Apesar das alterações feitas para contar para a sua amiga, Marco ainda tinha na mente exatamente como tinha acontecido. Aquela tarde de sexta feira ainda está nitidamente viva até hoje nas lembranças de Marco. E de Rodrigo também.
Por algum motivo, Marco tinha conduzido Rodrigo ao seu quarto segurando a suas mãos. Algo que ele ficaria, mais tarde, envergonhado. Uma vergonha estranhamente gostosa de sentir ao lembrar que Rodrigo apertou forte a sua mão. Atravessando o corredor até o final, os dois chegaram ao quarto.
Graças a Deus, a Clau arrumou o meu quarto hoje. Marco pensou quando entraram. Sério? Você vai transar pela primeira vez e é nisso que você pensa? A voz na cabeça de Marco estava certa. Marco iria “fazer” pela primeira vez. Aquele pensamente o congelou. Parados ali, no meio do cômodo, Marco começou a questionar sobre o que estava acontecendo e se seria certo ele fazer o que estava já fazendo. Por um instante, perdido em divagações, ele se esqueceu de Rodrigo.
-Tá tudo bem? - a voz de Rodrigo pareceu soar distante, mesmo ele estando atrás de Marco com diferença de alguns centímetros.
Marco foi tirado do seu rápido estado de paralisação. Ao se virar, ele olhou para Rodrigo que ainda segurava a sua mão. Se havia algum sinal de dúvida na mente de Marco, ao ver o torso nu de Rodrigo com a corrente sob o seu peito elas se dissiparam. E mesmo parecendo confuso com a parada brusca de Marco, Rodrigo ainda estava com um olhar calmo e avassaladoramente confiante. Marco começou a respirar forte. BOOM. BOOM. BOOM. BOOM. Olhando fixamente para os olhos de Rodrigo, o jovem o puxou para perto de si e o beijou como nunca tinha beijado ninguém antes.
O beijo era de uma intensidade que indicava um desejo latente e urgente. Rodrigo correspondeu quase instantaneamente. Marco sentiu os braços do outro jovem rodearem a sua cintura e, em seguida, um forte abraço. Ele não teve outra saída, se não corresponder com o mesmo abraço. As suas mãos, entretanto, não sentiam o toque de algodão de uma camiseta, mas a pele quente das costas e levemente úmida devido ao suor. Os dois ficaram ali por alguns momentos. Parecia, na verdade, horas na cabeça de Marco. Horas deliciosamente agradáveis. Então, Rodrigo em um movimento inesperado conseguiu passar as duas mãos pelas coxas de Marco e de forma um pouco brusca conseguiu levantá-lo.
Marco se assustou. Respirando de forma ofegante, ele encarou Rodrigo que fazia força para mantê-lo no seu colo. Suas pernas estavam agora em volta da cintura do outro e, para não cair, agarrou com força o pescoço dele. Rodrigo se desequilíbrio levemente, mas conseguiu recuperar rapidamente. Mesmo assim, o esforço era muito e logo os seus braços iriam dar sinal de fraqueza. Marco, então, recuperado do susto, falou baixinho:
-Cama. - E apontou com a cabeça o móvel.
Rodrigo concordou e deu alguns passos em direção a cama de Marco, colocando o jovem com o maior cuidado. Marco, agora deitado, ficou olhando Rodrigo que ainda estava de pé ao lado da cama. Visto daquele ângulo parecia uma visão. A barriga definida. O tórax com os músculos do peito saltados. A pele queimada pelo sol. Quando Marco fixou o olhar no rosto de Rodrigo reparou que o outro o contemplava com uma expressão séria, mas que também parecia de encantamento. Marco não podia saber e não tinha como pensar, pois não durou muito. Rodrigo subiu na cama, posicionando em cima de Marco com o cuidado de ficar entre as pernas dele.
Marco sentiu que Rodrigo forçou com certa agressividade a sua posição. Abrindo as pernas de Marco, novamente as colocando em volta do seu quadril. Nesse momento, ele se inclinou em cima de Marco e o voltou a beijá-lo. Os dois ficaram assim por um bom tempo. A intensidade aumentando gradativamente. Os dois sentindo o calor do corpo do outro. Mãos perdidas, viajando por corpos suados. Respirações rápidas, ofegantes. Marco sentia os movimentos de vai e vem que Rodrigo fazia com o quadril para cima do seu quadril. Movimentos lentos, mas cada vez mais fortes e regulares.
A mão direita de Rodrigo começou a puxar a perna direita do outro jovem para cima, fazendo Marco sentir ainda mais os movimentos dos quadris. Cada vez mais forte. Marco gemeu alto. Essa foi a deixa para Rodrigo aumentar a força das investidas. Marco gemeu novamente. E ficou ciente, pela primeira vez, sobre a deliciosa fricção causada pelos movimentos de Rodrigo na sua pele por cima da roupa. Rodrigo começou a beijar o seu pescoço fortemente. Marco estremeceu sentido a umidade da boca de Rodrigo no seu pescoço e, também, o calor da respiração acelerada dele. As investidas aumentaram. Marco sentiu o quanto estava excitado ao notar o como duro estava o seu pPARA! - Marco ordenou bruscamente.
