capítulo 40 gente....hauahauahauhaua....história só crescendo...e espero estar mantendo a qualidade dos textos....sinceramente tenho me esforçado para tirar os erros, mas o problema é que sou meio tapado pra isso....heheehehhe.....bem! por mais que eu esteja revisando....as vezes leio mais do que presto atenção na ortografia...hauahauhau...pra ter maior qualidade seria necessário realmente alguém menos avoado pra fazer correção....hauahauahau....espero que me perdoem por isso....mas vivo no mundo da lua....desde já fico muito grato...imensamente feliz por terem se mantido comigo até o presente momento.....vamos votar pessoal....tb gosto de votos...heheehehehe...mesmo que não seja realmente a minha intenção aqui, mas se vcs podem fazer isso se gostam da história porque não? certo? e os comentários...não se esqueçam de comentar....bjão a todos...e até a próxima...
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Galick deu um murro violento no volante, que me arrancou de minhas lembranças, e me fazendo abrir os olhos no mesmo instante. Só então, pude ver as lágrimas escorrendo pelo rosto de Malacki. A ponto de me olhar com intensidade e me abraçar tão forte, que ficou difícil de respirar.
- Qual o seu problema afinal de contas? – Resmunguei irritado, tentando escapar da tentativa de sufoco.
Mas Malacki só suspirou em meus cabelos. Galick deu uma virada brusca com o jipe, dando um susto em nós dois.
Estacionou no acostamento.
Estava intrigado com essa virada brusca e quando ele se virou para mim. Estava chorando também, limpando o rosto com as costas das mãos, não demorou dois segundos para saltar do banco do motorista, e se juntar a Malacki, me abraçando tão forte, que ficava ainda mais complicado para respirar.
Os dois.
Dois bebês chorões.
- Dá pra me dizer o que está acontecendo? – Briguei me sacudindo, tentando respirar e berrar ao mesmo tempo, completamente irritado com a situação.
Galick afastou-se um pouco, e limpou as lágrimas dos olhos.
- Quando você fica remoendo essas memórias. Machuca a gente mano. É muito doloroso. Suas emoções são todas refletidas em nós. É como se estivesse nos apunhalando no peito, de tão violento que é.
Saí dos braços de Malacki...quer dizer, Jordan, e endireitei a postura me pondo sentado no assento traseiro do jipe. Ambos os meus irmãos suspiraram, por perceberem que estava deixando de pensar no dialeto Ganupe.
Que estava voltando ao meu estado normal de sempre. Ranzinza e mal-humorado.
- PAREM DE SONDAR A MINHA CABEÇA! – Gritei de raiva, quando notei que eles buscavam as minhas memórias. Dei um cascudo em Jordan e Cameron em simultâneo.
- Não precisa ser estúpido! – Cameron resmungou, afagando a própria cabeça, para logo em seguida voltar para seu assento, e dar a partida no carro.
Jordan me fitou com olhar pidão. Olhou para seu colo e depois voltou a me encarar, para logo em seguida, voltar a olhar para o próprio colo. Estava querendo que eu voltasse a me aconchegar nele. Mas eu estava com raiva. Sabia o que eles estavam procurando dentro da minha cabeça. Ainda mais por estar relembrando aqueles dias em que nos submetemos a vontade do Leão Valiciano.
Eles queriam as memórias de Cianbará.
Jamais permitiria que descobrissem o que se passou no tempo em que estive sozinho com BIG BOSS. Foi humilhante demais, ser dominando por ele, ainda mais quando fiz de tudo para resistir.
Mas é difícil me manter alerta a todo tempo, ainda mais com esse vínculo. É algo realmente fora do comum, e por sermos um dos poucos gêmeos de Bardus, temos essa conexão amplificada.
Mamãe é uma fêmea com Kanda de loba e por isso, ela não precisou passar o tempo de gestação na forma canina. Toda a nossa gestação foi em seu útero humano. Diferentes dos outros lobos Ganupi.
Os homens, com Kanda de loba, quando fecundados, são obrigados a passar todo o tempo de gestação sobre as quatro patas, e só depois de dar à luz a ninhada, é que retorna a forma humana, mas ainda assim, tem de voltar à loba para a fase de amamentação.
