Mais um cap pra vocês ♥BDSP: Coitado do Tommy kkkkk se eu o encontrasse poderia pegá-lo pra mim... Adoro pessoas ciumentas... Achonsuper cutie kkkkk ♥♥
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Jardon: Ele vai encontrar alguém... Só que vai demorar um pouquinho... Eu estou bem, mas os problemas continuam e parecem aumentar a cada segundo rsrs...mas vou continuar escrevendo e irei postar assim que der ;)... Nada pode me impedir de continuar a história.. A não ser que eu morra... Mas aí minha prima e meu amigo continuam kkkkkk.. Obrigado e bjsss ♥♥
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Joãozinho: Volteeei kkk prazer em revê-lo aqui hehe ♥♥
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S2DrickaS2:Nunca irei esquecer vocês ♥♥ hihi.... Como eu já disse antes, ainda haverão várias tretas entre esses três kkk... Bom, os motivos da minha demora são os problemas familiares que parecem não ter fim. Além de eu e meu amigo termos brigado feio e estamos faz três sem nos falar... Só usamos nossas amigas como pombas correio kk... Estou tentando ignorar tudo e ficar livre de problemas novamente, mas tá difícil!... Bjsss e até, linda ♥♥
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Gusmão: oowwnt S2, obrigado kkkkk espero que continue gostando ♥♥
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Denil1245: Kkkkkkk... Tudo bem rsrs eu sei como é ser assaltado... Mas no meu caso ficou ruim pro assaltante, já que ele ficou com sérios danos na face... Ninguém encosta no meu celular além de mim hehehe.... A vida de escritor é muuuito difícil! Arrumar tempo pra escrever já é difícil, agora imagine arrumar tempo com uma série de problemas atrapalhando seu dia!! Impossible!!... MANDAA!! DEUSA RIHANNA VENHA! MI CORAZÓN TE AGUARDAAAA!!! kkkkkkkk... Bjsss e até ♥♥
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Queridos leitores..... CAPÍTULO IMPROPRIO PARA PESSOAS COM PROBLEMAS CARDÍACOS.... Cenas fortes detectadas.... Kkk boa sorte ae....↓↓
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*ENJOY*
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Eu— Tudo bem... O que você quer falar?
Tommy— Posso entrar? – droga! Não, não pode! Fiz alguns segundos de silêncio e saí... Fechei a porta logo atrás de mim
Eu— Fala... Tenho que fazer coisas antes de dormir...
Tommy— Que coisas? – revirei os olhos e o encarei.
Eu— Eu cheguei agora pouco de um passeio muito cansativo. Tenho que arrumar minha cama pra poder dormir.
Tommy— Desculpe... Vou direto ao assunto. – ele deu um passo e ficou à minha frente. — Eu quero que saiba que eu te amo... Amo demais, nunca amei ninguém igual eu te amo, Luka...
Eu— Você já me disse isso. – tentei parecer entediado, mas por dentro eu estava morrendo de vontade de beijar ele... Ainda sinto algo muito forte pelo Tommy e acho que ainda o amo também...
Tommy— Se você quer viver sua vida com outra pessoa tudo bem, mas eu não vou desistir de você e vou ficar te esperando o tempo que for. Ninguém vai me impedir de ter você de volta... Nem meus pais e nem aquele cara idiota que você chama de amigo. – novamente fiz cara feia pra ele e puxei minha mão de volta...
Eu— E você ainda tem a cara de pau de vir aqui pra xingar meu amigo de novo?!!
Tommy— Sim! Eu tenho, porque eu te amo e quero você de volta... Me perdoe, Luka... Quero somente o seu perdão e tudo poderá ser como era antes...
Eu— Thomas, nada vai ser como era antes... Eu ainda estou chateado com você por causa daquelas coisas horrível que você disse pra mim! Eu posso te perdoar, mas vai ser difícil de esquecer...
Tommy— Então espero que isso te faça esquecer... – ele segurou forte nos meus braços e me puxou contra seu corpo.
