Guiiinhooo, Fico feliz que esteja gostando, espero que curta os próximos capítulos. Grande abraço
Luk Bittencourt, nossa, rs, mas nesse capitulo ele sofreu bastante, tadinho dele, será que ele não merece uma segunda chance?
Monster, poxa mas acho que ele já esta pagando, ele esta sofrendo por causa da rejeição dos filhos. Você acha que ele merece sofrer ainda mais? E O Antônio, não deve dar uma segunda chance a ele?
TRenattoZ, ele vai se curvar muitas vezes ainda diante de Antônio e em outras ocasiões. Hahahaha, adorei o Antônio selvagem, será que ele e selvagem na cama também?
Stark01, obrigado pelo elogios, a intenção e essa mesmo, fazer vocês amarem o Rodrigo, ate porque o Antônio não resistira a ele por muito tempo. Fico feliz que o conto tenha passado tanta emoção assim, sinal que estou indo no caminho certo. Grande abraço.
rodrigopaiva, ola meu querido, fico feliz que tenha voltado e que esteja gostando da historia. Pois e, o Rodrigo ama de paixão os filhos e nem ele tinha tanta ideia disso, foi preciso ele passar a dor de quase perder os filhos, para que ele se desse conta de tudo que estava fazendo. Obrigado pela visita.
R.Ribeiro, pois e , foi triste demais eles sozinhos, mas isso vai passar e eles vão esquecer e voltarão a ser aquelas duas pestes de sempre, deixando todos de cabelo em pe. Obrigado pelo carinho, grande abraço.
Anjo Sedutora, bom, ele sendo apenas um babaca, ficara mais fácil pra ele se redimir, do que se ele fosse um mal caráter mesmo. Será que a Stela e uma mulher tão má assim? Então o Rodrigo tem a quem puxar. Obrigado pela visita.
Ru/Ruanito, mas porque ele vai morrer? Vou fazer você se apaixonar por ele.
Geomateus, acho que o Rodrigo se dará conta de tudo de ruim que fez e que e muito melhor ser amado por todos do que ser odiado, sempre em busca de vinganças. O Guilherme ainda via demorar mais um pouco pra aparecer.
Drica (Drikita), pois e minha querida, os Rafa e o Arthur são quase bebes ainda, e o tanto que aprontam não tira a inocência deles, que acho ate são meio travessos, como meio de chamar a atenção dos pais. O Antônio e o cara mais calmo do mundo e se ele explodiu assim e porque sente algo por essas crianças e também porque já sentiu isso na pele. Nesse capitulo ele levou mais um sustinho, tendo que ir reconhecer o possível filho no IML, acho que ele sentiu mesmo na pele. Acho que você ainda ira se surpreender com o Rodrigo. Beijos.
CDC✈LCS, pois e, acho que a chuva ajudou os meninos, pois eles estavam sujeitos as maldades que existe na rua. Pois e, o Rodrigo não apanhou quando criança, mas vai apanhar agora da vida, sentindo na pele o quanto fez as pessoas que ama ele, sofrer. Pois e, agora o Rodrigo vai pedir muitas desculpas, mas acho que ele endureceu um pouco o coração do Antônio, será que ele vai fazer com que o Toninho volte a ser aquele cara bondoso?
Helloo, nossa, você não ficou com do do Rodrigo? TA certo que ele aprontou, mas nesses últimos dois capítulos ele tem sofrido bastante, sera que já não esta bom?
robinhuu19-87, imaginei mesmo, kkk, mas que bom que comentou aqui também, pois e, ele vai ter que se esforçar mesmo, porque o Antônio agora esta com o coração meio amargo.
Ninha M, mas acho que o Rodrigo esta sendo sincero, ele realmente sentiu na pele a preocupação de que algo poderia ter acontecido com os filhos. Será que ainda e pouco para receber o amor do Antônio? Beijos.
CrisBR1, ola meu querido, acredito que sera sim, afinal agora ele terá que mostrar o outro lado dele, que por um motivo ele se esforçou pra esconder, mas antes terá que reconquistar o Antônio e provar que merece o amor dele e dos filhos. Grande abraço.
LUCKASs, ola rapaz, que bom que gostou, espero continuar lhe surpreendendo. Grande abraço.
Amygah22, ola minha querida, fico feliz que esteja gostando, não estou postando todos os dias, mas estou fazendo capítulos longos.
