Quando cheguei em casa aquela tarde, as crianças vieram eufóricas me dizer que iriam buscar os avós e aproveitariam para passar o final de semana em nossa casa de praia.
Filipe: Tio Hick você vai também e nós vamos no mesmo carro que você, o Zé já está com o carro pronto pra levar a gente, vai ser muito irado.
Eu: Meu sobrinho eu não vou com vocês não. Estou muito cansado e com muitas coisas na cabeça para viajar.
Diana: Não vai tio? Mas sem você não vai ter graça alguma! As minhas tias só falam do bebê e a mamãe não gosta de sair no sol, vai ser muito chato desse jeito.
Eu: Didi não estou me sentindo muito bem para viajar, eu vou ficar devendo essa a vocês dois.
Os dois ficaram tão tristonhos que cortou meu coração, mas eu não queria passar por outro constrangimento, ou ter novas revelações sobre a minha vida.
Subi para meu quarto e naquela tarde terminei de ler o restante daquele livro maravilhoso.
Logo a Sara entra;
- Você está bem Nerd?
Eu: Estou sim, é apenas uma dor de cabeça que estou sentindo, mas logo ela passa.
Sara: Tem certeza? Eu estou aqui, para, quando quiser conversar, eu sei que não é apenas uma dor de cabeça que está incomodando você mano.
Eu: Sara eu estou com medo de saber do meu passado, o pouco que ouvi sobre isso, só me deixou assustado.
Sara: Nerd, você nunca fez nada errado, sempre teve as melhores intenções com todos. Você falha mano, eu falho, o ser humano é falho, eu sei que tem milhões de coisas que afligem você. Mas uma hora você precisa encarar isso.
Eu: Sara você está querendo me dizer alguma coisa?
Ela: Henrique você é o melhor dos irmãos, é carinhoso, atencioso, amoroso com todos nós. Eu vivo a vinte e três anos com você Nerd, eu sei de algumas coisas que você já fez, mas isso não faz de você um monstro ou algo do tipo!
Eu sei que o Matheus trabalhava na noite e que você era cliente dele Henrique.
"Quando ela soltou aquela frase, eu fiquei envergonhado e assustado com a declaração da minha irmã".
Sara: Uma vez eu estava num barzinho com a Juliana e juntas vimos você e o Matheus passando no pálio véinho dele. Nesse dia a Ju me contou que ele era garoto de programa sem saber, que o rapaz que estava com ele era o meu irmão.
"A Juliana, era a amiga do Matheus que fazia faculdade com a Sara, elas eram amigas e foi por intermédio dessa menina que a Sara conheceu o Matheus'.
Eu: Sara, mas, mas por que você não...
Sara: Henrique eu não era nada do Matheus, eu não namorava ele e outra ele queria mudar de vida, ele fazia para poder pagar os estudos e as contas, não culpo ele por isso. Eu só posso cobrar o Matheus, pelas coisas que faz a partir do momento que decidimos ter uma vida juntos.
Eu: Sara você sabia e não me disse nada.
Sara: Henrique eu sou sua irmã! Amo você, mas não posso me intrometer ou interferir nas suas escolhas. Eu já gritei aos quatro ventos que não gosto da Carol, e sei que a relação de vocês era algo forçado. Você que insistia em mentir para você mesmo Nerd.
Eu fiquei muito constrangido na frente da minha irmã, sem palavras e sem ação.
Ela sabia da minha vida e não me condenava ou me apontava, ela insistia em dizer que eu precisava ser feliz, mas eu estava procurando a felicidade nos lugares errados.
Ela: O William é um ótimo partido mano e ele gosta de você; sempre gostou e nunca se importou de demonstrar isso. Eu fico boba de ver ele se declarando pra você, e você fingi que não enxerga. A Carol não faria você macho, viril ou ativo Henrique. A Carol quer grana, quer seu dinheiro e nada mais.
Pare de fugir de algo que está estampado no seu rosto.
Espero que assim que sua memória voltar, você assuma sua vida de verdade.
Realmente minha irmã estava me dando uma lição de moral sem dó alguma, ela jogou na minha cara, coisas que eu não tinha coragem de assumir a mim mesmo.
Ela me deu uma abraço forte e um beijo no rosto perguntando;
- Você tem certeza que não quer descer a serra conosco? Vai te fazer bem, mudar de ares e ver outras coisas.
Eu: Não vou Sara, prefiro ficar em casa, vou ligar para o William e ver se faço algo com ele.
Ela: Uma ótima ideia Nerd, por que a casa vai ficar todinha para você! Por isso aproveite, vai que sua memória leva um solavanco e resolve voltar com tudo rsrs, (sê é que você me entende rsrs).
Ela se levantou e saiu rindo do meu quarto.
Eu desci para me despedir dos dois pestinhas e do restante.
