Gilberto acordou naquele sábado, perto da hora do almoço, revigorado. Isso porque havia comido sua esposa deliciosamente bem. Joana ficara radiante com a performance do marido, que a fez gozar três vezes e seu pau não amolecia. Quando ele acordou, viu a mesa do almoço posta, caprichadamente, e uma bela refeição a sua espera. Um baião de dois reforçado com paçoca e carne de sol, seu prato favorito. – Nossa, neguinha. Que banquete é esse? – perguntou ele, deslumbrado. – É minha forma de agradecer o banquete que você me deu de manhã. Aquela rola dura como barra de ferro e em pé por aquele tempão pra eu brincar à vontade. Você me fez a mulher mais feliz do mundo e eu quis retribuir – respondeu Joana. Gilberto a beijou e se sentou pra almoçar. Ela trouxe uma garrafa de cana e pronto. Gilberto não precisava de mais nada pra ser feliz. – Depois desse almoço, vou querer uma reprise do café da manhã – disse ela, sentada no colo do negão.
Terminada a refeição, Gilberto não cabia em si de felicidade. Estava pra lá de satisfeito. – Vamos pro quarto? – convidou Joana. – Calma, neguinha. Deixa eu acomodar aqui a barriga – respondeu ele. No seu íntimo, Gilberto já pensara em mais um comprimido e, pra isso, precisava de uma meia hora. Disse a ela pra ir arrumando a cozinha que ele ia descansar um pouquinho. Foi ao quarto e tomou um comprimido, deitando-se em seguida. Pouco menos de meia hora depois, Gilberto reapareceu na sala, totalmente nu e com o cacete duro feito pedra. Joana estava na cozinha, lavando a louça, de costas, e ele se aproximou e a abraçou, agarrando firme seus peitos. O cacete entrou por entre suas coxas, roçando sua bocetinha por cima da calcinha. – Ai, que maravilha, meu nego gostoso. Eu adoro quando você me pega assim por trás – gemeu ela, segurando a cabeça da rola que aparecia na sua frente. Gilberto a virou de frente e começaram um beijo forte e ardoroso. Joana logo agarrou a tora dele e não mais largou. Gilberto a ergueu no colo e a levou para o sofá da sala.
Tirou sua roupa e a colocou para chupá-lo. Joana atacou seu pau com fome. Sua boca produzia muita saliva e ela engolia o cacete em movimentos rápidos, apertando-o com a mão e o masturbando. Ela o chupou por bastante tempo, amassando suas bolas também, ordenhando em busca do leite grosso dele. Gilberto soltou um urro forte e gozou na boquinha faminta dela, enchendo-a de esperma. Joana adorava o gosto amargo de porra, descendo por sua garganta. Bebeu tudo e se deitou no sofá. Foi a vez de Gilberto cair de boca em sua xoxota cabeluda. Enfiou a língua e chupou seu grelo duro e grande. Joana teve o primeiro orgasmo, dando seu habitual escândalo. Gilberto se levantou e a virou de bruços, por sobre o braço do sofá. Se pôs por cima de suas costas, apontou a ponta do cacete na entradinha da boceta e empurrou. Joana foi empurrada pra frente e gemeu com a invasão. Gilberto começou a enfiar, martelando o pau dentro dela, com força e rapidez. Apoiava-se no braço do sofá e usava sua força física para castigar a xana da esposa. Joana gemia, gritava e dizia o quanto era maravilhoso. Teve mais dois orgasmos em sequência e Gil a encheu de leite diretamente no seu útero. Caiu exausto por cima dela, ambos bastante suados.
Se deitaram de conchinha, descansando e o pau dele não amolecia. Joana levou a mão pra trás e o encontrou, ainda bem duro. – Nossa, Gil, ele não amolece não? Ainda tá uma barra de ferro – comentou ela, espantada. – Ele tá assim por sua causa, neguinha. Deve tá esperando você liberar o buraquinho de trás, como eu vivo pedindo – disse ele. – Gil, você sabe que eu não gosto. Teu pau é delicioso, eu sou desesperada por ele, mas é grosso demais. Vai destruir meu cuzinho. A gente tentou uma vez e doeu pra cacete, esqueceu? – perguntou. – Não. É que você vive dizendo que me ama e você sabe que eu adoro um cuzinho. Você podia tentar de novo – insistiu ele. Joana se sentou no sofá, irritada, e olhou pra ele. – Que porra é essa agora, Gilberto? Vai dizer que eu não te amo porque não deixo você me enrabar? Começou a comer a bunda dos viados lá da sauna e acha que todo mundo gosta de dar o cu? Acho bom você se contentar com as bundas dos seus viados porque a minha você não vai ter – afirmou ela, se levantando e indo tomar banho. Gilberto teve de se conformar.