Por isso o nosso vínculo é duas vezes mais forte, porque além de sermos da mesma ninhada, originados do mesmo Kanda, ainda viemos da mesma condição de fecundação. Organicamente e energeticamente. Somos duas vezes irmãos uns dos outros e nossa conexão é duas vezes mais forte que qualquer outro lobo da Casa Ganupi.
Esses malditos, nunca vão deixar de lado, vão sempre querer saber os meus segredos. Por isso aprendi a trancar minhas memórias deles. Pergunto-me se não seria logo o caso de abrir o jogo e lhes dar acesso a todos os meus pensamentos e acabar com esse tormento.
Não estava prestando atenção quando Jordan segurou-me pelos ombros e foi lentamente me conduzindo, até fazer a minha cabeça descansar em suas cochas.
Suspirei contrariado. Mas ele estava bem mais tranquilo agora que havia conseguido o que queria, e por isso, acabei relevando.
- Pra onde estamos indo? – Perguntei, enquanto Jordan alisava meus cabelos.
- Carson nos ligou. Avisou que o sistema de segurança do lar foi ativado, e alguém estava mexendo nos nossos biscoitos.
- OS NOSSOS BISCOITOS? – A raiva explodiu no mesmo instante. – QUEM É O DEMENTE QUE OUSA MEXER NOS NOSSOS BISCOITOS? – Disse já me sentando no banco. Mas Jordan voltou a pegar nos meus ombros me forçando a deitar de novo. Com muito custo, porque sou muito teimoso.
- Quando olhou nas câmeras de vigilância, viu um garoto. Novinho ainda. Estava fazendo uma bagunça danada na casa.
- Maldito! – Eu resmunguei. – Ligue para ele. Avise para manter a vigilância, mas não deve fazer contato. Quero eu mesmo dar um safanão nesse moleque. Se ele tentar sair, mande trancar o lar, para que o ladrãozinho não escape.
- Foi o que eu disse a ele. Sabia que você ia querer lidar com assunto você mesmo, até porque tem mais.
- Mais?
- Sim! As coisas de BIG BOSS estão no lar. Pelo visto, deve ser o garoto com quem ele deve ter andado esse tempo todo.
Estreitei meus olhos observando Jordan, ao mesmo tempo em que tentava controlar a minha raiva, porque, agora que sabíamos onde BIG BOSS foi se meter e com quem, já imaginava várias formas de dar uma lição nesse garoto, por tentar roubar o nosso BIG BOSS.
Ele me paga! – Eu pensei e fui deixando essa raiva me guiar, para a mesma raiva que senti no passado, muito similar pela qual sinto por esse garoto, assim como uma vez senti por Barrara Ganupi, e suas palavras impertinentes:
- Ou me dá as suas roupas por bem, ou eu as pego a força! Você escolhe!
Esse moleque só podia estar brincando!
Quem em seu juízo perfeito iria fazer questão dos meus trapos, quando se tinha roupas tão finas como as dele?
Fato!
Barrara estava se divertindo com essa situação, e foi o que me fez crer, que ter imobilizado ele, mesmo que num primeiro e rápido instante, foi apenas porque ele permitiu, foi apenas, porque ele facilitou as coisas, e por mais que deteste admitir, isso fere ainda mais meu orgulho. Talvez agora, tenha chance de mostrar que não sou uma presa, que não posso ser facilmente dominado.
Vou mostrar a esse pirralho, quem eu sou de verdade, e ele vai aprender a não brincar comigo.
- Vou lhe dar um aviso, pirralho. – Disse apontando o indicador para ele. – Se vier, venha com tudo que tiver, porque só vou parar quando você deixar de respirar.
Notei que ele ficou levemente apreensivo. Mas foi por uma fração de segundos, até seu sorriso se alargar em seu rosto e seus olhos se tornarem ferozes. Eu quase tive receio pela intensidade com a qual me observava, como se eu fosse uma presa de verdade, como se tivesse sede de sangue, como se desejasse muito arrancar um pedaço de minha pele, ainda mais, quando o vi passar a língua de leve no lábio inferior.
Era a excitação que antecede o combate!
Ele estava realmente se divertindo!
Começamos a andar em círculos, dando passos lentos, espreitando uma abertura. Como dois lobos selvagens se preparando para o ataque. Barrara me observava com atenção, enquanto percebia a sua ansiedade em atacar, seus dedos inquietos se fechando e se abrindo sucessivamente. Seu corpo em uma postura pronta para avançar sobre mim.
