Olá meus amores, olha eu de volta!
Pessoal, antes de eu conversar um pouquinho com vocês, quero avisar que o próximo capítulo será postado na Segunda-feira. Então fica assim, toda SEGUNDA, às 22h, é dia de Por Amor aqui na Casa dos Contos, tá certo?
- Atheno, eu não entendi. No primeiro capítulo e também no prólogo eu tinha escrito que o Lucas tinha 17 anos, acho que você não percebeu. Sobre as características físicas, vou descreve-lo nos próximos capítulos, mas elas são iguais as do ator Jesuíta Barbosa. Beijos!
- Hello, a Rose é um dos meus personagens favoritos, e claro, uma das mais engraçadas HAHAHA. Beijos!
- Luk, nossa terra, hein? Hahaha. Espero que você goste e nos acompanhe, ficarei grato. Beijos!
- Obrigado, Geo! Beijos.
- Hahahaha, que bom que você tenha gostado da Rose Tamborzão, CDC✈LCS. Espero que continue gostando. Beijos!
- Eita que é muita gente gostando da Rose Tamborzão! Continue acompanhando, TRenatto! Beijos.
- Eu morri de raiva escrevendo as cenas dele, Valter. Vamos ver o que vai aprontar! Beijos e obrigado.
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Saí pisando duro irritado, estava tão "fulo" da vida que ia atravessando a pista na frente de um carro, a buzina do mesmo me fez voltar a realidade. Atravessei e notei que a Rose já tinha voltado e junto estavam os outros meus amigos.
— Você tá doido, querido? Está querendo morrer agora ou depois? – Brigou.
— É meu pai que irrita, ele já está para lá de Bagdá ali na barraca – Apontei.
— Esse seu Alfredo não tem... MEU DEUS! – Gritou junto com meus amigos.
Só escutei um barulho de freio e o desespero de algumas pessoas, me virei justo na hora que o corpo do seu Alfredo, meu pai, estava sendo esmagado pelos pneus de um caminhão que estava passando quando ele atravessou na frente.
— PAI! NÃO! – Gritei.
Infelizmente já era tarde demais, o corpo do meu genitor estava em um estado deplorável em baixo do caminhão de lixo. Aproximei-me do local sob os protestos das pessoas que estavam ali, me aproximei e vi uma cena que jamais, eu disse jamais, sairá da minha cabeça.
— Meu pai, não! – Falei para mim mesmo.
Apesar do meu pai nunca gostar muito de mim, e também não ser um exemplo fiel de um pai, aquele corpo esbagaçado que estava de baixo de um dos pneus era de uma pessoa que convivia comigo desde criança, ou seja, era o meu pai. Apesar de tudo, ele também não deixou faltar nada para a gente.
— Vem comigo, Lucas. – Senti uma pessoa tocar nos meus ombros.
— Alguém o socorre, por favor! – Implorei.
— Sim, já chamamos a ambulância, vem, vamos – Hugo tentou me puxar.
— Não! Eu não quero sair daqui – Recusei.
— Viado! – Rosemary me repreendeu – Vamos esperar ali – Apontou para a calçada.
O que eles estavam tentando fazer era me afastar do local do acidente, e eles sabiam que não tinha mais jeito para o seu Alfredo, ali ele já estava morto. Segui o conselho deles e saí de perto, logo mais chegou à primeira ambulância e os paramédicos foram analisar o corpo, vi os mesmos negando com a cabeça e já estava na cara, o meu pai estava morto! Eu não queria acreditar, eu pensei logo na minha mãe, de certa maneira ela previu que um dia a bebida ainda mataria o seu marido.
— Meu Deus! O carro do IML, não! – Desesperei.
Após alguns minutos, o famoso "rabecão" chegou ao local me desesperando mais ainda, senti minhas pernas enfraquecerem e algumas pessoas me seguravam. Não, eu não poderia me dar o luxo de desmaiar ali, eu precisava dar apoio a minha mãe.
— Eu sabia! – Soluçou – Eu sabia que mais cedo ou mais tarde uma tragédia dessas iria bater em nossa porta – Minha mãe chorava desesperadamente.