Chele, ele não fez so burradas, ele fez maldades mesmo, foi mau, ruim, mal caráter, mas precisou os filhos deles passarem por um perigo, pra que ele acordasse para a vida. A Stela e uma mulher fútil sim, vazia, mas será que e maldosa? Já o Antônio sou fã dele, ele e um herói.
Drica Telles(VCMEDS), pois e, acho que o Antônio resumiu ele todo quando o xingou, mas será que ele não merece uma salvação? Uma segunda chance? O Antônio e um homem bom, mas tudo tem limite ne, ele sentiu na pele o que as crianças sentiu e mais pra frente irão acontecer coisas, farão coisas contra ele e dai sim ele vai perder as estribeiras mesmo, vai mostrar que nas veias dele rola um sangue bem quente, rsrs. Calma, o Rodrigo vai entrar para o Greenpeace e lutar contra a caça ilegal das baleias, isso e importante e servira para vc mudar o conceito sobre ele, kkkkkkk.
Drizo, então rapaz, quando pensei nesse conto, achei que não seria muito aceito pois ele começa com uma tragédia e depois fica um clima pesado, com um protagonista vilao, fazendo coisas horríveis com o outro protagonista, mas agora o conto fica mais leve, e será mais romântico, mais pra frente dai volta os mistérios e ele fica um pouco policial. Eu não cancelei minha outra conta, mas não lembrava a senha e o site não estava mais enviado uma nova senha para e-mails do Hotmail. Desse modo não consigo mais acessa-la, por isso criei essa nova conta com o nome igual.
Cristal♡, não vai demorar não, o Rodrigo vai amolece ro coração do Antônio que em troca vai faze-lo dele um homem melhor.
============================================================================================================
Pela primeira vez em muitos anos, Rodrigo começou a chorar, ajoelhado ao chão, olhando aquele desenho.
Rodrigo - O que eu fiz meu Deus!!!!
Rodrigo - O que fiz da minha vida???
Rodrigo - Meus filhos queridos.
Rodrigo - Me perdoe meus filhos.
Rodrigo - O papai ama vocês.
Chorando de soluçar, Rodrigo nem havia se dado conta que não estava mais sozinho.
Agachado diante daquele desenho e chorando sem parar, Rodrigo viu um par de tênis a sua frente a no mesmo instante ergue a cabeça, olhando para Antônio.
Antônio não disse nada, de joelhos, Rodrigo praticamente suplicou.
Rodrigo - Por favor, me ajude!!!
=============================================================================================================================
Capítulo 13
Rodrigo - Me ajude.
Rodrigo - Eu nunca ia fazer mal aos meus filhos.
Rodrigo estava com os olhos vermelhos, chorando sem parar.
Antônio ficou olhando aquele homem enorme, todo poderoso, que naquele momento estava no chão, sem forças, frágil, diante de seus olhos.
Diferente de Rodrigo, Antônio jamais usaria aquele momento para se vangloriar e tripudiar sobre seu “inimigo”, embora estivesse morrendo de raiva.
Segurando o desenho de Rafael, Rodrigo voltou a falar.
Rodrigo - Me perdoe meu filho.
Rodrigo - EU nunca vou me perdoar se alguma coisa acontecer com vocês.
Diferente de outras situações, Antônio se manteve firme, embora no seu intimo, sua vontade era abraçar aquele homem e lhe dar algum conforto.
Antônio - Não é hora pra lamentarmos.
Antônio - A prioridade agora é encontrar os meninos.
Antônio - Vim apenas pegar meu celular, meus amigos estão na rua e o motorista também já está a procura deles.
Rodrigo permanecia no chão e dobrando o desenho, colocou no bolso de sua camisa, limpando os olhos em seguida.
Antônio pegou seu celular e deu as costas para Rodrigo.
Rodrigo - Não sou o monstro que você pensa.
Antônio virou-se no mesmo instante, respondendo ao rapaz.
Antônio - Não é pra mim que você precisa provar isso.
Antônio - Acho que já ficamos tempo demais nessa casa.
Antônio fez uma ligação enquanto descia as escadas.
Maria - Esta tudo certo?
Antônio - Sim, já vou indo.
Maria - Por favor, me deixe informada.
Stela - Maria, o...
Stela - Mas o que você ainda faz dentro da minha casa?
Maria - Dona Stela, por favor.
