ajuda a levantar e vou logo no banheiro, pois temos aula mais tarde.

-Será que as minhas roupas já estão enxutas? –

-Acho que não, Thomas. –

-Senhor! –

-Mas não se preocupe, eu lhe dou a roupa que você precisa. –

-Tão atento comigo. –

-Claro. –

Vou logo no banheiro, pois quando mais cedo terminamos melhor. Depois do banho, tomamos café da manhã e saímos para a universidade.

Chegando lá, encontro o Raphael, bem na entrada da universidade. Ele olha para mim e eu para ele, mas de repente chega uma loira e abraça ele por trás. Sério, eu fiquei com um ódio muito grande dela ter feito isso, mas é melhor ele me esquecer, sim, é melhor.

-Vamos para a sala? – Pergunta o Luís.

-Sim, vamos. –

Chegamos na sala de aula e, logo atrás da gente veio eles, Raphael e a tal da garota loira. Eles ficaram a aula toda de conversinha. Estou tentando esquece-lo, mas cada vez que eu vejo ele chamando ela para conversar com eu perco a paciência. Calma, calma Thomas.

Depois da aula o Luís veio falar comigo. Tenho certeza que estava muito amostra o ciúme que estava sentindo. Acho que fui um idiota em deixar isso muito amostra.

-Você nunca vai esquece-lo? –

-Acho que não tão cedo. –

-Mas você quer esquece-lo? –

-Sim. –

-Então, não deixe isso muito amostra como você fez hoje. –

-Eu sei, vou tentar me controlar. –

-Eu vou fazer você esquecer dele. –

-Como? –

-Primeiramente com um beijo. –

Sim, depois que ele falou isso me deu um beijo, foi gostoso, foi lento e prazeroso. Olho para ele para saber por que o beijo, mas ele simplesmente sorri para mim, um grande e belo sorriso.

-Os meus amigos me convidaram para a festa que vai ter aqui. Quer vim comigo? –

-Tenho escolha? – Digo, rindo.

-Não! –

-Vai acontecer quando? –

-Hoje, tudo bem? –

-Sim. –

Depois da nossa breve conversa, luís sai para a biblioteca. Eu acabo ficando lá. Estou sentando no mesmo banco em que o Raphael pela primeira vez veio falar comigo, naquele mesmo banco eu senti o amor dele, mas também o engano. Olho para a minha frente e vejo ele e a garota loira. Parece impressão, mas acho que eles estão vindo em minha direção.

-Não, não é impressão, eles estão vindo mesmo em minha direção, senhor, o que faço? Calma, calma vou agir como se nada tivesse acontecendo, Okay vou tentar. –

Sério, vou ter que parar de falar sozinho, isso é muito estranho.

-Olá. – Diz a garota.

-Oi. – Digo, olhando para ela. Por incrível que pareça ela é linda. Tem cabelos cacheado, tem uma pele tão viva, pode ser por causa da maquiagem e a boca é tão linda com esse batom vermelho.

-Não sei por que de você estar falando com ele. – Diz Raphael.

-Oi, para você também, Raphael. – Digo, olhando bem fundo nos seus olhos.

-Não liga para ele, mas poderíamos conversar? –

-Claro, mas você quer conversar sobre o que? –

-É um assunto que você vai gostar. Raphael, eu acabei esquecendo um livro lá na sala, poderia pega-lo? –

-Claro, meu amor! – Ele falou isso olhando nos meus olhos.

Depois que ele saiu, olhei nos olhos da .... Gente, não perguntei o nome dela, mas em só o Raphael ter chamado ela de “meu amor”, fico com uma raiva enorme, mas não posso mostrar as minhas emoções.

-Eu não sei qual é o seu nome. –

-Me chamo Clara. –

-Ah! –

-E o que você queria falar comigo? – Digo, com um ar bem sério, pois ainda não acredito que ele chamou ela daquilo.

