No capitulo anterior:
Agora eu só estava pensando na Doutora Liliana conhecendo o Eri no domingo, estou até com medo de convidar ele, mas se eu não o fizer, é capaz de ela bater na faculdade só para conhecer ele, então é esperar para ver os resultados desse encontroJá era noite quando voltei da praia com o Guilherme, após tomar banho eu deitei na rede e fiquei escutando música no celular quando de repente o mesmo começou a tocar, logo avistei o nome “papai” junto com sua foto no monitor do meu aparelho. “Mesmo eu pedindo para ela não contar, ela deu com a língua nos dentes, obrigado Dr. Liliana!” Esse foi meu pensamento antes de atender o celular...
Eu: oi papai! Que saudade!
P: que saudade o que moleque, a gente se falou ontem, sendo curto e grosso, quem é esse cara que você conheceu, Diego?
Eu: ai meu Deus, a mãe não sabe mesmo segurar a língua né?
P: e você não ia me contar?
Eu: claro que ia, mas na hora certa, a gente se conheceu hoje na faculdade, somos apenas amigos.
P: mas sua mãe falou que pelo visto esse garoto gostou de você.
Eu: é, mas...
P: mas nada, quero saber tudo sobre ele agora.
Eu: nossa pai, eu não sei tudo sobre ele, mas sei algumas coisas...
Contei tudo o que eu sabia sobre o Erivaldo para meu pai que me ouviu atentamente sem me atrapalhar, quando eu estava terminando de falar, ouvi um choro de bebê do outro lado da linha e logo soube que se tratava do meu irmãozinho que chorava, fiquei emocionado ao ouvir o choro dele, sério gente, meu irmãozinho é a criança mais fofa do mundo e logo iria fazer dois anos e idade e já se mostrava um menino muito esperto...
Eu: pai, esse é o Lucas que esta chorando?
P: é sim filho, ele esta enorme, depois te mostro ele pela can.
Eu: e a Raquel, como esta?
P: esta bem, mas não tente mudar de assunto, quero que tome cuidado com esse rapaz, pelo o que você falou, ele parece uma boa pessoa, mas só parece, você conheceu ele agora e pelo visto não sabe nada sobre ele, quero que tome cuidado e não deixe esse beijo que ele te deu te abalar não, tome bastante cuidado e vá devagar, se você sofrer de novo por algum rapaz daí, eu não quero saber, te trago de volta para o Rio.
Eu: pai, eu sei que você se preocupa comigo e quer meu bem, eu tomarei cuidado sim, e não vou deixar ninguém me machucar, vou conhecer o Eri, se rolar algo, rolou, se não, segue em frente, mas eu não quero mais morar ai no Rio não, eu gosto daqui e daqui não saio, sou maior de idade e posso escolher.
P: mas para mim você vai sempre ser meu garotinho, então você pode ter a idade que for, vai sempre ser meu menininho.
Eu: hahahaha me senti criança de novo agora.
P: pra mim você ainda é.
...
Eu e meu pai ficamos conversando até altas horas da noite, o legal do meu pai é que além de pai e filho, nós somos amigos, melhores amigos, ele sempre fez questão de ter essa relação de amizade comigo, até porque éramos só nós lá no Rio, então a confiança era essencial para a nossa convivência, por toda a minha vida ele foi o melhor amigo que eu tive, sabe tudo sobre mim.
Quando entrei no meu quarto para dormir, o Guilherme estava deitado na minha cama, ele foi dormir com o ar condicionado desligado e por isso quando cheguei perto dele ele estava todo suado, com cuidado, tirei a sua camisa e seu short, lhe deixando apenas de cueca, como sempre ele estava agarrado com o Lupi, seu elefante de pelúcia que minha mãe lhe deu em meados do ano passado, desde então ele não dorme sem ele, liguei o ar e me deitei ao seu lado, peguei meu cobertor e nos cobri, quando eu estava prestes a dormir meu celular começa a tocar, peguei o mesmo com o seguinte pensamento “Eita celular abençoado pra tocar na hora errada!”, atendi sem olhar para a telinha...