Não vou deixa-lo dar o primeiro passo. – eu pensei. Fechei os punhos e saltei em sua direção, com toda a sede para lhe acertar um soco violento no meio da fuça. Barrara abriu o sorriso satisfeito, estava claro que estava impaciente para começar a briga e num movimento certeiro, agarrou meu pulso o erguendo no ar para evitar o golpe e mais rápido ainda acertou-me o peito com tanta força, com a palma aberta, me arremessando contra o tronco de uma árvore.
Eu rosnei de dor, quando minhas costas e a minha cabeça se chocaram contra a casca dura do tronco. Em questão de segundos, vi o rosto sorridente de Barrara a um palmo de distancia do meu, sequer tive a chance de cair no chão, ele agarrou meu pescoço com uma das mãos, e com a outra, segurou em minhas calças, me erguendo no ar, para só então me jogar com força sobre o chão da floresta.
Mais uma vez rosnei de dor com o impacto, mas ele não parou por ai. Já estava em cima de mim, segurou firme em meus tornozelos e me girou no chão, fazendo meu rosto se chocar contra o solo. Imobilizou as minhas pernas com as suas, e usou o braço para me aprisionar numa gravata, enquanto torcia com força um dos meus braços atrás das costas.
Não pude nem gritar de dor!
Estava me sufocando!
Não conseguia respirar!
- Desiste? – Ele perguntou excitado. – Desiste? Vai. Desiste logo! – Seu corpo vibrava em antecipação pela minha resposta. Estava muito agitado, eufórico, parecia realmente feliz. Tudo pra ele não passava de um divertimento. Como se eu fosse um brinquedo, como se fosse uma das atividades mais divertidas, sequer parecia se importar, se a sua roupa estava suja por causa das recentes atividades.
Maldito!
Não vou lhe dar o gostinho de sair dessa. Não vitorioso! Sacudi-me em baixo dele, tentando me livrar de seu aperto. Mas, cada vez mais, senti seu braço forte apertar-se em meu pescoço.
- Vai! Não há problema em desistir! Desista! Desista logo! – Ele estava tão empolgado que não conteve um risinho de alegria.
Sentia sua respiração em meu cabelo. Bufando pelo esforço.
Por Garuda!
Ele é apenas um garoto. Um garoto monstruosamente forte e habilidoso.
Não dava mais. Meus pulmões estavam queimando com o esforço de conseguir sugar o ar para dentro, ar que não chegava, já que o caminho estava obstruído. Vi aos poucos a minha visão escurecendo. Meus sentidos ficando inebriados. Meu corpo perdendo as forças.
Eu desmaiei.
***
Acordei tendo a consciência do calor em meu rosto, às labaredas da fogueira dançando diante de meus olhos enquanto o cheiro de carne espetada num graveto assava no fogo e adentrava em minhas narinas, causando a sensação saudosa de comer algo que não fosse à carcaça crua dos animais que andei comendo durante toda a semana. Minha boca ficou cheia d’agua e só então senti meu estômago roncar. Não que estivesse esfomeado.
Não.
Não estava esfomeado.
Estava era carente por uma refeição preparada, uma refeição temperada, algo que não via há muito tempo.
Pelo menos, era o que pensava ser. Realmente muito tempo. Havia passado toda a semana na forma de lobo, caçando e me alimentando da carcaça crua dos animais que abatia.
Havia mais.
A noite, e no frio, não era só o calor e o cheiro da carne assando na fogueira que despertou a minha atenção.
Foi o aconchego.
De frente para o fogo, escorado em alguma coisa.
Aconchegado!
Estava aconchegado e aquecido, todo o meu corpo deitado sobre uma manta forrada no chão da floresta, e mesmo estando completamente pelado, ainda me sentia aquecido. Estava me sentindo acolhido.
Muito confortável...
...o acolhimento?
Dei-me conta da pressão em meu peito, e vi os braços fortes cruzando meu torso. Uma das mãos estava sobre o meu peito e a outra sobre a minha barriga.
- Mas que droga! O que está acontecendo aqui? – Disse já irritado, tentando me desvencilhar do abraço, e só não gritei de raiva, porque a minha garganta estava seca e meio dolorida.