Stela - Saia da minha casa e amanhã de manhã junte suas coisinhas e passe no departamento pessoal para acertar suas continhas.
Antônio - Se a senhora não se limitasse a viver apenas nesse seu mundinho, seria uma pessoa mais informada.
Antônio - Fique tranquila, já sai da empresa da sua família.
Alice - Mãe, a policia esta ai.
Stela - Policia? Quem chamou a policia.
Antônio - Eu chamei a policia.
Stela - Você o que?
Stela olhou com ódio para o rapaz, que em apenas uma noite tinha aprontado todas em sua casa.
Antônio - Essa é a vantagem de ser rico né? Eles vem rápido.
Antônio saiu, deixando a bomba no colo de Stela, que sem alternativa recebeu dois policiais.
Stela - Chame seu irmão.
Alice - Já fui até o quarto, mas ele saiu. Acho que ele pegou o carro e foi tentar encontrar os meninos.
Naquela tempestade, Rodrigo rodou a cidade, entrando em todas vielas, parando em lugares públicos, pedindo ajuda e procurando em todos os lugares que passava. Ainda dirigindo, as lagrimas iam caindo e o seu sentimento de culpa aumentava cada vez mais.
Enquanto isso a policia fazia mil perguntas para Stela, que respondia a tudo tentando não comprometer o filho.
Policial - Existe algum histórico de agressão domestica? Algum desentendimento?
Stela - Claro que não, meu filho é um pai exemplar.
Policial - Com licença, acabaram de ligar..
O outro policial interrompeu a conversa, não dando uma boa noticia.
Policial - Já avisei a delegacia e informaram sobre um garotinho...
Maria - Um garotinho...?
Policial - Bom , pelas características bate com um dos garotos. Ele foi encontrado atropelado em uma avenida, preciso que alguém me acompanhe até o IML reconhecer o corpo.
Maria - Ai meu Deus.
No mesmo instante Stela desmaiou, sendo amparada por Alice. Maria ligou de imediato para Rodrigo, que sentiu um nó na garganta só de imaginar que poderia ser seu filho.
Rodrigo - O que esta me dizendo Maria?
Rodrigo - Esta bem, estou indo pra ai agora.
Rodrigo dirigiu como um louco quase causando um acidente, de tanto que chorava.
Ao chegar ao IML correu direto para a recepção, dando de cara com Maria, que o aguardava aflita.
Maria - Disseram que encontraram um menino...Estou com muito medo.
Policial - Por favor, preciso que você reconheça se é um dos seus filhos.
Rodrigo arregalou os olhos, sentindo coisas que nunca sentira na vida.
Policial - Veja bem, pode ser outra criança qualquer, uma criança de rua.
Rodrigo- Não, não quero ver.
Rodrigo - Maria, estou com medo.
Rodrigo apertava a mão da mulher, que tentava acalma-lo a todo custo.
Rodrigo - E se for o Rafael ou o Arthur?
Maria - Creia em Deus meu filho. Não vai ser nenhum deles.
Rodrigo - O que eu fiz Maria? O que eu fiz da minha vida? Com meus filhos?
Maria - Va, eu vou sempre estar com você.
Policial - Vamos?
Rodrigo foi acompanhando o policial e um médico e conforme ia avançado pelos corredores sentia o ar lhe faltar e a sensação de um dos seus filhos estarem ali era algo que não deseja nem ao seu pior inimigo.
De frente a uma espécie de geladeira onde os corpos ficavam, Rodrigo pela primeira vez pediu algo a Deus.
O médico puxou a maca para fora e levantou o lençol que cobria o corpo. Tremendo muito Rodrigo olhou para o corpo do garotinho e desabou a chorar.
Antônio guiava pela cidade e lembrando-se de quando era criança, foi recordando passo a passo os lugares onde se abrigou. Estacionando o carro, resolveu seguir a pé, procurando num parque, próximo a um viaduto, que devido a chuva, estava deserto.
Escondidos, tentando se proteger da chuva, Rafael e Arthur ficaram abraçados. Arthur chorava muito, principalmente por causa do irmão, que a essas alturas estava ardendo em febre, tremendo muito por conta da chuva que tomou. Escutando um barulho vindo do mato, os dois ficaram apavorados, achando ser algum animal.
Arthur - Vamos correr Rafa.
Puxando o irmão, Arthur e Rafael voltaram a correr, mas antes mesmo de atravessar aquela avenida movimentada, seu anjo protetor se materializou em sua frente e de joelhos puxou os garotos para seu peito, dando um forte abraço.
