Barrara me acordou pela manhã bem cedo.
O garoto era tão disciplinado quanto era atentado do juízo, e não importava o fato de termos passado praticamente, metade da madrugada nos dando prazer e só parado por já estarmos cansados e suados de tanta diversão mutua.
Ele ainda tinha de acordar com o alvorecer de um novo dia!
Mas não foi a primeira coisa que notei ao acordar, não, não foi mesmo, até porque se pudesse, teria continuado dormindo, mas Barrara me sacudiu de leve e como não dei importância, ele voltou a me sacudir mais uma vez.
- Acorda! Ele disse baixinho. – Já amanheceu! Acorda logo! – E me sacudiu mais uma vez. Ao abrir os olhos, a primeira coisa que vi foi o seu olhar curioso me observando e quando notou que havia finalmente despertado, abriu um sorriso bobo de orelha a orelha. – Tá acordado! Que bom! – Ele disse alegre.
Só então, fui realmente perceber o quão cedo era, até porque, ainda sentia meu corpo completamente esgotado.
Foi o que! Duas, talvez três horas de sono?
- Por que tão cedo Barrara? – Foi mais um resmungo do que uma pergunta. Não havia importância, porque eu sabia o que faria. - Eu vou voltar a dormir. – Eu bocejei, mas fui surpreendido por Barrara, ao deixar seu corpo descansar em cima do meu, escorando os dois braços ao redor da minha cabeça enquanto colava seus lábios aos meus. Ficou me beijando de leve, até eu realmente despertar e começar a lhe retribuir o carinho.
- Você está com bafo! – Ele disse de supetão, e riu feito um moleque travesso. – Vamos! Precisa se levantar logo. Garuda não está com paciência.
- Garuda o que? – Ainda estava meio embargado pelo carinho de Barrara e um pouquinho de sono.
- Garuda não está com paciência. Acordou-me aos berros, me mandando fazer o que eu devia. Ele tá muito irritado comigo.
- Garuda o que? – Acordado e desperto sentei no mesmo instante, porque a esse momento a ficha havia caído. Olhei para os lados, completamente alarmado a procura de Garuda, mas ele não estava em canto algum.
- Não se preocupa! Ele não está aqui. – Barrara voltou a rir brincalhão para logo em seguida me beijar a bochecha de forma brincalhona.
- Mas como Garuda pode ter acordado você, se ele nem está aqui?
- Ele fala comigo aqui dentro. Na minha cabeça! – Ele disse, apontando o indicador para a própria cabeça. – Bem! É chato às vezes, porque não tenho como escapar dele, mas não tem como evitar. Eu cresci com ele aqui dentro, sabendo sempre de tudo o que se passa comigo, ai é complicado.
- Então! Ele sabe o que andamos fazendo?
- Sabe! E está muito irritado com você também, por tirar as minhas virtudes. – E riu de novo, mas parou de súbito a olhar para o nada, e depois, fez uma careta de desgosto enquanto via claramente ele encolhendo os ombros, como se tivesse alguém gritando com ele, pela forma como ia fechando os olhos bem apertados para suportar a represália. Ai, logo em seguida relaxou as feições do rosto e coçou a cabeça bagunçando ainda mais os cabelos, que estavam completamente desalinhados.
- Nossa! Ele tá muito irritado mesmo! – Ele disse franzindo o cenho, parecia meio desnorteado.
- Melhor você ir logo, ele está te esperando e eu tenho de ir avisar os outros da reunião. – Barrara sentou-se em cima de mim, como se não importasse o fato de termos nos divertido a noite toda e que Garuda andou monitorando tudo o que seu queridinho fazia, ou o que fazíamos juntos.
- Por que você não me avisou antes?
- Você faria alguma coisa se soubesse?
- Claro que não! A última coisa que preciso, é ter o líder Ganupi irritado comigo!
- Bem! Isso é um problema! Mas não se preocupe, eu te protejo! Sou muito forte! – Barrara disse com o sorrisão no rosto, enquanto exibia os músculos dos braços flexionados sobre a cabeça em puro orgulho.
Queria ficar com raiva desse moleque.
Mas simplesmente não conseguia!
Não com Barrara. Era tão inocente que não fazia ideia que as coisas não funcionam desse jeito. Ele se levantou e ainda estava completamente nu. Deu uma longa espreguiçada, estendendo os braços acima da cabeça e alongando os músculos definidos. Todo o seu corpo estalava audivelmente enquanto o apreciava ainda sentado na manta sobre o chão da floresta.
- Não fica ai parado! Já disse, Garuda está a tua espera.
***
Já estávamos de banho tomado e completamente vestido. Barrara me ofereceu à dianteira. Mas é claro que antes disso, não resistiu a uma ultima travessura e me deu um tapa na traseira dizendo com a maior cara de pau:
- Essa bundinha ainda vai ser minha! – E deu uma gargalhada alta para logo em seguida, sair correndo, sumindo na floresta antes que eu tivesse a chance de dizer qualquer coisa.
A verdade é que não me importei com a sua brincadeira, porque esse era Barrara, um moleque brincalhão, mas extremamente carinhoso e isso não o impedia de entender que eu não queria topar com os meus irmãos e muito menos com BIG BOSS. Sabia que não queria ir até Garuda junto deles, por isso, sequer mencionou os traidores e saiu correndo sem se despedir.