- Fica quieto! – Disse Barrara disse mal-humorado. – A gente vai ficar com frio. – Concluiu apertando o abraço em torno do meu peito, me obrigando a aconchegar as minhas costas em seu peito... quente! Rígido, e só então notei que ele também estava pelado.
- Você tirou as minhas roupas! Mas que merda!
Quase podia vê-lo revirar os olhos, mesmo estando de frente para a fogueira.
- Eu disse que tomaria suas roupas. Garuda detesta receber gente fedorenta. Então achei melhor lava-las antes de você chegar a ele.
- Mas você também está pelado!
O senti meio tremulo o que fez com que se apertasse ainda mais em mim.
- Inicialmente eu só tive curiosidade. Só queria me comparar a você. Ver seu corpo pelado pra ver como era... a sua ferramenta. – Ele disse meio envergonhado e apertou um pouco mais o abraço.
- Você queria me ver pelado? Ver o meu...
- Tá! Eu sei! É besteira! É besteira! Mas nunca tinha visto nenhuma de perto. Nenhum mesmo! Fiquei curioso! Queria comparar. – Ele brincou. – Entende? Estava curioso. Garuda nunca me deixa fazer nada. Desde que ele me pegou pra criar, é sempre assim: “Barrara tem que fazer as suas obrigações”, – “Barrara deve estar em dia com suas lições”, - “Barrara deve fazer isso. Barrara deve fazer aquilo”, nunca deixa eu me divertir. Ai, depois de brincar com você, me surgiu a curiosidade, e como não teria outra oportunidade, inclui as suas roupas na aposta.
- Você queria comparar o meu pau com o seu?
- Bem! Sim! – Ele resmungou baixinho, pareceu irritado por não ter dado a importância para a sua difícil vida perfeita.
- Comparou?
- Eu ainda sou novo! Tá? O meu ainda vai crescer mais e vai ficar maior que o seu!
- HÁ! HÁ! HÁ! HÁ!
- Eu sou Barrara, filho de Garuda! Você não pode rir de mim! – Ele disse ofendido. – Até porque o meu é menor por pouco. Tá? – Apertou forte seu abraço me provocando dor o que me fez parar de rir no mesmo instante.
- Continuando. - E riu baixinho de satisfação, por ter me calado. – Só então me dei conta que a nossa brincadeira mais cedo, deixou as minhas roupas imundas, por isso, também tive de lava-las. – Ele resmungou e bufou em meu pescoço, para logo em seguida, aconchegar a cabeça em meu ombro. – Já estava anoitecendo e o inverno está começando a dar as caras, ai não tive escolha a não ser acender a fogueira, providenciar algo pra gente comer, e nos manter aquecidos.
- Tenho Vivido na floresta a semana toda e não precisei de fogueira nenhuma.
- Sim, como lobo. Mas como homem, com a temperatura caindo rápido, você ia ficar com frio. Então quis deixa-lo confortável.
Ele queria me deixar confortável?
Ele mal me conhece!
Nós brigamos. Não! Ele estava se divertindo, eu estava brigando e mesmo assim, fui completamente dominado, e a julgar por sua aparência, não teve o mínimo de dificuldade. Sentindo-me contrariado, não exatamente, estava era irritado. Tomei uns sopapos de BIG BOSS, e depois, perdi para Barrara. Meu orgulho estava mais que ferido. Estava detonado!
- Foi culpa sua. Se tivesse me deixado em paz, não teria sujado suas roupas preciosas. – Resmunguei. Mas Barrara bufou ali, com o rosto sobre meu ombro.
- Ordens de Garuda! – Ele resmungou de volta.
- O QUE GARUDA TEM A VER COM TUDO ISSO?
- Fala baixo! – Barrara suspirou. – Ele mandou desviar sua atenção dos seus irmãos e do Valiciano.
- Desviar a atenção? – Resmunguei. Tentei me endireitar para olhar Barrara de frente. Mas ele não deixou, senti a força de seus braços me impedindo e depositou o peso de suas próprias pernas sobre as minhas para que eu parasse de me mover.
