Minha primeira vez

Um conto erótico de Mitrandir
Categoria: Homossexual
Contém 2120 palavras
Data: 04/01/2016 03:07:55

1. O livro

Eu morava em uma pequena cidade do interior. O lugar era lindo, cenário daqueles filmes de fazenda, onde há a Casa Grande, um pequeno celeiro, animais e aquela imensidão verde de montanhas e árvores. La era tudo muito bom. As coisas eram naturais, as comidas deliciosas, o ar limpo e perfeito. Eu ficava maravilhado em estar naquele lugar.

Minha cidade era muito pequena, então a maioria das pessoas tinha grau de parentesco muito próximo. Eu tinha muitos primos, mas não tão apegados. Nessa época eu gostava de fazer as coisas sozinho, já com meus 18 anos. Adorava ler e principalmente ouvir histórias que meus tios contavam. As vezes eram repetidas, mas cada vez que contavam, vinham com um ar diferente, uma tonalidade que dava aquele ar novo, como se a história fosse nova.

Uma certa manhã fui tomado por uma notícia maravilhosa. Minha tia Helena chegaria em casa ao entardecer. Como fiquei feliz, pois havia muito tempo desde a última vez que a tinha visto. Ela era diferente das outras tias, ela me olhava diferente, sabia que eu era diferente dos outros garotos. Percebia que ela falava coisas que não falava a seus filhos ou meus outros primes.

Estava no meu quarto quando fui tomado por uma emoção muito forte ao ouvir aquela voz vindo do pequeno jardim em frente à minha casa. Era Tia Helena chegando. Não me segurei e fui logo ao seu encontro. Deixei que conversasse bastante com minha mãe para depois a tê-la só para mim. Papeamos a noite toda e antes de eu ir dormir ela me deu um presente e pediu que eu guardasse segredo, pois se minha mãe soubesse do que se tratava, seria encrenca na certa. Então peguei o pequeno livro, dei boa noite a tia Helena e fui para meu quarto. Comecei a ler aquele livro desesperadamente e, para minha surpresa, era diferente de tudo que já ronha lido. Tratava se de contos de amor entre dois garotos, histórias fascinantes a qual eu me apeguei de tal forma que aquilo me abriu os olhos naquela noite. Eu havia me percebido e me dado conta de que eu era diferente de todos, de que os padrões imposto não se aplicava a mim, então agora de fato eu podia afirmar: sou gay.

Não sei que magia continha àquele livro mas abriu minha mente de tal forma que meus pensamentos giravam em torno de tudo o que eu havia lido. Pois aquelas palavras não tratavam apenas só amor entre dois jovens, mas sim de como eu era. Aquilo me mudou, em todos os sentidos. Passei a desejar e a querer ser desejado.

Na noite seguinte me peguei fazendo algo que eu jamais me imaginária fazendo. Comecei a me tocar, de uma forma diferente, como se agora não fosse mais um gesto inconsciente, mas algo pensado, com um intuito. Comecei a apalpar minha barriga e, suavemente, coloquei a minha mão por cima da calça, apalpando aquele enorme volume que meu pau fazia por dentro da calça. Coloquei a mão por debaixo dá calça e me apalpei. Apertava tanto que comecei a me esfregar na cama. Era muito bom. Então coloquei minha mão por baixo da cueca. Na mesma hora a euforia tomou conta de mim. Não me contive e aconteceu algo que geralmente acontecia pela noite sem que eu percebesse e que eu só dava conta pela manha, quando via a minha cueca com aquele líquido viscoso. Agora eu sei o que significa, sei o que é e sei como fazer para telo a hora que eu quiser. Bendito seja aquele livro.

2. O encontro

Na semana seguinte minha tia teve que ir embora. Agora eu estava só novamente, mas pelo menos me conhecia mais. Agora eu sabia o que queria e como eu era. Eu me aceitava como era. E foi assim por um bom tempo. Todas as noites me deliciava com meu corpo e cada dia aprimorava mais e descobria várias formas de prazer. Mas isso foi ficando pouco. Eu era ambicioso, queria sempre mais.

Certo dia, minha mãe me chamou para visitar tia Rosana. Segundo ela, um primo meu havia chegado da cidade grande e, como era da mesma idade que eu, deveríamos nos conhecer. Minha mãe sabia o quanto eu era solitário, então, para ela aquilo era uma oportunidade de eu fazer novos laços.

