O Destino - Parte 4

Um conto erótico de Vitor
Categoria: Homossexual
Contém 2244 palavras
Data: 29/01/2016 00:25:48

O Destino

Parte 4 - Revelações

-Desculpa, mas essas compras são para levar na pensão da Dona Marli? – Quando olhei para ele meu coração disparou.

O rapaz que falou era lindo, meio alto, cabelos negros como a noite, olhos mais negros ainda e redondo, barba feita, tinha uma voz grave, o olhar sincero e um sorriso que dava para ver a 1 km de distância.

-Sim, preciso de ajuda para levar. Quebrei meu braço em um acidente.

Essa era a desculpa que usava quando me perguntava o que tinha acontecido comigo.

-Tudo bem, eu ajudo, pai, fica na caixa que eu já volto. – Ele falou para o senhor João.

-Ok, Diego, só não demora muito. – O rapaz deu um beijo na careca no pai, achei super fofo isso e olhou para mim sorrindo e pegou as sacolas e me acompanhou até a pensão.

-Desculpa meu pai, ele é muito curioso, alias tudo mundo daqui é, querem saber a vida de tudo mundo, muitos têm intenções errada e você acaba sendo mal interpretado.

-É, não estou acostumado com isso, a capital ninguém olha na sua cara. –Ele andava no meu lado, o perfume dele era muito gostoso, como ele também era. Ai Meus Deus, o que to falando, para com isso Vitor, não posso fica esperançoso por qualquer estranho que conheço na rua.

-Olha, não vou te fazer nenhuma pergunta por agora, mas posso te fazer apenas uma?

Eu ri, achei muito fofo o jeito que ele falava.

-Pode sim!

-Qual é o seu nome?

-Vitor! – Mas não foi eu que respondi e sim uma voz que vinha atrás de nos, eu e o Diego olhamos para trás e eu revirei os olhos quando vi quem era.

-Como esse mundo é pequeno. –Ele falou ironizando a palavra “pequeno”, claro que era pequeno, olha o tamanho da cidade, resolvi ignorar isso.

-Bento meu primo! Quanto tempo, quando você chegou? –Diego veio e abraçou o Bento, claro que eles eram primos, de novo revirei os olhos.

Bento veio em minha direção e balançou a cabeça, viu que eu tinha um braço com gesso e o outro com uma sacola, não se atreveu a esticar a mão para eu cumprimentá-lo.

-Então o que ta fazendo de bom ai? –Ele me perguntou com a cara de sínico de sempre dele, não sabia por que nem o motivo, mas ele me irritava demais, chegar perto dele me dava arrepio.

-Fui fazer comprar para dona Marli e o Diego ta me ajudando a levar elas.

-Queria conversar contigo, saber o que aconteceu se deu certo. Podemos nos encontrar na hora no almoço no quiosque da praia?

Eu não queria, meus instintos todos falaram para negar o convite, mas por quê? Ele tinha sido tão bom comigo, ajudou um estranho e olhando para ele vi que ele não era uma má pessoa.

-Tudo bem, se a Dona Marli permiti.

-Não tem problema, passo na pensão e converso com ela e nós vamos.

Enquanto falávamos, o Diego só olhando para mim e para o Bento, não entendendo nada.

-Diego passo mais tarde no mercado para ver o tio João e a tia. –Ele abraçou de novo o Diego e foi para o caminho que estava indo.

-Não sabia que você conhecia meu primo. –Diego não estava mais com o sorriso no rosto, agora estava de cabeça baixa, parecia meio irritado também.

-Eu fiz a viagem com ele, então é seu primo? Sabia que ele às vezes é muito irritante? –Eu tentei brincar e quebra o clima. Mas Diego outra vez somente assentiu, não entendi e resolvi mudar de assunto.

-Já que o povo daqui quer saber da minha vida, também estou curioso sobre a sua. – Eu tentei ser amigável, mas o clima entre nos tinha acabado.

-A não tem muito que contar, trabalho com meus pais no mercado, os dias de folga tento relaxar na praia, faço academia, saio com uns amigos. Nada demais.

-Ah! Mas isso é bom também, pelo menos sua vida ta estabilizada.

-Isso que me mata sabia, viver assim sem expectativa, com a mesma rotina de sempre, nada muda.

-Desculpa, mas para mim eu to no paraíso, cidade grande é horrível, tem suas vantagem, mas com certeza eu escolheria morar aqui.

-Você veio morar aqui porque queria calma e segurança?

Opa, alarme vermelho, hora de soltar a mesma resposta que dei para todos.

-Em parte sim, queria sair do tumulto que é a capital. –Resposta clichê e fácil de mentir. Ninguém precisava saber do meu passado, eu não precisava lembrar também, só queria esquecer.

-Pronto, entregue e sem nenhum arranhão. –Ele falou colocando as comprar na mesa.

