O point era no lago hoje. Nossos quatros mentirosos se encontraram perto do antigo lago de Rosewood, fizeram um piquenique para disfarça o que realmente estavam fazendo.
A mesma mensagem que Henrique e Guilherme ouviram, Murilo e Christopher ouviram.
- Filho da puta. - Xingou Christopher.
- Eu sei disso e também pensei na mesma coisa. - disse Gui.
- Ele sabia de tudo sobre o Yan e ia incriminar vocês dois. - Disse Henrique.
- Como ele pode fazer isso? - pergunto Christopher revoltado. - Eramos seus amigos.
- O que vamos fazer dessa vez? - perguntou Murilo
- Nada. - disse Gui tão quieto que quase pensaram que ele não estava la.
- Por que não? Não me diga que é por A, pois isso ta virando texto repetido. - Disse Henrique Irritado.
- Isso bota eu e o Chris na mira da polícia. Também descobri que os policiais estão atrás da gente. Isso seria uma pista não para nos salvamos mais sim para piorar tudo. - Indagou Gui.
"Temporada de caça aos mentirosos. E eu estou caçando vocês.
-A"
Os meninos comia as coisas que levaram, eles ficaram calados depois daquela mensagem e era de se esperar. Guilherme quase deu um pulo na água de susto, pela mensagem que recebeu logo em seguida.
- O que menino? - perguntou Henrique
- Mensagem de A de novo? - perguntou Chris.
- Da Mariana. - Disse Gui. - Que isso Mariana, não tenho a senhora ainda.
Ele mostrou a bela foto de perfil dela de seu Facebook. A linda loira queria falar com ele sobre o assunto da festa surpresa de Murilo. Desde daquele dia eles não se trocavam uma palavra.
- Ela quer conversa comigo. - disse Gui.
- Ta esperando o que? - perguntou Murilo. - Vai logo.
Guilherme pegou suas coisa e se dirigiu ao carro. Os três mentiroso que restara, ficaram ali olhando o lago.
- Murilo. Me diz o que esta rolando entre você e o Júlio? - perguntou Christopher curioso.
Murilo engoliu em seco, respirou fundo e começou a falar.
- Estamos saindo. Se conhecendo. Sabe, ele não é tão ruim. - disse Murilo em sua defesa.
- Por que? Ele pode ser A. - disse Christopher.
- Acho que não. Ele me defendo do meu pai. - Disse Murilo.
Ele contou sobre como o seu pai reagiu, ao saber que o filho era gay. Disse como ele bateu nele e depois fez o pai perceber que era tudo ilusão da cabeça dele. Falou como os dois ficaram mais que amigos, sendo que o pai de Murilo ja o tratava normalmente e chamava ate o Júlio de filho.
- Não sei não. - começou Henrique. - Eu acho isso estranho, mais você diz que ele mudou, e que não pode ser A...
- Você ta maluco? - perguntou Christopher ao Murilo.- Se ele for A, esta correndo perigo.
- Não Christopher. Ele não é A. E boto minha mão no fogo por isso. - Disse Murilo.
- Não vamos deixa isso acontecer? Não é Henrique? - perguntou Christopher.
- Não vou me meter, se ele acha que deve ir em frente vai. - disse Henrique. - Além do mais ele perto do Júlio pode ver se Ele é A ou não.
Murilo ficou chateado com o que ouviu mais guardou para si os comentários, se levantaram e cada um foi para seu canto.
- Mariana o que houve? - perguntou Gui ao ve-la na frente da sua casa.
- Eu queria conversa contigo.
- Sobre?
- Eu gosto de você Gui, não queria tentar beijar o Christopher. Mais você nunca falou nada...
Guilherme a beijou ali mesmo na frente de sua casa, um beijo longo e muito gostoso por sinal. Ao abri os olhos, ele redirecionou para janela da casa do amigo assassinado, onde ele viu um vulto, parecia o Andre olhando para eles dois.
- O que houve? - perguntou Mariana
- Nada. Nada. - respondeu Gui rapidamente. - Quer entrar? Vamos conhecer meu quarto?
