– Capítulo 11 –
Como é bela a alvorada
A pedido do casal Jadão, Miguel ficaria na mansão até ter se recuperado totalmente. Ele não fez nenhuma objeção, já que o seu desejo era recomeçar a vida ao lado de Conrado.
Apesar de todas as atrocidades cometidas pelo pastor Oliveira, Miguel não sentia raiva dele, ou qualquer outro sentimento da espécie. Na verdade, um vazio havia se formado em seu coração, uma ausência de sentimentos. O elo de pai e filho continuava vivo, porém muito débil. Naquele momento, Miguel queria apenas seguir o curso da vida, na esperança de que em algum ponto do caminho, houvesse uma reconciliação, mas se a posição do pastor permanecesse a mesma, então cada um teria que seguir um rumo oposto. Todavia, isso era algo com que ele não queria ocupar sua mente. Sua mãe era o objetivo próximo ao alcance de suas mãos, e era nisso que ele estava apegado. O rapaz já não era mais o filho do pastor, agora, simplesmente, Miguel, um jovem comum, que não mais precisava se esforçar na frustrada busca pela perfeição.
Os dias seguiram normalmente. Miguel às vezes ainda estranhava a nova vida que apontava no horizonte, mas aos poucos ia se adaptando, afinal, não é tão difícil se acostumar com o que é bom.
Quanto a sua recuperação física, tudo ocorria melhor do que o esperado. A capacidade de cicatrização do corpo de Miguel impressionava a todos. As marcas desapareciam em uma velocidade impressionante.
Duas semanas se passaram, e o pastor Oliveira parecia ter virado uma lembrança distante na vida dos dois, é claro que Miguel sempre se recordava do pai, mas, por mais que parecesse cruel, não sentia vontade de entrar em contato com ele.
Numa manhã de sexta-feira, logo após o café, Conrado foi até o quarto onde Miguel estava; anunciar- lhe uma visita.
- Tem alguém que quer vê-lo – ele disse.
- Quem? – perguntou Miguel, repousando sobre o colo, o livro que estava lendo.
- Sou eu Miguel – Fernanda entrou no quarto.
- Fernanda! Que surpresa maravilhosa! – Miguel se levantou da cama apressadamente. Os dois se abraçaram calorosamente.
- Precisava falar como você antes de partir – Fernanda estava bastante abatida.
- Partir? – Miguel ficou surpreso.
- Vou deixá-los conversarem a sós – Conrado saiu do quarto.
Miguel conduziu Fernanda até à cama, e os dois sentaram ao mesmo tempo.
- Como assim partir? – perguntou novamente o enteado.
- Miguel, eu estou me separando de Antônio – Fernanda desabafou. – Já faz algum tempo que o nosso casamento estava em crise. E, as últimas atitudes dele só me fizeram ter a certeza de que, não há mais o que se fazer para salvar o nosso relacionamento.
- Eu não queria se o causador do fim do casamento de vocês.
- Oh, meu amor, nem se atreva a pensar isso – Fernanda acariciou o seu rosto. – Como eu disse: nosso casamento já estava em crise, e eu era a única a lutar pela salvação dele.
- E como está ele, meu pai?
Fernanda abaixou a cabeça por um instante, e ficou refletindo, escolhendo as palavras para falar:
- Quase todos os fiéis abandonaram a igreja, depois que souberam da sexualidade do filho do pastor. Então, não é difícil imaginar o estado dele.
Ela respirou fundo, antes de continuar:
- Pode parecer cruel da minha parte, me separar dele logo agora, quando as coisas estão desabando sobre sua cabeça. Mas, não havia possibilidade para continuar.
- Eu compreendo você – Miguel apertou a mão dela. – Jamais vou te julgar por essa atitude, pois sei na pele como é o pastor Oliveira.
- Obrigado Miguel – ela sorriu timidamente.
Os dois ficaram em silencio por alguns instantes.
- Ele perguntou por mim? – a voz de Miguel era hesitante.