Segui meu rumo tomado de curiosidade em saber a razão de Garuda mandar nos chamar. E ainda havia mais. O fato do por que desse lobo velho, não querer que eu soubesse da condição que meus irmãos impuseram a BIG BOSS, para que ele tivesse a sua lealdade incondicional.
Ele está tramando alguma!
E ter essa ideia, é que me fez finalmente perceber! Veria com meus próprios olhos, o lobo primal da casa Ganupi. O único que não uniu seu Kanda a alma humana e manteve sua forma original, e guiar seu povo dentro das tradições Ganupi após o falecimento do Ganupi original.
Era difícil de imaginar como ele seria. Mesmo tendo certeza que o veria em forma de lobo.
Não fazia ideia de como era!
Não fazia ideia de como portar na sua presença.
Não fazia ideia do que dizer.
Era tanta coisa, que tive de evitar esse tipo de questão, para não acabar pirando antes da hora.
Por isso, apertei o passo numa corrida pela floresta, para me manter a frente, e sabia que para continuar assim, só correr não adiantaria. Barrara havia me avisado, havia me dado as coordenadas de como seguir meu caminho de forma proveitosa. Teria de pegar carona nos comboios flutuantes de Bardus. Era um conjunto de vagões de metal que viajam acima das árvores a toda velocidade, fazendo suas paradas em cada uma das cidades e vilarejos do planeta, para descarregar suprimentos, pessoas, e realizar algumas negociatas. E isso também significava que eu teria que entrar em uma dessas mesmas cidades.
Detestava entrar no território dessas cidades, ou mesmo em grandes acampamentos Ganupi. Evitei por tanto tempo e agora não teria escolha, se quisesse chegar aos comboios, seria o único jeito.
A verdade é que meus irmãos e eu sempre arrumamos confusão por onde passamos. Enganando, roubando e conquistando o desprezo por nossa rebeldia. E sempre que nos pegavam fazendo algo errado, dava um jeito de meus irmãos escaparem e receber a punição por eles, porque no fundo, sabia que só faziam o que eu mandava e não aceitaria que sofressem por minha culpa. Eles são minha responsabilidade. Por isso, sempre recebia os espancamentos dos outros lobos mais velhos, pelas nossas arruaças.
Era o certo!
Havia aprendido a lição e passamos a evitar as cidades e a viver no meio da floresta, só nós três, sempre sozinhos, mas unidos. Pelo menos, até Garuda enviar um deu seus soldados da guarda pessoal, era visível pelo selo Ganupi em seu uniforme cinza escuro, o lobo de prata que ficava preso junto ao peito, ele havia aparecido junto com o Valiciano para nos dar as ordens de Garuda.
Seria nossa última chance em Bardus. – Foi o que o próprio soldado nos dissera em tom ameaçador.
Já havíamos causado problemas demais por todo o caminho por onde passamos e naquele momento em diante, teríamos que aturar um Leão. Não tivemos escolha. A lei de Garuda é simples: ou faz o que ele quer, ou sofreria as consequências, porque se o Lobo Primal desse a ordem, todos os bandos caçariam a mim e aos meus irmãos e não podia permitir que algum mal caísse sobre os meus lobinhos. Não queria que eles enfrentassem o destino de pagar o nosso destino com a vida, ou pior ainda, viver exilado, passando o resto dos nossos dias possivelmente em uma das colônias espaciais dos humanos rejeitados.
Destino pior que a morte!
O pior, é que agora percebo a grande enrascada em que fui me meter.
Eu desafiei o Valiciano e caí fora. Isso significa que descumpri a ordem, perdi a minha última chance e agora? Garuda me obrigaria a escolher entre o exilio ou a morte? O medo é real, é apavorante. Não pode ser verdade. Não quero acreditar nisso ainda, porque se for o caso, porque ele quer falar com todos nós? Inclusive com o Valiciano.
Detenho meus pensamentos na imagem de meus irmãos, Cameron e Jordan ao meu lado, sempre ao meu lado.
Meus irmãos!
Sinto a falta deles, dos traidores. A lembrança de como corríamos quando filhote, antes de assumirmos a forma humana, feito lobinhos e brincalhões. Sempre fomos muito unidos, o suficiente para não permitir que ninguém se aproximasse, passando aos poucos, conforme crescíamos a rejeitar os outros lobos, por não compartilharem do nosso laço, por não entenderem como estávamos tão fortemente ligados. E ver nos olhos de todos, como nos estranhavam, só fomentou ainda mais o nosso jeito arisco com os demais.
Assumi o controle. Era um entendimento velado de que sou o alpha dos meus irmãos e eles me seguiam, pelo menos, até esse maldito Valiciano chegar e os tomar de mim.
A lembrança só atiçava minha raiva a ponto de sentir meus músculos tencionarem de raiva. Mas que inferno! Só bastava me lembrar dele para toda a raiva voltar com força total. Tentei afastar essa memória, não queria ficar pensando no Valiciano. Já me sentia aflito demais com essa repentina convocação de Garuda, para ter a soma de mais essa carga desgostosa sobre a minha cabeça.
Havia percorrido um bom caminho ao longo da manhã e o nervosismo aflorou quando a caminho pelas árvores terminou e me deparei com os grandes portões de madeira de Ganpoo a não mais que vinte metros de distancia. A cidade mais próxima da maciça extensão de floresta onde havia me abrigado com meus irmãos. Longe de tudo e de todos, no canto mais distante ao sul de Bardus.