Meus lábios encostaram aos dele... Tommy roubou um beijo feroz e até senti minha cabeça rodar. Tentei empurrar ele, mas meus braços fraquejaram... Por um lado eu queria aquele beijo... Ele era tão gostoso. Os lábios macios e quentes dele tinham um gosto adocicado... Parecia Chilete ou algum tipo de bala... Tentei empurrar mais uma vez e usei mais força...
Guilherme— Luka, eu posso ir... – abri os olhos e empurrei forte o Tommy... Ele cambaleou pra trás e quase caiu.
Eu— Não faça mais isso, Thomas!! – ele ficou estático olhando pro Guilherme... Me virei pro Guilherme e o sorriso dele havia desaparecido rapidamente.
Guilherme— Mas o quê que está acontecendo???
Quando olhei melhor, até eu me assustei... Guilherme estava sem camisa, apenas com uma samba-canção preta com pequenas listras verdes. O abdômen perfeito dele estava à mostra e o cabelo molhado deixava gotas de água deslizarem pelo peito e passar por cada gominho... Confesso que eu poderia ficar excitado, mas não era o momento e nem seria capaz de fantasiar com meu melhor amigo.
Tommy— Eu que pergunto! O que está acontecendo?!?!
Eu— Thomas, eu posso explicar...
Tommy— Explicar o que?! Que vocês... Não consigo dizer isso... Nunca pensei que você iria pra cama com ele logo na primeira semana de namoro!!
Guilherme— Ei! Pode parar com essas frazes obcenas! Eu e o Luka...
Tommy— Você e o Luka não perderam tempo... Assim que se livraram de mim, foram direto comemorar na... – só ví um vulto bem rápido e o Thomas caindo no chão com a mão no rosto.
Guilherme— Meça suas palavras antes de dizer alguma coisa!! Nós não estamos na escola e o diretor não está aqui pra te proteger!
Droga! Tommy se levantou e o canto da boca dele estava sangrando e ele estava ficando vermelho... Provavelmente de raiva...
Eu— Parem vocês dois! Thomas, você está na minha casa! Tenha mais educação antes que eu te expulse daqui com pontapés!!!
Guilherme— Pode deixar que eu mesmo faço isso! – Tommy iria avançar em cima do Guilherme, mas eu entrei na frente dele e o segurei. Foi fácil segurá-lo... Ele parecia uma bolinha de isopor....
Eu— Para Thomas!! Eu posso explicar isso tudo... Não é nada do que você está pensando... – ele parou de fazer força contra mim e se afastou com as mãos no rosto.
Tommy— Então explique!! Explique como o seu tal amigo está andando livre de cueca pela sua casa!!! Explique o que ele está fazendo aqui a essa hora!!! Explique tudo, por que eu não estou te entendendo!! – ele voltou a ficar na minha frente e percebi que ele estava chorando... Meu peito afundou e meu coração se encolheu lá no fundo mais escuro do meu tórax.
Eu— O Guilherme veio passar uns dias aqui porque a casa dele está em reforma...
Tommy— E por que ele não foi pra um hotel?!?! Ou pra casa daquele amigo encrenqueiro dele?!?!
Guilherme— olha como você fala do Diogo!!
Eu— Porque foi um convite da minha mãe! E eu também estou adorando a companhia dele... Nós nos divertimos muito com várias coisas...
Tommy— Até imagino como é a diversão de vocês... Esse cara só de cueca deixa tudo na cara...
Guilherme— Eu estou assim porque acabei de sair do banho. Se não gostou, problema é seu...
Tommy— Cara, porque você não vai atrapalhar a vida de outra pessoa?!
Eu— Thomas, Chega!!
Tommy— Por que comigo não foi desse jeito? Ficamos juntos por quase três meses e ainda nem chegamos tão longe no relacionamento... Mas com ele, logo na primeira semana vocês já... – eu acertei um tapa na cara dele... Como ele ousa falar isso mais uma vez?!?! Não estou acreditando nisso!!