Eu: alô – minha voz saiu um pouco rouca demais.
- Oi Diego! – ouvi a voz diferente do Erivaldo do outro lado da linha.
Eu: Erivaldo? É você?
E: É claro que sou eu! Quem mais seria? Estava aqui pensando em você, criei coragem de te ligar e liguei hahaha.
Eu: Eri, o que esta acontecendo com você? Sua voz esta diferente.
E: nada demais, só bebi um cadinho, só um cadinho!
Eu: to ouvindo vozes, onde você esta?
E: estou com alguns amigos aqui na Rua da Moeda, é perto do...
Eu: não vou te deixar na rua essa hora da noite e bêbado, to indo ai te buscar agora.
Não esperei ele responder e desliguei o celular e comecei a me arrumar as pressas, como minha mãe não estava em casa, ela iria passar a noite no hospital, eu fiquei um pouco com o pé atrás de deixar o Guilherme dormindo ali sozinho, mas cheguei à conclusão de que nada iria acontecer, tendo em vista que ele dorme como uma pedra, então, agasalhei ele com meu lençol e lhe deixei dormindo, liguei para uma agencia de taxi e fui descendo para o térreo, tendo em vista que a atendente disse que o taxi chegaria em 5 minutos, então desci correndo.
Já no térreo fiquei conversando com o Sr. Flavio (porteiro) e logo o taxi já estava na entrada do prédio, entrei correndo e mandei o motorista voar para a Rua da Moeda, em pouco tempo já estávamos chegando no local e de longe avistei o Erivaldo sentado em uma mesa de um bar com alguns amigos, fui até eles, quando ele me viu se levantou e me abraçou na frente de todo mundo, confesso que não esperava por aquele abraço...
Eu: Erivaldo, olha pra você! – ele ainda estava abraçado comigo e seus amigos nos olhavam.
E: Você veio mesmo? Eu achei que você não viria...
Eu: já deu Eri, você esta bêbado, eu vou te levar pra casa.
E: pra onde você me levar eu vou, mas entes deixa eu te apresentar aos meus amigos.
Ele me apresentou de um por um, eram três garotos e duas garotas não lembro o nome deles, vendo como o Eri estava eu nem prestei atenção, cumprimentei todos educadamente, uma garota ainda perguntou se eu era novo namorado dele, ele disse que sim, mas logo eu disse que somos apenas amigos, pedi que ele se despedisse de seus amigos e que viesse comigo.
Voltamos para o taxi, ele vinha na rua apoiado em mim, não estava em condições de andar sozinho, dei o endereço do apê do Eri e o taxista foi para lá...
Eu: o que diabos você bebeu?
E: cerveja, um pouco de vodca e... – ele pensou um pouco e deu um soluço – mais cerveja.
Eu: é por isso que eu não bebo.
E: eu só fiquei bêbado para esquecer – ele parecia começar a chorar – eu quero esquecer que ele existe.
Eu: Quem Eri?
E: meu ex namorado, aquele cretino, quero esquecer ele, não importa como eu faça, apenas quero ele fora da minha cabeça.
Eu: ele te fez mal?
E: Ele é o segredo da minha desgraça, não foi meu primeiro beijo, nem meu primeiro amor, mas foi meu primeiro sexo, foi quem me mostrou os prazeres do sexo e foi quem abriu as portas do inferno para mim, quer saber, quero falar mais dele não – ele parou por uns instantes – acho que vou vomitar, ta tudo rodando...
- No meu carro não!
O taxista estacionou rapidamente enquanto o Eri fechava a boca com as mãos, eu abri a porta rapidamente e coloquei sua cabeça para fora do carro e ele começou a vomitar sem parar...