A Luma no carro com a Suzan e os dois pequenos, o Gabriel e o Jean noutro carro esperando que eu entrasse e a Sara e o Matheus na montana com as malas.
A Sara buzinava para que os carros saíssem logo, mas meu irmão mais velho saiu do carro e veio todo autoritário caminhando até mim.
Gabriel: Vai entrar no carro ou vai ficar olhando para o horizonte com essa cara de paisagem Henrique?
Eu: Gabriel eu não vou com vocês, não estou me sentindo bem, vou ficar por aqui.
Gabriel: Ahh, vai ficar por aqui é? Cuidado irmãozinho, eu não quero ter outra decepção como as que já ouvi do Jean.
Eu não respondi as, provocações dele, fiquei quieto na minha e voltei pra dentro de casa.
Ouvi o barulho dos carros indo para seu destino e subi para tomar um banho e em seguida ligaria para o William para fazer alguma coisa, ir a algum lugar com ele.
Quando eu estava me trocando ouvi os gritos do Gabriel me avisando para descer.
Eu: Voltaram por quê?
Jean e Gabriel sorriam feito dois demônios enquanto me olhavam dos pés a cabeça.
Jean: É maninho parece que um cliente do Gabriel ligou solicitando um serviço urgente.
Gabriel: E como eu sou muito comprometido com meus clientes, eu tive que voltar.
Ambos riam enquanto me olhavam.
O Jean perguntou sarcasticamente ao irmão mais velho, pedindo que falasse o nome do cliente.
Gabriel: O cliente é você Henrique, hoje seremos apenas nós três e amanhã de manhã nós vamos direto para o litoral.
Eu: Você está louco Gabriel?
Eu não vou ficar aqui com vocês, eu vou sair com o William e vou ficar na casa dele.
Se liga cara!
Eu não vou pra lugar algum com vocês.
- Eu não perguntei se você quer Henrique, eu estou dizendo que hoje seremos nós três e pronto.
Gabriel me respondeu com a voz meio alterada, o que fez com que eu me assusta-se.
Jean: Henrique melhor você não contrariar o Gabi, você não vai querer que ele fique bravo.
Os empregados haviam sido dispensados para descanso, já que, a casa ficaria vazia por três dias seguidos.
Estávamos apenas os três naquela mansão.
Gabriel: Você vai subir e ficar no seu quarto esperando até que eu vá lá falar com você ok!
Eu respondi seco;
- Não vou fazer nada disso seu idiota, você não é meu pai, eu sou maior de idade e outra, quem você pensa que é para impor alguma coisa a mim?
Ele respondeu rindo:
- Ahh maninho, sua perda de memória alterou sua coragem também?
Resolveu colocar as garrinhas para fora é?
Pois bem, vou te mostrar algumas fotos e você me diz o quê acha?
Ele mostrou fotos minhas, na cama com rapazes, fazendo uma espécie de orgia.
Gabriel: Então maninho, você vai fazer o que eu mandei ou vai querer que essas fotos cheguem aos olhos de todos que te conhecem, inclusive nossos pais?!
A princípio eu pensei em responder que não ligava, mas eu não sabia como era o comportamento dos meus pais, e se eu aceitava as chantagens dele, era por que eu realmente tinha medo de que algo me prejudicasse ou até mesmo por que eu gostasse dele.
Subi para meu quarto e esperei até que ele fosse me perturbar.
O tempo foi passando, meia hora, uma, duas horas e nada do Gabriel bater na porta, eu estava enlouquecendo de desespero para saber o que ele queria comigo, ou o que poderia fazer comigo. Já que me ameaçou.
Sentei na sacada e tentei não pensar em mais nada.
Logo o Jean aparece no quarto, pediu que eu me vestisse e descesse para o jantar.
Desci amedrontado degrau por degrau da escada que dava acesso a sala principal e a sala de jantar.
O cheiro era muito bom e a mesa estava posta com um verdadeiro banquete feito pelos dois loucos.
- Sente-se ao meu lado Henrique, hoje eu fiz todas as coisas que você gosta.
Pode ser que não se lembre, mas eu sou um ótimo cozinheiro.
As palavras do Gabriel chegaram a me soar doentias de tão calmas.
Como ele poderia mudar de humor tão rapidamente?
Eu me sentei ao lado dele enquanto ele abastecia os copos com vinho.
- Eu não posso beber Gabriel, os medicamentos que eu estou tomando são fortes e misturá-los com álcool seria imprudência da nossa parte.
Ele evitou colocar o vinho no meu copo e direcionou a mão no meu ombro.
- E o que você quer beber meu lindo?
Eu: Água gelada, apenas água!
Jean: Eu pego água pra você Hick.
E mais que depressa o Jean correu em direção a cozinha e voltou com um copo d'água e algumas pedras de gelo.