De início não quis muito, pois já tinha visto algumas fotos daquele primo quando criança e as minhas lembranças dele não eram boas. Mesmo assim fui mais para acatar uma ordem de minha mãe.

Quando chegamos na casa de tia Rosana, tudo parecia normal, bebemos um pouco de suco com alguns biscoitos e fiquei ali observando a conversa de minha mãe e tia Rosana. De repente tia Rosana dá um grito alto:

- Henrique! Venha cumprimentar sua tia e seu primo. Eles vieram para te ver.

Na mesma hora ouvi aquela voz estridente vindo de dentro do quarto:

- Está bom, mãe! Já estou indo.

Só de ouvir aquela voz, me subiu um fogo, como nunca tinha acontecido antes. Senti meu pau subindo lentamente e aquilo foi inesperado, porém bom. Antes que Henrique saísse do quarto, ouvi tia Rosana dizer que ele havia entrado para o exército. De imediato já o imaginei com aquele uniforme. Aquilo me deixou mais doido ainda.

De repente Henrique saiu do quarto. Estava usando uma bermuda simples e uma camiseta. Os pés, descalços. O que senti naquele momento foi diferentemente estranho. Quando vi aquele homem alto, aqueles braços torneados, um sorriso encantador (que ele abriu de repente), meu corpo estremeceu. Eu dei uma olhada de cima a baixo e logo abaixei a cabeça. O olhei um pouco mais quando ele veio em minha direção para apertar minha mão. A mão dele era quente e o aperto, bem forte. Eu era muito tímido, e naquele momento, me tornei mais ainda. Ele se sentou em uma cadeira de frente para minha.

Era inevitável olhar para ele. Mesmo conversando com minha mãe, notava que dava umas passadas de olhos em mim. E eu tentava retribuir, sem sucesso, pois eu olhava e logo desviava o olhar. Os pequenos segundos que eu o olhava eram simplesmente excitantes.

A posição que ele estava sentado era perfeita. A cadeira fazia com que ele ficasse sentado meio que afundado e, assim, ele ficava com pernas abertas. Ele estava usando aqueles shortinhos pequenos que geralmente usamos em casa mesmo... O fato de estar de pernas abertas fazia com que aparecesse aquele volume gostoso. Só que não era um volume normal. Era enorme. Quando percebi, não tirei os olhos. Era impossível. Passei então a olhar para outras partes dele. Tinha as pernas bem peludas. Os pelos subiam até as coxas dele. Os braços também eram peludos só que com menos intensidade. Não via problema nisso. Seus pés eram perfeitos, bem cuidados por sinal. O tamanho era normal, aproximadamente o mesmo que o meu, embora ele fosse um pouco mais alto do que eu. E o que falar daquele rosto...aquela boca...Ele tinha a pele clara, e então os lábios eram avermelhados. Quando sorria, nossa... queria morrer de tanto desejo.

Nem vi o tempo passar. Num instante minha mãe anunciou a nossa saída. Ela se despedia de tia Rosana enquanto Henrique veio em minha direção para se despedir. Conversamos brevemente. Ele já sabia meu nome, e até se lembrava de quando éramos crianças. Eu tinha poucas lembranças dele, pois sempre viveu mais na cidade. Ele disse que depois iria até minha casa para conversarmos mais, pois ele queria ver nossos outros tios. Gaguejei na hora, mas respondi algo que não lembro ao certo o que eu disse, mas sei que foi uma coisa afirmativa.

Voltamos para casa e naquela noite, me masturbei loucamente pensando em Henrique. Imaginei aquelas pernas roçando na minha, aqueles braços me segurando e aquela boca na minha. Foi a melhor noite de todas...até o momento.

3. A foda

Alguns dias depois Henrique apareceu na minha casa, com uma sacola cheia de coisas. Disse que tia Rosana havia lhe pedido pata trazer a sacola e entregar a minha mãe. Pedi que ele entrasse e se sentasse. Minha mãe veio e levou a sacola para cozinha, deixando só nos dois na sala. Ficamos alguns segundos sem dizer nada um para o outro. Até que minha mãe vem e diz que iria sair e só voltaria mais tarde. Antes de sair ela ainda disse:

- Porque não leva o Henrique para visitar seus tios?

