Me chamo Gutemberg, tenho 23 anos, 1,75 de altura, 76kg, branco, cabelo liso escuro, corte baixo.
Desde cedo fui namorador, sempre mulheres, mas ja fiquei com primos também, apenas pelo tesão de momento. Minha família não sabe de minha sexualidade, meus amigos também não, com exceção de um primo que foi praticamente criado junto comigo.
Como fui me apaixonar por outro cara? (parte 1)
Acordei cedo, o sol não existia naquela manhã. De dentro do meu quarto conseguia ouvir o barulho da chuva, e que chuva meus amigos, parecia um diluvio. Minha vontade era de continuar dormindo e não ir à faculdade, puxei o cobertor, escondi todo o meu corpo embaixo dele, e tentei relaxar. Ouvi barulho vindo da porta, era meu pai querendo saber se eu queria carona, eu aceitei, fazer o que? meu veiculo era uma moto, então sem chances de sair na chuva.
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Cheguei à faculdade (estou no 5º ano de engenharia eletrica) e a aula já tinha começado, entrei e fui direto para o fundão, onde estavam meus amigos, Kadu, Beto, Gustavo e Cecilia (tinham umas 6 mulheres na sala, os demais alunos eram todos homens). Sentei na cadeira da classe e já fui direto deitando no colo da Cecilia, o fato é que eu estava cansado demais e não tava nada afim de assistir a aula daquele dia.
Ao termino das aulas eu estava faminto, mas tava sem grana pra comprar um cachorro quente.
Berg- e ae galera alguém tem uma nota pra me arrumar? saí de casa nas coxas e não tomei café, nem trouxe nada de grana.
Beto - tu é um filho de uma puta mano, que tu faz com tua grana, que vive liso?
Berg- respeita vagabundo, puta é a mãe (rs).
Beto - kkkk, tenho grana não ''véi'', mas eu passo o cartão, vamos la que eu te acompanho no rango.
Com exceção ao Gustavo, todos os demais estavam famintos e fomos ate o refeitorio, nesse momento meu celular toca e vejo que é meu pai.
Berg - Senhor, pai?
Pai - Filhão, ja acabou a aula ae?
Berg - Já sim, mas ainda estou aqui no campus.
Pai - Faça o seguinte, pegue um táxi e vem aqui no escritorio, que daqui vamos pra casa.
Berg- Tou sem dinheiro pra pagar táxi pai.
Pai - ok,ok,ok. Pegue um e quando chegar aqui eu acerto.
Berg - Sim senhor pai, quando chegar ae eu te ligo.
Meu pai era um senhor de 46 anos, branco, mesma altura que eu, cabelo escuro começando a querer ficar grisalho, e trabalhava com arquiteto na empresa de um amigo.
Terminamos de lanchar, eu tava ''cheião'', (havia comido um cachorro quente, uma coxinha, um suco de laranja e de quebra um bolo de prestigio) e fomos em direção ao estacionamento.
Berg - Galera, alguem pode me dar uma carona ate o escritório de papai?
Beto falo aos risos - Tu é folgado demais seu prego...
Berg - Que folgado o que mané, é só hoje que estou meio desprevenido ( e estava mesmo, tudo por causa daquela bendita chuva)
kadu - Ta certo chorão, eu te levo (rs)
Berg- Opa, eu aceito a carona kakasin (rs)
Beto - Precisa não Carlos, eu levo esse mané, bora cuzão.
Berg - Boora, que eu vou te pegar dentro desse carro.
Beto -kkkk, vai pegar umas estacas aqui!
Na hora da despedida a cecilia me chamou e disse que queria levar um lero comigo.
Berg - Beleza Cecilia, assim que eu chegar em casa te ligo, pode ser?
Cecilia - Por telefone não Berg, tem que ser pessoalmente.
Berg - Tou vendo que o assunto é serio, eu ligo e agente combina de se ver, pode ser assim pra voce?
Cecilia - Ta otimoooo!
Cecilia me deu um beijo no rosto, entrou no seu carro e tomou rumo ignorado. Entrei no banco do passageiro do carro do Beto e partimos rumo ao escritório do senhor meu pai.
Beto - o que sera que a Cecilia quer conversar contigo?
Berg - Ta prestando atenção na conversa dos outros mano? que coisa feia véi.
Beto - kkkkkkkkkkkk. fala logo porra!
Berg - Sei o que é não, mas quando eu souber também não vou te contar, bicho curioso (risos)
Beto deu um tapa em minha nuca e rimos. Beto era o cara mais parceiro que eu havia conhecido desde que entrei na faculdade, ele era mais chegado a mim que meu próprio irmão, o fato é que ele tinha duas casas, a da namorada dele e a minha.