Fernanda olhou desconcertada para ele e disse:
- Não deve se preocupar com isso.
- Ele disse que não tem mais filho, ou algo do tipo não foi? Fernanda apenas balançou a cabeça em sinal positivo.
- Mesmo depois de tudo – Miguel falava com tristeza –, eu peço a Deus que o ajude nessa hora difícil.
- Você é realmente um filho adorável – Fernanda apertou a mão do rapaz. – Miguel, eu particularmente não aprovo o homossexualismo, mas isso não muda nada em relação ao carinho que sinto por você. Se você está feliz ao lado de Conrado, então agarre essa felicidade. Não sei se algum dia nós nos veremos de novo, por isso quero que nunca esqueça que você tem uma mãe de coração, que está à sua total disposição. Miguel a abraçou chorando baixinho. As lágrimas rolavam lentamente pelo ombro da amiga.
- Te desejo toda felicidade do mundo – ela o beijou demoradamente na testa.
- Eu também quero que você seja muito feliz – Miguel a apertou entre seus braços. – E para onde vai?
- Vou para o Sul, onde moram meus familiares – Fernanda desfez o abraço. – Já acionei um advogado para cuida da separação legal.
Ela se levantou junto com Miguel.
- Que Deus ilumine o seu caminho – ela se despedia.
- O mesmo para você – Miguel comprimia os lábios.
Fernanda deixou a mansão e foi embora em um táxi que a esperava, já com suas bagagens. Era fato: a família do pastor Oliveira havia se dissolvido.
À noite, Christiane veio jantar com a família Jadão. O clima era agradável e descontraído. Todos conversavam alegremente, sorriam das palhaçadas de Conrado e dos absurdos que saiam da boca de Christiane.
- Você está praticamente novo em folha Miguel – a prima observou o estado físico do outro.
- Depois de duas semanas sendo tratado por dois médicos e um namorado obcecado, se eu não estivesse bem, só um milagre dos céus me recuperaria. – declarou Miguel.
- O seu organismo também contribuiu muito Miguelzinho – disse Luciano. – Sua recuperação foi rápida, em relação ao esperado.
- É verdade – concordou Júlia. – E apesar da impaciência para voltar às atividades, até que esse moço se comportou direitinho.
- Tudo graças ao exagero do Conrado, que não permitia nem que eu segurasse um copo com água. – Miguel deu um beijo rápido no namorado.
- Tenho que cuidar bem do meu cordeirinho doentinho. – Conrado retribuiu o beijo.
Todos riram.
Ao final do jantar, antes de ir embora, Christiane chamou Miguel em particular para lhe falar. Os dois foram para o quarto. A prima trazia consigo uma sacola preta com detalhes vermelhos.
- Eu tive uma conversa bem séria com seu namorado – Christiane falava com um tom de autoridade.
- Sobre o quê? – Miguel perguntou um pouco preocupado.
- Bem, primo, eu imagino que nessas duas semanas o lobo-mau não comeu o cordeirinho.
Miguel caiu na gargalhada, ficando com as bochechas em brasa.
- Você foi conversar sobre isso com o Conrado?!
- Mais ou menos – Christiane se jogou na cama.
- Meu Deus, que vergonha! – Miguel elevou as mãos até a boca.
- Ele está como um cachorro no cio – declarou Christiane. – E depois de todo esse tempo sem carne fresca, ele merece uma bela de uma recompensa.
- Ai, meu Deus, Christiane, o que foi que você foi combinar com aquele tarado?
- Com ele não combinei nada, porque ele é quem vai ter a surpresa – ela riu maliciosamente. – Apenas disse que toda paciência dele seria recompensada.
Miguel fez uma cara de quem esperava que ela dissesse logo o que planejava.
- Sabe o que tem nessa sacola? – ela balançou.
- Vindo de você, imagino que seja uma coisa inusitada – respondeu Miguel.
- Veste o que tá na sacola – Christiane o entregou, animada.
Miguel pegou a sacola, meio desconfiado, e foi para o banheiro.