-Muito obrigado, alias não formas apresentando direito. Eu sou Vitor e você é? – Já sabia o nome dele, mas resolvi ser brincalhão e percebi que ele aceitou.

-Muito prazer senhor Vitor, eu me chamo Diego, seu escravo!

-Eita, Diego meu escravo, que belo nome.

Nos dois caímos na risada, era leve e gostoso falar com o Diego, ao contrario do Bento, falando no Bento, ai me odiava em lembrar que tinha que almoçar com ele.

-Bom, Vitor nos se encontra por ai.

-Vai ser mais fácil que você pensa. –Falei já tirando as compras da sacola, ele riu e foi embora.

Guardei as compras muito lentamente, devido que podia usar somente uma mão, depois fiz algumas coisas para dona Marli, realmente era estava precisando de ajuda, tinha outra moça chamada Salete, ela que limpava e arruma os quartos, nos conversamos bastante, era uma boa pessoa, devia ter uns 30 anos e já era casada e tinha 3 filhos.

Quando deu a hora do almoço, como combinado o Bento apareceu na pensão, eu estava no balcão com a dona Marli que já ia para cozinha recepcionar os turistas para o almoço.

-Bento meu neto lindo, que saudade de você meu anjo. –Ela gritou e eu levei um susto, neto dela?

-Minha avó mais linda do mundo, morri de saudade também. – Ele veio e a abraçou forte e levantando ela do chão, eu me permiti ri um pouco da cena. Eles vieram ate o balcão e virou para mim.

-Vó, quero levar Vitor para almoçar no quiosque, para ele conhecer a praia, posso roubar ele um pouquinho? – Ele fez uma carinha de menino pidão e ela acabou deixando.

-Sim, e Vitor tira o dia livre para você, vai conhecer a cidade, fazer comprar, aqui a diária de hoje. –ela me deu uma quantia até alta de dinheiro, mas que tinha combinado.

-Dona Marli, ta errado, você diária da semana toda.

-Considera como um adiantamento. –Era muita bondade para uma pessoa só, meu instinto era fugir disso, mas era muito bom se sentir querido e as pessoas confiarem em você.

Eu e o Bento saímos e formos um do lado do outro até o quiosque que ficava perto, lá sentamos e pedimos o almoço.

-Não sabia que a Dona Marli era sua avó.

-Na verdade era não é minha avó, e sim da minha ex namorada, mas mesmo depois que terminamos, ainda considero dona Marli minha avó, conheço ela a vida toda.

-Você namorou a neta dela quanto tempo?

-Dês dos 11 anos

Eu o olhei assustado, ele percebeu e falou.

-Estávamos noivos tinha nos formados no ensino médio e o nosso destino seria o casamento, não tinha por que adiar mais isso. Só que eu passei em uma estadual em São Paulo, passei em medicina, e não podia perde essa chance, resolvemos então terminar e cada um segui seu caminho, se sozinho depois de tanto tempo não foi fácil, mas hoje sou amigo dela e da família, foi até bom essa separação. –Vi que ele ficava mexido em falar no passado, como eu também ficava quando tentava fala um pouco do meu, então resolvi mudar de assunto.

-Você é medico então?

-Sim, me formei agora e voltei para fazer residência no hospital aqui, depois de tanto tempo anos não podia ficar mais longe da minha terra natal.

Até que ele era agradável para conversar quando não tinha as ironias e os sarcasmos comuns dele.

-Sabia que você é um mistério para mim? –Ele disse colocando uma garfada na boca do peixe que ele pediu para o almoço.

-E vou continua um mistério. –Ele me olhou curioso e já disse. - E eu te agradeço pela força que você meu deu, por tudo que você fez por mim. Mas vou ser sincero, você me dar medo. –Eu falei olhando para meu prato, eu tinha pedido massa com molho vermelho, só que vermelha tava minha cara, não sei por que disse isso. Ele ficou um pouco em silencio e soltou uma risada meio alta, as pessoas das mesas perto olharam, minha vergonha subiu um nível a mais.

-Como assim tem medo de mim? Sério cara, tudo que eu fiz foi com a intenção de ajudar, nunca me aproveitaria de você ou de mais ninguém. Eu cresci aqui, e pelo que você percebeu tudo mundo é solidário, que seja rico, pobre, negro, amarelo, acidentado, não temos diferença aqui, você precisava de ajuda e eu te ajudei mesmo você lutando muito para isso não acontecer.

-Me desculpe. –Tinha ficado sem palavras depois do sermão que ele me deu, era verdade tudo que ele falou, não sabia por que eu tinha tanto aversão com ele.

-Quando eu fui para a capital, eu me senti igual você, só que ao contrario, ninguém tem consideração e educação com ninguém, acha que foi fácil sair de uma cidade que você conhece até os cachorros, para uma que você nem conhece seu vizinho? Eu entendo o seu medo, mas te garanto que você pode confia em mim, na dona Marli, até no Diego e nos meus tios.