Ela aceitou e entrou, indo direto para o quarto de Gui, seus pais e irmão não estava em casa e isso dava a chance que ele queria para fazer certo tipos de coisas com essa garota dos seus sonhos.
Olhou para janela de onde dava para ver a de seu amigo, ele viu de novo o vulto passando.
- Gui, o que houve? - perguntou Mariana preocupada.
- Nada. Apenas que eu realmente sempre quis ouvir essas palavras que me disse la embaixo. - disse Gui a beijando novamente.
Henrique chegou em casa e percebeu que seu irmão mais novo estava deitado em sua cama, ao olhar percebeu que ele estava com os olhos marejados.
- O que houve? - perguntou Henrique.
- Nada. - disse Drake.
O menino já era branco de nascença, dos olhos bem azuis e dos cabelos pretos, forte e alto ainda mais para um menino de 15 anos, com 1,80 de altura e 70 kilos.
Henrique começou a ficar sem ar, seus peitos doíam, ele quase desmaia se não fosse pelo irmão.
- Cadê seus remédios? - perguntou Drake
Henrique apontou para a escrivaninha. Drake pegou os remédios e viu que estava vazio, a bombinha estava vazia.
- Ta vazia Henrique. Cadê a outra? Quer saber vamos. - disse Drake.
Ele saio as presas com o irmão para o hospital. Drake pedia calma para o irmão, respira bem devagar, mas o desespero era grande demais. Ele teve que ser internado.
Enquanto isso Murilo ia para sua casa, mais foi surpreendido quando chegou e viu seu pai falando com Júlio. Suas risadas eram tão altas, que davam para ouvir do outro quarteirão.
- Olha meu filho preferido. - disse o pai de Murilo.
- E o menino mais bonito do mundo. - complementou Júlio.
- Papai posso conversa com você? - perguntou Murilo.
- Pode falar. - Respondeu ele.
- O que houve? - perguntou Júlio.
- Nada. Apenas uma coisa que queria conversa com ele a sóis. - disse Murilo.
Júlio se afastou um pouco, o suficiente para não poder ouvir a conversa de seu quase namorado e seu quase sogro.
- Papai, eu queria pedi desculpas pelo que aconteceu. - disse Murilo.
- Olha filho, a culpa não é sua, foi minha. Depois daquele dia, Júlio veio conversar comigo, e começou a falar sobre o que aconteceu desde do dia do incêndio, sobre tudo que aconteceu. - Suspirou o Pai dele.
Um frio na barriga passou no corpo dele, ele começou a suar frio, ele não sabia o que Júlio disse para seu pai, as desconfianças começaram a surgi na mente de Murilo, mas ele afugentou aquilo.
- Meu filho lhe amo, isso ainda é novo para mim, mas o Júlio, ele me esclareceu varias coisas, esta me ajudando a ser uma pessoa melhor. - Desabafou Ele.
- Eu amo você, pai. - disse Murilo.
Ao se abraçarem Murilo sentiu que agora tinha um pai, mesmo não sendo o filho que seu pai queria.
- Murilo, eu tenho que ir. Depois venho aqui. - disse Júlio, beijando Murilo.
Guilherme foi deixar sua nova namorada em sua casa. Ao saírem ele viu o seu irmão entrando no carro agoniado, olhando para todos os lados, segurando um pacote. Ele o seguiu para ver aonde ele ia.
O carro do seu irmão ia disparado, e Gui tentava ficar na cola dele. Mas ao perceber que tinha também um carro na cola dele. Gui não sabia o que fazer, para ele parecia que estava sendo o seguido.
A confirmação veio quando o carro que estava atrás dele, começou a bater no carro de Gui. A cada disparada que ele dava, o carro de Gui quase perdia o controle. Gui tentava sair da cola dele, que por um descuido, o carro sai da estrada e capota.
Henrique foi direto para o hospital e botaram a inalação. Ao conseguir recobra a consciência, seu celular dispara.
"Mal me quer, Bem me quer, ja brincou disso Henrique e Guilherme, eu estou brincado com vocês.
- A"