- Esse foi um porre bem tomado – falou i taxista olhando para o Eri – vamos logo meninos, não é seguro ficar dando mole aqui essa hora da noite não.
Eu: você esta certo.
Puxei o Eri de volta para o carro e fechei a porta e o Taxista voltou a dirigir em direção ao nosso destino. Em 5 minutos estávamos chegando em frente ao prédio que o Eri morava, paguei o taxi, deixando uma gorda gorjeta pelos serviços prestados.
Quando a Thais viu o estado do seu melhor amigo ela surtou, começou a reclamar indignada, começou a falar que a mãe dele ficaria decepcionada se visse ele naquela situação e ele só ouviu calado toda a bronca, eu expliquei tudo o que aconteceu, desde a hora que ele me ligou, até a hora que chegamos em casa.
T: o que você esta pensando hem? Que pode sair assim pra se embebedar assim? E se te acontece algo como eu fico? Você não pensa não?
E: desculpa Thais, eu prometo que não faço mais...
T: promete nada, irresponsável.
E: eu acho que vou vomitar de novo...
Eu: vem, eu te levo para o banheiro.
Levei o Eri para o banheiro, abri a tampa da privada e ele botou tudo pra fora, ele ficou ali com a cara na privada enquanto eu olhava para ele ali caído no chão, irônico né? Mais um sofrendo por amor, só agora eu percebo que por amor, cada um se machuca de uma maneira diferente e sem pensar, acaba machucando quem esta a sua volta, eu me machuquei cortando meu pulso, isso atingiu minha mãe (que virou super protetora) e o Guilherme (que não pode ver sangue que entra em desespero), o Erivaldo se embebedou isso o atingiu, pois o deixou muito mal e atingiu a Thais também que ficou visivelmente muito preocupada e eu também, embora mal o conhecesse, esse ruivinho mexeu comigo,quando percebi que ele estava bêbado e longe de casa, eu quase tive um ataque de nervos, realmente me preocupei com ele, chega a ser hilário eu admitir estar me apaixonando por ele, desde a primeira vez que o vi, o achei super fofo e depois do que ele fez, com certeza ele sentiu alguma coisa por mim.
Depois que o Eri colocou tudo pra fora, eu pedi que Thais trouxesse uma toalha e assim ela fez, percebi pela sua cara que ela estava chateada, ajudei o Eri a se levantar e comecei a ajuda-lo a tirar a roupa, quando ele foi tirar a cueca Box vermelha que usava...
Eu: não precisa tirar, da pra tomar banho assim.
E: por que não? Não tem problema nenhum pra mim, somos homens, você tem o mesmo que eu no meio das suas pernas.
Eu: Então faça o que quiser, não discuto mais...
Sem esperar eu terminar de falar ele tirou a cueca na minha frente, eu fiquei hipnotizado olhando para o seu pênis (branquinho, com a cabeça vermelha e um pouco grosso) logo ele me liberou de meu transe...
E: gostou do que esta vendo?
Eu: bom, vou ficar aqui só pra garantir que você não caia e se machuque, você pode se banhar sozinho – falei já com a boca seca e nervoso.
E: não se preocupe, sabe, pênis é tudo igual, só o que muda é a pessoa, o que eu tenho, você também tem, então não tem motivo para eu ter vergonha na sua frente e nem você ter vergonha de me ver pelado.
Eu: esta bem, pode começar o seu banho.
Sinceramente, eu não deveria ter ficado no banheiro, ele começou a se banhar bem devagar, explorando cada canto do seu corpo com as mãos e o sabonete, eu estava sentado na privada olhando para ele, comecei a sentir meu pau dando sinal de vida enquanto eu babava pela visão do Eri tomando banho...
E: ta gostando do que esta vendo? Entra aqui no Box comigo.
Eu: é, eu vou esperar lá fora, qualquer coisa que precisar, é só me chamar esta bem?