Eu— Você não tem moral pra dizer isso, seu idiota!! Saia da minha frente!! Não quero mais falar com você!! – Guilherme pôs a mão na boca e segurou a risada. — Pensei que você daria um bom motivo pra mim te perdoar... Te perdoei por aquilo, mas agora você está me ofendendo novamente com coisas obscenas!
Thomas— Luka... Você me deu outro tapa...
Eu— Sim! E se disser mais uma besteira eu vou te dar um soco! Você não tem o direito de vir até minha casa pra me ofender!
Tommy— Ok... Eu vou embora... Mas não pense que eu vou desistir de te reconquistar. – ele limpou as lágrimas do rosto e encarou o Guilherme. Pôs o dedo perto do rosto dele e falou com pura raiva... — E você vai desaparecer pra sempre das nossas vidas... Filhos da puta como você merecem ficar sozinhos!
Ví a expressão do Guilherme mudar completamente. O som de um trovão ecoou no céu que antes estava limpo... Agora começou a criar nuvens... Guilherme agarrou forte o braço do Tommy e depois pegou ele pelo pescoço. Tommy estava começando a ficar vermelho e com falta de ar.
Eu— Guilherme... Para... Está apertando muito!
Guilherme— Não xingue minha mãe. Ela não tem nada a ver com os seus atos de moleque idiota e inconsequente que não sabe medir o peso dos próprios atos!!! – ele ergueu Tommy no ar e o empurrou a uns dez metros pra frente. O Guilherme andou até ele e iria acertar um outro soco, mas eu fui atrás dele e o puxei.
Eu— Guilherme... Não faça isso... Por favor. – os músculos dele estavam tensos e a respiração forte movia o tórax rapidamente pra frente e pra trás. A respiração foi se acalmando lentamente até que senti a energia dele voltar ao normal e os chakras se reorganizarem...
Guilherme— Desculpa, Luka. É que... Ele xingou minha mãe. Isso já é demais pra mim ficar parado...
Eu— Tudo bem, ele mereceu... Mas você tem que se controlar pra não fazer algo sem querer.
Guilherme— Tem razão. – ele sorriu e... Tommy segurou nos ombros dele e o puxou... Acertou um soco na cara do Gui.
Guilherme caiu no chão e Tommy avançou pra cima dele e acertou dois chutes em sua costela. Guilherme agarrou nas pernas dele o derrubou no chão também. Os dois começaram a rolar pra lá e pra cá entre socos, chutes e joelhadas...
Eu— Parem!!! Parem agora!! – iria entrar no meio, mas não queria levar um golpe sem querer...
Tommy— Você me paga seu desgraçado!! – ele deu uma cotovelada na cabeça do Guilherme e se levantou.
Guilherme— Desculpe, mas não estou com dinheiro agora.. – Tommy rosnou e avançou novamente contra ele.
Guilherme deu um golpe muito rápido e derrubou Tommy de costas. Eu estava com medo de algo ruim acontecer... Guilherme ainda não sabe controlar muito bem os poderes e nem a força... Ele poderia eletrocutar o Tommy sem querer ou até quebrar um braço ou algum outro osso...
Eu— Parem!! Por favor, parem!! – Guilherme olhou pra mim com uma expressão de quem pedia desculpas e foi derrubado por uma rasteira...
Tommy subiu em cima dele e começou a dar uma série de socos fortes em seu rosto... Ao ver aquela situação dos dois, o Tommy com um problema de auto controle e Guilherme apanhando, Senti uma coisa estranha dentro de mim... Lágrimas começaram a deslizar pelo meu rosto e eu não sabia mais o que fazer...
Eu— Thomas!! Pare, por favor!! Pare!!! – ele continuou socando o Guilherme e parecia não estar me escutando... Ele estava descontrolado! Guilherme não fez nenhum gesto de defesa e nenhum de ataque...