- Garuda sabia que você estava muito raivoso, e ia fazer alguma burrice, e você não podia fazer nenhuma burrice, porque se você fizesse alguma burrice, não seria bom, então é importante que você não fizesse burrice. Ai, ele me disse que lobinhos geniosos como você, têm tendência a fazer burrice quando estão muito raivosos, e você estava muito raivoso, então era questão de tempo até você fazer uma burrice. Ai me mandou aqui pra irrita-lo e fazer você depositar sua raiva em mim. Sabia que assim, você não faria nenhuma burrice, porque você não teria chances comigo e ficaria ainda mais irritado, acabaria se desligando do Valiciano e dos seus irmãos.
- Ele estava certo! Você me irrita muito.
- Mas agora está quentinho! – E deu uma risadinha no meu cangote, e eu relaxei em seus braços. – Foi gostoso te dar banho! – Ele murmurou com um risinho travesso.
Fiquei tenso no mesmo instante.
Barrara me irrita tanto!
***
Depois de comermos, chegou a hora de dormir. Ele não queria se desgrudar nem por um decreto, parecia querer ficar junto, feito cola, e ainda assim, mesmo fingindo irritação, estávamos os dois lutando sobra manta no chão.
Eu querendo me afastar e ele me segurando firme.
Não podia negar que essa atenção que ele estava me dando, o acolhimento oferecido gratuitamente, estava me deixando completamente relaxado. Pior, estava até me divertindo. Até que no final, acabei desistindo e cedendo a cola. Ambos deitados de ladinho. Ele me abraçava firme, com suas pernas sobre as minhas, me aquecendo.
Mas qual a minha surpresa, ao sentir sua ereção por trás de mim.
Barrara é irritante!
Estava se esfregando na minha bunda e isso estava me deixando ainda mais irritado pela sua audácia. Muito irritado mesmo! Até porque, nunca deixei meus irmãos tocarem nesse ponto do meu corpo.
Sou um macho alpha, e um macho alpha não serve a ninguém. É servido! Isso sim!
- Para com isso! – Eu disse irritado.
- Por quê? É tão gostoso! Vamos brincar um pouquinho!
- Não! Não gosto desse tipo de coisa? – Por mais que estivesse irritado com Barrara, o sentimento não perdurava muito tempo, porque tinha uma inocência de moleque novinho nele, que me impedia de manter a raiva por muito tempo.
- Garuda me disse que você e seus irmãos fazem isso o tempo todo. – Ele murmurou. Suspirou no instante em que apertou o abraço e forçou seu quadril para frente.
- Meus irmãos nunca fizeram isso comigo, Garoto idiota! Eu! É quem sempre faço isso com eles. – Segurei em seu pulso o forçando a me soltar, e ele não cedia um milímetro.
- Por favor! Só um pouquinho! Você é o primeiro lobo que encontro, além de Garuda. Não sei quando vou ter outra chance. – Barrara murmurou. Mas suas palavras saíram mais, como se estivesse choramingando. – Eu quero tanto! E você é tão bonito.
- Me solta! Eu... quero olhar pra... você! – Não sei porque, mas, eu mesmo pude sentir a incerteza na minha voz. Barrara suspirou nas minhas costas e foi me liberando do aperto lentamente. Mais com cautela.
Virei-me, ficando de frente para Barrara.
O garoto podia ser novo, contudo, era muito bonito. Muito bonito mesmo, ouso dizer.
Deixei meus olhos vagarem por seu corpo, e era um corpo muito bem desenvolvido, muito bem construído. Com a musculatura toda formada. Peguei-me pensando o que Garuda o mandava fazer para ficar tão bem assim!
Os braços eram fortes, sem as suas roupas, e estando mais perto, podia ver mais claramente o quanto seus músculos eram trabalhados, o peitoral era pronunciado, o que me atraiu ao toque e quando meus dedos deslizaram em sua pele, notei como era macia. Um garoto bem tratado. Sendo criado como filho de Garuda, não poderia esperar nada diferente. Mas ainda assim, era inesperado de alguma forma estranha.
Estava com o filho de Garuda! Só então o pensamento finalmente me ocorreu. O que ele diria se visse a cena? Se soubesse o que estava acontecendo!
Barrara suspirou ao meu toque. E depositou a mão em meu peito. Achei engraçado como ficou brincando com meus pelinhos. Mesmo que fossem poucos, ainda assim, pareceu gostar, já que o peito dele não possuía nenhum.