-Você é idiota? –

-Não, por que? –

-Então, por que você faz isso com ele? –

-Ele quem? Não estou entendendo nada. –

-O Raphael, por que você está fazendo isso com ele? –

-Isso o que? –

-Saindo com o luís. Você sabe o que ele te ama e você fica fazendo isso. –

-O luís é o único que estar sendo sincero comigo, diferente do Raphael que me... prefiro nem lembrar. –

-Eu sei muito bem o que você passou, já me contaram a história toda, mas mesmo assim esquece, vai ficar com a pessoa que você realmente ama, que nesse caso não é o luís. –

-Eu deixei isso muito amostra? –

-Sim. E pior, ele estar tentando me usar para fazer ciúmes em você e acho que estar funcionando, pois na aula toda você ficou olhando para ele. –

-Ele percebeu? –

-Sim. –

Quando olho para o lado vejo que o Raphael está vindo e olho para a Clara para ver se ela muda de assunto.

-O seu livro não estar lá. –

-Se eu te falar que achei ele dentro da minha bolsa. –

-Mas tudo bem amor, eu te perdoei. – Diz, olhando para mim

-O Thomas quer falar algo para você. – Diz, ela olhando para mim

-Eu? –

-Sim. –

-Parabéns Raphael pela sua namorada, desejo felicidades. – Digo isso e vou saindo, antes que ela queira me meter em encrenca.

Chego a festa junto com o luís. Na minha opinião as melhores festas que tem são as de universitários. Quando eu cheguei lá parecia outro lugar, estava lindo, simplesmente belo.

-Gostou da decoração? – Perguntou ele.

-Sim. –

-Estar com sede? –

-Sim, sim. –

Quando falei isso, ele pegou na minha mão e me levou até a mesa das bebidas. Chegando lá vejo que só tem bebida alcoólatra e eu nunca bebi e nem quero, então, tento encontrar pelo menos agua, mas parece que nem isso tem. Do outro lado da mesa vejo o Raphael e a Clara, como sempre ele estar impecável, está lindo e meu coração começa a acelerar quando olho para ele, acelerar é pouco, parece uma escola de samba, só ele faz isso.

O luís foi pegar uma bebida para ele e me deixou lá, falou que voltaria em um minuto.

-Você estar bonito. –

-Obrigado. – Quando olho para cima percebo que foi o Raphael que falou isso. Imediatamente fico vermelho.

-Não precisa ficar vermelho. Você fica lindo em qualquer roupa. –

-Você também. –

-Por que você estar com ele? Eu não te faço feliz? - Diz, olhando fundo nos meus olhos.

-Não vamos ter essa conversa de novo, por favor. – Quando eu disse isso ele segurou o meu braço.

-Só me responda sinceramente. –

Quando ele falou isso o luís veio e empurrou ele.

-Estar louco? Deixe o Thomas em paz, ele não te quer. –

-Você acha que ele não me quer? Ele me ama! E você o que faz com ele? -

-Deixe ele em paz, já falei. –

-Não! – Ele segurou mais forte o meu braço.

-Me solta! –

Quando falei isso ele me soltou e falou no meu ouvido.

-Cuidado! –

-Com o que? –

Antes que ele pudesse falar alguma coisa, o luís veio e tacou um soco nele, só vejo o Raphael caindo no chão e depois o Luís ficando na minha frente.

-Não vou deixar ele mexer contigo de novo. –

Passou alguns segundos e o Rafa se levantou e também tacou um soco no luís. Pronto, foi aí que começou a briga, veio muita gente ao redor, mas só para assistir. Pois sabe como é, quando tem briga todo mundo sai para assistir, mas para apartar que é bom, nada.

-Parem de brigar. -Grito, mas foi mesmo que nada ainda continuaram.

-Parem de brigar. –

-Parem de brigar. –

Na terceira vez eu paro de gritar, eles não me escutam, estão mais preocupados em bater um no outro ao invés de parar. Acabo desistindo daquilo tudo e vou embora, sozinho.

Ando alguns metros e vejo um gato preto, vou lá pega-lo, pois, um gato sozinho naquele lugar com baixa luminosidade não dar certo. Pego ele e ao mesmo tempo o gatinho faz um carinho na minha mão, bem para agradecer por eu estar tirando ele dali.

Quando estou prestes a sair alguém coloca um pano no meu nariz, consigo escutar vozes, mas não consigo saber quem é.

-Socorro. -

-Socorro. -

-Socorro. -

Na última tentativa, acabo apagando.

ContinuaBeijos...... Mandalay.

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Comentários

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Muito bom. O Luís ta estranho, quer pq quer fazer o thomas esquecer o Rafael. Quem será que sequestrou ele?!

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