[GLUE] 15
Eram cinco da manha eu me dirigia rumo à escola carregando uma mala pequena e minha mochila de sempre, ficava pensando no que estava acontecendo comigo e se realmente eu tinha começado a gostar do Marcelo ou apenas seria algo que minha cabeça inventou para tapar o buraco que o Luan deixou. Segui mais algumas quadras o sol ainda não tinha nascido e quando olhei a minha frente na próxima esquina lá estavam Luan e Juliana ambos parados encostados na parede se beijando. Fiquei olhando toda a cena como sua mão corria pelo o quadril dela, como a mão dela passava sobre seu peito e como o seu lábio tocava o dela, virei na esquina contraria para dar a volta àquela cena me deixou com pensamentos esquisitos quando cheguei à esquina o sinal fechou e ali fiquei por uns momentos pensando que eu deveria tirar o Luan da minha cabeça completamente se não ele ia acabar me matando aos poucos. Quando me dei conta o carro que estava parado esperando o sinal abrir abriu as portas e quando fui ver era o Marcelo e sua avó. – Quer uma carona moço a disse. Eu abri um sorriso e com isso ela encostou o carro Marcelo desceu para me ajudar a colocar a mala no porta-malas enquanto ela esperava dentro do carro, e antes de sairmos de trás dele ele me deu um beijo. Entrei no carro e começamos a conversar sobre o colégio enquanto Dinorá falava da importância de ser uma pessoa estudada, mas que isso não era tudo porque a vida dependia de mais fatores para se viver e era exatamente oque eu estava pensando.
Chegamos à frente da escola havia uma fileira de cinco ônibus ambos separados por sala de aula – Não acredito que não vamos juntos disse o Marcelo. – Não se preocupe nos se vemos lá. – Não o disse pera ai que vou dar um jeito. Com isso ele me deixou com sua mala e seguiu para falar com o professor responsável pelo ônibus da nossa turma. – E aqui esta você foi dizendo Ana chegando ao meu lado. – Nossa tenho tanta coisa para te contar que eu nem sei por onde começar respondi. – Então já temos papo para a viagem inteira a disse. Com isso Marcelo chegou a nos com uma cara não muito agradável. – O que foi perguntei. – Não tem como eu ir com você, o ônibus será separado por salas de aula e o único jeito é se alguém e outra sala trocar de lugar comigo, que tipo de burocracia é essa? – Calma Marcelo, nos se vê lá no acampamento. Ele fechou a cara e sentou em cima da mala. – Olha foi dizendo Ana, eu posso trocar de lugar com você, mas esteja bem esclarecido que eu não estou fazendo isso por você não e sim pelo Júlio. Com isso Marcelo levantou pegou ela no colo e começou a girar ela – Obrigado! Obrigado! Obrigado! Obrigado! O dizia. Ela gritava pra ele soltar ela enquanto eu ria da situação toda.
Com isso ele a soltou e veio a mim e me beijou a situação todo foi tão nostálgica parecia que por um momento o mundo era feito só por nos dois – Calma garotão é sé uma viagem de ônibus disse a ele. – Não me importa, com tanto que eu esteja junto de você o respondeu. – Nossa estou nauseada, vou avisar o professor da troca e você Marcelo fica me devendo e você Júlio não, porque te amo foi dizendo Ana seguindo em direção ao ônibus.
Eu e o Marcelo conversávamos sobre varias coisas enquanto os alunos iam se ajeitando dentro dos ônibus – Fiquei sabendo foi ele dizendo, que hoje à tarde teremos o dia livre no acampamento e que as atividades começam só amanha. – E o que tem respondi. – Queria saber se nos pode fazer amor hoje, porque desde que isso tudo se tornou oficial não fizemos nada e aquela vez na sua casa não conta e estou morrendo de vontade de você o disse. Comecei a rir – Nossa como você é bobo respondi. – Bobo por quê? – Pelo fato de pedir essas coisas Marcelo. – Só queria ser educado Júlio o respondeu num tom sem graça. – Claro que faria amor com você em qualquer hora Marcelo não seja bobo. Ele abriu um sorriso de orelha a orelha e me beijou de novo. Quando olhei a nossa frente estava Luan e Juliana parados na calçada ele parecia bem indiferente de acordo a ela, ele parecia de uma forma desconfortável. Ouvi a chamada do nosso ônibus e seguimos em sua direção nos sentamos no meio e seguimos viajem e a todo tempo ele segurava minha mão e me olhava como seu eu fosse à pessoa mais espetacular do mundo. Passamos por varias estradas morros e terras vastas de pastos, o sol subia apressado em plenas sete e trinta da manha tudo estava tão bom. Viajamos mais algum tempo ate avistarmos o acampamento a maioria correram para as janelas para ver onde ficaríamos nas próximas 48 horas. Não demorou muito para chegarmos ate lá.