Alisei seu abdome trincado, com os pelinhos seguindo em direção a sua virilha, e foi onde detive o olhar e pude ver o seu pau. Realmente, era um pouco menor que o meu, mas ele ainda era novo, ainda ia se desenvolver. Eu, no caso, havia acabado de chegar à maioridade, já ele, ainda lhe faltavam o que? Uns dois anos, comparados à vida na terra. Em Bardus, muito mais. Já que a vida no sêxtuplo é estendida.
Era um pau bonito. Branquinho, gordinho e a cabeça rosadinha. Já estava brilhando com a secreção da excitação. Ele soltou um gemidinho quando meus dedos lhe envolveram a masculinidade em completa ereção. Suspirou logo em seguida de puro prazer.
Garoto precoce!
- Por favor! Eu quero tanto. – Ele disse mais como um gemidinho, com sua carinha pidona de garoto fogoso. Levou sua mão ansiosa ao meu pau e fez o mesmo, ficou segurando, pressionou com força, me fazendo revirar os olhos.
- Você pode me servir! – Eu disse com a sombra de um sorriso lascivo no rosto. Senti-me culpado, porque eu devia pertencer aos meus irmãos. Sempre seriamos um do outro. Mas a raiva voltou a querer me dominar, porque eles haviam causado isso. Haviam causado isso a nós três, eles me traíram, são uns traidores. Malditos! Devíamos ser um do outro e, no entanto, eles estavam com BIG BOSS. Aquele Valiciano!
Mas...
...pensar nisso, me entristeceu. Não estava com meus irmãos, o único lobo que parecia se importar comigo estava na minha frente. Querendo o que eu não daria. Parecendo em dúvida, em entender as minhas palavras, até que a luz do entendimento pareceu lhe aquecer o rosto e torna-lo rosado, para logo depois, franzir as sobrancelhas irritado.
- Eu sou Barrara! Filho de Garuda! Não vou servir a ninguém. – Ele disse ofendido.
- Estamos num impasse! Porque eu não também não vou lhe servir. – Olhei em seus olhos e vi a incerteza ali contida. Porque sabia que ele estava pensando, sabia que ele tentava se decidir. Com os cabelos castanhos jogados sobre os olhos.
Pensava em forçar.
Em conseguir o que queria a força.
Ele sabia que tinha meios para isso. Mas vi a culpa logo em seguida, porque ele mesmo disse, fui o primeiro lobo que ele viu, além de Garuda.
Ele quer o consentimento.
Mas não vai ter.
Olhei seus lábios um pouco rosados e o suor que começava a lhe escorrer pelo pescoço. Os músculos tensos, o garoto estava cheio de desejo sexual contido.
Suspirei.
- Tem algo que podemos fazer, e que não vai contra a nossa vontade.
Barrara piscou os olhos – O que? O que é? – Ele perguntou meio nervoso. – Eu quero! Quero sim! Diz o que é!
O garoto estava afobado. Ainda mais, pela forma como segurou em minha cintura, me apertando com força na área. Como se fosse um lobo não querendo largar o osso.
- Você já beijou alguém? – Perguntei e ele disse que não, balançando a cabeça nervoso, estava realmente muito nervoso. Sua respiração ficou acelerada, quando lhe toquei o rosto, fazendo meus dedos deslizarem e se agarrarem em seus cabelos atrás de sua cabeça, ainda umedecidos do banho.
Segurei com firmeza.
Barrara esbugalhou os olhos, estava assustado e indefeso. E isso me deu um grande prazer, porque agora, eu era o lobo mais forte ali. Tinha a força da experiência e isso fez sentir-me muito bem comigo mesmo. O garoto engoliu em seco enquanto a tensão em seus músculos só aumentava e a sua respiração acelerava ainda mais, conforme ia aproximando meus lábios dos seus.
Eu sorri com essa reação. A vontade que tinha era de lhe dominar, mas já havia aprendido que com ele isso não ia acontecer, sabia que no momento que ele decidisse podia virar a situação contra mim. Então era melhor tratar o garoto com brandura, até porque, era disso o que ele mais precisava no momento.
Barrara fechou os olhos bem apertadinho, inspirou profundamente, retendo o ar nas bochechas e comprimiu os lábios. Para não deixar escapar nem um sopro e ficou esperando pelo beijo, com o corpo tremendo.