Finalmente ele parou e parecia cansado... Olhou pros punhos e pôs as mãos no rosto e se jogou lado... Guilherme permaneceu deitado no chão e tocou o rosto ensanguentado... Corri até ele e me abaixei.
Eu— Meu Deus... Guilherme... Está tudo bem??!! – ele sorriu e negou com a cabeça. Os braços e o abdômen dele estavam cheios de grama e um pouco de terra misturada com sangue. Os dentes que antes eram brancos, estavam manchados por um vermelho vivo...
Tommy— E eu também estou bem... Obrigado por perguntar... – ele se sentou na grama e ficou olhando pro céu... A raiva começou a subir por meu corpo e senti minha energia se modificar rapidamente...
Minha visão ficou turva e meus músculos se contraíram... Minha raiva ficava cada vez maior...
Eu— Você é quem deveria ter levado uma surra!!! – me aproximei dele numa velocidade bem alta e o segurei pelo colarinho da blusa... Fiz ele ficar de pé e o ergui no ar... — Eu quero que você vá embora daqui e não volte por um bom tempo! Nunca vou te perdoar por isso, Thomas... Nunca... Minha vontade é de te dar um belo soco e quebrar seu nariz! Você não tem noção de como me magoou agora.... – as lágrimas pingavam no chão sem parar..
Tommy— De-desculpe... Eu não pensei direito antes de agir...
Eu— Você nunca pensa, Thomas!!! Você age por impulso e isso é o seu pior defeito! – soltei ele e me afastei antes que eu fizesse algo que não queria... — Por favor... Vai embora...
Tommy— Luka... Não faça isso... Por favor...
Eu— Vá embora!!! – Gritei. — Não quero mais te ver na minha frente!!! Vá para a sua casa pensar em tudo o que fez... Olhe bem pro sangue nas suas mãos e reflita o que te afastou de mim...
Tommy— ... – ele abriu a boca pra dizer algo, mas desistiu... As lágrimas dele começaram a pingar na blusa suja de terra e cada uma que descia me causava uma dor no fundo do peito...
Eu— Sai daqui.. Não quero mais olhar pra você... Esquece que eu fiz parte da sua vida... Vá frequentar um grupo de apoio pra pessoas com problemas de auto controle e me deixe em paz!!! – ele se afastou alguns passos de mim e olhou pro Guilherme que continuava deitado...
Tommy— Eu te amo... – ele enfiou a mão por dentro da gola da blusa e puxou um objeto brilhante... Era o colar dele que tinha um pingente da metade de um coração... No coração estava escrito o meu nome... — Eu sempre vou amar você, meu Anjinho...
Thomas deu um beijo no colar e se virou... Começou a andar em passou longos e eu conseguia escutar seus soluços de choro... Ele dizia a frase “Eu sou um idiota!” repetidas vezes entre os soluços...
Me abaixei novamente perto do Guilherme e tirei a grama de seu abdômen... Segurei nas mãos dele e o ajudei a levantar.
Eu— Você vai ficar vem... Vai se regenearar em alguns segundos...
Guilherme— Espero... – ele estava mancando... Passei meu braço por trás dele e o ajudei a entrar em casa.
Nós subimos as escadas e eu o levei para o banheiro. Guilherme lavou o rosto e já ficou bastante feliz por ver que alguns cortes já haviam desaparecido e hematomas também... A única falha era o olho esquerdo roxo, um corte bem fundo no queixo e mais um corte pequeno no lábio inferior que sangrava um pouco.
Guilherme— Um olho roxo não é tão feio quanto parecia...
Eu— Não em você. – nós rimos e eu me senti aliviado por ele estar com o humor melhor do que o meu.
Ele ainda estava mancando, então o ajudei a se sentar pia de porcelana e segurei firme em seu pé... Tio Marcus me mostrou um livro sobre o corpo humano e várias coisas uteis que me ensinaram coisas novas...
Eu— Talvez doa um pouquinho... Mas nada que você não possa aguentar. — ele apenas sorriu e fechou os olhos. Em só um rápido movimento e empurrão, eu consegui por tudo no lugar certo. Ele deu um gemido de dor e fez uma careta. Ele ficou de pé e já conseguia andar normalmente dessa vez...