Eu: Você dois são loucos? Me sacaneiam, me agridem, me ameaçam e depois agem como se nada tivesse acontecido?
Jean: Nós tivemos que usar dessa maneira para você ficar quieto Henrique, nunca foi preciso usar de violência, já que você sempre gostou de ser cortejado por seus irmãos.
Agora coma sua comida antes que esfrie!
Eles haviam mentido sobre um suposto cliente só pra voltarem pra casa, pra me prenderem dentro da minha própria casa.
- O que vocês querem? Qual o intuito disso?
Gabriel: Hoje a noite será dos irmãos, como a muito tempo não tínhamos.
Só nós três, uma noite de conversa e muito prazer.
Agora vamos saborear a nossa refeição, que depois teremos uma deliciosa sobremesa no quarto do Hick.
Eu: Não vou participar disso, vocês estão loucos! O que querem? Vão me violentar?
Rindo os dois idiotas responderam;
- Você vai gostar, sempre gostou! Não se preocupe com nada mano.
Eu não consegui comer nada daquela refeição, só queria me trancar no meu quarto e morrer, mas eles não me deixariam sozinho.
Ao final do jantar eu subi e esperei pelo inevitável.
Logo depois de um tempo, os dois apareceram de short e camiseta com os pés no chão, ambos cheirosos e de banho tomado.
Entraram no meu quarto e fecharam a porta, as luzes do corredor estavam todas apagadas, dando a entender que a casa estava vazia.
Eu me deitei na cama, tremia de medo por não saber o que poderiam me fazer.
O Gabriel foi o primeiro!
Tirou a camiseta e o short ficando, apenas de cueca.
O membro volumoso pulsava, quase saltando de dentro, a cabeça estava a mostra, os pêlos do abdômen se perdiam por debaixo da cueca.
Ele tinha um corpo lindo e sabia disso. Sabia que em algum lugar dentro de mim, eu já teria pulado em cima dele.
Depois o Jean fez a mesma coisa.
O corpo magro, típico frango que estava começando com os exercícios de musculação.
Totalmente liso, os gominhos eram pequenos, mas visíveis.
A cueca escura não escondia o cacete que parecia ser maior que o do Gabriel.
A barbinha falhada no rosto deixava ele ainda mais bonito.
Os cabelos arrepiadinhos e o sorriso cafajeste revelavam um mini Gabriel.
Ambos de pé na minha frente me olhando.
Gabriel andou até a cama, levou as mãos em minha direção esperando que eu a segurasse e me puxou para perto do seu corpo.
Ainda segurando minha mão ele a apertou contra o peito.
- Você adora sentir meu peito, brincar com meus pêlos, passe a mão, aproveite Hick que depois de hoje não sei quando teremos outra oportunidade.
Ele disse aquelas palavras fazendo parecer que era a coisa mais normal do mundo.
Eu: Gabriel eu não quero fazer isso, não posso, pode ser que já tenha gostado de fazer esse tipo de coisa, mas, agora não quero, estou me sentindo mau por isso.
Gabriel: Calma Henrique, vamos devagar, sem pressa, temos a noite toda.
Ele segurou meu rosto e aproximou sua boca bem perto do meu ouvido sussurrando.
- Vou te mostrar o quanto você gosta.
Vou tocar as partes que você mais sente tesão e se depois disso você disser "não" aí eu paro.
Ele falou aquelas coisas no meu ouvido, encostando os lábios na minha orelha, me deixando em estado de nervosismo e tremedeira.
O Jean não se movia, mantinha-se parado feito estátua, esperando as instruções do mais velho.
O Gabriel pediu que eu erguesse a camiseta e ajoelhou na minha frente.
Sem perguntar nada, ele chupou a minha barriga quase perto da minha cintura.
Aquilo me deu um arrepio que subiu da ponta dos pés até a cabeça, minhas pernas bambearam.
Soltei gemido sem querer.
Ele riu enquanto me olhava, depois veio subindo bem devagar até meu peito, mordiscando e lambendo em volta dos biquinhos que já estavam duros feito pedra.
Mordeu levemente meu pescoço me fazendo eu revirar os olhos, já sentindo o prazer que ele estava querendo me proporcionar.
Engoliu meu queixo e massageava meus lábios com a língua, subia e descia hora na orelha, hora no pescoço até chegar na minha boca novamente.
Tirou minha camiseta e se virou atrás de mim.
Eu podia sentir o cacete duro e cabeçudo cutucando minha bunda, pedindo para entrar.
Meu buraquinho piscava de tesão.
Ele começou a morder minha costa, foi descendo por meu rêgo, baixou meu shorts e beijava minha bunda com voracidade.
Se levantou e me perguntou:
- Você quer que eu pare? Ou quer provar um pouquinho do Jean?
Agora é você quem decide maninho!!!