Os dias foram passando e eu fui ficando cada dia mais debilitado. Mas, não tão debilitado como da primeira vez que eu tive câncer. Dessa vez, eu conseguia sair da cama, eu tomava meu banho. O problema era quando a dor no joelho vinha que aí eu não conseguia levantar.
Todo dia dona Cacilda levava a Sophie lá para casa. Eu amava ficar com ela, talvez ela tenha me ajudado nessa etapa, me ajudado a não cair em depressão, a me recuperar mais rápido das dozes de quimio.
Era final de expediente quando a dona Cacilda veio falar comigo. Eu estava com a Sophie no colo.
- Seu Antoine?
- Sim?
- Eu gostaria de pedir, se possível, para o senhor me dispensar amanhã. Eu compenso chegando mais cedo e saindo mais tarde em outros dias.
- Mas por que a senhora não viria amanhã? Está passando mal?
- Não, não! Não é isso! É que eu venho pensando nisso há algum tempo, sabe? Eu me decidi. Eu não estou dando conta de cuidar dessa menina. Eu já estou muito velha para isso, e como não tem com quem ela ficar, não tem nenhum parente, eu nem sei quem é o pai. Então, eu estou pensando em leva-la para a adoção. Amanhã eu queria começar a visitar algumas casas de adoção.
- Como assim, dona Cacilda? Ela é tão pequenina, que judiação.
- Eu sei, eu sei! Eu não queria fazer isso, mas eu realmente não estou dando conta e para eu não cuidar, eu prefiro deixa-la com alguém que poderá dar todo o carinho e atenção que ela precisa.
- Ai, dona Cacilda, mesmo assim. A senhora é família, ninguém vai conseguir lhe substituir.
- Meu filho, essa menina é um bebê, imagina daqui a alguns anos? Eu estarei mais velha e ela estará sapeca. Eu não darei conta de cuidar dela. Eu já pensei em tudo, sabe? Já analisei toda a situação e eu realmente não poderei cuidar dela.
Eu fiquei com meu coração apertadinho, não imaginava a Sophie largada em uma casa de adoção esperando alguém quere-la. E se ninguém fosse lá adota-la? Ela iria crescer sendo maltratada?
Dona Cacilda pegou a bebê do meu colo e se despediu. Eu fiquei meio sem reação, mas eu a liberei. O que eu podia fazer? Bruno tinha ido na casa dos meus pais, Papa tinha pedido ajuda dele para montar uns móveis que ele tinha comprado e como eu não estava podendo ajuda-lo, sobrou para o Bruno mesmo. Eu fiquei na sala ouvindo meu pianista preferido: Ludovico Einaudi. Eu viajava para outra dimensão ouvindo esse cara. Ele é simplesmente surreal. Eu estava quietinho deitado no sofá ouvindo Nuvole Bianche (https://www.youtube.com/watch?v=CdDDY5nVA3A), minha música preferida. Eu fiquei pensando na Sophie. Eu precisava ajudar aquela menininha, ela não merecia ficar abandonada em uma casa de adoção.
A música acabava e eu repetia, devo ter feito isso umas 10 vezes, no mínimo. Sophie não saia da minha cabeça, foi aí que eu tive uma ideia meio louca. Eu precisava conversar com o Bruno. Então, eu liguei para saber que horas ele viria.
- Amor?
- Oi! Tá tudo bem?
- Tá, sim!
- Não tá sentindo nada?
- Não!
- O que tu estás fazendo?
- Tô deitado, quietinho, no sofá.
- Muito bem!
- Tu vais demorar aí?
- Não, já estou a caminho de casa.
- Ah, já? Tá, eu tô te esperando. Eu preciso conversar contigo.
- O que foi?
- Quando tu chegares aqui eu falo contigo!
- Tudo bem! Já estou chegando, beijo!
- Outro!
Eu continuei ouvindo a mesma música, eu pesei todos os lados positivos e negativos. E os lados positivos ganhavam, na minha cabeça. Quando Bruno chegou, a primeira coisa que ele fez foi vir até mim saber o que eu queria falar com ele.
- E então? O que foi? – Ele me deu um beijo
- Calma! Tu estás todo sujo, amor. Vai tomar banho primeiro!
- Ai, assim tu me matas de curiosidade.
- Vai tomar banho, bobo.
- Tá, eu já volto.
Ele foi para o nosso quarto e tomou um banho muito rápido.
- Mas já?
- Já! Vamos, me conta. – Ele disse levantando minha cabeça, sentando e colocando minha cabeça na perna dele.
- Eu hein! Menino curioso!
- Sou mesmo! Vai amor, me conta!
- Amor, tu pensas em ter filhos?
- Tu querias conversar comigo sobre isso? – Ele fazia carinho na minha cabeça carequinha
- Sim! – eu sorri
- Não acredito!
- Vamos, me responde! Tu pensas em ter um filho?
- Não!
- Não? – Eu já fiquei triste
- Só um, não! Eu quero no mínimo um casal!
- Sério, amor?
- Claro! Eu adoro crianças e tu também, então, por que não teríamos filhos?
- Que bom! Olha só, Dona Cacilda não vem amanhã, ela pediu para ser liberada e eu a liberei.
- E o que isso tem a ver com o assunto dos filhos?
- Calma! Se tu me deixares falar, tu vais entender. – Eu disse sorrindo
- Tá bom! Tá bom!
- Ela pediu para ser liberada por que ela vai visitar umas casas de adoção.
- E por que ela faria isso?