Guilherme— Obrigado... – eu sorri e examinei todo o corpo dele... Havia alguns cortes e arranhados no peito e no abdômen dele, mas logo desapareceram. — Acho que tenho que tomar outro banho...
Eu— Com certeza! – nós rimos e eu saí do banheiro...
Fiquei sentado na minha cama pensando na vida... Pensando no Tommy, pra dizer a verdade... Como ele foi capaz de fazer isso??? Como ele teve coragem de espancar o Gui?!
Claro que o Gui poderia revidar e dar uma bela surra nele, mas ele não fez isso... Não revidou... Por quê? Por que ele não revidou? Por acaso ele quis apanhar?
Mas voltando ao Tommy... O resto de esperança que eu tinha dele melhorar e começar a agir de maneira diferente havia desaparecido... O amor que eu sentia por ele ficou mais fraco e minha vontade de vê-lo e sentir o abraço dele estava quase desvanecendo... As lágrimas voltaram a cair dos meus olhos... Fiquei alguns minutos sentado pensando até que escutei a porta se abrindo... Limpei meu rosto rapidamente e respirei fundo.
Guilherme— Luka? Estava chorando? – ele se aproximou e se sentou ao meu lado... Ele estava sem camisa e com uma bermuda de pano fino branca com desenhos de splashes de tinta preta...
Eu— Não... Só estava pensando...
Guilherme— Olha pra mim... – ele segurou meu queixo e me fez olhar diretamente para aqueles olhos verdes... — Esquece esse cara. Ele não merece ter o seu amor e muito menos o seu coração... Idiotas como ele irão tropeçar em pedras toda hora.
Eu— Eu sei... Me desculpe... – ele franziu as sombrancelhas e parecia confuso.
Guilherme— Por quê?
Eu— Por tudo o que o Tommy te fez lá fora... – só de lembrar eu já me senti totalmente envergonhado... Eu que deixei aquilo acontecer. Eu ví o Gui apanhando e nem tive a coragem de me aproximar para ajudar...
Guilherme— Luka, para de ser bobo. Para de se desculpar por uma coisa que você não tem culpa... Quem me deve desculpas é ele e não você. – sorri pra ele e percebi que os cortes ainda não haviam sumido, o olho dele ainda estava meio roxo e parecia que também não iria sumir tão rápido...
Eu— Me dê suas mãos... – segurei firme nas maoys dele e de repente algumas faixas verdes e azuis flutuaram entre nós.
Ví uma corrente elétrica subir por meus braços e chamas de uma cor diferente tomar todo o antebraço dele. As cores estavam diferentes... A cor da minha energia é azul e a dele é verde... Mas a cor dos raios e das chamas eram uma mistura dos dois, talvez um ciano ou um turqueza muito bonito. O corte no lábio inferior dele desapareceu, o corte do queixo se fechou e não deixou nenhuma marca. A cor arroxeada em volta do olho esquerdo foi sumindo lentamente, até que o rosto dele estava limpo e perfeito.
Eu— Pronto. – soltei suas mãos e ele tocou o queixo sorrindo
Guilherme— Obrigado... Pensei que ficaria com o olho roxo e com esses cortes por mais algum tempo. – nós rimos. Eu olhei pra baixo e uma coisa se passou pela minha cabeça....
Eu— Gui... Por que você não revidou quando o Tommy te deu aqueles socos? – ele desfez o sorriso e abaixou a cabeça.
Guilherme— Bem... Eu poderia dar uma bela surra nele e até quebrar todos os ossos que ele tem, mas... – ele fez alguns segundos de silêncio e pensei que ele não diria mais nada...
Eu— Mas...? – ele voltou a sorrir e olhou no fundo dos meus olhos... Senti um frio nas costas e me recompus.
