Eu me chamo Pedro.
Meu pai e minha mãe são naturais do Ceará, vieram para São Paulo muito jovens para tentar melhorar de vida.
O nome do meu pai é Maria José, todos chamam de "Seu Zé".
O nome da minha mãe não importa.
Meus país eram namorados, minha mae engravidou com 22 anos, meu pai nessa época tinha 35 anos.
Minha mãe era muito bela, loira dos olhos azuis, quando eu tinha ainda menos de sete anos de idade ela fugiu para ser amante do patrão dela, era doméstica em uma casa de granfinos e ficou deslumbrada com o luxo, foi embora sem olhar pra trás.
Meu pai me criou sozinho.
Mas falando no meu pai eu vou falar um pouco dele:
Ele tem 1,87 de altura, é parrudo, pernas e braços grossos, barriguinha de cerveja, pesa mais ou menos 90 quilos. Ele tem a pele morena, tem os labios grossos, é calvo no alto da cabeça mas tem cabelo em volta, trabalha como pedreiro. Tem as maos ásperas, calejadas pelo trabalho. Ele é peludo, todos seu peito, pernas, braços são cobertos de pelos negros. As pessoas não acham ele bonito, mas eu acho.
Eu sou franzino, puxei o lado da linha mãe, eu tenho 1,64 de altura, sou branco e tenhos os olhos azuis como ela, porém meu cabelo não é loiro, é preto como o do meu pai. Sou magro, peso 58kg, não tenho pelos no corpo, no máximo uma penugem no genital.
Quando minha mãe foi embora, eu e meu pai tivemos de nos mudar, ele não poderia pagar o aluguel da nossa antiga casa e por isso fomos morar em um cortiço, em um único comodo com banheiro.
Por ver que a vida seria difícil ele me mandou para o Ceará para Morar com a minha avó, minha querida vó Tetê.
Eu fiquei com ela por seis anos, dos 7 aos 13.
A minha vó teve um infarto e veio a falecer, entao eu voltei para São Paulo para viver com meu pai naquele mesmo cômodo no cortiço.
Ele ainda estava solteiro, sem ninguém esse tempo todo.
O comportamento do meu pai ainda era o mesmo, trabalhando de sol a sol, ele era um homem seco, brusco e não muito gentil.
Eu estudava de manhã e depois cuidava da casa.
Por ser um comodo só, meu pai me perguntou se eu queria uma beliche ou se poderia dormir com ele na velha cama de casal (a mesma cama que ele dormia com a minha mãe nos tempos de casado), e eu aceitei a cama de casal para não dar trabalho e ele.
Quando eu cheguei do Ceará vi que meu pai andava muito mal arrumado e que só comia em Bares, comida de rua, e por isso tratei de cuidar dele.
Ele agora tinha 48 anos, e precisa de alguém pra zelar por ele.
Eu lavava, passava, cozinhava e mimava como podia meu pai, e ele sempre muito bravo sempre me batia por achar que o que eu fazia não era suficiente. Ele me batia muito.
Quando eu fiz dezeseeis anos eu me descobri homossexual.
Eu sabia que eu era, e meu jeito afeminado não negava.
Meu pai ainda me Batia com frequencia.
Certa vez meu pai chegou tarde do trabalho e eu já estava deitado, eu dormia só de cueca. Meu pai se despiu e se deitou ao meu lado na cama.
O corpo de meu pai era lindo, seus membros eram grandes e bem torneados, e ele tinha um cheiro de macho muito forte. Estava barbudo, com aquela cara de "lenhador".
Nos sempre conversamos muito pouco, porém dessa vez ele puxou assunto.
Com sua voz grossa ele falou:
- Pedrinho eu tenho uma coisa pra te falar faz muito tempo. É... Eu tenho visto seu jeito, seu jeito de falar, de andar e a forma... Delicadinha que voce arruma a casa.
Eu falei:
- Eu não sei de nada do meu jeito pai. Eu sou normal.
Ele engrossou mais a voz e perguntou:
- Pedrinho você não é normal, homem de verdade não é assim. Me diga, você é bicha?
Eu já com a voz embargada de vontade de chorar pois temia apanhar falei:
- Não pai, eu juro.
Ele então disse:
- Pedrinho olha... Se ocê for bicha me fala. Se oce for bicha mesmo... Eu vou gostar.
Eu me surpreendi e falei:
- Gostar pai? Como assim?
Ele respondeu:
- Eu ia gostar muito, ia ser bom pra mim. Eu ia ficar feliz.
Eu então respondi:
- Pai... Eu sou sim.
Ele se aproximou de mim na cama e eu pude sentir o calor do seu corpo enorme perto do meu. Com o tom de voz bem serio disse:
- Eu sei que oce é uma bicha. Mas agora que ocê confesso agente tem que acertar uma coisa.
Eu perguntei:
- Oque pai?
Ele falou:
- vo te da duas opção... A primeira é se ocê quiser se puta dos homem por aí. Se oce quiser isso eu vou te botar pra fora daqui agora memo. Você arruma sua troxa e dá o fora da minha casa.
Eu engoli seco e perguntei:
- e a segunda opção pai?
Ele respondeu:
- A segunda opção é... Se oce quiser ser minha puta. Só minha. Ai oce vai ser como se fosse minha mulher. Vai fazê tudo que uma mulher faz pra um homem. Eu sei oque oce já faz cuidar da casa, mas vai também se abri pra mim na cama. Oce que escolhe.
Eu de imediato respondi:
- Eu Quero a segunda opção.
Ele perguntou:
- Oce tem certeza?
Eu confirmei:
- Sim pai, vou ser só seu.
Ele agarrou minha fina cintura com com um de seus fortes braços, me fez ficar colado em seu corpo. Cara a cara ele olhava nos meus olhos, ele perguntou:
- Oce é virgem?
Eu respondi:
- sou sim, nem beijar eu sei.
Ele se aproximou mais e falou:
- Pois vai aprender já.
(Continua)