- Christiane o que isso?! – ele bradou do banheiro
- Não questione, apenas vista.
Miguel soltou uma gargalhada assim que se vestiu.
- Não há menor hipótese de eu usar isso aqui – ele foi incisivo.
- Não ouse estragar a surpresa, Miguelzinho – Christiane foi até o banheiro e ficou parada na porta analisando o primo. – Ficou perfeita!
- Christiane isso é ridículo! – Miguel não parava de rir.
- Você está muito sexy – ela bateu palmas. – Conrado Lima Jadão vai pirar.
- Christiane...
- Miguel, se você não fizer essa surpresa para o seu namorado, nunca mais falo contigo
– ela foi convicta. – Poxa! Deixa de ser careta. Você está vivendo uma nova fase, precisa ousar, precisa quebrar esses pudores, sem contar que o teu namorado merece.
- Tudo bem sua chata! Você venceu! – Miguel começou a trocar de roupa. – Não sei de onde vou tirar coragem para fazer isso. E se ele rir de mim eu te mato.
Christiane começou a pular, rindo e batendo palmas.
- Fabuloso! O Conrado vai ver que valeu a pena cuidar do “cordeirinho” dele. Os dois começaram a rir como bobos.
Miguel retirou um frasco de dentro da sacola e ficou analisando, sem fazer a menor ideia do que se tratava.
- Esse spray é pra passar no corpo – ela esclareceu. – Vai dar um brilho e um sabor na sua pele que vão... Bem, você vai descobrir.
- Fico me perguntando o que fiz para Deus, para ter duas figurinhas carimbadas como você e o Conrado.
Ela apenas riu, abraçando o primo. Os dois desceram para a sala, sob os olhos curiosos de Conrado.
- Bem, gente, eu já estou indo. O jantar estava maravilhoso e a companhia de vocês melhor ainda.
- Você é que uma visita agradabilíssima – Júlia a beijou na face.
- Venha nos visitar sempre que quiser – Luciano a cumprimentou.
- Obrigado por tudo mesmo – ela se despediu do casal Jadão. – E vocês dois – Christiane se virou para os namorados. – Nada de juízo.
- Xá comigo – Conrado mordeu a orelha de Miguel discretamente.
Depois que Christiane foi embora, Luciano e Júlia foram para a biblioteca, enquanto Miguel e Conrado subiram para o quarto. Miguel pôs o filme “O Clube do Imperador”, e se deitou junto com Conrado debaixo do mesmo cobertor, para assistirem o filme, agarradinhos. Na verdade, só Miguel estava tentando ver o filme, pois Conrado não ficava quieto, estava a todo tempo fazendo brincadeirinhas maliciosas com o namorado.
- Conrado, eu estou tentando assistir – Miguel o empurrava para o lado.
- Ah, amor, deixa isso pra depois, vamos brincar do nosso próprio clubinho, eu posso ser o seu imperador – Conrado se cobriu totalmente com o cobertor que dividia com Miguel, e ficou mordendo a barriga deste, enquanto sua mão boba explorava todo o corpo do mesmo.
- Se você não se comportar eu vou te colocar de castigo garoto – Miguel tentava se livrar dos milhões de tentáculos de Conrado, mas era impossível.
- Já são duas semanas sem fazer amor, eu estou subindo nas paredes cordeirinho, estou com tendinite de tanto me masturbar – Conrado beijava todo o corpo de Miguel, alternando com mordidinhas, sua mão quente já invadia a cueca do outro. – Eu preciso de você agora, se não eu vou pirar.
Miguel pensou na roupa que Christiane havia trazido, e resolveu que era hora de saciar o seu homem, aliás, saciar a ele próprio também, porque ele já estava subindo nas paredes assim como Conrado.
- Tudo bem! – ele disse acalmando Conrado. – Mas antes eu tenho uma surpresa pra você.
- Surpresa?! Adoro surpresas! – os olhos de Conrado reluziram, como os de uma criança diante de um doce desejado.
