1+1=Você

Um conto erótico de Beto1022
Categoria: Homossexual
Contém 1408 palavras
Data: 26/01/2016 21:39:14

Capítulo 01

“Adeus!”

Ao ouvir Matheus dizer isso, meu coração começou a bater mais forte. Nunca pensei que ficaria tão transtornado em ver alguém dizer aquela simples palavra. Uma palavra que soava comum para mim, até ouvir sair da voz da pessoa que eu mais amava no mundo, da pessoa que me fez feliz o quanto pôde da pessoa que era tudo para mim.

Ouvir aquilo de Matheus não significou apenas a concretização da nossa separação, significou também o fim de uma paixão que talvez nunca mais fosse sentir por outra pessoa.

[...]

Meu nome é Colin, tenho 18 anos. Branco, alto, cabelos castanhos, olhos verdes e muito magro, apesar da magreza me considero uma pessoa bonita, pelo menos é o que as garotas me dizem. Sempre fui muito seguro a respeito da minha sexualidade, contei para minha mãe que era gay aos 12 anos e a reação dela foi digamos que inesperada, ela simplesmente olhou para mim, me abraçou e disse:

- Eu estou com você, só quero que você seja feliz!

Desde esse dia passei a confiar a minha mãe todos os meus segredos e minhas desilusões amorosas. Na escola, todos sabiam da minha orientação sexual, nunca escondi de ninguém e isso nunca foi problema para mim. Até o dia em que eu me apaixonei pelo garoto mais nojento e mesquinho que já conheci Túlio, ele tinha a minha idade na época 16 anos. Moreno claro, alto, cabelo estilo militar castanho, olhos pretos e com os músculos bastantes evidentes devido à academia, um verdadeiro Deus Grego, porém era um homofóbico assumido e não media esforços para me xingar e me humilhar de todo jeito possível.

Apesar de gostar dele, sabia que nossa relação seria impossível. Foi aí que o pior aconteceu, eu contei a uma “amiga” que estava apaixonado por ele e a fofoqueira contou justo para a irmã de Túlio que logo contou para o irmão. Até aí tudo bem, achei que ele iria ignorar ou me humilhar como de costume, mas para minha surpresa ele começou a me tratar bem e a sorrir para mim todos os dias, coisa que nunca fez. A surpresa maior veio quando Túlio me convidou para ir até a casa dele:

- Vamos Colin! Estarei sozinho em casa. Meu pai comprou uns jogos bem maneiros, você vai gostar.

- Isso é muito estranho! Você nunca me chamou para ir a sua casa. Por que isso agora?

-Ah! Quero compensar todo o mal que te fiz. Percebi que você não merecia tudo isso.

-Bom! Se for assim está bem.

- Então você passa mais tarde lá em casa. Está bem?

Mal consigo acreditar em quão idiota eu fui em aceitar aquele convite. Quando cheguei em casa contei para minha mãe que ficou meio receosa, mas acabou cedendo.

- Olha, senhor Colin você já sabe que tem que usar camisinha.

- Que isso mãe? Só vamos jogar um pouco. E outra coisa, ele não curte a fruta.

- Sei. Só não quero que apareça grávido depois.

Caí na gargalhada, dei um beijo nela e fui me arrumar. Coloquei uma bermuda jeans, uma regata e um par de chinelos. Escolhi meu melhor perfume e sai todo confiante e alegre. Mal sabia eu, que essa visita acabaria com a minha vida.

Chegando à casa de Túlio, toco a campainha com as mãos tremendo e ele demora um pouco para atender.

- Estava esperando por você – diz Túlio todo sensual, somente com uma bermuda e chinelos.

Não consigo disfarçar e olho diretamente para o seu tanquinho que está bem evidente.

- O-oi. Cheguei muito cedo?

- Não que isso! Já estava arrumando os jogos. Entra!

Eu entro e fico pasmo em ver como a casa dele era grande. Acho que tinha o dobro da minha. Ele aponta para um sofá enorme no meio da sala e pede para sentar. Olho e vejo que é tudo muito chique a começar pela televisão que mais parecia uma tela de cinema.

- E então pronto pra curtir comigo?

- Como é que é? – pergunto assustado

- No videogame.

- Ah! Sim. Confesso que não sou tão bom assim.

- Que isso?! Vai ser moleza.

Começamos a jogar uma partida de Mortal Kombat X e eu perdi todas as lutas.

- Cara! Você não sabe nada mesmo, hein?!