Maria - Tente se acalmar.
Rodrigo - Foi horrível Maria.
Rodrigo - Aquele garoto daquele jeito, poderia ser o Rafa ou o Arthur.
Maria - Mas não eram eles. Que Deus receba esse garoto em seus braços e que conforte sua família, isso se ele tiver uma família.
Rodrigo - O que eu faço agora Maria?
Maria atendeu o celular e no mesmo instante começou a sorrir, toda emocionada.
Maria - Graças a Deus!!! Rezei tanto.
Rodrigo - O que foi?
Maria - E eles estão bem mesmo?
Maria - Estamos indo pra ai agora.
Rodrigo - O que foi Maria?
Maria - Acharam os meninos.
Rodrigo - O que?
Maria - Eles estão bem.
Rodrigo começou a sorrir emocionado, sentindo um alivio.
Rodrigo - Vamos pra lá agora, onde eles estão?
Rodrigo - Quem encontrou eles? A policia?
Maria - Quem encontrou eles foi o Antônio.
Ao encontrar os garotos, Antônio os abraçou como se fossem seus filhos.
Antônio - Meus amores, o tio esta aqui.
Ainda chorando, Arthur agarrou em seu pescoço, sentindo-se protegido. Antônio lhe deu um beijo, abraçando também Rafael.
Antônio - Calma meus amores, já acabou, o tio esta aqui.
Arthur - Eu estava com medo tio.
Antônio - Eu sei, já passou. Agora vamos pra casa.
Antônio - E você meu querido, esta quietinho.
No mesmo instante Antônio viu Rafael todo molhado, ardendo em febre.
Antônio imediatamente botou os garotos no carro e levou Rafael para um Hospital.
Rodrigo e Maria entraram pela recepção e logo viram Antônio, com Arthur cochilando em seu colo.
Rodrigo - Filho.
Arthur se levantou ainda sonolento. Rodrigo se ajoelhou, abraçando forte o filho, beijando seu rosto, cabeça.
Rodrigo - Graças a Deus meu filho.
Rodrigo - Meu filho querido.
Passado toda a agonia dos filhos perdidos pela cidade, agora era a hora de Rodrigo enfrentar as consequências de seus atos. E começaria por Arthur.
Ainda nos braços do pai, Arthur se afastou e olhando pra ele, perguntou:
Arthur - Porque você jogou a gente fora?
Arthur - Eu fiquei com medo.
Rodrigo sentiu aquilo como uma faca entrando em seu peito.
Rodrigo - Eu não joguei você fora não meu filho.
Rodrigo - Eu nunca faria isso com vocês.
Se soltando do pai, Arthur subiu até o colo de Antônio e o abraçou, tentando vencer o sono e o cansaço.
Rodrigo ficou sem ação e Antônio sem muita alternativa, abraçou o menino.
Maria - Cadê o Rafael?
Antônio - Ele tomou muita chuva e estava com muita febre, por isso achei melhor vir direto pra um hospital.
Rodrigo saiu e foi a procura do médico, querendo mais informações do filho.
Médico - Ele esta sendo medicado, mas ainda estamos com receio que ele esteja com pneumonia.
Rodrigo - Ele vai ficar bem, não é doutor?
Médico - Estamos fazendo o possível pra isso.
Rodrigo foi até o quarto do filho, que dormia num sono profundo. Ao se aproximar, deu um beijo no rosto do garoto, acariciando seu cabelo.
Rodrigo - Meu filho querido, desculpa o papai.
Rodrigo - Eu te amo tanto.
Rodrigo - Fiquei com tanto medo que alguma coisa acontecesse com você e seu irmão.
Rafael dormia, com a respiração um pouco acelerada. Rodrigo puxou uma cadeira e ficou ao lado do filho, acariciando seu cabelo com a ponta dos dedos.
Rodrigo - O papai adorou o desenho que você fez.
Rodrigo - Filho, me perdoe.
Antônio estava na porta e sem que Rodrigo o visse, assistia toda aquela cena.
Maria - O Rodrigo ainda esta com o Rafael?
Antônio - Sim, achei melhor esperar aqui.
Maria - Tentei levar o Arthur embora, mas ele fez uma birra, que quer porque quer ficar com o irmão.
Antônio - Tadinho, eu sei como é isso, eu também iria querer ficar com meu irmão.
