Na hora do jantar, quando contei para meu pai que eu estava disposto a fazer sexo com o cliente dele para sacramentar a venda, só faltou ele estourar champanhe para celebrar.
– Acabou de começar o ano e já vou fechar um dos maiores negócios imobiliários da minha vida! – comemorou ele.
– Graças ao nosso filho! – lembrou minha mãe, dando-lhe um beijo.
– Graças ao nosso garoto! – repetiu meu pai.
Eu lancei um olhar cheio de ódio em direção à minha mãe. Era ela quem estava me obrigando a seguir com aquilo. Ela retornou um olhar autoritário, de quem estava no comando.
– Nós tivemos uma conversa mais cedo. Ele entendeu que esse acordo vai ser bom pra todos nós – disse ela ao meu pai.
– Que maravilha! Depois do jantar eu vou ligar pro César para dar a boa notícia! – falou ele.
– Faça isso. Aproveita e marca logo a data, de preferência pra esse fim de semana. Quanto antes, melhor!
Depois de falar com César ao telefone, meu pai voltou com um sorriso triunfal, dizendo entusiasmado:
– Tudo marcado para sábado! Convenci ele que o melhor lugar para o affair é o próprio apartamento que estamos negociando! Assim ele já experimenta a cama, ou quem sabe o sofá… vocês podem tomar um banho de piscina juntos talvez… e aí ele não vai mais conseguir esquecer o local! Já vou deixar as chaves com ele amanhã mesmo!
Nos dias que se seguiram, minha mãe teve algumas conversas comigo para me instruir sobre o que esperar do sexo anal, incluindo todos os detalhes sórdidos de como realizar minha própria higiene.
Não preciso nem dizer que eu estava morrendo de vergonha de ter que falar com ela sobre esse assunto, e me sentindo totalmente humilhado. Mas ela fez questão de ressaltar que:
– Estamos falando de um homem que vai comprar um apartamento de milhões de reais à vista. Estar limpo e cheiroso pra ele é o mínimo que você pode fazer.
Finalmente o sábado chegou e eu estava me sentindo como um novilho a caminho do abatedouro. Não tinha mais escapatória. Naquela noite, meu próprio pai ia me levar para fazer sexo com outro homem. Ele contava com isso. Minha mãe também. Era o meu dever.
Depois de um longo banho, vesti uma cueca boxer branca, uma calça jeans azul, camisa polo preta e tênis brancos. Sobre a minha cama, encontrei uma colônia que minha mãe havia comprado especialmente para aquela ocasião.
Por volta das 21:40, meu pai e eu já estávamos a caminho. Enquanto dirigia, ele tentava puxar assunto comigo, conversando amenidades. Eu me recusava a responder, de tão revoltado que eu estava. Eu só conseguia pensar que eu estava prestes a transar com um homem e a trair minha namorada, e era tudo culpa dos meus pais. Eu só queria encontrar uma maneira de me vingar deles.
Chegamos pontualmente às 22:00. Tomamos o elevador para a cobertura e meu pai tocou a campainha.
César abriu a porta, como se já fosse dono do lugar. Ele era um coroa de 50 anos, cabelos acinzentados e olhos azuis frios. Não dava para adivinhar muito sobre seu tipo físico sob o blazer preto que ele vestia, mas eu tinha o pressentimento de que em breve eu veria todo o seu corpo.
Meu pai foi o primeiro a falar:
– César, meu caro, este é meu filho…
Mas foi imediatamente interrompido por um gesto do anfitrião, que disse:
– Shhh… não vamos deixar palavras estragarem este momento especial…
César se aproximou de mim, me envolveu repentinamente em seus braços e começou a me beijar vorazmente. No começo eu senti um asco, uma repulsa por estar sendo beijado por um homem… Mas então a maestria de sua língua serpenteando dentro da minha boca, num encontro lascivo e molhado com a minha, foi apagando aquele sentimento da minha mente, quase como uma meditação transcendental. Foi um daqueles beijos de perder o fôlego.
