[GLUE] 17

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 1400 palavras
Data: 25/01/2016 19:39:08
Última revisão: 29/03/2016 17:08:57
Assuntos: Gay, Homossexual

[GLUE] 17

Fui afundando bem devagar ate atingir o fundo do lago – Meu Deus era que vai ser aqui que vai acabar tudo; pensei comigo. Na minha cabeça passou tudo que eu já havia vivido será que era essa a sensação de sua vida passar igual a um filme quando se esta prestes a morrer. De repente na minha cabeça veio à imagem do Marcelo de como ele me fazia feliz e só naquela situação me dei conta de como eu o amava. Voltei a si o ar já me faltava comecei a me debater lembrando cada coisa que o Marcelo havia me ensinado, esta tudo tão pesado eu estava cansado, consegui chegar à superfície dei uma respirada e afundei de novo já estava muito cansando e me deixei levar e desisti. Nesse momento uma mão segurou no meu braço e me puxou, consegui sentir o ar novamente fui atirado sobre a beira do lago, senti a agua toda saindo pelo meu nariz e boca – Meu Deus Júlio, Meu Deus. – Socorro ouvia gritando. Até que apaguei.

Acordei senti a brisa entrando pela janela a sala estava era toda branca, será que eu morri pensei comigo. Eu estava meio zonzo olhei para o meu braço havia um curativo seguido de um tudo transparente que levava a um pinga-soro olhei para o lado não havia ninguém, estava processando o que havia acontecido, ate me lembrar do lago e da Juliana me pus sentado na cama e fiquei esperando um tempo ouvi a porta abrir e vi minha mãe entrando. – Meu Deus ainda bem que você está bem a disse enquanto me abraçava. – O que aconteceu mãe? Perguntei. – Você caiu no lago, e quase se afogou o Marcelo que te tirou da agua a respondeu. O Marcelo foi quem me tiro do lago pensei, nesse momento me veio uma náusea e vomitei no chão. – Enfermeira! Enfermeira foi gritando minha mãe. A enfermeira adentro a sala e me pôs para deitar de novo, tudo girava. – Calma meu filho é só uma reação do remédio. Vi os olhos da minha mãe marejados e apaguei.

Na manha seguinte acordei fiquei olhando para o teto, que saudade do meu ventilador a náusea já havia passado olhei para o lado e vi minha mãe dormindo na poltrona, fiquei pensando se algum momento o Marcelo veio me ver ou talvez o Luan. Levantei-me bem devagar ergui o pinga-soro para não fazer barulho e sai do quarto. Cheguei ao corredor do hospital onde haviam vários quartos distribuídos em linha reta comecei a andar enquanto alguns médicos e enfermeiros passavam por mim, cheguei ao fim do corredor onde havia um relógio que marcava seis e trinta da manhã. Fui voltado de onde eu havia vindo ate ver minha mãe parada no corredor. – Meu Deus onde você estava era pra você esta na cama a disse. – Calma mãe, já estou bem respondi. – Não, você não está a disse. Ela saiu me puxando pelo braço e me pôs na cama de novo. – Onde estamos perguntei? – No hospital da cidade, eles te trouxeram desacordado. Virei minha cabeça para rumo da janela e o vento entrou novamente. – E o Marcelo? Perguntei. – Ele veio ontem aqui e no dia que aconteceu tudo e depois não o vi mais, Mas Júnior como você caiu naquele lago você sabe que não sabe nadar. A imagem da Juliana veio a minha cabeça novamente, - Eu escorreguei respondi. – Como você pode ser tão irresponsável com certas coisas a disse. Nem me dei o trabalho de responder, no dia seguinte recebi alto e fui para casa, mas teria que ficar o resto da semana sem ir a escola pelo que intendi tiveram que drenar a agua dos meus pulmões.