Cris e Bruno apareceram também se mostrando aliviados.
Bruno - Já esta amanhecendo.
Cris - O que importa é que tudo acabou bem.
Cris - Vamos embora?
Antônio - Acho que vou ficar.
Cris - Antônio, você já fez sua parte. E esqueceu que tem uma entrevista de emprego agora?
Antônio - Nossa, esqueci completamente e nem da mais tempo, já era.
Antônio - Tomem conta dele pra mim, vou procurar a Maria pra me despedir.
Cris ficou vigiando Arthur que dormia no sofá e conversando com o irmão, começou a criticar tudo aquilo.
Cris - Desde que o Antônio conheceu essa família, tudo deu errado pra ele.
Bruno - Do que esta falando?
Cris - Ele tinha uma entrevista agora de manhã e perdeu pra ir atrás dos filhos daquele crápula.
Bruno - O cara mandou mal mesmo, perder os filhos assim.
Cris - Depois de tudo que ele fez contra o Antônio. Armar pra ele ser prejudicar na empresa e provocar a demissão dele.
Bruno - Você não tem certeza disso.
Cris - Ah Bruno, mesmo o Antônio não admitindo, esta na cara que foi esse Rodrigo que armou pra ele ser mandado embora por justa causa.
Achando que estavam sozinhos, Cris e Bruno continuaram a conversar, nem imaginando que Maria estava escondia, ouvindo toda aquela conversa.
Rodrigo acabou cochilando com a cabeça ao lado da do filho e só acordou com a presença de uma enfermeira, que trocava o soro do garoto.
Com a aparência horrível, Rodrigo passou uma agua no rosto e saiu do quarto por um instante. O que ele não imaginava era que o dia ia começar quente.
Dando de cara com a mãe e a irmã, que estavam nervosas, tentando lhe alertar sobre umas visitas inesperadas.
Stela - Não sei como, mas o Sidnei já esta sabendo de tudo que aconteceu.
Stela - Se prepare porque ele vai usar isso contra você.
Stela - Agora só precisamos esquecer tudo isso e evitar que seu pai saiba de tudo.
Rodrigo - Era só o que faltava aquele insuportável aparecer aqui.
Não deu outra, no mesmo instante os outros avós dos garotos apareceram, fazendo um escândalo.
Sidnei - Seu irresponsável, o que você fez com meus netos?
Stela - Acho que não é uma boa hora Sidnei.
Telma - Já não basta tudo que você fez com minha filha e ainda quer terminar o serviço, matando meus netos?
Alice - Gente, por favor, o importante é que os meninos estão bem.
Rodrigo - Não vou discutir com vocês dois.
Telma foi até Arthur, abraçando o garoto, o deixando ainda mais assustado.
Sidnei - Quando minha filha morreu eu não consegui ficar com os meninos, mas agora quero ver qual juiz vai ter coragem de negar a guarda deles pra mim.
Rodrigo tentava manter a calma, mas voltou a ficar com aquele olhar de ódio após a ameaça do ex sogro.
Rodrigo - Meus filhos você não tira de mim.
Rodrigo - Não me desafie.
Arthur começou a chorar, ainda assustado com a noite que passou na rua e também por causa da discussão dos avos. Um enfermeiro apareceu a chamou a atenção de todos, por conta do barraco que havia formado ali.
Antônio - Mas será que vocês não podem resolver isso outra hora, esta assustando o menino.
Sidnei - Quem é você?
Maria - Um amigo, ele encontrou os garotos.
Stela ficou conversando com o casal e aproveitando a confusão, Antônio saiu com Arthur, indo até o quarto de Rafael, que a essas alturas já havia acordado.
Arthur - Irmão!!!!
Arthur correu até a cama, e subindo numa cadeira, abraçou o irmão.
Arthur - Como você esta?
Antônio sorriu para o garoto, dando lhe um beijo na cabeça.
Rafael - Minha garganta esta doendo.
Antônio - Mas já vai passar, agora você vai ficar bem.
Arthur - Rafa, o tio Tonio salvou a gente.
Rafael - Ei fiquei com medo tio.
Rafael começou a chorar, mas Antônio o abraçou, lhe dando segurança.
Antônio - Já passou, foi só um grande susto.
Rafael - Tio, eu queria que você meu pai.
Antônio ficou surpreso e ao mesmo tempo sem reação, principalmente com a sinceridade que vinha dos olhos do garoto.