O acampamento era lindo havia varias fileiras de casebre distribuídas pelo lado direito e lado esquerdo onde se encontravam os dormitórios, entre eles havia um largo espaço de grama verde que parecia um tapete verde varias arvores cobriam ao redor mais a frente havia um grande lago que rodeava o acampamento e ao lado direito varias canoas e pedalinhos, do outro lado um amplo espaço verde seguido armações de pedra em forma de circulo para fazer fogueiras ao anoitecer. – Alunos foi dizendo um dos professores, quem trouxe barraca pode armar naquele espaço e aos que não trouxeram se dirijam aos seus alojamento para marcarem suas camas, lembrando que será dividido entre o lado feminino e o masculino então sem gracinhas. Alguns alunos vaiaram a ideia da divisão em forma de protesto enquanto outros se dirigiam ao alojamento.
- Vamos armar a barraca lá comigo disse Marcelo pegando na minha mão. – Você trouxe barraca? Perguntei. – Claro o respondeu; se acha que nos ia fazer no alojamento no meio de todo mundo? Fiquei meio sem graça com a sua atitude, mas segui ele ate o espaço verde onde havia alunos montando suas barracas. Passei meus olhos ao redor para sentir o ar daquele lugar que de certo modo transpirava uma paz tremenda. Montamos a barraca e voltamos para mais instruções dos professores que seguiam desde a hora do café, almoço e jantar ate a hora das atividades que começavam no dia seguinte. Como Marcelo disse tivemos o dia livre, os alunos se dispersaram entre o campo e outros seguiam ao lago para fazer canoagem ou andar nos pedalinhos. Marcelo e Ana estavam dentro do lago se divertindo enquanto eu os observava sentado no píer de madeira que seguia da borda do lago ate uns cinco metros a frente. – Júlio entra aqui na agua esta muito boa disse Marcelo vindo a nado em minha direção. – Não, não eu estou bem aqui respondi. Ele segurou na minha perna puxando eu para junto dele. - Não Marcelo, para de graça fui eu dizendo enquanto eu me agarrava no mastro que segurava o píer. – Ele não sabe nadar Marcelo foi dizendo Ana. Ele me olhou por um momento – Como você não sabe nadar, alguém tão inteligente igual a você não sabe nadar? Seu pai não te ensinou? . Com isso Ana jogou um punhado de agua contra seu rosto. – Nossa Júlio me desculpa, como sou idiota foi ele dizendo. – É mesmo respondeu Ana. – Calma gente, estou bem respondi. A situação ficou esquisita por uns momentos ate voltarmos ao normal.
Horas depois a noite caia alguns alunos se recolheram aos seus alojamentos e outros faziam fogueiras e cantavam musicas em volta do fogo. Eu e o Marcelo estávamos com um grupo de alunos de outra sala eles corriam em volta do fogo enquanto outros cantavam musicas que eu nuca havia ouvido. Seis metros a minha frente havia outro grupo de alunos e lá estava ele com Juliana, seu cabelo brilhando sobre o fogo enquanto ela estava sentada em seu colo de momento ele a beijava ate que seu olhar acertou o meu. Engoli seco ele me visava de uma maneira que me deixava nervoso. – Vamos deitar Júlio foi dizendo Marcelo se levantando. Os outros alunos começaram a fazer piadinhas sobre nos, mas o Marcelo nem ligava só mostrou o dedo do meio e deu de costas. Entramos na barraca e deitamos, ele acendeu a luz do celular e deixou ao canto fazendo tudo tornar meia luz. – Acho que nunca fiquei tão feliz na minha vida Júlio o disse enquanto encarava o teto da barraca. Eu sorri e me virei olhando diretamente para seu rosto e beijei sua bochecha. Ele passou o braço em volta de mim e beijou minha testa. – Eu quero tanto te fazer feliz Júlio, e espero que esteja conseguindo. – Você está respondi. Passamos mais ou menos duas horas falando sobre nossas vidas, criando mais liberdade entre nos ele falando sobre seus pais e eu sobre os meus. O engraçado que a nenhum momento o Luan passou por minha cabeça era como ele nunca tivesse existido.