No final da tarde, foi trabalhar. Joana ainda estava de cara feia pela insistência dele e por ter duvidado do amor dela. Chegou à sauna e foi direto para o vestiário, trocar de roupa. Seu pau ainda estava meia bomba. O efeito do remédio não tinha passado de todo. Enrolou um pouco e se vestiu. Foi ao bar comer alguma coisa e era visível o volume na sua bermuda acochada. – Eita, negão, isso tudo aí é ansiedade pelas bundinhas de mais tarde? – brincou um dos funcionários. – Num acha que tá muito preocupado com a minha rola não? Por acaso tá querendo dar uma chupada e levar uma enrabada? – perguntou Gilberto, encarando o funcionário, um branquelo mirrado com a cara cheia de espinha. – Que é isso, Gil? Num gosto disso não. Tava só brincando, cara – falou o menino, apavorado. – Gil é o caralho. Só minha mulher me chama assim. E num gosto dessas brincadeiras – falou em voz alta e cara amarrada.
Seu Orlando vinha passando e viu a confusão. Se aproximou e mandou que se acalmassem. – Vai arrumar o que fazer, Breno, e deixa o Gilberto em paz – disse ele. – Não esquenta com ele, Gil. É um moleque. Tava só brincando – contemporizou o patrão. – Além disso, você tá mesmo armado, né companheiro? – brincou. – O senhor também, seu Orlando? Eu tomei um remédio mais cedo pra agradar a mulher e a porra ainda tá fazendo efeito – explicou Gilberto. – Entendi. Pena que não há clientes aqui ainda. Tenho certeza de que eles ficariam maluquinhos em te ajudar – provocou. Gilberto fez cara feia, mas não disse nada. Ele respeitava demais o chefe pra reagir como reagiu com Breno. – E como tão as coisas com os clientes? – perguntou. – Na mesma. Essas bichas são fáceis de agradar – respondeu. – Pois eu tenho recebido só elogios de você. Sempre que você come alguém, eu o procuro para acertar nossas contas e perguntou como foi. O brilho nos olhos deles diz tudo. Já tem uma caixinha razoável pra você no final do mês – disse seu Orlando. – Que bom. Isso é que motiva – respondeu Gilberto.
As pessoas começaram a chegar e foram todos ao trabalho. O primeiro cliente de Gilberto foi na sala escura. Um rapaz, pouco mais de vinte anos, quis chupá-lo. Gilberto ficou de pé, encostado na parede, e abaixou a bermuda. O garotão se ajoelhou, segurou a tora preta, beijou, lambeu e engoliu. Fez força no maxilar, porém o pau não adquiriu rigidez total. A cabeça de Gilberto estava nas nuvens. Ou mais especificamente na discussão com Joana e na sua recusa de dar o cu. Na cabeça de Gilberto, se aqueles viados aguentavam a rola dele, por que ela não aguentaria? Assim, não se concentrava na mamada e seu pau não endurecia. Mesmo assim, ele gozou na boca do rapaz, que engoliu tudo e se levantou satisfeito. Agradeceu e foi embora. Voltou aos afazeres normais da sauna e só foi procurado, novamente, uma hora depois. Desta vez, o cliente queria que Gilberto o masturbasse e enfiasse um dedo em seu cu. – Dedo? Num é a rola não? – estranhou. – Não, gostoso. Eu ficou maluco é com um dedo mexendo lá dentro, fazendo cosquinha – respondeu.