— Calma, mãe. – Tentei acalma-la, mas a mesma começou a passar mal.
— Minha nossa senhora das Beyoncés, alguém acuda ela – Rose gritou.
— Mãe? Mãe? – Sentei a minha mãe no sofá – Rose, pega água para ela.
— Vou pegar – Rose correu até a cozinha.
— Hugo, você pode chamar a Berenice para aferir a pressão dela? – Pedi.
— Beleza! – Hugo correu.
— Meu Deus! Eu quero ver ele, eu quero ver! – Dona Josefa pediu.
— Não dá, mãe. Já levaram ele.
— Não importa, eu quero ver meu marido pela última vez – Falou.
— Ai mãe – Choramingou – A senhora não gostaria de ver ele – Falei a verdade.
— Ai minha nossa senhora da conceição – Disse levando a mão no rosto.
— E o Luan? – Perguntou.
— Ele ainda não deve saber – Falei.
— Você tem que avisar. Apesar de tudo, Luan é filho dele e merece saber! – Falou.
Concordei e peguei meu celular que havia ganhado da minha mãe de presente de aniversário, foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Disquei o número do celular dele e esperei o meu irmão atender. Um toque, dois toques, três toques, quatro toques até cair na caixa postal.
— Merda! – Funguei – Chama e ele não atende.
— Tenta o telefone da sala dele – Minha mãe pediu.
Minha mãe tinha pegado este telefone com Regina, quando ela foi uma vez no seu local de trabalho.
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UM ANO ANTES...
— Nossa, que prédio bacana! – Dona Josefa admirou.
Era um enorme arranha-céu espelhado, situado numa área nobre da capital pernambucana. Dona Josefa chegou numa espécie de balcão transparente que ficava no térreo com algumas recepcionistas e logo perguntou;
— É, bom dia! – Josefa cumprimentou.
— Bom dia, senhora! Pois não? – A educada recepcionista atendeu.
— É que meu filho trabalha aqui, o nome dele é Luan Marques.
— Mãe do Luan? – A recepcionista estranhou.
— Sim! Ele é meu filho – Sorriu – Olha como ele é lindo
Dona Josefa mostrou uma foto que já era um pouco antiga do seu primogênito, onde a recepcionista parecia um pouco impressionada.
— Ele trabalha no departamento pessoal que fica no nono andar, senhora. Tome aqui o seu crachá de visitante – Falou.
A mãe de Luan e Lucas subiu até o nono andar através de um elevador e logo se viu num corredor bastante movimentado e viu uma porta a sua esquerda que seria o setor que seu filho trabalhava. Assim que entrou pela porta branca, um pouco transparente, logo se viu outra senhora de cabelos curtos brancos que usava óculos.
— Bom dia! – A atendente cumprimentou.
— Bom dia, eu gostaria de...
— Regina, você conseguiu ligar para o... MÃE? – Luan se assustou.
— Oi filho, eu vim trazer...
— Mã... dona Josefa, a senhora por aqui? Pode entrar, estava esperando a senhora.
Dona Josefa estranhou o tratamento do seu filho, mas logo sorriu e entrou.
Assim que entrou na sala...
— A senhora está louca? Não acredito que a senhora veio parar aqui! – Sussurrou irritado.
— Que isso Luan? Me respeite! Não sou suas "pariceiras". – Se irritou.
— Não era para você ter vindo aqui – Colocou as mãos na cabeça balançando a mesma – Não era! Como você veio parar aqui? Ou melhor, como você soube que eu trabalhava aqui? – Perguntou.
— Eu não sei para quê tanto desespero, meu filho. Eu só vim...
— Ok! – Interrompeu - A senhora veio trazer o que? – Tentou fingir um sorriso falso.
— Eu trouxe esse bolo de formigueiro que você adorava quando era pequeno, lembra?
Disse lhe entregando uma sacola com um bolo inteiro.
— Ai mãe, eu não posso comer mais esses alimentos cancerígenos – Se irritou.