Mas estava ali!
Bem na entrada de Ganpoo.
Tive de engolir em seco e me lembrar de que não havia feito nada de errado. Pelo menos, não ainda. Era apenas um andarilho, com uma meta. Ninguém haveria de me espancar sem um motivo aparente e isso me confortou e ao mesmo tempo me deu confiança a prosseguir. Ergui a cabeça e estufei o peito pra frente.
Dei um passo à frente sentindo-me apreensivo. Senti uma vontade nervosa de virar o corpo na direção oposta e voltar pra floresta.
Mas não o fiz.
Dei outro passo a frente, e então, já estava caminhando, mesmo que fosse com cautela, passei pelas altas colunas de madeira que delimitavam o início da cidade, e fiquei realmente impressionado, logo de imediato, em como os prédios pareciam mais altos, desde a última vez que vi algum. Todos construídos em pedra e madeira, com no máximo quatro andares e com telhados de cerâmica escura. Eram altos demais, largos demais e me faziam sentir-me pequeno.
Eles se aglomeravam uns sobre os outros de forma confusa, sem deixar muito evidente onde começava um e onde terminava o outro, todos colados deixando pequenos espaços abertos para as ruas e vielas.
Por um momento, fiquei preocupado com as florestas, porque isso significava que a madeira tinha de vir de algum lugar, mas então me lembrei de uma das leis de Ganupi: Para cada árvore derrubada, duas deveriam ser plantadas em seu lugar.
A cidade havia crescido demais.
Muito mesmo!
E isso me assustava enquanto olhava em todas as direções com desconforto e curiosidade. Outros Ganupis estavam indo e vindo em todas as direções a medida que ia caminhando. Entravam e saiam de vielas, carregando bolsas cheias do que quer que fosse. Alguns saiam de mercados, outros entravam em tavernas, havia feiras ao ar livre e muitos outros se detinham a observar o que estava à mostra.
Ganupis de respeito.
Via-se claramente pelo porte físico e toda a segurança que esbanjavam no seu andar. Homens e mulheres. Lobinhos ainda filhotes correndo despreocupados, garotinhos e garotinhas numa briga territorial.
Era uma grande confusão!
Sabia que havia uma discordância entre os lobos, porque uma grande parcela deles preferia viver em acampamentos ao ar livre por toda Bardus. Mas não podia dizer quem realmente vivia melhor, porque lobos são lobos, e seu lugar é na floresta, mas os Ganupis, também são homens e por isso, seria natural viverem em residências.
O chão era de terra batida o que me levou a pensar: os lobos podem viver em cidades, mas ainda assim, gostam do solo onde pisam. Em Bardus, a modernidade da atualidade, é a funcionalidade de seu povo. Vivem em comunhão com a natureza e essa é toda a modernidade que a Casa Ganupi precisa.
Mas não conseguiria viver entre quatro paredes, não mesmo, não numa cidade, onde tudo o que se enxerga são paredes e mais paredes.
Meu lugar é na floresta! – O pensamento foi instintivo. Claro, visitava as aldeias, acampamentos e mesmo as cidades com meus irmãos, porque eram bons lugares para surrupiar as coisas.
Bem! No final, voltava a floresta com meus dois lobos prediletos, e por conta dos infortúnios, decidi que devíamos evita-las.
O pensamento era claro. Mesmo agora, ainda sentia na pele o desejo irrefreável de dar o fora dali, estava acostumado demais a vida selvagem.
Contudo, meu olhar acompanhou o curso das ruas estreitas até me deparar com o meu objetivo, e estava lá, além dos prédios, bem distante. A grande torre de pedra e madeira bem ao centro da cidade. Com suas escadarias também de madeira escura, que levavam até o topo onde alcançava através de uma ponte de metal, a plataforma flutuante. Tecnologia Valiance, e ficava evidente sua origem, pelos entalhes dourados característico de seu planeta origem.
Para não criar discórdia com a casa Ganupi, cravaram o símbolo na parte de baixo da plataforma, para que todos que olhassem para cima vissem o emblema do perfil do lobo uivante de respeito em meio a tecnologia Valiance. A estrutura podia ser estrangeira, mas o orgulho Ganupi estava exposto lá em cima.
Foi uma aquisição, para o conjunto de vagões flutuantes poderem circular por toda Bardus sem mexer nas florestas, assim não havia desmatamentos e a preservação da mata nativa seria mantida intacta já que a sua circulação alcançava todo o globo.
Era a lei.
O progresso não pode custar ao meio ambiente, assim como as cidades que foram construídas em planícies, montanhas e qualquer espaço aberto. Sempre sobre a autorização inicialmente do Ganupi original, e logo em seguida por Garuda, que mantinha seus ideais vivos em todo o planeta.
A plataforma Flutuante era o lugar onde o comboio fazia sua parada e era o meu objetivo.
Ao chegar lá, subi degrau por degrau de uma escadaria que parecia não ter fim. Só de perto é que pude ter a real noção do quanto era alto e como sua estrutura era larga.
Ainda mais!
Conforme ia subindo é que fui perceber como ventava lá no alto e quando finalmente cheguei ao topo. Quando realmente cheguei à plataforma, com suas cadeiras de metal espalhadas em toda sua extensão, ocupadas por lobos em seus casacos de frio confortavelmente aguardando pelo transporte.