Meu coração disparou. Não estava acreditando naquilo: eu e ele, ele e eu sozinhos. Pois bem. Logo que minha mãe saiu ele se levantou de onde estava e sentou mais perto de mim. Daí então foi somente aquele papo casual. Contamos um pouco da vida um do outro.

- Você é o primeiro primo com quem tenho contato. Eu disse.

- Serio? E os outros, que moram aqui perto de você? Ele disse.

- Os outros já são mais velhos então não tenho contato.

- Entendi. Bom, eu não estava querendo sair hoje, vim aqui mais por sua causa.

- Por minha causa? Fiquei vermelho de vergonha. A forma como me olhava era perversa.

- Isso mesmo. Você parece ser um cara legal.

Nesse momento, ele colocou a mão na minha perna. Falou para eu não ficar assustado. Sua mão foi avançando. Quando me dei conta, nossos rostos estavam próximos. E foi nesse momento que ele me beijou. Nunca havia beijado antes, mas aquele sentimento de euforia e desejo tomou conta de mim. Me entreguei totalmente. Num instante, chamei ele para o meu quarto, onde ele me pegou de jeito e me jogou contra a parede. Todas as partes do corpo dele estavam coladas no meu corpo. Ele era quente e a respiração também, o que me deixava louco. Fiquei com mais tesão ainda quando senti seu pau roçando no meu. Que maravilha era aquela. Então ele tirou a camisa e pediu para eu abaixar. Agora estava cara a cara com aquela mala enorme. Não pensei duas vezes... abaixei seu calção e aquela delicia de pau saiu para fora.

Era enorme, pelo menos o primeiro que já tinha visto ao vivo. Coloquei aquele pau na boca e ele começou a empurrar a minha cabeça, naquele movimento bom, que dava para sentir o pau deslizando pela minha boca. Ele pediu que eu olhasse para ele enquanto mamava. As caras que ele fazia me dava mais tesão ainda e aquela boca mordendo os lábios e sussurrando bem baixinho:

- Vai.... Chupa, vai! Engole esse caralho! Assim, bem gostoso...

Depois que chupei ele, fomos para a cama... ele me deitou de costas, e falou para eu relaxar. Estava com muito medo de doer e falei para ele ir devagar. Ele só falou: “devagar, é? Só no começo, tá bom?!”. Na hora que ele encostou a cabeça do pau na minha bunda e senti aquela coisa quente, me estremeci todo. Estava muito bom. Ele então foi enfiando bem devagar. Pude sentir como aquele pau ia preenchendo tudo dentro de mim. Como era bom.

Então ele começou a ir um pouco mais rápido, e cada vez aumentando. Estava doendo, mas ao mesmo tempo gostoso demais para mandar ele parar. Ele deitou em cima de mim e deixou o peso dele sobre o meu. Aquela sensação de ser dominado foi a melhor coisa que já havia me acontecido. De repente ele deu três estocadas bem forte. Ele havia gozado dentro de mim e eu senti o momento. Deliciosamente senti.

Ele me virou e começou a pegar no meu pau e me masturbar, olhando para mim e ainda com aquela boca mordendo os lábios. Depois que gozei, ele deitou em cima de mim e me deu mais um beijo.

Nos levantamos e nos limpamos. O engraçado é que depois ele agiu normalmente como se nata tivesse acontecido, começou a falar de outros assuntos. Eu meio que sem entender, deixei, pois estava morrendo de vergonha. Ele disse que já estava de saída e pediu para o acompanhar até o portão. Lá, antes de ir embora, ele me deu um beijo rápido e disse:

- Não vejo a hora de fazermos de novo!!!

Fiquei com aquela frase a semana toda.

Na outra semana, numa tarde meio nublada, minha mãe resolveu sair novamente. Já estava vendo algo para assistir. Quando olho pela janela, meu coração quase que sai pela boca, minhas pernas tremeram.

Henrique estava na janela, com aquela mesma cara: a boca mordendo os lábios.

Era a certeza de que mais uma transa deliciosa iria começar.

Durante todo aquele período de férias, nos pegamos várias vezes, uma mais gostosa que a outra. Pena que o dia de ele ir embora chegou. Fiquei triste, porém realizado.

Aquelas seriam as melhores fodas da minha vida.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Mithrandir a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários