- Aquela voz era muito conhecida. - disse Guilherme prestando atenção ma voz.
- Quem será que matou André. Mais não tem como ele te morrido a um ano e o corpo dele aparecer agora. - disse Murilo.
- Com a tecnologia de hoje em dia, podemos conserva um corpo a muito tempo. - Explicou Gui.
- Mais por que só agora, que mostraram o corpo dele? - perguntou Christopher.
- Querem incriminar alguém. - disse Henrique.
- Nos. - Bufou Murilo.
- Meninos calma. Vou levar o pen drive comigo e ver o que acho mais. Se A mandou para gente tem que haver outra coisa aqui. - disse Guilherme.
- A nos persegue e depois nos manda uma pista sobre o assassinato do André. - observou Henrique. - Como se tivesse dupla personalidade.
- Meninos, até agora, estávamos dando tiro no escuro. - disse Gui. - Mesmo que foi A quem nos deu. Temos que usar isso ao nosso favor.
- Qualquer coisa. - Mostrou o celular, Gui.
Os outros meninos concordaram. E assim foram embora, deixando Henrique ali. Ele tinha esquecido de Cristóvão e assim mandou uma mensagem para ele, e conversaram a noite toda.
Arthur saia da empresa já tarde da noite, quando avistou um dos meninos.
- Oi Christopher, como vai? - perguntou Ele
- Eu ti ótimo. Eu tenho que ir. Depois se falamos. - Disse Christopher.
Arthur pegou no braço de Christopher com força, fazendo ele sentir dor e presta atenção no Arthur.
- Esqueceu de mim foi? - perguntou Ele.
- Não. - respondeu Christopher agoniado.
- Se naquele tempo, ja era bonito gordinho e desajeitado. Agora ficou melhor. - Disse Arthur.
- Me solta. Naquela época não gostava de você e isso não mudou. - respondeu Christopher. - Além do mais, sou Hetero.
Ele tentava se sair de todos os modos, Arthur, apertava cada vez mais. O vento passou por eles e Christopher sentiu o perfume de Hunter.
- Solte ele. - Urrou Hunter.
- Quem é você? - perguntou Arthur ainda segurando o braço de Christopher.
- Sou o namorado dele. Solta ele. - disse Hunter.
Droga, a merda estava feita. Eles queriam esconder e Hunter abriu a bocona dele. Arthur deixou Chistopher ir. Chegou perto deles dois e disse.
- Cuidado guris, essa cidade não aceita muito isso. - dizia Arthur. - Avise para os outros meninos, que o André deixou algo para cada um.
Ele se virou e foi em direção ao seu carro. O vento estava forte naquela noite, as folhas secas do outono, dançavam, quando o Vento batiam. Os perfume de Arthur não saio daquele local, um doce fresco.
- Antes que fale alguma coisa. Eu estava te defendendo. - disse Hunter.
- Tudo bem. - Respondeu Christopher. - Nosso plano não funcionou mesmo, A já sabe de nos dois.
O vento frio bateu nos cabelos dos dois. Embaraçando-os. A os tinhas na mãos dessa vez. Guilherme escondeu aquele Pen drive e desceu para cozinha. Chegando la viu seu irmão.
- Oi mano, como foi o dia? - perguntou Guilherme, tentando ser o mais amável que podia.
Yan, que mexia em seu tablet lendo algum artigo do jornal de Rosewood, tirou seus olhos da direção do tablet e fuzilou seu irmão. Respirou fundo.
- Foi bom. - respondeu.
A conversa entre eles ia morre ali mesmo, Gui espero como era. Começou a puxa assunto com seu irmão, depois de umas cervejas eles começaram a desabafar.
- Mano. Eu queria te pedi perdão. - Começou Gui. - Por ter acabado com seu relacionamento.
- Não. Ela era uma vadia mesmo. - Disse Yan aos soluços.
- Como assim? - perguntou Gui bebendo mais um gole.
- Eu peguei ela me traindo mais vezes, como ja trai ela também. - disse Yan aos soluços. - Estou gostando de uma garota.
Yan pegou seu celular e mostrou a foto. Uma garota meio gordinha, dos cabelos loiros com mechas vermelhas, um vestido tomara que caia e uma garrafa de cerveja.
- Ela é bonita e loucona. - observou Gui.