Encolhi-me num canto, aguentando o vento frio batendo em meus braços e fazendo tremer absurdamente. Era o inverno do sul que já havia chegado e o frio era muito forte. Não estava agasalhado, já que meus pertences haviam ficado no acampamento onde meus irmãos estavam com o Valiciano maldito. Por isso, tive de suportar o ar gelado me castigando por um bom tempo até que o comboio finalmente apareceu no horizonte.
Mais tarde, uma comprida serpente de metal negro zumbia com a força no horizonte. Flutuando a toda velocidade acima das árvores gigantescas rumo a plataforma de embarque. Só começou a diminuir a velocidade a medida que ia se aproximando do atracadouro, fazendo um ruído surdo das bobinas em baixo do comboio. Eram os flutuadores que o mantinham no ar, eram os mesmo que faziam se mover em alta velocidade, invertendo o campo gravitacional do planeta para manter-se suspenso no ar.
Atracou na plataforma um pouco mais da hora do almoço. Ai começou a circulação de pessoas. Lobas andando com sua bagagem pendurada num dos ombros e lobos com os braços em torno de suas cinturas, todos contentes. Indo e vindo a todo o instante e eu apenas observando, esperando o momento certo de abordar alguém que fosse um dos encarregados pelos carros, enquanto observava passageiros saindo e entrando a todo o momento e outros Ganupis, mais encorpados, saíram com grandes sacos de suprimentos nos ombros fortes, descarregando a carga do comboio.
Foi quando vi um senhor bem mais velho de expressão severa no rosto, cabeça raspada, corpanzil troncudo, de braços muito fortes e descobertos, sem parecer se importar com o frio intenso. Realmente, devia ser ele! Estava dando ordens aos quatro cantos, e instintivamente soube que devia ser com ele que devia falar.
Levantei-me do chão, me armei de confiança e bufei para encarar o velho azedo. Não vou contar os pormenores, apenas digo que Gubar Bolder Ganupi, como ele se chamava, era o encarregado do comboio de vagões e tive de emplacar uma discussão acalorada. Não foi difícil chegar a conclusão, que não seria fácil lidar com ele. Estava disposto a trabalhar para ter a minha carona e ainda assim, o velho me esculachou.
- Você não tem utilidade. É apenas um franguinho fracote! – Foi o que ele me disse já irritado por ficar tomando seu tempo, e isso me deixou muito irritado, e o fato, era que não havia saída, tinha de pegar esse comboio de qualquer jeito e continuei perturbando seu juízo. Apelei para meu orgulho Ganupi de que eu tinha capacidade de aguentar o serviço pesado. Assim como os outros carregadores, podia carregar e descarregar a carga, mesmo que não tivesse inteiramente certo se conseguiria, mas havia lhe dado a minha palavra, faria tudo o que me fosse mandado fazer em troca da carona.
Gubar não pareceu acreditar na minha utilidade, no entanto, senti de alguma forma, que começara a mudar de opinião devido ao fato de parecer notar na minha aflição para não perder essa oportunidade.
Não podia perder essa oportunidade!
Não podia perder mesmo!
Tinha de entrar nesse comboio de qualquer jeito. Percebendo a tensão e até mesmo desespero da minha parte. Gubar suavizou as feições do rosto e parecendo vencido, segurou atrás do meu pescoço e me lançou para longe dele, berrando altivamente que não tolerava molengas, mandou pegar no batente imediatamente e depois tomaria a decisão final.
A princípio eu fiquei indeciso, mas Gubar, que já estava ao meu lado depois de ter me levantado do chão, indicou um monte de sacas empilhadas na plataforma, e que eu deveria ajudar a embarcar junto dos outros carregadores troncudos, que suspendiam a carga com grande facilidade sobre os ombros fortes.
Mais uma vez, me enchi de orgulho de um Ganupi adulto a não muito tempo, e segui os movimentos dos outros carregadores. Não esperava que fosse realmente tão pesado quanto era e todos os outros lobos mais velhos que eu; pararam quando me viram tentar fazer o mesmo que eles. Tudo o que consegui, foi sucumbir ao peso, caindo no chão com a saca pesada sobre as minhas costas.
Acidente que levou todos a caírem na gargalhada e ferir ainda mais o meu orgulho.
- GAROTO ESTÚPIDO! NÃO VÁ NOS ATRASAR! – Gubar berrou entre dentes. – Se não levar as sacas para dentro, não vai receber a sua ração. – Ele concluiu. Olhei em seu rosto assustado. Porque isso significava que havia conseguido a minha carona? Acenei com a cabeça e bufei com o esforço de sair de baixo do peso da saca.
Recolhi o meu orgulho perdido e carregar a saca para dentro do vagão depósito arrastando-a pelo chão, e depois de muito esforço, só havia conseguido embarcar cinco deles, quando todos os outros haviam feito a proeza de carregar mais de vinte sacas nos ombros com facilidade.
No final, mesmo estando tão abaixo dos outros, me sentia em frangalhos. Todos os músculos do corpo doíam, minhas pernas tremiam do esforço feito e a qual não estava minimamente acostumado. Foi quando conheci Boldogui. Um homem grande, até mesmo para a estatura Ganupi, seus braços exibiam a força de um homem acostumado ao trabalho pesado. Seu peitoril avantajado ficava estufado na camisa suja e sem mangas e como todos os outros parecia não se importar com o frio. Ostentava uma carranca de poucos amigos e cheia de cicatrizes espalhadas pela cara, sim, era visível, o rosto de um homem que já havia se metido em muitas brigas e muito provavelmente vencido muitas delas, e suspeito que podem ter sido todas.