Nossos lábios se separaram e nossos olhares se encontraram. Durante uma fração de segundo, eu esqueci que meu pai estava ali ao lado. Mas logo ele quebrou o silêncio, fazendo sua presença ser notada:
– Errr… Uau! Eu não esperava ver isso. Bom, ele está entregue. Divirtam-se, vocês dois. – virando-se só pra mim, ele complementou – Me liga quando vocês terminarem, que eu volto pra te buscar.
Foi aí que eu percebi que aquilo tinha sido extremamente embaraçoso para meu pai. Ele estava me entregando para satisfazer seu cliente, mas ele não estava disposto nem esperava presenciar nada. Aquele era o seu ponto fraco! E aquela era a minha oportunidade de vingança!
– Na verdade, Sr. César – eu comecei a falar com meu novo parceiro – eu quero que meu pai esteja presente durante o nosso encontro.
– O quê?! Não! – meu pai reagiu instintivamente.
– Como assim, você quer que ele fique esperando aqui no apartamento? – indagou César.
Eu procurei superar meus pudores e tentei ser o mais sedutor possível ao me aproximar de César e falar sensualmente:
– Mais do que isso. Eu quero que ele veja tudo!
Primeiro ele me olhou confuso. Aquela sugestão tinha sido para ele tão surpreendente quanto para o meu pai. Mas, logo em seguida, seu semblante se abriu em um sorriso malicioso.
– Mas que excitante! Que ideia formidável! – exclamou César, aceso.
“Xeque-mate”, eu pensei. Se meu pai estava disposto a tudo para fazer aquela venda, era aquele o momento da verdade. O cliente queria que ele presenciasse seu próprio filho sendo deflorado. Será que ele teria coragem de assistir?
César fez um sinal para que nós entrássemos. Passamos pelo hall de entrada e nos encaminhamos para a sala de estar. O ambiente estava à meia luz. Na mesinha de centro, um balde de gelo com uma garrafa de vinho e duas taças nos aguardava.
César e eu tomamos assento no sofá defronte à mesinha, enquanto que meu pai se sentou na poltrona que ficava diagonal à nossa posição. César serviu o vinho, me oferecendo uma das taças e propondo um brinde:
– A uma noite cheia de possibilidades!
Eu me limitei a fazer tim-tim e degustar a bebida.
Enquanto bebíamos o vinho, César acariciava levemente meu rosto. Vez ou outra ele beijava levemente meus lábios. Eu alternava entre olhar sedutoramente para ele e desafiadoramente para meu pai.
César parecia perceber e gostar dessa interação.
Quando terminamos de beber, ele ofereceu:
– Mais uma taça?
– Não, obrigado. Por que não vamos logo ao que interessa? – respondi.
– Hum… mas que iniciativa! Gosto muito disso – ele comentou.
Eu montei em seu colo, já sem nenhum acanhamento, e comecei a beijá-lo. Ele levantava minha camisa para acariciar meu peito, em seguida desabotoando minha calça e tentando me despir.
Eu me levantei rapidamente para tirar a minha roupa, voltando imediatamente a montar no colo de César, desta vez vestindo só minha cueca boxer.
Ele apalpava minha bunda enquanto me beijava. A seguir ele arriou a parte de trás da minha cueca, pegando diretamente nas minhas nádegas. Suas mãos separavam as minhas bandinhas, expondo meu ânus.
Da poltrona em que meu pai estava sentado, ele tinha, com toda certeza, uma visão privilegiada do que estava acontecendo. Eu comecei a imaginar o que deveria estar passando na cabeça dele naquele momento. Como ele deveria estar lidando com o seu filho tendo o rabo apalpado no colo de outro homem?
Eu já não sentia mais nenhuma inibição. Eu estava disposto a tudo para castigar meu pai.
César deu um tapinha na minha bunda e me mandou sair de cima de seu colo. Eu aproveitei para despir por completo minha cueca e voltei a me sentar no sofá. César se posicionou na minha frente e desfez seu fecho-éclair. Pela braguilha, ele deixou sair seu pau ereto.
Eu aproximei minha cabeça e abocanhei seu membro. Eu nunca tinha tido contato com o pênis de outro homem até aquele momento, mas, surpreendentemente, a habilidade me veio naturalmente.
Depois de alguns instantes sendo chupado, César tirou o pau da minha boca e começou a batê-lo levemente na minha bochecha, perguntando:
– Tá gostando de mamar, tá?