E: ta bom – ele baixou a cabeça e começou a chorar – desculpa se eu estou sendo um idiota, você esta certo, a gente mal se conhece e eu estou fazendo isso contigo, desculpa Diego, eu sou um idiota.
Eu: relaxa, você só esta bêbado, depois nós conversamos sobre isso, eu não estou com raiva, eu até acho você fofo.
E: Você me acha fofo? – ele perguntou com um leve sorriso e os olhos brilhando.
Eu: acho sim, agora vou deixar você tomar banho em paz, estarei aqui fora.
E: esta bem, obrigado.
Saí do banheiro e encontrei com Thais sentada no sofá assistindo TV, ela me olhou e fez sinal para que eu sentasse ao seu lado, pela sua cara, ela não estava muito contente com o que o Eri tinha feito, ela me parecia ser uma pessoa muito legal mas muito séria, parece ser o tipo de pessoa que não é de farra e tem a cabeça no lugar.
T: você estava com ele desde o início da noite?
Eu: não, ele me ligou agora a pouco, percebi que ele não estava bem, ele me disse onde estava e eu fui buscar ele.
T: obrigado, sabe, o namoro dele acabou faz uns 2 meses, desde então ele tem bebido as vezes com esses amigos que ele fez no trabalho.
Eu: eu não entendo a dor dele, pois cada um sofre do seu jeito, a minha historia é um pouco diferente – falei isso mostrando a minha cicatriz no meu pulso para ela.
T: entendo, ele te deixou?
Eu: não, ele morreu, ai eu já vinha sofrendo com os erros de outro cara e depois da morte desse rapaz, o Emanuel, eu acabei surtando e cortei meu pulso.
T: sinto muito.
Eu: enfim, da um desconto para ele, ele esta sofrendo, o que podemos fazer é lhe dar todo o apoio possível para ele superar isso.
Quando ela ia falar algo, o Eri sai do banheiro se apoiando na parede, ele olhou para nós e foi andando para o quarto, a Thais se levantou e lhe deu um abraço, fiquei olhando para eles nesse momento de carinho...
T: eu to aqui, esta bem?
E: ta, desculpa Thais.
T: só desculpo amanhã quando você estive sóbrio, pois hoje a tua batata assou, queimou, carbonizou e virou cinzas, seu bobo – Eri deu uma risadinha com o comentário dela – Então, vou te levar para a cama.
E: Diego?
Eu: oi?
E: você vai dormir aqui?
Eu: não, deixei meu irmão mais novo em casa sozinho, ele esta dormindo, vou ligar para um taxi e vou para casa.
E: esta bem, desculpa por te dar trabalho.
Eu: não tem problema, foi bom te ajudar.
Thais e eu levamos ele para o seu quarto e o colocamos na cama, logo ele se agasalhou em seu lençol e começou a dormir, eu pedi um taxi e fiquei esperando enquanto o taxi não chegava, fiquei conversando um pouco com Thais, ela disse que fazia pouco tempo que eles moravam no recife, quase um ano, que o apartamento era da avó dela que morreu e deixou para a filha que era a mãe de Thais, desde então o Eri e ela se mudaram para lá e dividiam as despesas, eles nasceram e foram criados numa cidade próxima do Recife que se chama São Lourenço, eu lhe falei também um pouco da minha vida, desde a briga judicial dos meus pais pela minha guarda quando criança, até a perda do Nathan. Depois de alguns minutos de conversa, o taxi chegou e me despedi dela, dei uma ultima olhada no Eri que dormia profundamente e fui embora pra casa.
No caminho pra casa fiquei pensando, “o que esta acontecendo com a minha vida?” poxa, só aparece caras complicados, olhava pela janela vendo os prédios passarem até que percebi que o taxista estava pegando um caminho mais longo, entendi de cara que ele estava rendendo a viagem só pra faturar mais...
Eu: ei colega?
- Sim?