Observando com o cenho franzido o meu estado decadente. Como mal conseguia manter-me de pé, por todo o esforço que havia feito. Sem aviso algum, segurou pela cintura com as duas mãos e com facilidade, me lançou sobre os ombros, da mesma forma que havia feito com as sacas e me carregou para dentro do último vagão, onde ficava o alojamento dos trabalhadores do comboio. Claro que estava cansado demais para demonstrar qualquer sinal de irritação.
Boldogui me deixou num canto do vagão, no qual não demorei nem um segundo sequer para deixar meu corpo escorregar pela parede fria e cheia de frestas até ficar sentado no chão duro de metal.
Finalmente a realização de que havia conseguido, que estava seguro em meu rumo, como Barrara havia me orientado. Seguir o extremo oposto de Bardus. Sei que ainda teria de caminhar um longo pedaço de chão a pé, até chegar a montanha onde Garuda vive.
Onde Barrara vive.
Fui tomado pela empolgação.
Saberia um pouco mais sobre como Barrara cresceu. Em suas reais que condições. Era realmente empolgante, até mesmo, poder observar as árvores passando ligeiro, através de uma fresta na parede de metal do vagão. Elas pareciam um borrão lá embaixo pela velocidade em que estávamos. O ruim era esse frio cortante que entrava por todos os lados pelas inúmeras frestas que deixava a luz da tarde entrar e manter todo o ambiente iluminado pelo dia. Pelo menos o ar não ficava estagnado com o odor de vários lobos suarentos do trabalho pesado.
- Gubar, já vai trazer a ração. – Boldogui disse sem rodeios. De pé na minha frente enquanto tirava as roupas, para logo em seguida tomar a forma de um lobo muito grande e escuro com a sua pelagem em baixo do peito, meio acinzentada, os olhos eram de um castanho escurecido e me olhavam diretamente. – Você vai quebrar os dentes, se comer a ração como humano. É melhor virar lobo. – Ele disse, projetando sua voz em alto e bom som, mesmo sem mover a mandibula.
Segui sua orientação e fiz o mesmo e já na forma de lobo, tomei a minha posição e entrei na fileira dos nove lobos que estavam dentro do vagão um ao lado do outro esperando pacientemente. Boldoqui estava bem a minha esquerda quando notei que todos eles ficavam se empurrando de tempos em tempos, até o lobo grande ao meu lado me da um empurrão, que quase me fez cair no chão.
- Porque você fez isso? – Eu bradei de raiva.
Os outros lobos viraram seus focinhos no mesmo instante em minha direção.
- Calma, lobinho! Só estamos brincando. – Ele respondeu de forma divertida e nesse instante, foi que notei, que estavam todos relaxados e sem parecer agressivos como a um momento anterior. Tentei empurrar ele com meus ombros, mas ele nem se mexeu, e todos os lobos começaram a rir de mim.
- Essa brincadeira é chata! – Resmunguei me sentindo meio ofendido, por não ter conseguido fazer o mesmo. Mas Boldogui só levantou a sua patona de lobo e me fez juntar a ele de forma camarada.
- Quando ficar mais forte vai achar divertido. – Ele brincou.
Não sei o que foi exatamente, mas essa atitude descompromissada e sem ressalvas, fez-me sentir como se fizesse parte do bando. Fez-me sentir menos sozinho e ainda mais estranho é que me peguei sorrindo internamente, satisfeito com o carinho gratuito do lobo grandão e mal encarado, mas que agia feito um bobão. Acabei me aproximando mais de Boldogui por isso.
Todos os outros ficaram satisfeitos com a minha postura de alguma forma e voltaram a brincadeira de ficar empurrando uns aos outros, e só pararam, quando a porta na outra extremidade do vagão se abriu, e Gubar a atravessou em sua forma humana, com um saco grande debaixo de um braço e várias vasilhas de metal arredondadas debaixo do outro braço.
Ele olhou para a fileira de lobos e sorriu com satisfação no olhar.
- Gubar é o Alpha do comboio. – Boldogui cochichou. – É ele quem mantem a ordem. Nós os lobos ficamos com a tarefa de embarcar e desembarcar as cargas e as fêmeas tomam conta do resto do comboio sobre as suas ordens.
Gubar foi distribuindo as vasilhas no chão, junto a parede, uma ao lado da outra, em frente a cada lobo e para a minha surpresa, colocou uma na minha frente também. Não percebi a satisfação que estava sentindo, até notar que estava abanando o rabo contente.
Eu tenho uma vasilha só pra mim!
Depois, ele começou a encher cada uma delas com a ração, mas nenhum dos lobos avançava sobre sua respectiva vasilha. Esperavam pacientemente ele terminar, mas quando chegou a minha, Gubar se deteve.
Fiquei alarmado no mesmo instante. Eu trabalhei. Esforcei-me muito. Quero a minha ração, ele tem que me dar a minha ração. Eu estou com o meu estômago roncando de fome.