Rodrigo saiu de cima de Marco ficando de joelhos na cama. A sua expressão era de genuína surpresa e confusão. Muito suado e ofegante, Rodrigo olhava para Marco deitado.
-O-o-o que fo-o-oi? - Falou.
-Per-a-a aí! - Marco respondeu, também mostrando a respiração agitada.
Rodrigo ficou sem entender. Então, Marco se virou para um criado mudo ao lado da cama e abriu uma gaveta, tirando um pequeno objeto branco. Era o controle do ar condicionado.
-Calor?!?! - Marco falou ao ligar o aparelho.
Rodrigo assentiu com a cabeça e abriu um largo sorriso.
O ar condicionado fez um barulho e começou o funcionar. Um vento frio inundou o quarto rapidamente. As costas de Rodrigo estavam completamente suadas. Na verdade, ambos pingavam de suor naquela quente tarde de Setembro. A sensação de frio era realmente deliciosa ao tocar as peles quentes e suadas de ambos. Rodrigo fechou os olhos sentido o toque do ar na sua pele. Pouco depois, ele os abriu. Marco pensou que ele voltaria a beijá-lo e os dois continuariam a se pegarem. Não foi o que aconteceu.
Rodrigo levou o braço na direção de Marco. Seu olhar era extremamente sexy e Marco respirou fundo. A mão de Rodrigo ficou na altura da cintura de Marco. Então, os seus dedos começaram a acariciar delicadamente o cós da calça jeans que Marco usava. Os dedos iam da direita para a esquerda em movimentos delicados. Parecia que Rodrigo sentia a textura do jeans como se fosse algo novo e prazeroso, pois mordia levemente o lábio inferior. Ele começou a mover os dedos para baixo. Parecia “procurar” por algo. As pontas dos dedos dedilhavam por cima da calça jeans. Então, eles tocaram o que estavam procuravam: o pênis de Marcos. Rodrigo, então, levantou os olhos para Marco e, ainda mordendo o lábio inferior, deu um leve sorriso e uma expressão que estampava: “hum, olha o que eu achei!”.
Mesmo por cima da calça jeans, Rodrigo podia sentir a ereção de Marco. Marco achava que nunca tinha ficado tão duro como naquele momento. “Deitado” do lado esquerdo, o pênis de Marco ficava roçando na sua pele e no tecido da cueca enquanto Rodrigo investia nele um pouco antes. Agora, mesmo que de maneira muito leve, Marco sentia os dedos em cima do seu pênis. E mais: a sensação de estar duro ficou ainda mais forte. De repente, Rodrigo apertou a protuberância com força, fazendo Marco gemer e estremecer. O sorriso de Rodrigo aumentou e ele disse:
-Gostou, né? - o tom de voz do rapaz era quase um sussurro carregado de certa arrogância que, naquele momento, soou muito sensual.
Marco apenas respondeu afirmativamente com a cabeça. Respirava forte. Aquele gesto tinha o pego de surpresa. Assim como o próximo. E o próximo. Rodrigo apertava o seu membro com uma força calculada. Enquanto Marco se contorcia de prazer, Rodrigo parecia se deliciar com aquilo. Rodrigo, repentinamente, parou e decidiu desabotoar os jeans de Marco e com um gesto rápido abaixou o zíper, deixando amostra a cueca de Marco e um pedaço da sua ereção.
“Oh, eu deveria ter colocado outra cueca e não esse de tiozão! Ainda mais branca e velha! Claro, como eu poderia saber que isso iria acon.....”
Antes que pudesse terminar de pensar, Marco sentiu o peso e o formato da boca de Rodrigo sobre o seu pênis. Ao olhar para baixo, conseguiu ver o outro rapaz passando os seus lábios no tecido da cueca exatamente onde estava o seu membro. Gemeu.
A cueca de Marco começou a ficar levemente úmida no lugar onde Rodrigo estava passando os lábios. Um som abafado de prazer podia ser ouvido vindo dele. Em um movimento vagaroso, sua boca chegou à extremidade da protuberância. Era a cabeça do pênis de Marcos. Ele a abocanhou. Marco gemeu ainda mais forte, colocando as mãos na cabeça de Rodrigo. Então, Rodrigo se ergueu e ficou novamente de joelhos na cama, mas, sem demoras, começou a tirar a calça jeans de Marco. Um pouco difícil, mas com a ajuda de Marco em alguns segundos a calça estava no chão do quarto.
Rodrigo ficou admirando o outro jovem naquela situação: sem os jeans e apenas de cueca e camiseta. A ereção de Marco era agora quase totalmente visível. Rodrigo voltou acariciar o membro duro. Era uma sensação deliciosa, para ambos. Marco, completamente dominado, apenas observava tentando adivinhar o que aconteceria em seguida. Tempos depois, Rodrigo confessaria que todo aquele ritual era parte de um plano que ele tinha pensado para fazer aquele momento ser realmente especial e inesquecível. Essa era uma das qualidades de Rodrigo: querer apenas fazer o melhor, mesmo que um pouco dramático.
Após sentir mais vez sentir o membro de Marco em sua mão, Rodrigo fez o que queria fazer a muito tempo queria: tirou a cueca de Marco e começou a chupá-lo
Continua.....