O cara tirou a roupa e se virou de costas. Antes, porém, pegou a mão de Gilberto e escolheu o dedo mais grosso. Colocou na boca e começou a chupá-lo. O cara passava a língua, beijava, mordia e enfiava o dedo inteiro na boca, o máximo que conseguisse. Enquanto chupava, revirava os olhos de tesão e Gilberto percebeu que seu pau foi endurecendo, sozinho. Como ele já estava de luvas, tentou alcançá-lo, mas o cliente não permitiu. – Calma, amorzinho. Só quero que você faça carinho nele com essa maravilha de dedo atolado no meu rabinho – falou. Chupou mais um pouco e parou. – Pronto. Agora, vem. Me fode e me enlouquece – disse ele. Encostou-se na parede, como se fosse sofrer uma revista policial, abriu bem as pernas e empinou a bunda. Gilberto ficou de lado pra ele e, com a mão direita, enfiou o dedo médio. O cliente gemeu e empinou mais o rabo. Com a mão esquerda, Gil segurou o cacete dele e começou a masturbá-lo. – Isso, que delícia. Não fica só botando e tirando o dedo não. Faz ele se mexer lá dentro. Assim. Roda. Como é bom. Que dedo grosso que você tem. Vai, querido, continua – ensinava e Gilberto obedecia. Ficaram nessa brincadeira por quase dez minutos quando Gil aumentou a velocidade dos movimentos e o cara gozou na parede.
Já eram quase três da manhã e Gilberto ainda não tinha comido ninguém. Em outros tempos, ele estaria agradecendo aos céus. Contudo, começava a se acostumar com a ideia. Breno, o molecote branquelo do início da noite, lhe avisou que alguém o chamava em um dos quartos. Um cliente totalmente nu o esperava, de joelhos no meio do quarto. Gilberto estranhou aquilo. – Saudações, meu senhor de ébano. Seu humilde servo implora pelos prazeres que seu corpo divino pode oferecer. Rogo-lhe que me prenda à cama, me chibateie até minhas nádegas estarem em carne viva e, só depois, enfie, com toda sua virilidade, seu objeto do prazer e da felicidade suprema. Não se constranja com meus gritos de dor. São muito mais de prazer e êxtase carnal. Minha existência só é completa com a soma da dor extrema com o prazer absoluto. Somente aí, meu espírito se eleva e alcança o mais longínquo posto do universo – falou o homem. – Que porra é essa que essa bichona tá falando. Quer apanhar e ser enrabado? Beleza. É comigo mesmo – disse Gilberto, tirando a roupa.
O cliente se colocou de bruços na cama e teve as mãos algemadas à grade. Gilberto lambeu os beiços ao olhar a bundinha branca e macia dele. Aprumou a mão e mandou a primeira chibatada. O rapaz deu um gritinho de dor. Mandou a segunda, mais forte. Depois, vieram a terceira, a quarta, a quinta, até a décima. O braço de Gilberto começou a doer e ele mudou para o esquerdo. Foram mais quinze chibatadas. A bunda já estava bastante vermelha, mas ainda não estava em carne viva. Durante as quinze da mão esquerda, ele descansou a direita e voltou a usá-la. Ficou revezando entre uma e outra. Ao final, foram mais de cinquenta pancadas e, finalmente, a cor vermelha foi substituída por uma bem mais escura. O rapaz não gritava mais, apenas gemia baixinho e chorava. Sem avisar, Gilberto segurou sua rola, que havia endurecido incrivelmente durante a tortura, e enfiou de uma vez só no cu dele. Agora sim, veio um berro. Gil ignorou e iniciou as marteladas, enfiando com grande velocidade e violência. Meteu demais, dando vazão a todo o tesão que sentia naquele momento e mais a raiva que estava dentro dele e precisava ser expurgada. As veias do pescoço dele saltavam pra fora e seu rosto estava transfigurado. Por breves segundos, Gil não estava comendo o pobre cliente com fantasia de submissão, mas sim sua esposa Joana que não lhe permitia enrabá-la. Após vários minutos de foda, Gilberto gozou e gozou forte.
Gilberto caiu na cama, puxando ar e com o coração disparado. Seu corpo tremia e, de repente, ele começou a gritar impropérios contra Joana. – Vadia filha da puta. Por que não posso comer teu cu? Esses viados de merda aguentam minha rola e você não aguente por quê? Porra, vagabunda, caralho – gritava sem controle. O rapaz, que havia tido um orgasmo anal fabuloso e estava exausto e se recuperando, ficou apavorado com a cena e, amarrado, não podia fugir dali. Começou a tentar acalmá-lo. – Meu senhor de ébano, o que foi? Quem é essa vagabunda que faz seu coração sofrer? Por favor, diga a esse seu humilde e fiel servo. O que posso fazer para compensar seu flagelo? Solte-me, meu senhor, e assim poderei aconchegá-lo em meu regaço – disse o rapaz. – Cala a boca. Para de falar essas merdas que eu não entendo nada. Fala língua de gente, porra. Se não sabe ser homem, pelo menos fala feito gente – reclamou Gilberto, calando o rapaz. Gil se levantou, se vestiu e foi embora do quarto sem soltá-lo. O rapaz ainda o chamou, mas foi inútil. No corredor, viu Breno. – Ei, moleque. Vai ali no quarto e solta a bichona que tá presa. Anda, vai – mandou ele e Breno foi correndo.