Miguel pulou da cama e foi para o banheiro, onde havia escondido a sacola com as coisas.
- Aonde você vai?!
- Calma lobo-mau – Miguel lhe deu um sorrisinho malicioso e se trancou no banheiro.
Conrado jogou a coberta no chão e tirou logo toda a roupa de uma vez, ficando com as pernas bem afastadas que era para destacar seu mastro durão.
Quinze minutos depois, Miguel saiu timidamente do banheiro usando uma fantasia de cordeiro, eroticamente estruturada. A roupa era composta de um pequeno colete, que não cobria praticamente nada do seu peito e tórax, se estendendo até sua cabeça como um capuz, com as orelhinhas pendentes de cordeiro; luvas com dedos de fora, uma cueca boxer, que estava apertadinha no corpo de Miguel e um par de meãos brancos. O tecido das peças lembrava uma pelúcia macia e bem trabalhada. A roupa sexy casava perfeitamente com a pele de Miguel, reluzente pelo spray comestível e afrodisíaco que ele usava.
Conrado ficou de boca aberta, babando literalmente diante do poço de luxúria que era Miguel.
- Você quer me matar, ou você quer morrer? – os olhos de Conrado eram puro desejo, do mais intenso e selvagem possível.
- Um lobinho fraquinho como você, não mete medo em ninguém – disse Miguel, não acreditando no que havia falado.
- Ah, é? – Conrado pulou da cama feito um tigre faminto. – Pois agora se prepara cordeirinho, que dessa vez vai ser pra valer. Amanhã você nem vai andar – Conrado o segurou firme pela cintura, colando os seus corpos com força.
- E você vai fazer o quê? – Miguel roçava a boca na do outro.
- Vou te mostrar todo o meu poder – Conrado beijou-o ferozmente, mordendo seus lábios.
Eles engoliram a boca um do outro, explorando com urgência os seus corpos. Conrado começou a morder o pescoço de Miguel, lambendo o brilho afrodisíaco da sua pele, que tinha um gosto doce e apimentado. O spray de Christiane estava deixando ele cada vez mais doido. Os beijos eram tão intensos que os estalos ecoavam pelo quarto, como chicotadas.
- Cordeirinho safado vai ter o que merece – Conrado mordia o peito de Miguel, alternando entre chupões e lambidas.
- Me mostre tudo que você tem lobo-mau – Miguel o empurrou com força em cima da cama.
- Sou todo seu!
Miguel começou a beijar as pernas de Conrado, deslizando a língua pelas suas coxas salgadas do suor.
- Ahhhhhhhh, meu Cordeirinho – Conrado respirava pesado, revirando os olhos. Seu pau babava horrores.
Miguel engatinhou sobre a cama conduzindo sua boca sem pressa em direção ao pau de Conrado, que latejava em desespero pela sucção do outro. Quando se aproximou do membro, Miguel deu uma mordida no saco de Conrado e pulou para o abdômen, se banqueteando com o gosto de macho do namorado. Sua língua recriava cada trincado do corpo malhado de Conrado.
- Eu vou morrer de tanto prazer, AHHHHHHHH!!! – Conrado contorcia os pés, retraindo os dedos. Apertava o colchão da cama com força. – Me chupa cordeirinho! Eu preciso da sua boca já!
Miguel parou por um instante, e sorriu para Conrado.
- Você quer mesmo que eu chupe? – ele segurou com firmeza o pau de Conrado, apertando-o.
- Ahhhhhhhhhh, eu necessito – Conrado estava a ponto de explodir.
- Tem certeza? – Miguel apertou mais ainda o pau de Conrado, sentindo o liquido pré- gozo escorrer pelas suas mãos.
- Agora! – Conrado gritou.
Miguel abocanhou a píton branco-rosada e chupou com mais intensidade do que todas as outras vezes juntas. Conrado soltou um urro, que com certeza até o pastor Oliveira escutou.