- Você não está merecendo ração! – Gubar disse olhando feio pra mim e todos os outros lobos me olharam curiosos. Senti pavor em não receber a minha parte, será se eu fui tão mal assim? Quer dizer! Eu havia conseguido embarcar cinco sacas, não é muito, mas deveria me garantir alguma coisa. Já estava salivando pelo o qual quer que fosse o gosto do que ele estava oferecendo aos outros lobos.
Ele se aproximou de mim. Levou a mão dentro do saco de pano e me mostrou as bolotas marrons da ração em sua palma. Levou sua mão bem próxima ao meu focinho para eu farejar. Definitivamente não era melhor que a carne a qual estava acostumado a comer na floresta, mas ainda assim, parecia muito gostoso, ou pelo menos, era o que eu pensava já que estava movido pela cegueira da fome. Olhei para cima, para seus olhos, e ele acenou com a cabeça, indicando que eu comece. Confiante, dei a primeira e única bocada no pouco que tinha em sua mão e por estranho que pudesse achar daquelas bolotas estranhamente endurecidas, era muito gostoso.
Gubar sorriu satisfeito e se virou a encher a minha vasilha. Depois, deu as costas e saiu. Só então, todos os lobos do ultimo vagão do comboio atacaram a sua parte da ração. Comeram em silêncio, enquanto abanavam os rabos, finalmente satisfeitos por saciar a fome.
- A viajem deve demorar cerca de duas horas até a próxima parada, é melhor descansar, para estar pronto para o batente. – Boldogui disse depois de terminar de comer. Deitei num canto, enquanto via os lobos se aglomerando uns sobre os outros, para se aquecerem juntos.
Boldogui olhou de novo pra mim, parecia impaciente. – Vem logo pra cá, lobinho maldito! Quer morrer congelado? O frio só vai piorar enquanto o comboio se mantiver ao sul. – Ele disse.
Num primeiro momento, fiquei indeciso, até mesmo um tanto desconfiado, mas o que me impediu mesmo de me mover foi o receio. Não estava acostumado a me juntar a outros lobos, mas Boldogui, já deitado de lado junto aos outros lobos, ergueu a pata dianteira para que eu me juntasse a ele. Havia entendi o que significa, e mesmo assim, continuei parado com o focinho sobre as patas da frente. Percebendo que eu não me movia, deu uma rosnada pra mim e se levantou logo em seguida.
Ai, eu fiquei alarmado.
O lobo era grandão e sem paciência, veio em minha direção e cravou os dentes no meu pelo.
Não preciso dizer que já estava mais que receoso, estava na verdade, completamente amedrontado, porque a esta altura, é muito fácil ser corajoso e valente, quando você quer defender os seus, mas ali, era apenas eu, sem os meus irmãos e sozinho, sem uma verdadeira razão, sem uma verdadeira motivação pra enfrentar quem quer que fosse, acabei me sentindo facilmente diminuído. Não era nada mais que um lobo solitário.
Mas Boldogui veio sem pedir licença, arrastou-me para junto dos outros lobos e me imprensou sobre um amontoado peludo no meio do vagão, para só então, voltar a deitar, me mantendo preso sobre duas paredes de pelos.
Acho que eu nunca senti medo verdadeiramente, porque estava preocupado demais pensando sempre na segurança dos meus irmãos, mas ali, junto a todos eles, meu corpo tremia.
Não que eu achasse que fossem me fazer algum mal, mas a realidade, a verdade mesmo, olhando para o meu interior, sabia que a razão, era porque eu tinha medo de intimidade. Tinha medo de me aproximar de qualquer lobo que não fossem os meus irmãos. Não conseguia entender porque ele estava agindo assim, de certa forma cuidando de mim, sem nem me conhecer.
Não compartilho nenhum vínculo com ele, muito menos com nenhum dos outros lobos e mesmo assim, ele estava ali, do meu lado me mantendo aquecido do frio gelado do sul.
- Por que você fez isso? – Eu murmurei baixinho. A pergunta era para Boldogui, mas não era para ele ouvir, devia ser uma pergunta em pensamento que sem querer, escapou de minha mente.
- Você é um Ganupi? – Boldogui perguntou baixinho. Não queria incomodar os outros lobos.
- Sim! É claro! – Respondi. Mas que pergunta estúpida é essa! - Eu pensei.
- O que os Ganupis fazem? – Ele perguntou baixinho.
- Não sei. – E não sabia mesmo, o que me fez sentir-me envergonhado.
- Ei Pessoal! O que os Ganupis fazem? – Boldogui perguntou em alto e bom som para todos os outros lobos que estavam tentando dormir.
Senti uma comoção de lobos se movendo inquietos, para logo em seguida ouvir:
- Cuidam dos seus! – Todos disseram ao mesmo tempo.
- Entendeu? – Boldogui perguntou logo em seguida.
- Entendi. – Eu respondi. Mesmo não entendendo. Como eles podem ter esse tipo de cuidado com alguém que nem conhecem. Que não compartilham um vínculo íntimo.
É estranho de mais.
São momentos como esses que eu queria estar junto dos meus irmãos e não aqui. Porque mesmo estando junto de todos esses lobos, ainda sim, me sentia muito sozinho. Ainda podia sentir o nosso vínculo, como uma tênue linha invisível aos olhos, tão fina que nem a distância era capaz de extinguir. Nossa ligação é tão forte, que mesmo levantando todas as minhas barreiras, para não permitir que meus irmãos me alcancem, ainda assim sobre essa fina e singular linha azulada conectando os nossos Kandas. Mesmo com toda a solidão, ainda podia me consolar com a ideia de que podia senti-los.