Gilberto foi ao vestiário, tomou um banho e trocou de roupa. Lavou bastante o pau, pois havia comido o submisso sem camisinha e o cu dele não era exatamente dos mais limpos. Colocou sua roupa normal, não o uniforme, e foi ao bar. Pediu uma dose de cana. – Ei, Gilberto, você tá trabalhando. Não pode beber não, cara – alertou o barman. – Me dá a porra dessa cana, cara. Terminei meu expediente. Hoje, não como mais bunda de viado nenhum. Se quiserem, que vão procurar rola de cachorro na rua – respondeu. O barman, que não era besta, servia a bebida pro negão. Foram três doses. Eram mais de cinco e ele queria ir embora, mas ia chegar cedo demais e, além disso, estava caindo uma tempestade lá fora. Resolveu esperar um pouco para ver se ela melhorava. Por volta das seis e meia, deu uma arrefecida e ele foi.
Saiu correndo da sauna para o ponto de ônibus. Se abrigou embaixo da cobertura e ficou olhando pra esquina, esperando que ele viesse. Enquanto estava lá, um carro parou ao seu lado e buzinou insistentemente. Depois de uns cinco minutos, Gil viu um homem correndo na sua direção, com um guarda-chuva. – Ricky? É você? – espantou-se com a chegada de Ricardo. – Eu mesmo, Gil. Fui lá na sauna e me disseram que você tinha acabado de sair. Vem, eu te dou uma carona – disse ele. Foram correndo até o carro e se abrigaram. – Nossa, você tá ensopado. Vai acabar pegando uma pneumonia, querido – disse Ricardo, apalpando a roupa de Gilberto, que estava mesmo encharcada. – Sair debaixo desse temporal, você queria o quê? Tinha de molhar mesmo – resignou-se. – Tira essa blusa. Melhor ficar sem ela do que pegar uma doença nos pulmões – disse o médico, ajudando-o a tirar a blusa, ficando com o peito nu. Ricardo acariciou seu peitoral. – Meu Deus, você é um presente de Deus pra humanidade. Como você é gostoso – afirmou. – Você disse pra eu tirar a camisa pra não pegar gripe ou pra ficar de safadeza? – perguntou Gil. – Os dois – respondeu Ricardo, rindo.
O médico ligou o carro e se pôs em marcha na direção que Gilberto lhe indicou. Ele, porém, foi bastante devagar, sem pressa alguma de entregar seu caroneiro. – O que você tá fazendo aqui tão cedo? – indagou Gilberto. – To indo pro hospital. Meu plantão começa às oito. Mas, eu fiquei com saudade de você e resolvi arriscar te ver antes de ir trabalhar – explicou. Ricardo dirigia com uma mão e pousou a outra na coxa de Gilberto, acariciando e dando leves apertadinhas. Um quarteirão antes da casa de Gilberto, ele parou o carro. Virou-se para Gil e beijou seu rosto. – Então, os comprimidos funcionaram? – perguntou, acariciando o corpo de Gilberto e sua rola. – Funcionaram sim. Usei hoje de manhã e tomei outro depois do almoço. Fiquei tão de pau duro que cheguei na sauna ainda meia bomba – contou Gil. – Droga. Se eu soubesse, teria ido lá mais cedo pra aproveitar essa delícia. Mas, querido, você não deve tomar dois no mesmo dia. É perigoso. Esses comprimidos podem fazer mal se exagerar – alertou. Ricardo falava com o rosto enterrado no pescoço de Gilberto, beijando, lambendo, mordendo.