Ele pegou o celular e olhou a hora eram quase uma da manhã ele se pôs em minha frente e ajoelhou. – O que esta fazendo? Perguntei. – Tentando te seduzir o respondeu tentando tirar a camiseta em meio ao teto baixo da barraca. Eu comecei a rir ao ver ele se atrapalhando todo, parecia que era sua primeira vez. – Eu não imaginei desse jeito o respondeu. Ele terminou de tirar a camiseta, seu cabelo havia se bagunçado seus olhos a meia luz estavam brilhantes, sua boca rosada seguido de seus ombros largos. – O que acha disse ele flexionando os bíceps. – Eu acho que meu namorado é muito forte respondi. Ele subiu em cima de mim ficou na altura dos meus olhos. – Namorado, essa é a primeira vez que vejo você falar isso com tanta certeza o disse. –É? Perguntei. – Sim o respondeu. Com isso ele me beijou, sentia sua língua dentro da minha boca, minhas mãos cainhavam sobre suas costas, e cabelos enquanto ele se pressionava contra mim. Sua Boca desceu ate meu pescoço, eu gemia no seu ouvido – Isso meu garoto geme pra mim, o dizia. Com isso ele tirou minha camiseta e desceu com sua língua ate meus mamilos com a mão ele colocou dentro do meu short e apertava meu pau aquilo me tirava do chão. Sua boca voltou a minha com uma das mãos ele tirou seu short pude sentir sua ereção saltando de dentro da cueca.
- Como você gostoso o dizia em meio aos beijos. Tirei meu short seguido da minha cueca fiquei nu diante dele. Por um momento ele se pôs de frente a mim novamente e analisava cada parte do meu corpo. Eu fiquei meio sem graça do jeito que ele me olhava, mas ele nem ao menos piscava. – O que foi perguntei. – Nada disse ele, só que você é muito bonito para ser um cara. Eu dei risada e ele voltou pra cima de mim de novo. – Você acha isso engraçado? O disse. Com uma das mãos ele segurou as minhas por cima da minha cabeça e com a outra ele correu entre minhas perna ate minha virilha. - Dobre um pouco seus joelhos disse ele suspirando. Fiz o que ele disse, minhas mãos estavam atadas pelas suas, e com a outra ele enfiou um de seus dedos dentro de mim bem devagar. Fechei meus olhos em meio ao prazer que ele estava me dando ele fazia um movimento sincronizado com sua mão e em meio termo sua língua passava por minha boca e seus dentes mordiam meus lábios. Eu já não estava aguentando – Eu vou gozar, para eu vou gozar disse eu em meios a suspiros. – Goza pra mim vai o disse. E com isso eu explodi eu estava ofegante ele continuava me beijando. Tomei-a iniciativa e subi em cima dele o beijei novamente e descia ate sua barriga ele me guiava com suas mãos sobre meus cabelos conseguia sentir seu pau pulsando dentro de sua cueca. Passei a língua por cima e mordi bem devagar consegui escutar seu gemido.
Abaixei a cueca vagarosamente deixando só a cabeça de fora passei a língua em cima e mordi novamente. Suas mãos se enterram nos meus cabelos ate que desci com tudo, ele gemia conforme eu o chupava conseguia sentir sua respiração suas mãos me empurrado cada vez mais rápido. No meio do seu clímax ele parou e tirou minha boca de dentro dele me olhou nos olhos – Eu quero dentro de você o disse. Com isso ele me beijou novamente, me pus de quarto pude ouvir o som do papel laminado da camisinha, ele empinou minha bunda mais para o alto e beijou uma das partes. Ele foi fundo minhas mãos apertaram o lençol que estava abaixo de nos ele era habilidoso sabia controlar os movimentos – Mais rápido eu pedia. Ele me acertou com um tapa. – Mais rápido é? O disse se debruçando em cima de mim – Sim respondi. Com isso ele acelerou, eu já estava exausto, mas era tão bom, minhas pernas estavam bambas ele era tão cheio de força, parecia o caçador e a caça. Com isso ele foi com tudo ao fundo e gozou, ele desabou em cima de mim conseguia o ouvir suspirando. – Você é espetacular meu garoto o disse. Eu abri um sorriso de cansado. – Mas não acabou, veste uma cueca e vamos lá fora disse ele saindo de cima de mim. – Não eu estou cansado respondi. – Para vamos lá. E com isso ele deu um tapa na minha bunda.
Sai da barraca estava escuro, mas a noite estava quente olhei ao redor não havia ninguém todos estavam dormindo a não ser o Marcelo que estava no píer acenando para mim. Desci ate o píer. – O que você esta fazendo aqui perguntei. Ele estendeu a mão e disse. – Hoje eu sou o cara mais feliz do mundo, e ainda tenho coisas a fazer com você e isso inclui te ensinar a nadar. Eu abri um sorriso e segurei a sua mão.