Guilherme— Mas quando eu olhei pra você, percebi toda a sua dor ao ver nós dois brigando. Ao olhar nos seus olhos, senti tudo o que você estava sentindo... Eu não queria te machucar ainda mais, então... Desisti de tentar acertar o seu ex...
Eu— Você... Você apanhou por minha causa?
Guilherme— Não entenda isso como algo ruim. Eu apanhei porque não queria que sua dor aumentasse. Se você ficasse triste, eu também me sentiria triste e me culparia por tudo...
Eu— Isso foi muito fofo da sua parte... – sorri e olhei pros meus pés... Meu rosto começou a queimar, como se eu estivesse com a cara numa fogueira.
Guilherme— Você não merece sentir toda essa tristeza... – ele pôs a mão na minha bochecha e me fez olhar pra ele... — Você é uma pessoa incrível e... Nada e nem ninguém pode te pôr pra baixo. Nunca conheci ninguém com o seu auto estima e sua alegria...
Aqueles olhos... O verde estava me hipnotizando e me fazia senti algo diferente... Algo que nunca senti antes... Aquele verde lindo me levou pra um outro lugar e minha tristeza se afastou rapidamente.
Pela primeira vez eu prestei mais a atenção no Guilherme... Ele não era só bonito... Ele era lindo, perfeito... O sorriso encantador parecia ser único no planeta. As feições delicadas e ao mesmo tempo eram fortes... O cabelo que parecia brilhar e refletir a luz forte da lâmpada... Ele era muito lindo...
Guilherme— Uma pessoa como você não merece sentir algo ruim... Qualquer pessoa que tentar te fazer mal vai tropeçar no próprio pé e quebrar os tornozelos... – os olhos dele continham um brilho único. Eu não conseguia parar de olhar pra ele e nem conseguia piscar... Meu coração acelerou e senti minhas mãos suarem frio ao escutar as pelavras que saiam por sua boca...
Ele se aproximou lentamente e... Automaticamente eu fechei meus olhos...
Senti os lábios dele encostarem aos meus e uma sensação gostosa transcorreu pelo meu corpo... Uma brisa fraca atingiu meu rosto e as mãos quentes do Guilherme envolveram minhas bochechas... Meus lábios se moveram automaticamente e eu não estava mais no controle das minhas ações... O beijo começou lento e gostoso de sentir. A boca dele tinha um gosto de hortelã com algo a mais... Provavelmente havia escovado os dentes pra tirar o gosto de sangue da boca...
Minhas mãos ganharam vida e foram de encontro aos ombros dele... Passei a mão direita por trás da cabeça dele e deslizei suavemente a mão esquerda por seu rosto sentindo a barba feita fazer cócegas nos meus dedos. Um estalo ecoou pelo quarto e logo em seguida vieram outros...
Coisas aleatórias se passaram pela minha cabeça e já não conseguia mais pensar em momentos tristes... O beijo estava tão bom... Guilherme desceu as mãos por meus ombros as depositou na minha cintura. Ele fez uma leve pressão com as mãos e eu me aproximei um pouco... O beijo aumentava de intensidade cada vez mais... Os estalos altos estavam me deixando excitado e ele beijava muito bem.
Guilherme me puxou um puco e o beijo se tornou algo quente e feroz. A língua dele era aventureira e explorava cada canto da minha boca. A sensação gostosa fez meus músculos fraquejarem e lentamente me deitei na cama. Guilherme veio junto e nós não conseguiamos interromperno beijo... Ele ficou por cima de mim e eu sentia todo o calor de seu corpo... Desci a mão esquerda por seus ombros largos e deslizei pelo peitoral bem definido... Ele gemeu baixo e continuou o beijo.
Depois de alguns minutos ele interrompeu todo o momento e... Seus olhos estavam brilhando, mas não como dois sóis, parecia uma lanterna fraca ou olhos de gato no escuro... Ele me encarou diretamente sem piscar nenhuma vez... Eu estava estático e não sabia o que fazer, somente conseguia olhar e admirar aqueles olhos lindos e, principalmente aquela boca vermelha que parecia machada por sangue. A respiração dele estava num ritmo um pouco acima do normal e a minha estava super acima do normal... Ele olhou pros meus lábios e se aproximou lentamente deles até retomar o que fazia antes...