Perguntei-me: por quanto tempo ele aguentaria prender a respiração, e resolvi aguardar, adorando as reações desse moleque travesso.
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CONTINUA...
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Drica (Drikita) - HUAAHUAHAUAHAU.... gostei da comparação da serpente...nunca havia ouvido antes. Mas kaéle é assim mesmo, quer dizer, no fundo gosta demais....bem obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando a história...bjão lindona...
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flor de lis - Ainda vou chegar lá....acho que no próximo já começo a contar essa parte....heheehehehe....huaahauhaua...bem obrigado pelo comentário e fico muito feliz por ter lido. "ICA" - aquela história é o meu bebê...porque foi a primeira de muitas...hauahauahauhau...muito obrigaod por continuar a acompanhar a história...bjão e até a próxima...
OBS: A capa está com o homem ruivo...srsrsrsrs...mas só escolhi pq o achei bonito....mas tipo...big boss não é ruivo...mesmo ele sendo o leão vermelho de aliança....hauahauahaua
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Gunter - Huahauahauhau...brigadão gunter....fico muito feliz por estar curtindo....assim, é legal escrever sobre sexo, mas não gosto de resumir a história nisso, acho que é muito fácil relatar sexo, sempre entrar nos detalhes dos sentimentos, e se não fizer isso, o envolvimento sexual, acho que perde a intensidade que deveria ter. bem obrigado pelo comentário, e mais ainda por continuar a acompanhar...bjão e até a próxima...
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bagsy - Ainda falta muito pra acabar sim...srsrsrsrs....mas o legal, que as coisas sem querer, estão caminhando para atividades mais agitadas na história....e eu estava realmente esperando chegar a isso....para apresentar logo o tubarão...que tenho mantido em stand by até chegar realmente o momento certo de sua aparição na história...quando ao kane...realmente, adoro o jeito dele...adoro escrever sobre ele....e espero que seja tão prazeroso pra vc quanto está sendo pra mim....bem obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história....bjão...e até a próxima.
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Isztvan - Por incrivel que parece não tenho tolerancia nenhuma a dor...srsrsrsrs....mas adoro uns lances de dominação....eu dominando é claro...hauahauhaua....até pq nunca experimentei ser dominado...acho que seria estranho hauhauahauahau.....fica puto comigo não...srsrsrs...eu geralmente paro quando a minha intuição me diz pra parar, quando lhe digo que escrevo inteiramente guiado pela intuição...isso me faz respeitar esses insights...srsrsrsrs...heheeheh...bem obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história...bjão e até a próxima...hauahauhaua.
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elioph - Cara, fico feliz que vc tenha entendido isso, inclui o Barrara em parte para mostrar isso também, que os Ganupi não dependem do Valiciano para serem fortes, claro que é um valor a ser agregado, mas ainda assim, dentro de seus costumes, como matilha eles são fortes, e podem ser fortes, tb individualmente. adorei seu comentário, hehehehe..bem fico por aqui, obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história. bjão e até a próxima...
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Kazzano - Brigadão kazzano, fico feliz por sua volta, sempre curti ler seus comentário por me divertirem pra caramba com seu entusiasmo que sempre demonstrou em relação a história....brigadão mesmo, mais ainda por continuar a acompanhar a história...bjão e até a próxima...
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Nara M - Oi lindona...não havia mencionado isso no ultimo capítulo, porque não havia notado ainda....mas recenemtente, resolvi olhar todos os comentários desde que comecei a história, e vi que vc tem se mostrado presente em cada um dos capítulos...se não em todos...pelo menos na maioria...e isso me deixa muito feliz e me mostrar que tenho de ficar mais atento a isso também....e desde já lhe pesso um pedido de desculpas...pois vc deixou alguns avisos de que um dos capítulos não estava abrindo....lembro que quando vi alguns dias atrás....estava abrindo normalmente pra mim, mas se você não tiver conseguir ler ainda....pode me mandar um e-mail para gaelguerrax@gmail.com - que posso lhe responder com o capítulo no corpo do e-mail.....sem neuras...^^ bem...desde já fico muito grato pela sua atenção...e mais ainda espero vê-la nesse capítulo de novo....bjão e até a próxima....