Eu estava morrendo de vergonha. De princípio eu fingi nao ter o visto, mas claro que essa farsa nao duraria muito.
Oi - disse o índio sorrindo pra mim
Opa, blz ? - eu respondi tentando não mostrar o nervosismo.
Como você se chama ? - ele disse me olhando.
Lucas , e vc ? - eu respondi meio que olhando pro nada.
William - ele disse.
Ficou aquele clima chato de conversa de MSN " oi , td bem ? Sim e vc " , e acabou a conversa. Fiquei o tempo todo com a cara quente de vergonha , ora olhava pra baixo e pra janela , que so se via mato. Eu também fiquei em silêncio, lembrando da voz de moleque que ele tem. Acho que eu acertei na idade , provavelme uns 17 anos. Ele continuava sem blusa , na verdade nao sei como ele tava aguentando, do lado de fora estava calor , porém dentro do ônibus estava tão frio que era provável meu nariz começar a escorrer. Continuamos assim durante alguns minutos.
Você não mora nessa região ! - ele praticamente afirmou.
Isso , sou da região dos lagos - eu respondi olhando pra ele, mas logo virei o rosto - mas tenho certeza que você mora por aqui, porque pra aguentar esse frio tem que está acostumado, e você ainda esta sem blusa.
Ele olhou para o próprio corpo e depois me encarou.
É , sou da próxima cidade. Vim até essa pra poder curtir com os amigos, mas resolvi voltar mais cedo hoje porque algo de inusitado me aconteceu a minutos atrás - ele disse sorrindo.
Eu estava pensando " esse moleque não é nada bobo " e eu adorava isso. Ele ja tinha começado a jogar verde pra colher maduro, e eu como nao sou nenhum bobinho ia dar corda até onde ele quisesse.
Really ? Liga não , coisa estranhas acontecem comigo o dia todo, eu simplesmente escolho absorver coisas boa delas ou nao - eu logo respondi jogando a bola pra ele.
Uhum , mas é a primeira vez que isso acontece comigo. Veio fazer o que por essas redondezas ? - ele perguntou.
Vim passar o natal com minha Mãe, ela mora na cidade " tal " ( gente , não posso falar o nome da cidade) - eu disse mais pra janela do que pra ele. Continuei mexendo no celular , ouvindo minhas músicas.
Ah , lá é legal. Tenho família lá , e sempre que posso vou lá fazer uma visita a eles - ele
É , eu acostumei com a cidade - eu disse
Ficamos mais um tempao quietos, eu nada falava , e ele sempre puxava algum assunto , mas eu logo tentava cortar a conversa. O clima ali ja tava esfriando.
Olha pra mim rapaz - ele disse um pouco alterado. Eu o olhei assustado, nao acreditava que ele estava daquele jeito.
Olha pra min krl , to falando com você e você finge nao escutar , se toca garoto. Quem começou isso tudo foi você - ele disse.
Calma cara, nao precisa se alterar. Também pode falar mais baixo pois estou do seu lado - eu disse.
Eu conheço rapazes igual a você , vem passar o final de semana em cidade pequena , pega todos os roceiros ne ? Não é assim que vocês pensam ? Que somos todos roceiros ? Depois metem o pé pra cidade de vocês como se nada tivesse acontecido. - ele disse se levantando.
Eu fiquei ali de boca aberta. Aquele roceiro ( haha) estava me tirando , so pode.
Levantei, fui até ele e o encarei, ele também me encarou. Eu pedi pra sentar, ele me olhou meio incrédulo mas deixou.
Cara, foi mal, eu nao sou assim. Você que ta tirando conclusões erradas - eu disse encostando no braço dele .o corpo dele tava quente. E a pele era lisa.
Me solta porra ! - ele disse puxando o braço.
Ah garoto, menos por favor. Odeio criança, nao sabe conversar nao inicia uma conversa - eu disse me levantando , porém ele segurou meu braço e me puxou pro banco.
Olha aqui teu viadinho , olha como tu fala comigo - ele disse segurando no meu pescoço logo em seguida.
Me solta caralho, ta me machucando - eu disse , pois realmente estava me machucando. - Viadinho é você que veio atrás de mim.
Tu vai ficar quietinho , e vai trocar de lugar comigo , sem barulho - ele disse
Qual foi William , me solta, ta maluco porra ! - eu disse me alterando.
Só escutei o barulho e o rosto ardendo, achei ate que alguem tinha ouvido o tapa na cara que tomei.
