MINHA VIDA
CAPÍTULO 09
Após Patrick sair de casa, eu fiquei lá, sozinho, largado no sofá até o período da tarde, onde o sol já esquentava tudo, com o calor, fui tomar banho e depois arrumar a casa, que estava uma bagunça. Estava preocupado com meu emprego e com Patrick, que tinha me beijado e saído de casa nervoso, como tivesse-se arrependido de tocar seus lábios nos meus.
Andando por minha, vagando pelos quatro cantos da enorme casa azul, estava eu. Pensando na vida, na falta de amor por mim mesmo, na traição de Paulo, que por mais que eu não quisesse, me afetava em muito ainda, pensava em minha família, meu emprego, em Joel, em Germano, e em Camilo, aquele que tinha destruído o meu mundinho perfeito com Paulo.
Me sentia esgotado, estava agora no quintal, olhando para o enorme pé de manga que tinha nele e para a piscina seca deixada ao descaso, olhava para a casinha do cachorro que eu tinha dado para o vizinho sem dó e piedade. Aquele quintal enorme, ali eu estava com o sol batendo em meu rosto, lágrimas escorriam de meu rosto, mas porque eu estava chorando? Por Paulo que tinha me traído? Não, afinal eu tinha prometido a mim mesmo que não choraria mais por ele. Estava chorando porque? Será que eu estava chorando por Patrick, que tinha me largado em casa e fugido após me beijar? Sim, eu estava, ele tinha me rejeitado e isso estava doendo muito, ao sair nervoso daquele jeito, arrependido por ter tocado seus lábios macios nos meus, aquilo tinha doído bastante em mim. Não o podia culpar, pois até onde eu sabia, Patrick nunca tinha tido um relacionamento com outro homem.
Já estava começando a anoitecer quando um carro branco para em frente a minha casa, eu conhecia aquele carro, logo abri um sorriso de alegria e desci as pressas para abrir o portão. O dono do carro entrou em minha casa, seus cabelos loiros balançavam ao vento, ele sorria timidamente.
- Vamos para dentro de casa - disse, ele me seguiu sem falar nada.
Quando entramos em casa, ele me abraçou. Patrick me apertava contra seu peitoral, ele acariciava minhas costas com timidez, ele afastou a cabeça e me olhou com seus olhos escuros. Abriu um leve sorriso e aproximou seus lábios dos meus, o seu beijo me deixou com as pernas fracas, ele foi me guiando até o sofá, e vagamente foi deitando por cima de mim, no móvel da sala.
- Desculpa por ter fugido daquele jeito, mas isso tudo é novo para mim - disse ele me olhando - Me da uma chance, eu quero provar que sou a pessoa certa para você.
- Você terá essa chance - eu não o amava, sentia algo, mas estava disposto a tentar amar ele.
Ele voltou a me beijar, ele não beijava com veracidade, mas com calma e paixão. Seu corpo estava entre minhas pernas, podia sentir seu membro roçando ao meu, ele estava duro e eu também.
- Vamos para o quarto - disse a ele.
- Não quero apressar as coisas - disse ele.
- Você quer fazer?
- Quero - disse ele.
- Eu também quero - disse guiando ele até meu quarto.
Ao entrar naquela parte da casa, que tinha a minha cara. Patrick tirou seu paletó e sua camisa, mostrando seu peitoral sarado com poucos pelos. Eu já estava deitado na cama esperando por ele, que veio para cima de mim e começou a me beijar. Ele foi tirando minha camisa, minha calça.
- Deixa eu tirar sua roupa - disse.
Ele apenas assentiu, se deitou na cama, eu tirei sua calça e seus sapatos, mostrando aquelas pernas grossas e torneadas com alguns pelinhos. Ele sorria para mim, fui até ele e o beijei e vagarosamente fui lambendo seu corpo, até chegar a cueca, foi quando eu tirei ela e pude admira seu pênis grande, grosso e ereto. Sem cerimônias, coloquei tudo na boca.
- Ahhhhh! - gemeu ele enquanto eu o mamava.
Ele segurava minha cabeça contra seu mastro. Patrick gemia e suspirava toda vez que eu sugava seu pau em minha boca.
Parei de chupa-lo, ele me olhou e abriu um sorriso sacana. Ele veio para cima de mim, me beijando e enquanto ele me beijava, tirou minha cueca. Eu prontamente fiquei de quatro na cama para ele.
- Tem camisinha aqui? - ele perguntou passando as mãos em minhas costas.