-Diego é muito gente boa mesmo e o pai dele também.

-Sim, eu o considero como meu irmão mais novo, já que não tenho irmãos.

- Filho único?

-Sim, meus pais são separados. –Ele voltou-se para o prato de novo quando falou isso, vi que era um assunto serio também.

- Pelo menos você tem pais. –Eu falei baixinho, mas acho que ele ouviu e ficou me olhando.

Quando chegar a hora eu conto meu passado para vocês, muito drama e por enquanto eu quero esquecer isso.

-Sim, pedi meus pais novos, aprendi a me vira sozinho cedo e fim de historia. –Falei em um tom frio e relutante, ele outra vez entendeu e ficou quieto me observado.

Não ia falar nada do meu passado para ele e para mais ninguém, não estava pronto nem para lembra, toda vez que vinha alguma lembrança eu tinha vontade de gritar, sai correndo, meu corpo tremia todo, mas meus pesadelos serviam para isso, toda noite dês o acidente com meus pais eu tenho pesadelo e minha vida foi feito em pesadelo quanto no mundo real, quanto nos sonhos.

-Quero ser seu amigo, ganha sua confiança, sei que você não gosta muito de mim, mas quero mudar isso, quero muito. –Fiquei paralisado com essas palavras, via que ele estava sendo sincero, mas por que esse interesse por mim? Fiquei relutante, não deixaria ninguém entra na minha vida de novo, não confiaria em ninguém que dizia que se importava comigo, não mais.

-Eu não entendo sua vontade de ser meu amigo? Eu só te tratei mal, fui grosso, ríspido, mas você luta para falar comigo, eu não entendo.

-Talvez a sua batalha não seja comigo e sim com você, não sei o que te levou para essa cidade, não sei seu passado, e só quando você tiver pronto quero saber, mas gostei de você e apesar do jeito que me trata, eu ainda não desisti de ser seu amigo.

Ótimo, outro louco na minha vida.

-Vamos fazer assim então, com o tempo você verá que não sou o que você pensa, que você também pode gosta e confia em mim. Eu vou te conquista, te prometo.

Opa, minha impressão ou essa frase foi uma tentativa de dar em cima de mim?

-Você é gay? –Falei olhando nos olhos dele, e me arrependi por isso, me afundei tão profundamente naqueles olhos azuis que tinha até esquecido da pergunta que tinha feito e levei um susto quando ele me respondeu.

-Não sou gay, não que tenha nada contra, mas como falei quero ser seu amigo, sem segundas intenções. –Ele falou calmo e percebeu meu constrangimento, ele sabia que eu era gay, nunca tive medo de fala que era gay. Mas não saia gritando por ai.

-Sei lá, só achei estranho esse interesse por mim.

-Porque você não está acostumado com isso, com um tempo vou te provar as minhas intenções.

-Bom, vou volta para o trabalho, mas obrigado pelo almoço, vou ajudar na conta.

-Negativo, eu te chamei e eu pago, e foi um prazer ter almoçando com você, e alias você não vai voltar trabalhar não, a vó te deu folga hoje, e vamos conhecer tudo aqui e fazer umas compras na cidade vizinha.

Ele levantou e nem esperou minha resposta, pagou a conta e pego a chave no bolso e mando-me entrar no carro de luxo dele, eu travei, não estava nos meus planos isso nem de passar o dia com ele. Mas ele viu minha relutância e pediu, por favor, usou a mesma cara com usou para convencer a Dona Marli, claro que comigo não foi diferente e fiquei muito nervoso comigo depois que entrei no carro dele, mas saímos.

ContinuaComo prometido, mas um capitulo, gente me fala? tão gostando? bjão boa noite

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pensionato erotico

http://www.casadoscontos.com.br/texto/201601677

Tenho um apartamento no centro de sao paulo e resolvi a alguns meses criar um pensionato, e percebi que sempre ficavam me paquerando na primeira visita, eu homem 50 anos, magro e caralhudo, acabei netrando na farra dos meninos.

a primeira vez que tranzei com um menino, ele tinha 22 aninhos, bonitinho e alugou uma vaga, e sempre que eu ia la receber o mes, ele me recebi com muto carinho, e um dia ele me cantou dizendo:

_O senhor me parece ser muito gostoso, deve ser um bom macho na cama, eu nao resisti , ( estamos sozinhos )e joguei ele na cama e meti o pau na boca dele e gozei na boquinha dele dando uma rapidinha.

outra vez quando cheguei ele, me esperava só de calcinha e eu meti no cuzinho dele.

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INTERESSANTE. QUERIA SABER MAIS SOBRE A RELAÇÃO DOS PRIMOS.

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