Arthur - Eu também quero tio.
Arthur - Você é muito legal.
Agora foi a vez de Rodrigo ouvir tudo aqui atrás da porta, e sentindo que havia perdido o amor dos filhos, deixou uma lagrima cair.
Antônio começou a distrair os meninos e sentindo que não fazia parte daquele momento, Rodrigo saiu, indo para fora do hospital.
Antônio - Mas você foi um herói.
Rafael - Eu tio?
Antônio - Lógico. Você foi corajoso, protegeu seu irmão.
Rafael - Tio, então eu quero ser o homem aranha.
Arthur - Eu quero ser o Huck.
Rafael - Você não pode ser o Hulk, ele é verde e grandão.
Antônio - Deixa seu irmão ser o Hulk. E eu, vou ser quem?
Rafael - Humm, você vai ser o King Kong tio.
Antônio - Credo, por quê? Eu quero ser o superman.
Rafael - Porque seu peito é cheio de cabelo, igual o dele.
Os dois começaram a rir de Antônio, que também caiu na gargalhada.
Antônio - Pelo visto você já esta bom né, seu sem vergonha.
Enquanto isso...
Valdir - Seu Carlos, chegou de viagem agora?
Com cara de poucos amigos, Carlos nem respondeu ao motorista.
Carlos - Cade todo mundo?
Valdir - A Maria acho que foi ao supermercado, a Dona Stela....
Carlos - Já sei de tudo o que aconteceu. Me poupe das mentiras que a Stela mandou você contar.
Carlos - Valdir, me acompanhe, preciso de sua ajuda.
Carlos subiu as escadas e em seguida começou dar as ordens ao funcionário.
Maria - Esta quieto, pensativo.
Maria - É bom nem você ir lá dentro, Seu Sidnei e a dona Telma ainda estão discutindo com Dona Stela.
Rodrigo - Eles são o que menos importa agora.
Maria - Então o que lhe aflige?
Rodrigo - Eu acho que pedi o amor dos meus filhos Maria.
Maria segurou nas mãos de Rodrigo.
Maria - Claro que não, eles te amam.
Rodrigo - Nenhum amor resiste a tudo que eu fiz eles passarem.
Maria - Você esta enganado, os meninos são bons, logo eles irão esquecer.
Rodrigo - Por muito menos que isso eu..
Rodrigo preferiu não entrar em sua vida particular, não terminando a frase.
Maria - Rodrigo, você errou sim, mas você vai entregar os pontos assim?
Maria - Se for preciso, reconquiste seus filhos.
Maria - Alias, reconquiste todas as pessoas que você magoou.
Rodrigo - Não sei fazer isso. Não sei pedir desculpa.
Maria - Eu sei que não sabe, pra isso não existe uma receita.
Maria - Deixe seu coração falar por você.
Rodrigo - Nem mesmo achar meus filhos eu consegui, foi o Antônio que fez isso.
Maria - Então porque você não começa pelo começo.
Maria - Faça o que tem que ser feito.
Maria - Deixe -se descobrir o amor.
Maria - Porque não começa agora?
Rodrigo deu um sorriso para Maria, tentando absorver tudo que estava acontecendo.
Antônio ficou mais um tempo com as crianças, mas foi embora quando o quarto foi invadido pelos avós dos garotos.
Já estava no jardim do hospital, quando lhe chamaram pelo nome.
Rodrigo - Antônio!!!
Rodrigo se aproximo, ficando próximo a ele.
Rodrigo - Esta indo embora?
Antônio - Sim, preciso resolver umas coisas, descansar um pouco.
Rodrigo - Antônio, queria lhe agradecer por tudo que fez.
Rodrigo - Você não faz ideia do que você essa noite.
Antônio permanecia frio, pois se nem quando salvou a vida de Rodrigo, ele soube reconhecer, achou que não seria agora que as coisas mudariam.
Rodrigo - Obrigado, obrigado por tudo.
Rodrigo estendeu a mão para Antônio, esperando ser apertada. Antônio ficou alguns segundos parado e também estendeu a mão para o rapaz.
Esperando que Rodrigo o cumprimentasse, Antônio ficou surpreso com a atitude do rapaz.
Rodrigo se aproximou de Antônio e o surpreendendo, lhe deu um abraço apertado, colocando seu corpo junto ao dele.
Continua...