– Tô adorando, mas acho que meu pai não está conseguindo ver com você na frente – eu falei dengoso, fazendo beicinho.
César se reposicionou, a fim de não tapar a visão e me colocou a rola na boca novamente.
Eu voltei a chupar o pau de César, desta vez olhando nos olhos de meu pai. Eu lambia a glande, beijava todo o comprimento do cacete, descendo até as bolas. Não deve haver nada mais desconfortável para um pai do que ver seu próprio filho sugando os testículos de outro homem.
Depois de mais um bom tempo fazendo boquete, fui interrompido por César, que me perguntou:
– Que tal continuarmos na cama?
Ele me estendeu a mão e eu a peguei. Nós fomos de mãos dadas, César ainda todo vestido, apenas com o pau para fora, e eu todo nu.
Ao chegarmos até o corredor que levava ao quarto, eu perguntei:
– Você não vem, pai?
– Arnaldo, vem com gente, que o garoto quer plateia – disse César.
Meu pai se levantou da poltrona e veio nos seguindo. Eu andava rebolando minha bunda na sua frente, como uma vadia, fazendo o máximo para deixá-lo envergonhado.
Ao chegarmos no quarto, César me jogou na cama, levantou minhas pernas na posição de frango assado e começou a lubrificar meu cuzinho com gel. Meu pai se sentou numa cadeira que ficava ao pé da cama.
César começou a me penetrar pacientemente, esperando que meu ânus virgem se acostumasse com a presença de seu cacete.
Assim que conseguiu enfiar quase tudo, ele se curvou para me beijar enquanto me comia gentilmente. Seu pênis invadia meu rabinho enquanto sua língua invadia minha boca.
Eu estava completamente entregue a César, sendo possuído e desvirginado, ao mesmo tempo que beijava aquele homem ardorosamente. Mas, naquela posição, eu sabia que meu pai não estava vendo muito mais do que bundas e sacos. Por isso, sussurrei no ouvido de César:
– Deixa eu cavalgar na sua rola…
Ele se retirou de mim e me mandou levantar. Deitou-se na cama no meu lugar e, em seguida, eu comecei a sentar em sua piroca.
Eu me posicionei de costas para César, de frente para meu pai. Eu conseguia olhar nos olhos dele enquanto eu montava no pau. Eu subia e descia na rola do cliente dele, enquanto o meu pinto meia-bomba balançava com as cavalgadas. César dava tapinhas na minha bunda enquanto comia meu cu.
De repente, César me fez desmontar dele, me colocou de quatro na cama e voltou a me penetrar. Com mais algumas bombadas profundas, ele atingiu o orgasmo, enchendo meu ânus de porra.
Quando ele terminou de ejacular em mim e tirou o pênis de dentro, eu me levantei da cama e fui calmamente em direção ao banheiro da suíte para me lavar. Com uma mão tapando o meu cuzinho para não deixar o sêmen escorrer, eu rebolei ao longo do caminho, olhando nos olhos do meu pai.
Ao sair do banheiro, não os encontrei mais no quarto. Segui até a sala de estar, onde vi César terminando de assinar um cheque, que ele entregou ao meu pai.
– Arnaldo! Muito obrigado por me apresentar seu filho! Que garoto! Que noite!
Meu pai recebeu o cheque, muito sério, visivelmente abalado.
Eu me vesti e em seguida me despedi de César com um beijo na boca.
Meu pai e eu ficamos em silêncio no carro na maior parte da viagem de volta para casa. Até que eu resolvi falar:
– Então, como se sente sendo cafetão do seu próprio filho?
– Não sei do que você está falando, um cafetão recebe dinheiro de prostituição.
– E esse cheque é o quê?
– É o valor para pagar o registro do imóvel no cartório.
– E valeu a pena ver seu filho sendo comido na sua frente?
– Eu não esperava nem queria ter visto isso que se passou aqui esta noite. Mas pelo menos isso serviu pra garantir sua boa performance. César ficou tão satisfeito que prometeu me pagar o dobro da minha comissão por fora do contrato.
E foi aí que me dei conta: mesmo tentando punir meu pai, ele ainda saiu ganhando.