Não compreender o que eles disseram antes de dormir, foi exatamente o motivo que me levou a entender, que mesmo tendo me traído, de fato, faria tudo para afastá-los de BIG BOSS. Sem sombra de dúvida.
Eles são meus!
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CONTINUA...
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Eu sei que está meio longo, e que parece enrolação, mas não é hehehehehe....só pra deixar claro. Tem aspectos que estava querendo mostrar da história...antes de Kane seguir viagem com BIG BOSS, mas prometo que no próximo, já chego nesse ponto.
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O próximo capítulo, acredito que não deva demorar a sair...Porque resolvi escrever e ir catalogando a história ao mesmo tempo. - E-mail pra contato: gaelguerrax@gmail.com
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Haryan - obrigado pela disponibilidade....me envia um e-mail pra gente poder entrar em contato, gostaria de lhe passar um arquivo de excel pra você dar uma olhada....desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Drica (Drikita) - Fala minha linda....hehehehe...Bem, acredito que o Kane pode ser meio teimoso pra ser aplacado assim. Mas vamos ver como as coisas vão se desenrolar com ele...hauahuahaua - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Isztvan - huahauahauha....Agora to me sentindo um moço novinho huahauahua...brincadeira...srsrs - Adoraria sua ajuda, se puder, me manda um e-mail, pra eu lhe responder, assim você pode me assinalar pelo corpo do e-mail...ficaria mais rápido e eu poderia verificar as coisas mais rápido...A sim, obrigado pela oferta de ajuda...seria muito proveitoso...desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Helloo - hauahauhaua....sabe que adorei escrever sobre ele? hauhauahauahaua....não o inseri a toa....até porque, ficar escrevendo sobre um personagem que vive em constante raiva e ódio, é muito cansativo, porque tem que ficar fomentando esses tipos de sentimentos hehehehe...Mas por enquanto eu deixo Barrara em suspenso, porque depois que encerrar a parte dos garotos do big boss, eu começo a falar de cianbará e o tubarão...tava doido pra chegar logo nele...e já comecei a traçar as peculiaridades do planeta deles, pra apresentar ainda nos garotos de big boss...então em breve vamos fazer um tour pelo planeta tubarão hauhauhu....bem fico por aqui. - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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bagsy - Cara, por mais que eu ame os lobos, quanto mais eu pense, mais eu tenho gostado dos tubarões, mas a casa a qual eu pertenceria, eu ainda não falei dela...hauahauhauaa....então já viu, não posso nem comentar....mas por enquanto gosto de todas as casas igualmente....Barrara eu me empolguei escrevendo sobre ele...srsrsrsrs...e por enquanto, o inseri para amenizar essa raiva toda do Kane....ai inteventei esse moleke safado....huahauahuah...já devo apresentar um personagem coruja no próximo episódio...mas não chego a falar de seu planeta ainda. bem fico por aqui - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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O garoto - Falae rapaz, brigadão mesmo, fico muito feliz por estar gostando da história...desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Kazzano - Relaxa Kazanno, andei fazendo uma revisão pra tirar os erros e está tudo indo lentamente, mas está indo srsrsrsrs....aos pouquinhos vou concertando a história...sua presença já é o suficiente pra mim então fica tranquilo. A pausa acabou a partir desse capítulo...não consegui catalogar tudo, mas to indo...na verdade só fiz os três primeiros capítulos srsrsrsrsrs...bem fico por aqui. - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Gong Minji♥♡ - Bem, hauahauhaua...sempre adoro ler seus comentários caóticos...srsrsrsrs....as vezes fico meio zonzo..srsrsrs...brincadeira....mas assim, para lhe ser franco, eu não posso usar muito o nome Kevin, primeiro que os trigêmeos o chamam assim porque é como enxergam o kevin, e já o leosinho, foi a primeira referencia que ele teve de big boss, mas se lembrar bem, no incidente em que teve em que leusinho o chamou pelo nome terraqueo....porque big boss não estava atendendo pelo apelido...ou seja....estou guardando o nome kevin propositalmente...acho que já dei dica demais....srsrsrsrsrs - quanto as felação oral que coloquei entre barrara e kane....srsrsrsrsrs...foi a única safadesa que me permiti narrar, sem comprometer o kane em relação a big boss, porque eu desejava que ambos, barrara e kane, criacem uma espécie de vínculo....pelo menos da parte de Barrara....mas se pensarmos bem, da parte da kane também, porque foi esse moleke safado que conseguiu aplacar todo esse odio de kane...coisa que me será útil mais pra frente...pra mimfoi mesmo coisa em relação ao google....vivia pesquisando sobre rituais de acasalamento.... vida selvagem.....sempre tive fascínio por isso....srsrsrsrsrs, mas admito que uma epoca fiquei viciado em pornografia...srsrsrsrs...bem...pelo menos é um vício saudável...hauahauhau - Tinha decidido avisar dessa vez, porque realmente sei que não é legal deixar todo mundo esperando por algo que não vai sair....mas agora devo voltar a postar de novo...até porque to doido pra chegar logo na segunda fase da história....hauahauhauaha - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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NinhoSilva - Bem, acho que expliquei nesse capítulo essa pergunta, mas vou reforçar a ideia de como Garuda sabe de tudo que se