Os estalos estavam cada vez mais altos e repetitivos... Eu me teletransportei pra Marte, pra Plutão, pra Cetos... Pra todos os lugares possíveis... Era tão gostoso e excitante... Senti a mão dele passar por baixo da minha cabeça e me puxar mais forte... Desci minha mão esquerda pelo peito dele e passei pelo abdômen e voltei para os ombros... Até que...
Meu Deus, o que eu estou fazendo?!?!?!!!!
Estou beijando meu melhor amigo!!!
Abri os olhos e interrompi o beijo... Me levantei e Guilherme se sentou ao meu lado...
Meu Deus... O que eu fiz?!?!!
Toquei meus lábios e a sombra de um sorriso passou por meu rosto... Merda! Não era pra isso ter acontecido... Não mesmo...
Olhei pro Guilherme e ele tinha uma expressão calma e parecia confuso com o que acabou de acontecer... Os lábios dele estavam vermelhos como se tivesse passado batom. Ele olhou pra mim e arregalou os olhos...
Guilherme— Luka... Me-me desculpe por isso.... Deculpe... Não sei o que deu em mim... – eu não sabia o que fazer naquele momento... Estava sem reação nenhuma...
Eu— ... Me desculpe... Eu... Também não sei o que me deu... Perdão...
Guilherme— Você que tem que me perdoar... Desculpe mesmo, eu não queria... Eu não... – ele se interrompeu e ficou me olhando... Novamente aquela hipnoze estranha... Os olhos dele eram muito lindos e pareciam me atrair...
Eu— Eu também não queria te... Me desculpe... Estou morrendo de vergonha agora...
Guilherme— Não mais do que eu... – ele sorriu e ví suas bochechas ficarem vermelhas e, novamente, coçou a nuca repetidas vezes.
Sílvia— Meninos, ainda acordados? – minha mãe abriu a porta e nos olhou curiosa...
Eu— Ah... Estávamos indo dormir agora, mãe...
Sílvia— Então tudo bem. Boa noite.
Guilherme— Dona Sílvia... Como está o Diogo? – ele ainda me olhava e eu também não conseguia parar de encarar a ele... Os olhos brilhantes e hipnotizantes...
Sílvia— Está bem... Ele queria falar contigo, pediu pra vir aqui, mas desistiu quando se deitou.
Guilherme— Eu posso ir lá falar com ele? – ele desviou o olhar e olhou pra minha mãe.
Sílvia— Claro! A hora que quiser. – ele se levantou e olhou pra mim novamente. — Você tem entrada autorizada na câmara.
Guilherme— Eu posso, Luka? – peraí... Ele está me pedindo autorização pra ir ver o Diogo????
Eu— Claro!
Guilherme— Então boa noite...
Eu— Boa noite... – ele sorriu e eu retribui o sorriso.
Minha mãe saiu e Guilherme seguiu ela... Assim que os dois estavam bem longe, me joguei pra trás na cama e automaticamente comecei a rir... Não sei o por que de eu estar rindo... Afastei todos os pensamentos, mas um deles eu não consegui...
Eu— Ele beija bem... – droga! Por que eu não consigo parar de pensar nisso?!
Ah, pelo menos eu parei um pouco de pensar no Tommy... Isso é bom... Acho...
Por um lado me sinto mal e arrependido de ter retribuído ao beijo... Eu considero o Guilherme como um super amigo e não como um possível caso...
Mas por outro lado... Eu gostei do beijo... Ele beija muito bem e é super simpático e legal comigo... Ele seria um tipo de cara perfeito...
Mas nem pensar! Não, não, não, não e não!!! Isso foi errado! Não vai mais acontecer... Nunca••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
★Espero que tenham gostado das cenas especiais ★
Byyyeee ♥♥