Então luquinhas, vou falar mais uma vez, tu vai trocar de lugar comigo, quietinho, sem fazer barulho. Entendeu ? - ele disse
Eu me fiquei assustado , ele percebeu isso pois sorriu. Sem fazer barulho eu troquei de lugar com ele, nao sei exatamente por qual motivo , eu poderia gritar alguém ou fazer um escândalo, mas troquei de lugar com ele.
Isso ai , bom menino - ele disse sorridente. Nesse momento eu ja estava do lado da janela , bem no canto , todo acanhado. Eu sentia medo, mas também sentia um certo tesão
Toca a minha barriga - ele ordenou , mas eu fiquei imóvel - ai meu deus , eu te assustei tanto assim ? - ele perguntou , mas logo em seguida pegou minha mao e levou pra sua barriga. Era lisa, cheia daqueles gominhos que dão quando a pessoa malha bastante , mas no caso dele acho que era genética.
Ele veio me beijando enquanto minha mao ainda estava sobre sua barriga.
Abre a boca lucas - ele ordenou , mas eu continuei com a boca fechada. - abre a boca rapaz, nao faz eu ficar nervoso - ele disse me olhando.
Eu continuei com a boca fechada. Ele me olhou sério
- Ta bom lucas, deixa eu te falar uma coisa. Eu fiz isso por que você é muito tímido, nao ia abrir espaço pra mim, seria legal se você curtisse junto comigo. So vai ser uma brincadeirinha entre nos dois, ninguém vai saber. Mas se você quiser eu posso te obrigar - ele disse serio mas estava mais calmo.
Eu continuei imóvel, não sabia o que fazer, ele queria fazer sexo dentro do ônibus e eu nao estava preparado. Ele poderia me da um tempo pra pensar ,porém ele estava com pressa.
Ok entao , você que pediu - ele disse puxando forte meu cabelo e beijando minha boca. Ele mordia meu pescoço, as vezes mordia forte. Ele passava a mão por todo o meu corpo ate no meu pênis que ja estava duro. Ele olhou pra mim e sorriu. Levantou minha blusa e me encarou.
Gordinho ? Adoro gordinhos - ele disse sorrindo. - olha esses peitinho, meu deus - ele foi direto com a boca no meu mamilo direito. Nesse momento ele estava praticamente em cima de mim. Ele me mordia todinho, ele era agressivo. De repente ele parou.
Agora é tua vez - ele disse passando a mão pelos peitos. Eu o olhei meio que na dúvida , pensativo. Eu tava um idiota aquele dia , um deus grego na minha frente e eu sem reação.
Lucas por favor, eu nao quero te bater atoa, so faz o que eu quero e pronto - ele disse abaixando o banco pra deitar mais.
William , por favor, eu nao quero mais - eu disse. E foi em vão. Tomei outro tapa na cara e um.puxão de cabelo. Ele levou minha cabeça ate seu mamilo, e eu coloquei a boca no esquerdo. Ele foi me orientando com a mao na minha cabeça , todo o trajeto que fiz no seu corpo, foi pelo comando dele. Eu ja estava mais tranquilo e comecei a fazer por conta própria. Chupei ele todo , porém faltava um lugar , eu abaixei bem devagar a bermuda dele. Ele me olhou como se não tivesse acreditando, eu sorri pra ele. Quando o short desceu o pênis pulou. Nao era muito grande , mas eu cai de boca. Ele gemia gostoso e aquilo ja estava me matando, comecei a tocar uma e chupar ele ao mesmo tempo.
Eu sabia que tu era uma Putinha , olha como você chupa , tu ja fez isso várias vezes, seu puto do krl - ele disse entre gemidos.
Eu nada falei, continuei chupando até ele gozar. Gozamos praticamente juntos , ele na minha boca e eu na coxa dele. Ficamos parado por um tempo, cansados.
A cidade dele tinha chegado. Ele levantou a bermuda e se levantou do banco.
Ótimo trabalho luquinhas, ahh , eu tenho 20 anos, e meu nome não é William , é Eric . E outra coisa , reza pra nao me encontrar na sua volta, porque eu vou querer outra coisa.
Ele virou de costa e se foi. Eu fiquei quieto igual um babaca. Eu iria rezar sim , mas rezaria pra poder encontrar ele na volta.
Gente, isso realmente aconteceu. Mudei algumas coisa. Eu nao usei camisinha , fiz merda eu sei , usem camisinha sempre, pelo amor de deus. E cuidado , esse Eric era um garoto , mas era agressivo. Cuidado com as pessoas que vocês conhecem, as vezes podem ser perigosas. Vou escrever outros contos. E só aguardarem.