- Pra falar a verdade, não sei nem mexer nesse controle.

- Pode deixar que eu te ensino.

Ele chega bem perto de mim e coloca suas mãos sobre as minhas no controle. Posso sentir sua respiração:

- É assim que se faz Colin.

Nesse momento ele leva a minha mão até o seu pau que está duraço sobre a bermuda. Meu coração bate acelerado e não consigo falar nada.

- E então Colin? Nesse controle, você sabe jogar?

Ele começa a usar minha mão para masturba-lo por cima da roupa mesmo. E posso sentir seu pau pulsando de tão duro. Não resisto e me abaixo para chupá-lo.

-Isso! Já vi que nesse jogo você é craque, né? – ele diz isso abaixando ainda mais a minha cabeça e esfregando em seu membro.

- Quer chupar? Quer?

Eu balanço a cabeça afirmativamente e ele tira a bermuda ficando totalmente pelado e começa a fuder minha boca. Tenho dificuldades para coloca-lo por inteiro já que era enorme, uns 19 cm bem branquinho com a cabeça rosada.

Mesmo ele fazendo força, sinto muito prazer. Ele começa a dizer sacanagens e grita alto:

- Vai veadinho. Sei que era isso que você queria.

Logo, já não tenho tanta dificuldade para engolir e começo a sentir o gosto da babinha pré-gozo e isso me deixa ainda mais louco por ele.

Estava indo tudo muito bem até a hora que ele me manda parar e me virar de costas:

- Calma! O que você quer fazer? – digo meio assustado

- Te comer, oras.

- Mas eu nunca fiz isso, Túlio. Tenho medo.

- Que veado é esse que nunca deu o cú? Não seja por isso! Deixa que eu faço a inauguração. – ele começa a rir e logo percebo que tudo era uma armação pra ele me humilhar mais uma vez.

Ele liga o rádio e coloca uma música bem agitada, agarra os meus braços e me vira de costas a força:

- Me solta, Túlio. Eu não quero assim.

Ele nem me dá ouvidos, arranca a minha bermuda e rasga a minha cueca. Um calafrio percorre a minha espinha quando ele me põe de bruços e dá uma única cuspida como lubrificante.

- Agora, você é minha safada. Toma!

Ele mete tudo de uma vez e eu dou um grito de dor desesperado ao passo que ele só faz aumentar a velocidade e dá gritos de prazer. Eu começo a chorar e gritar por ajuda, mas ele só se diverte as minhas custas e aumenta o volume do rádio no máximo em uma música de rock pesado que me fez parecer no inferno com aquelas vozes assustadoras dos cantores.

- Vadia apaixonada por mim, é tratada assim!

Nesse momento eu desisto de gritar, me deito no chão de bruços e deixo ele continuar, começo a pensar em mim, na minha mãe e em como fui idiota em acreditar em Túlio. Um sentimento de tristeza invade o meu corpo. Aliás já nem sinto o meu corpo, tanto que nem percebo quando Túlio se levanta e cospe em mim:

- Você achou mesmo que eu Túlio Duarte, filho de um dos empresários mais importantes do Brasil ia se interessar por um veadinho insignificante feito você? – ele começa a rir debochadamente – Veado só presta pra ser esculachado, usado e jogado fora que nem vou fazer agora. Eu vou ao banheiro tomar banho e tirar esse cheiro de mim e quando voltar é bom que não tenha nenhum boiola jogado no meu tapete turco senão vai levar porrada.

Ele vai embora, não sem antes dá mais uma cuspida em mim. Só então percebo que meu cú dói muito e sinto que está melado de gozo e sangue. Começo a chorar ainda sem acreditar no que aconteceu, decido ficar por mais um tempo no chão esquecido, abandonado, humilhado somente eu e minhas lágrimas.

[...]

- Colin, Colin. Tá tudo bem meu filho? Parecia que estava tendo um pesadelo? Levanta que daqui a pouco você começa na faculdade.

Espero minha mãe sair e me olho no espelho. Estou todo suado e com cara de assustado. Percebo um outro eu que ainda estou me acostumando a ser, um eu que não vai tolerar ser humilhado outra vez. Me encaro no espelho e falo comigo mesmo:

- Estava mãe. Um pesadelo que já esqueci para sempre.

CONTINUA...

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Comentários

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Esse Tulio ainda vai sofrer muito nessa vida kkk e espero ver logo esse Matheus!

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legal, mas espero que nao seja aqueles clichês que mesmo depois desse estupro ele perdoe esse otário.

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