Chegamos ao escritório do meu pai, finalmente.
Beto - Ta entregue.
Berg - pow mano, te devo essa.
Beto. e o lanche também. Acha que as coisas sao de graça? de graça só injeção na testa meu brother.
Berg - kkkkkkk, e tu quer o que? que eu te coma? vira a bundinha pra ca...
Beto - Va tomar no seu cu, vá!(rs)
Berg- Vou nada!
Rimos e enfim sai do carro de Beto.
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Entrei no escritório, cumprimentei o rapaz da recepção, e peguei o elevador rumo ao terceiro andar. Meu pai trabalhava para um amigo dele, os dois eram formados em arquitetura, mas seu amigo era bem mais endinheirado, então montou o escritório e fez o convite ao senhor meu pai, que não pensou duas vezes e aceitou.
Sai do elevador, entrei em uma porta que dava acesso a sala do meu pai e falei com sua secretária.
Berg - Oi Amanda, posso falar com meu pai?
Amanda - Ola querido, pode sim.
Berg - Vlw.
Bati na porta e ja fui entrando.
Berg - Da licença pai, Amanda disse que eu podia entrar e ja tou aqui.
Pai - Fala filho, sem problemas, e o táxi ficou quanto?
Berg - Vim de taxi não pai, peguei uma carona.
Pai - melhor ainda, economiza no meu bolso - eu assenti e rimos.
Berg - E ae, vamos nessa coroa?
Pai - Ainda vou demorar um ''bugadin'', tira um cochilo ae no sofá.
A sala do meu pai, era muito bonita, os moveis todos nas cores branco e preto, os acessórios em sua maioria, cromado ou inox, ele tinha uma mesa grande com tampão de vidro e na frente duas poltronas para atender seus clientes, afastado da mesa tinha um sofá em formato de ''L'' encostado na parede, e era a esse sofa de que ele se referia.
Berg- Queria mesmo era cochilar em casa, mas esse sofa vai servir pra gastar a minhas costelas. (rs)
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Acordei com um barulho de risos, bem próximo a mim, abri os olhos estranhando aquele lugar, não era o meu quarto, nem um outro quarto da minha casa, lembrei, estava no escritório onde o meu pai trabalhava. Quando consegui despertar por completo vi três pessoas na sala, meu pai, o senhor Edgar que era amigo e chefe do meu pai, e um outro cara, que eu não conhecia.
O sr Edgar viu que eu estava acordado e veio em minha direção.
Edgar- Este aqui meu filho, é o maior pegador aqui da cidade ( ele se referia a mim, mas falando para o tal cara que eu não conhecia, mas pera ae, então era filho do sr Edgar?)
Pai - Isso é verdade, criei esse garoto com gosto.
Edgar - Berg, esse aqui é meu herdeiro Lucas, ele veio passar uns tempos conosco e vai ver se tem possibilidades de montar um negocio pra ele aqui na cidade.
O lucas era um cara branco, maior que eu pouca coisa, corpo bacana, bem vestido, tipico filhinho de papai, cabelo castanho, olhos claros, covinha nas bochechas, barba rala, deveria ter entre 23 e 28 anos no máximo. Estilo filhinho de papai.
Me levantei e fui cumprimentar o tal filho do sr Edgar.
Berg - Prazer cara, me chamo Gutemberg.
O cara apertou minha mão com desprezo, e falou apenas um oi seco.
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Finalmente chegou ao final do dia e o expediente do meu pai acabou, não via a hora de chegar em casa, tomar um banho, comer e dormir.
Quando já estávamos no estacionamento o sr Edgar me chama, passa a mao por cima do meu ombro e fala quase cochichando em meus ouvidos.
Edgar - Berg meu filho, hoje vamos fazer uma social la em casa, é pra dar as boas vindas ao Lucas, ele sempre morou na capital com a mãe dele, e quero ter a oportunidade de ter ele perto de mim daqui pra frente.
Berg- Oopa, social é comigo mesmo seu Edgar, posso chamar meus amigos?
Edgar - Dessa vez não, é algo simples, apenas amigos e família, você compreende?
Berg - sem problemas seu Edgar, estarei la.
Edgar - Mais que sua presença quero que você ajude a convencer o Lucas a continuar na cidade. Você é novo, tem muitos amigos, conhece todos os buracos da cidade, entrego esta missão a você!
Agora fudeuuuu!
Continua...