Eu: eu conheço muito bem o Recife e sei que essa hora as ruas não estão nada congestionadas, então nem pense em fazer um percurso mais longo só pra ganhar mais, entra ai na próxima a direita que a gente chega mais rápido em boa viagem.
- Esta bem, desculpa – ele falou isso com certa raiva na voz.
Eu: sem problema.
Quando chegamos em frente ao meu prédio eu paguei exatamente o que deu a corrida, até os centavos eu paguei, estava com dinheiro trocado então paguei exatamente o que a conta deu, eu não tenho culpa se esse taxista é um chato idiota então não deixei gorjeta.
Entrei em casa e fui logo para o meu quarto ver se o Guilherme estava onde eu o deixei, por sorte ele ainda dormia profundamente, aparentando não ter acordado, era o que eu achava, quando cheguei perto da minha cama no escuro do meu quarto, pisei em um pedaço de tecido no chão que antes não estava lá, quando peguei vi que era uma cueca e pelo tamanho, aquela cueca era do Guilherme, cheguei perto dele e o descobri e constatei que ele estava dormindo pelado, sinceramente esse menino deve ter algum problema com roupas, nunca vi uma criança pra gostar tanto de ficar pelado. Ao olhar para seu corpo percebi que ele já começava a mudar, o Gui já estava pra fazer 9 anos de idade e aos poucos já começava a demonstrar mudanças em seu corpo, esse menino vai ficar uma delicia quando crescer. Enfim, tirei minha roupa ficando apensa de cueca, olhei a hora no meu celular, já passava da meia noite, desliguei o abajur me cobri e fechei meus olhos, estava com muito sono e no outro dia finalmente teria meu primeiro dia de aula, devo confessar que gostei da faculdade, estou super ansioso pra conhecer os professores e minha turma... (Diego pegou no sono)
<3 E aí galerinha! Bom, ai esta mais um capítulo, espero que vocês gostem, comentem, deem sua opinião sobre o conto, se estão gostando, se não estão gostando, quero saber a opinião de todos, quero agradecer aos comentários do capitulo anterior, todos vocês são extraordinários, então, um muito obrigado a:
Jardon: muito obrigado pelo seu comentário companheiro, que bom que você esta gostando da história, e acho que o Eri já conquistou o Diego. Te desejo um feliz ano novo atrasado meu amigo, que esse ano seja cheio de realizações pra você.
LuckinhasS: Tudo de bom pra você também meu querido! Você também tem muito talento para escrever e eu já te disse isso pelo whatsapp, gosto do seu conto, você escreve bem pra caramba.
Minx36cm: Obrigado pelo voto, todo voto é bem vindo.
Ru/Ruanito: como sempre, me acompanhando, tenho você como um dos meus melhores leitores, e guardo grande carinho por você, mesmo não te conhecendo, você sempre esteve ali, lendo meus contos, muito obrigado por cada comentário seu viu? Enfim, te desejo um feliz ano novo e que esse ano seja de muita paz e graças para você.
Martines: Querido, não se deixe abalar por comentários negativos, como escritores, estamos sujeitos a comentários bons e ruins, não se deixe abalar pelos comentários ruins, mas se fortaleça com eles, melhore e surpreenda até você mesmo, sendo melhor do que você possa imaginar, você tem talento como escritor e sei que você vai se sair bem nos próximos contos que escrever. BJS amigo, te desejo um ano de paz e muita felicidade, não sei por que, mas acho que 2016 vai ser um ano bom para nós.
TRenattoZ: obrigado pelo seu comentário, estou planejando umas coisas para o Eri e para o Diego, ainda não decido quem vai machucar quem, mas no desenrolar da historia eu pretendo fazer vocês odiarem um dos dois personagens. Enfim, obrigado pelo seu comentário e feliz ano novo pra você também, que 2016 seja diferente de 2015, estamos precisando de um pouco de felicidade nos corações das pessoas e que nossos desejos se realizem esse ano.