- AI, QUE BOCA DO CARALHO!!! – Conrado não conseguia nem engolir a saliva. O prazer era tanto, que às vezes ele achava que realmente ia morrer. – AHHHHHHHHH! Quero... Sentir o seu gosto também... Cordeirinho.
Miguel soltou o pau de Conrado e se posicionou em um 69, sem sair de cima do namorado. Conrado rasgou a cueca da fantasia com brutalidade, engolindo de uma vez o pau duro do namorado, chupando com vontade, gemendo e ofegando. Ele alternava entre o pau e a bunda de Miguel, penetrando com a língua sua entradinha. Os dois estavam loucos, incendiados e completamente nus. Colados pelo suor que escorria dos seus corpos a cântaros.
Conrado começou a penetrar Miguel com o dedo, alargando o seu cordeirinho para recebê-lo no máximo de sua dureza. Miguel rebolava, sinalizando que queria mais, muito mais. Conrado parou a oral, puxando seu cordeirinho com força para um beijo.
- Eu sou todo seu – Miguel pegou uma camisinha no criado-mudo.
- Põe em mim meu amor – pediu Conrado abrindo as pernas.
Miguel deslizou lentamente a proteção até base do pau de Conrado, ficou em pé na cama e veio lentamente se sentando naquela tora de carne. Ele sentia cada veia dilatada em atrito com as paredes do seu ânus. Os dois gemiam juntos a cada centímetro conquistado, até que Miguel sentiu os pelos pubianos de Conrado roçar-lhe a bunda.
- Que cuzinho maravilhoso!!! – Conrado enchia e esvazia os pulmões rapidamente. – Você é tão macio, quentinho e apertado. Dizem que o melhor lugar no mundo para se estar é no ventre da mãe, eu discordo completamente – Conrado começou a se movimentar dentro de Miguel.
- Isso meu lobão, me come – Miguel abraçava Conrado, arranhando suas costas suadas.
O ventre de Conrado estalava na bunda de Miguel, em movimentos tão frenéticos que parecia um bate-estaca.
Os gemidos se tornaram gritos de prazer. Quem ouvisse de fora podia achar que alguém estava sendo morto.
Conrado virou Miguel rapidamente de franguinho, e começou a meter com mais força, e indo cada vez mais fundo. O estômago de Miguel se contraía, e suas pernas estremeciam ficando bambas.
- Vai Conrado, continua! Isso! Isso! Não para! – Miguel estava tonto.
O pau de Conrado entrava e saia sem dificuldades, massageando a próstata de
Miguel.
- Quero você de quatro – Conrado girou Miguel rapidamente ficando por trás dele, e acelerou seus movimentos, segurando firme nos ombros de Miguel.
A cama balançava freneticamente, e Conrado metia tão rápido que os dois tinha o fôlego entrecortado a cada centésimo de segundo.
- AHHHHHHHHHHHHH! – os dois gozaram quase juntos, derramando sêmen para tudo que é lado.
Estavam nocauteados. Mas incomparavelmente satisfeitos.
- Eu te amo Miguel – Conrado tremia como se estivesse com frio, com o cabelo ensopado de suor.
- E eu mais ainda – Miguel virou o rosto dando um selinho nele, pois era só o que o restinho de forças que ele ainda tinha, o possibilitava de fazer.
Conrado esticou a mão até uma gaveta do criado mudo e retirou um saquinho de veludo. Dentro havia duas alianças.
- Eram dos meus pais – ele colocou no dedo de Miguel, tremendo a mão e ofegando muito. – Estão agora com os nossos nomes meu amor.
Miguel colocou a outra no dedo do namorado, derramando uma lágrima.
- Vamos viajar depois de amanhã – Conrado sorriu ofegando. – Já organizei tudo para gente e ir conhecer minha sogrinha.
Miguel sussurrou quase sem voz:
- Você é minha vida.
- Você é o meu mundo – a voz de Conrado estava vacilante.
Os dois caíram num sono profundo. Mais unidos, impossível.
As mudanças mais significativas da vida, geralmente são as mais radicais e rápidas, sejam elas boas ou ruins.