passa em Bardus, já que ele é a entidade mais poderosa da Casa Ganupi e não apenas por ser o lider. Mas fica tranquilo que não vou deixar passar isso...os irmãos são trigêmeos....peço desculpas se não deixei isso entendível srsrsrsrs....as vezes me falta atenção....a para ninho....sei muito bem que você não acredita que ele seja minimamente humano...hauahauhauahau....você tá falando isso, porque quer manter as suas opiniões para si....mas não se reprima...hauahahauhaua...adoro ler o que você tem a dizer....menino esperto....vai ser legal, se mais a frente você descobrir que acertou. ou errou....ai vamos esperar o futuro...hauahauhaua....porque ainda to com algumas indecisões....e vou deixando a história segui seu caminho de acordo com os meus ideais para ela.....Não sei se interpretei bem a sua intenção....hehehehh...mas quando li o seu comentário eu pensei: - hum! Esse galego tá guardando suas teorias....e eu quero saber mais....hauahauahuaha....sempre me diverti muito...bem...mas a esse ponto. também entendo que você já tenha feito seu ponto de vista, e que ficar falando nada mais seria que ficar se repetindo...mas não esquenta...srsrsrsrs....pode dizer o que quiser....vou sempre adorar meu querido....bem, fico por aqui. desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Ru/Ruanito - Obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Vini_Sp - Fala filhote....adorei conversar contigo...você é um fofo....sei que por cuasa do carnaval talvez não tenha tido tempo de me comunicar com as pessoas, e até mesmo, passei mais tempo trabalhando pra adiantar as minhas paradas...por isso posso ter deixado muita gente de lado...srsrsrsrs....quanto a transformar em livro....já comecei a revisar a história justamente pra isso....e contratei uma pessoa pra começar a traduzir pro inglês...srsrsrsrsrs..Bem, sei que é mais fácil conseguir publicar alguma coisa lá fora, do que aqui no Brasil já que as editoras brasileiras são muito eletista. (não sei se escrevi certo - srsrsrsrsrs) - Contudo, vamos ver no que vai dar, até porque não vou ficar contanto com o ovo no cú da galinha....hauahauah desculpa a expressão...srsrsrs....Ainda não entendo porque as corujas tem sido visadas ultimamente...srsrsrsrs...o que me surpreendeu....hauahauhauaa mas é uma surpresa boa....porque ai já percebi, que devido a atenção que elas tem recebido da parte de vocês....vou precisar dar uma atenção mais carinhosa a elas...pra não deixar a desejar....bem...só pra adiantar uma coisa...no próximo capítulo já vou inserir um personagem da coruja....coisa que já devo ter falado em algum momento nos capítulos anteriores dos comentários...ai por algumas características delas, já poderão saber como elas se portam....hehehehe...cara...só mais uma coisa....sua empolgação sempre me contagia...srsrsrsrs....as vezes até me lembra a empolgação do leosinho...hauahuahau...só que menos inocente que ele...hauahauhaua...bem fico por aqui - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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elioph - Bem....barrara foi uma doçura de se escrever. já começa por ai....hauahauahauhua...ainda pretendo falar sobre ele no próximo capítulo pra rir mais um pouco...hauahauhaua...espero que consiga escrever coisas divertidas sobre ele....alias...toda a história tem sido um grande processo de prazer de se escrever...pela diversão que me proporciona...srsrsrsrs...e soma-se aos comentários que recebo de todos vocês....é mais prazeroso ainda...hauahauhau - Já o kane, é aquela coisa elioph, a raiva dele provem de tudo que aconteceu com seus irmãos e em como eles tiveram que crescer a partir de um dado momento. acho que nesse capítulo explica mais, e meio que desmistifica um pouco o kane....o que acho bom....mas a natureza carrancuda dele....é mais para os irmãos mesmo....pra ter o controle sobre eles....sempre sentiu o dever de proteger e controlar... sentimento de posse mesmo...em relação aos seus irmãos, mas sem eles, vamos perceber que ele acaba se mostrando um outro tipo de pessoa...mais um...srsrsrs...mais um que escolhe a corícia...hauahuahaua - isso me surpreende, comoo disse em outros comentários srsrsr..bem fico por aqui...desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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Gunter - hauahuahauaha...dá na minha cara não gunter...srsrsrsrs....ops..já ia dizer merda...srsrsrsrs...bem...a pausa acabou e pretendo não demorar pra publicar a continuação....heheheheh...espero que continua presente como sempre...srsrsrsrs...bem...fico por aqui..srsrs..desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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L.P(Little Princess) - hauhauahau...brigadão...fico muito feliz, quando aparece mais um novato nos comentários e isso é muito gratificante...fico muito feliz por estar gostando mesmo! - bem fico por aqui. - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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prireis822 - Vish...hauhauahau coricios de novo...hauhauahaua....o povo tá conectado mesmo com o plano astral hauahuahauahaua...zuera...hauahauah...bem é como disse, kane é durão pelos irmãos, por sentir que tem um senso de obrigação por proteger os seus mais novos...e quando ele não os tem mais...ai fica claro que ele não é assim tão carrancudo...heheheehe....fico feliz por todos estarem percebendo isso...heheheeh, bem fico por aqui - desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história - bjão e até a próxima.
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