Gilberto começou a gemer e se esfregar em Ricardo, segurando sua mão e levando-a ao seu pau. – Deixa eu dar um beijo na tua boca, por favor – pediu Ricardo. Gilberto olhou pra ele com os olhos arregalados. – Eu sou doido pra te beijar desde que te conheci. Esses teus lábios grossos devem ser deliciosos. Você vai gostar, eu prometo – sussurrou no ouvido de Gilberto. Ricardo sorriu e passou o dedo indicador pelos lábios grossos do negro. Gil abriu a boca de leve e a pontinha do dedo entrou. Ele começou a chupá-lo. Segurou a mão de Ricardo e passou a beijá-la, lambê-la e sugar seus dedos. Beijou a palma da mão, seu pulso, braço e se virou de frente para o médico. Se olharam e iniciaram um beijo de língua vigoroso. Gilberto puxou Ricardo para seu colo, arrancou sua camisa e se abraçaram. Não pararam de se beijar e as mãos percorriam seus corpos. Ricardo sentia o pau duro de Gilberto por baixo dele e rebolava. Abriu sua calça e a desceu. O espaço era apertado, especialmente para dois homens, mas deram um jeito. Ricardo ficou nu e, em seguida, Gilberto também. Seu cacete duro e ereto apontava pra cima. Ricardo encaixou no seu cu e foi descendo.
Gilberto segurava a bunda dele e sentia a pressão do cuzinho apertado e quente do amante. Seu pau entrava com dificuldade, mas isso tornava a penetração ainda mais gostosa. Finalmente, o cacete estava todo atolado e Ricardo começou a quicar. Gilberto segurava sua cintura, com força, e Ricardo se apoiava nos ombros do amante ou na porta do carro. Os dois gemiam alto e se abraçavam. Gilberto beijava o peito de Ricardo, seu pescoço e apertava sua bunda. Ricardo atingiu o clímax e espirrou muita porra no carro e em cima de Gilberto. O negão, sentindo que também gozaria, apertou Ricardo com toda sua força e esguichou violentamente dentro do seu cu. Ricardo desabou em cima de Gilberto, exausto. Ficaram parados, sem fôlego. Após alguns minutos, foram se acalmando e suas respirações, voltando ao ritmo normal. Ricardo estava deitado no peito de Gilberto, que o abraçava.
- Bendita chuva que permitiu que eu te alcançasse – disse ele. – Bendita chuva e bendita briga que eu tive com minha mulher hoje. Eu não tava nada ansioso pra chegar em casa – confessou Gilberto. – O que aconteceu? Por que vocês brigaram? – perguntou Ricardo. – Quando nós transamos, depois do almoço, eu quis comer o cu dela e ela não deixou. Ela nunca deixa. Diz que meu pau é grosso demais e vai arrebentá-la – falou Gilberto. Ricardo riu. – Ela tem razão, meu lindo. Seu pau é enorme e não é qualquer cu que aguenta. Depois que você me come, eu fico dias com ele doendo. A questão é que eu adoro – disse Ricardo. Gilberto olhou pra ele e se beijaram. – Se ela souber o que aconteceu aqui dentro, ela me deixa na mesma hora. Vai dizer que não se casou com um viado. E, pra ser honesto, não vou poder criticá-la. Eu mesmo estou com nojo de mim mesmo – confessou. – Nojo? Nojo por quê? O que fizemos não é motivo para ter nojo, Gilberto. O que fizemos foi sentir prazer, muito prazer. Eu senti sua gozada no meu cu. Não foi uma gozada qualquer. Além disso, você está com nojo de mim? – perguntou Ricardo. – Não sei, Ricky. Não sei o que pensar – respondeu.
Gilberto desceu do carro e entrou em casa. Já era quase oito horas. – Nossa, Gil, onde você estava? – perguntou Joana, preocupada. – Não viu que está chovendo? – respondeu, passando por ela e indo ao banheiro. Tirou a roupa, a jogou no cesto e entrou no chuveiro. Joana o seguiu e também entrou. Os dois não se falaram naquela manhã e pouco se falaram no dia. Na segunda-feira, Gilberto saiu de casa para espairecer. A transa com Ricardo e o beijo na boca foram demais pra ele. Joana começou a recolher a roupa suja pra lavar e encontrou a que Gilberto usou no dia anterior. Esperou Gilberto voltar para confrontá-lo. – Você pode me dizer por que essa sua roupa está com cheiro de perfume masculino e esperma? Que palhaçada é essa?
P.S. Obrigado pelos comentários nesse conto. Espero que continuem gostando. Acessem https://mentelasciva.wordpress.com