— Ei! Meu bolo não dá câncer – Rebateu.
Luan bufou profundamente, mas logo fingiu um sorriso.
— Tudo bem, mãe. Me dá esse bolo – Falou pegando o pacote.
— Tá uma delícia, filho! Você vai adorar.
— Tá! Agora a senhora precisa ir, eu tenho muito que fazer. Vamos, eu levo a senhora até lá em baixo – Disse abrindo a porta.
Dona Josefa percebeu que o filho não queria ela por ali, então ficou um pouco cabisbaixa. Luan foi logo tratando de tirar a mãe dali, claro, ele não queria que todos soubessem que ele era de família humilde e que sua mãe é pobre e diarista.
— Droga! Fica aqui que eu esqueci uma coisa.
Luan foi correndo até a sua sala, foi até o lixeiro e jogou o bolo que sua mãe fez com tanto carinho. Enquanto isso, sua mãe foi até a auxiliar do seu filho e pediu algo;
— Moça! A senhora poderia me dá o telefone daqui? É que eu me preocupo tanto com meu filho, eu queria ligar só para saber se ele estava bem – Falou.
Dona Regina parecia muito sensibilizada e ao mesmo tempo horrorizada com o que estava acontecendo, logo entregou o cartão para dona Zefinha e lá estava impresso o telefone fixo do setor.
— Muito obrigada!
— Vamos, dona Josefa! – Luan olhou feio para a sua auxiliar.
Chegando ao térreo, Luan colocou sua mãe no primeiro táxi que viu e mandou de volta para a sua casa. No primeiro momento ela recusou e disse que tomava ônibus ali próximo, mas Luan insistiu.
— Não mãe, eu vou pagar um táxi para a senhora chegar mais rápido, não é bom?
— Obrigada, filho. Não se esqueça de visitar sua mãe lá no morro, tá? - Disse abraçando seu filho.
— Tchau, mãe! – Despediu-se.
Assim que viu o táxi dobrar a avenida, o irmão do Lucas suspirou aliviado e se virou para entrar no prédio, mas teve uma surpresa ao se deparar com um dos seus melhores amigos, sim, o empresário, patrão e dono do prédio, Maximiliano Albuquerque.
— E aí, Luan! Quem era? – Perguntou com curiosidade.
— Ah, era senhora que foi minha babá, ela inventou de vir me visitar – Revirou os olhos, vendo o Max rir.
— E aí? Vamos tomar todas no Caldeirão Furado hoje à noite?
Max se referia a um badalado barzinho que ficava próximo dali
— Claro! – Luan sorriu se achando o máximo.
FIM DO FLASH BACK
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— Mas hoje é feriado, mãe. Deve não ter expediente.
— Então continua ligando para o celular dele, uma hora ele tem que atender – Choramingou.
— Tá certo! – Concordei.
Após a algumas tentativas, finalmente o Luan atendeu, e com uma voz mal humorada, perguntou o que tinha acontecido. Informei o que aconteceu com o nosso pai, ele parecia está chocado pelo que aconteceu, disse que iria ao enterro e que o mantivesse informado. No dia seguinte foi o enterro, aconteceu num cemitério nas proximidades e foi bastante triste, primeiro que o velório foi com o caixão fechado pelo estado do corpo, alguns amigos meus chegaram para me dar apoio, principalmente o Hugo que não saia perto de mim, e claro, junto com seus capangas, até o Paulão apareceu por lá. Quando eu estava distraído olhando para a urna, sinto uma pessoa me abraçar de lado, percebi que era o meu irmão. Eu tenho muita mágoa dele, é como se eu não fosse nada pra ele durante o ano todo, não me liga no aniversário, não me liga ao menos para saber se eu estou bem e agora aparece e me abraça? Tratei logo de me desvencilhar do seu braço sob meus ombros.
— Obrigado por vir, Luan.
Agradeci e me afastei indo para o lado da minha mãe que ainda chorava.
Continua...
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Segunda tem capítulo INÉDITO de Por Amor. Fiquem ligados!