- Tem, mas eu confio em você - disse.
- Sem camisinha - disse ele.
- Sem camisinha - confirmei.
Ele se posicionou, segurou minhas cintura e aos poucos foi introduzindo seu pênis em meu ânus. Por ser bem dotado, seu pau entrou em mim rasgando, doeu pra caramba, pois não usamos nada, foi tudo no seco mesmo.
- Se eu tiver te machucando, me avisa - disse ele.
- Ok.
Aos poucos ele foi me penetrando, eu estava mordendo os lábios para não gritar, pois estava doendo bastante.
- Ahhh! - gemi de prazer e dor quando ele me penetrou totalmente.
- Estou te machucando? - perguntou ele preocupado.
- Não. Apenas continue - disse mordendo os lábios com força.
Ele começou a estocar vagarosamente e com carinho, comparando com Paulo e Germano, fazer sexo com Patrick era mais prazeroso, ele fazia com carinho e determinação.
- Ahh! - eu gemia com as estocadas de Patrick, que a cada segundo tinham seu ritmo aumentado.
Ele começou a apertar minhas cintura com suas enormes mãos, a dor das estocadas já tinham sido substituídas pelo prazer.
Patrick saiu de dentro de mim, se deitou na cama de barriga para cima. Eu subi em cima dele, posicionei seu pau em minha entrada e aos poucos foi entrando.
- Ohh! - ele gemia com os olhos fechados.
Comecei a cavalgar em meu chefe, depois de alguns minutos cavalgando, ouvindo os gemidos de Patrick. Ele agarrou minha cintura com suas mãos, e começou a estocar com força e violência.
- Eu vou...
Ele não terminou a frase para eu sentir seu pau inchando dentro de mim, preenchendo meu ânus com seu sêmen, não demorou muito para eu gozar também.
Eu caiu exausto na cama, comigo, eu fiquei apoiado sobre seu peitoral com poucos cabelos.
- Foi bom - disse ele sorrindo e me dando um selinho.
- Maravilhoso - disse rindo também.
- Vamos tomar banho! - ele convidou.
- Vamos! - disse.
Ele foi para dentro do banheiro comigo, lá banhamos juntos, nos beijamos e rolou sexo novamente. Depois do banho, ele vestiu uma roupa minha que ficou bastante apertada em seu corpo. Descemos para a cozinha, para preparar algo para comer.
- O que você quer comer? - perguntei.
- Deixa eu pensar - disse ele abrindo um sorriso sacana.
- Seu Patrick, eu não sabia que você era safado desse jeito - disse a ele.
- Você não sabe de nada, Baby - disse ele me agarrando e me beijando novamente.
Ele já estava me pegando com força e me beijando como se eu fosse a última pessoa do mundo a se beijar, sua mão já estava alisando minha bunda. Foi quando eu o empurrei de leve.
- Chega, apaga esse fogo - disse rindo - Não vou mais transar por hoje, você acabou comigo, estou todo assado.
- Eita! Fernando você é uma graça - disse ele gargalhando alto e me abraçando.
Após me dar um beijo de língua demorado, Patrick foi até a TV escolher um filme para assistimos. Eu fiquei na cozinha fazendo pipoca e alguns sanduíches, depois de prontos, levei para a sala. Patrick estava todo esparramado no sofá, me mexendo de um lado para o outro.
- O que você tem, Patrick? - perguntei a ele.
- Nada amor, apenas suas roupas que estão apertadas em meu corpo - disse ele.
- Verdade, mas também, olha seu tamanho para o meu - disse gargalhando.
- Se deita aqui perto de mim - disse ele batendo no sofá.
Me sentei perto dele e rapidamente comemos tudo o que tinha sido preparado, na verdade ele comeu quase tudo. Estava quase no final do filme, as luzes da casa estavam apagadas e a sala era iluminadas apenas pela televisão. Eu estava deitado sobre Patrick, que passava as mãos meu cabelo. Quando o filme terminou ele começou a me beijar, subiu em cima de mim, seus beijos doces, carinhosos e delicados me deixavam com muito tesão, ele parou de me beijar, ofegante Patrick me olhou.
- Eu sei que ainda está cedo, mas - disse ele passando a mão em meu rosto - Quer namorar comigo?
CONTINUA???
Oi gente, gostaria de pedir que vocês tenham calma, pois o conto agora apenas começou. Como vocês podem ver, Fernando já esta conseguindo superar Paulo.