- Ela sabe mandar e foi a única que me fez pensar realmente na vida. - Desabafou Yan. - Eu realmente estou gostando dela.
- Vai mano. Como é o nome dela? - perguntou Gui.
- Serena. - Respondeu Yan.
As bebidas rolaram solta. Até alta madrugada. Yan muito bêbado pegou seu irmão que também estava bêbado, e disse para ele.
- Eu tenho um segredo, mano. - começou Yan. - Eu matei um garoto.
- Como... Assim? - perguntou Gui aos soluços.
- Não posso falar. Júlio me mataria...
- Ou ou, o Júlio lhe ajudou? - perguntou Gui.
- Sim. Antes dele ser preso ele fugiu e procurou minha ajuda. Ja que eramos grandes amigos. - dizia Yan.
- Sim o que mais? - perguntou Gui.
- Eu e ele matamos um garoto. Ele sabia demais, um segredo meu e maltratou o Júlio. - disse Ele.
- Foi o André? - perguntou Gui.
- Shhhh....
- Que foi? - perguntou Gui.
- Se eu falar, Júlio pode me matar. - disse Yan
- Pensava que vocês estavam trabalhando junto. - disse Gui.
- Estamos, mais... Mais... Desconfio que ele teje sozinho, eu apenas estou lhe encobrindo. Devia essa a ele. - disse Yan quase caindo no chão.
Depois de ouvir aquilo, Gui se espertou, como se levasse um choque pelo seu corpo. Seu cérebro começou a funcionar de novo. E a ligar tudo. Faria sentido, as mensagens. Ele se aproximar dos meninos.
A noite foi perturbadora para Gui, seus pensamentos não o deixavam dormi, em parte pelo álcool digerido e outra pelo que seu irmão disse.
Logo pela manha, os professores do colégio decidiram fazer um show de talentos, valendo nota. Cada um deveria apresentar algo, individual ou em grupo. Aquilo seria fácil para Christopher pois sabia cantar, Murilo era bom na dança, porém os outros dois eram péssimos em alguma coisa.
- Podemos fazer algo juntos? - perguntou Henrique esperançoso.
- O que podemos fazer, se fossemos trabalhar juntos? - perguntou Christopher.
- Podemos fazer algo com vocês também? - perguntou Cristóvão.
- Claro que sim. - disse Gui.
- O que esta fazendo? - sussurrou Christopher.
- Quanto mais gente, mais idéias e mais talentos. - respondeu Gui entre um sorriso forçado.
Cristóvão e Jonas se sentaram. Os risos naquele grupo era certeiro, pois Jonas mesmo sendo calado era engraçado, Cristóvão que mesmo sendo as vezes serio, sábia alegra alguém.
Todos marcaram para se ver naquela noite na casa do Jonas.
Arthur mandou uma mensagem para Christopher, lembrando aos meninos de irem a sua casa para verem o que André tinha deixado para cada um.
Henrique passava despreocupadamente pela diretoria, quando viu a sua antiga professora de Matemática. Seu coração quase saio pela boca. Era a chance dele conversa com ela, explicar tudo que estava acontecendo.
Ele ficou espreitando, esperando a oportunidade certa. Ela saio, os professores a paravam para perguntar pelo pedir de demissão repentino.
Os alunos que a paravam era pela mesma coisa. Todos estavam estranhando e história que ela sempre dizia.
- Minha mãe ficou doente e tenho que viajar. Eu sou filha única. - dizia Ela.
Alguns acreditavam, outros diziam que ia a igreja para rezar por ela, outros achavam estranho. A professora saio da escola, seus sapatos fazia um barulho pelo piso de mármore, que apenas ela sabia fazer.
- Posso falar com você? - perguntou Henrique com sua mochila apenas segundando de um lado
- Não temos mais nada para conversa. - respondeu ela.
- Temos sim. Deixa eu explicar. - implorava ele. - me dê mais uma chance.
Ele ficou ali fazendo sua cara de cachorro que caio nda mudança. Em suspirou e poderia se arrepender, no entanto ela pensou, que já que não eram mais aluno e professora...
- Me encontre no shopping. As 8, estarei lhe esperando. Se não vinher irei viajar... Se estiver...
Henrique pulou de esperanças, e quase a dar um beijo nela ali mesmo naquele corredor sem ninguém.