Falava com a Ana todo dia pelo celular, e perguntava sobre o Marcelo ela disse que também não o tinha visto mais desde o incidente e eu me perguntava o que estava acontecendo. No dia seguinte almocei e disse a minha mãe que iria sair para comprar uns livros, peguei a rua diretamente para a casa do Marcelo, às vezes sentia a falta do ar em meus pulmões e parava para respirar direito, cheguei à travessa da esquina e toquei a campainha onde não obtive resposta, toquei mais duas vezes e nada. Mas que merda esta acontecendo Marcelo pensei comigo. Vi um carro se aproximando era à avó do Marcelo, - Julio como você esta ouvi o que aconteceu que coisa horrível a disse. – Sim! Nem me diga, mas já estou bem. Ela me deu um abraço – Na verdade vim ver o Marcelo. – Ora ele esta em casa, deve estar com aqueles fones de ouvido. Ela tirou um molho de chaves da bolsa abriu o portão seguimos porta adentro, ela deixou a bolsa sobre o sofá da sala. – Marcelo! Marcelo! Gritava ela. – Estou aqui no quarto o respondeu. – Pode ir lá Júlio a disse. Segui pelo corredor, estudando em minha cabeça se algo havia de errado entre-nos, mas ouvi que havia alguém mais no quarto, podia ouvir outra voz. – Bati na porta. – Entra vó o respondeu. Quando abri a porta vi seu olhar de surpreso, ele estava sentado sobre a cama e do outro lado sentado sobre a cadeira do computador estava o Luan.

Eu fiquei parado por alguns momentos sem intender nada, - Realmente essa era a ultima coisa que eu esperava respondi, e voltei para o corredor. Atravessei a sala ate o portão de saída, mas não conseguia abri-lo. – Júlio calma, calma o dizia enquanto segurava no meu braço. – Que merda é essa Marcelo, o que ele está fazendo aqui? Respondi. Nesse momento o ar me faltou de novo e escorei contra o portão com a mão no peito. – Meu Deus você está bem? O disse. – Estou só me de um tempo. Ouvi a trava do portão abrindo o Luan saiu, eu só dei espaço pra ele e ela saiu portão a fora. – O que ele está fazendo aqui? E porque não foi me ver no hospital ou em casa? O que esta acontecendo? Perguntei. Momentos depois eu estava sentado em sua cama. Ele andava de um lado para o outro. – Estou esperando Marcelo. Ele parou e me olhou. – Naquele dia que falei que ia continuar te ensinar a nadar você foi ao banheiro, quando você saiu o Luan veio na barraca e disse que queria muito falar comigo, então fui ate o outro lado da área de acampamento e quando voltei não encontrei você; Então quando olhei para o lago vi que alguém estava se afogando no momento nunca pensei que fosse você, mas quando percebi isso entrei em desespero, tirei você de dentro do lago e logo você apagou. Fui com você ate os hospital e disse o que talvez pudesse ter acontecido, e fui embora. – Porque não voltou? Perguntei. – Eu estava com medo, no outro dia cheguei à recepção e encontrei a sua mãe ela não deixou eu velo disse que você ainda estava fraco, mas eu insisti e ela me deixou entrar por algum tempo; E quando vi você daquele jeito me senti culpado, porque essa ideia toda de ir nadar foi culpa minha.

Ele estava de cabeça baixa quando terminou, e pude o ouvir chorar. – Não foi culpa sua, não foi culpa sua não seja bobo respondi. Ai então eu o abracei, seus braços passaram em volta do meu pescoço ele continuava a chorar. – Calma garotão, calma eu disse que não foi sua culpa. Depois de algum tempo estávamos deitados em sua cama, meus dedos passeavam em seu tórax enquanto ele mexia no meu cabelo. – Júlio como você caiu no lago? Eu não consigo entender. Na hora a imagem da Juliana me empurrando volto na minha cabeça e realmente não sabia se eu deveria contar o que realmente aconteceu. – Eu fui olhar a beirada do lago pelo píer e escorreguei respondi. Eu engoli seco na hora e me afundei na mentira. Ele não pareceu acreditar no que eu disse. – Você tem certeza Júlio? O perguntou. –Como assim certeza respondi. – Nada esquece o disse.

– Mas você não me disse o que o Luan veio fazer aqui? E o que vocês estavam conversando. – Lembra quando te disse que ele queria conversar comigo no acampamento. – Sim lembro. – Ele não esta bem Júlio as coisas com ele está piorando. Eu me pus de frente e fiquei olhando em seu rosto. – Como assim as coisas pioraram? Perguntei. – A Juliana está gravida o respondeu.

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Comentários

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Conto mara, viado! Esperando aqui o próximo capítulo >< Esse Luan tem que se foder mesmo! Tava até com uma vontadezinha que eles voltassem... Mas depois dessa? Que mourra!

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li todo o conto hj...mt bom...espero q continue logo!

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Luan está se afundando cada vez mais em suas mentiras! Não quis o Júlio de volta quando ainda era tempo e agora vai perder de vez, Júlio não precisa se compadecer de seu sofrimento!

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