- Te encontrarei lá. - respondeu ele. - Agora presciso ir, até a noite.
Ele saio disparado e super feliz, para a sala de aula. Assim que eles saíram da sala de aula, uma mensagem chegou no celular de Christopher.
- É de A? - perguntou Gui.
- Não. É do Arthur. Ele disse que esta esperando todos, la fora. - Disse Christopher, mostrando o celular para os meninos.
- Vamos lá ne. - respondeu Murilo.
O carro 4x4 preto estava estacionado em frente ao colégio.
- Deve ser ele. - observou Henrique.
Ao baixar o vidro, eles tiveram a confirmação que era o Arthur, com seus óculos escuros de aviador.
Guilherme foi o primeiro a ir, devido a curiosidade de saber, o que André tinha deixado para cada um.
Gui pegou seus óculos e os limpou, ao fazer isso ele viu o Júlio os observando das escadas da escola. Aquilo o lhe preocupou, pois ainda não tinha se recuperado do acidente. E dentro dele, ele suspeitava ainda mais de Julio.
Dentro do carro os meninos iam calados, nem mesmo o som do radio acalmava cada um deles. Todos estavam curiosos para saber o que André deixou para cada um, vindo dele, eles poderiam espera de um globo de ouro até mesmo uma arma. Andre, era assim, misterioso, algo que todos queria descubro e desvendar.
- Chegamos meninos. - disse Arthur ao desligar o carro.
Já estava quase ficando noite, o que deixou Henrique aperreado, devido ao encontro que tinha marcado para mais tarde.
Eles entraram na casa. Tudo estava diferente, agora parecia que realmente tinha e teve gente morando ali. Os moveis todos lustrados, a casa com cores vivas, uma bateria na sala ao lado de um grande piano.
- Vou pegar a caixa gente. Calma ai. - disse Arthur subindo as escadas.
- O que será que ele preparou cada um de nós? - perguntou Henrique.
- Esta aqui gente. - disse Arthur.
Ao abrir aquela caixa antiga, todos se assustaram ao ver o que estava ali. Ele não podia dar aquelas coisas. Cada objeto que estava ali, era uma lembrança que eles tinham e um segredo escondido.
Para Henrique ele tinha separado um globo de neve, um antigo globo de neve que eles tinham pegos de um antigo professor que eles conseguiram expulsar o chantageando.
Para Christopher, uma foto do antigo cara que enchia a paciência dele, André conseguiu fazer ele para. Só que o garoto foi jogado da escada e quebrou "sem querer" as pernas.
Murilo ficou com um antigo guarda joias, era o sinal do amor que um tinha pelo outro. Ao abrir, ele viu o que tinha, as joias deles dois, isso o lembrou da briga que ele teve com um menino o deixando para morrer por causa do André.
Guilherme ficou com um antigo trabalho que ele roubo do seu irmão, causando a perca de um premio para seu irmão e a difamação do nome de seu irmão.
Eles ficaram se cor, ao ver o que André estava guardado, fora que o que ele estava dando. Arthur subiu para levar a caixa, os meninos não falaram um não, até que o celular deles tocaram.
"Presente para vocês, espero que guardem com todo amor que tiveram para com seu amigo.
- A"
- A então mandou os presente. - Disse Henrique.
Ao acabar de falar Artur desceu sorrindo. Mexendo em seu celular.
- Meninos tenho que ir. Tenho uma coisa a fazer. - disse Henrique saindo.
Já quase saindo.
- Sim bonito, não vai para casa do Jonas para vermos o que vamos apresentar? - perguntou Gui.
- Depois de eu fazer isso eu vou. Prometo.
Ele saio correndo. Os meninos foram em direção para casa de Jonas, que era meio longe. Enquanto isso, Henrique foi correndo, pois o carro estava estacionado na escola.
Ele chegou no local e ao ver ela ali parada fora do carro, seu coração parou. Ela estava linda.
Eles entraram no carro e ao entrarem. Só deu tempo deles se beijarem, e ligarem o ar, uma pequena fumaça passou entre os ar condicionados.
- O que esta acontecendo? - perguntou Julia.
- Eu não sei. - respondeu Henrique molenga.
Uma pessoa de capuz preta, apareceu na frente deles, pegando um spray e pixando de preto o vidro, um grande e maravilhoso A.