- Por que ela quer entregar a Sophie para a adoção.
- Aaaaaah, já entendi onde tu queres chegar.
- Pois é, é isso mesmo! Eu pensei muito desde quando ela me falou. Amor, eu não posso deixar a Sophie ir para uma casa de adoção.
- Tu te apegaste demais nessa menina, Antoine.
- Eu sei, e é por isso que eu não posso deixa-la ir para a adoção.
- Amor, nós não estamos em condições de adotar uma criança agora.
- Eu sei, eu já pensei nisso também. Mas, tu já paraste para pensar em como eu estou relativamente bem? Em como eu estou conseguindo fazer as sessões de quimio?
- Sim! Eu já havia percebido isso mesmo.
- Pois é, tu já paraste para pensar que talvez eu deva isso a Sophie? Ela vem todos os dias para cá, nós cuidamos dela...
- É, talvez ela te ajude mesmo. Mas, isso não seria motivo para adotar uma criança, né?
- Claro que não! Esse é só UM motivo. Tu já viste como ela fica com a gente e como ela fica com outras pessoas? Essa menina escolheu a gente e a gente a escolheu no primeiro dia que ela chegou aqui, Bruno.
- Amor, tu estás te deixando influenciar por tuas emoções que estão a flor da pele.
- Bruno, faz o seguinte, fecha os olhos!
Ele me olhou desconfiado
- Vamos fecha!
Ele fez o que eu pedi
- Agora, esquece o câncer por dois minutos. Pensa na Sophie, pensa em nós três. Pensa que eu já me curei do câncer e que agora nós somos uma família. Imagina ela correndo pelos jardins de casa, subindo e descendo as escadas te chamando de pai. Imagina a gente amando aquela menina como nossa filha. Imagina a gente no primeiro dia de aula dela, na primeira festinha da escola, nas apresentações de ballet. Imagina ela com quinze anos, ela dançando valsa com nós dois. Imagina uma vida toda construída. Imagina as oportunidades que nós daríamos a ela. Imagina em como estaríamos felizes. Nós três, nossa família. Depois de tudo o que passamos, nós estamos velhinhos e felizes em uma noite de Natal em família. Com nossos netos e nossa filha.
Quando eu parei de falar eu senti uma gotinha cair na minha testa. Eu olhei para ele e o vi chorando. Eu amava esse jeitão bobão dele.
- Amor...
- Entendeu o porquê de eu querer adota-la? Tu também és apaixonado por ela, só que tu estás pensando só no presente. Estás pensando com a cabeça de câncer.
- Mesmo assim, será que a gente dá conta?
- Claro que nós damos conta!
- Não, sei...
- Amor, eu já me decidi, mas se tu quiseres, tu podes pensar. Isso seria um passo enorme.
- Tudo bem, eu vou pensar!
- Mas eu posso te pedir uma coisa?
- Para eu pensar com carinho?
- Não! – Eu ri – Eu ia pedir pra ti pensar rápido.
- Mas por que?
- Por que a dona Cacilda está indo amanhã ver as casas de adoção.
- Mas já?
- Já! Eu já te falei isso ainda pouco, amor. Ela pediu para ser liberada amanhã para fazer isso.
- E por que tu a liberaste?
- Eu fiquei sem reação quando ela falou comigo, eu acabei liberando.
- Ah, seu cabeçudo!
- E então, já pensou?
- Não! – Ele sorriu – Vamos jantar, depois eu te falo a minha decisão.
- Mas ela está mais para positiva ou negativa?
- Agora, quem vai ficar na curiosidade vais ser tu, mocinho. – Ele me beijou
- Vingança?
- Bien sûr!
- Safado!
- Vem, vamos jantar.
- Pega as muletas para mim ali, por favor.
- Tá doendo o joelho?
- Um pouquinho.
- Então, é bom não força-lo mesmo.
Ele me entregou as muletas e me ajudou a levantar. Nós fomos para a sala de jantar. Eu odiava ficar sem fazer nada, mas o Bruno nunca deixava eu ajuda-lo. Eu sentia como se eu estivesse explorando meu marido. Ele fazia tudo para mim, cuidava de mim como se eu fosse uma criança. Ele foi para a cozinha, esquentou nosso jantar. Veio até a sala de jantar e arrumou a mesa para nós. Eu até tentei ajuda-lo a pelo menos arrumar a mesa, mas ele ralhou comigo e eu fiquei sentadinho esperando.
- Eu sinto como se eu te explorasse, sabias?
- Não sei por que...
- Por que tu nunca me deixas fazer nada, amor. Eu pareço uma criança.
- Tu sabes que não é isso, e tu sabes que eu não me sinto explorado. Quando nós nos unimos, Antoine, nós prometemos cuidar um do outro. E é isso o que eu estou fazendo. Pensa assim, eu só estou retribuindo o cuidado que tu tens comigo todos os dias. Tu cuidas de mim, verifica se está tudo em dia em casa, me dá carinho... Um cuida do outro, lembra? E eu tenho certeza que se fosse o contrário, tu também não me deixarias fazer nada.
- Não mesmo!
- Tá vendo? Então, um cuida do outro. Eu te amo, e estou cuidando de ti. Para mim não é sacrifício algum cuidar de quem eu amo.
Como não amar esse cara? Bruno sempre me encantou com atitudes desde quando nós ainda nem namorávamos. Ele sempre foi um cara especial.
Nós jantamos e ele teve que desarrumar tudinho. Quando ele terminou de organizar a cozinha, nós fomos para a sala, nós ficamos do mesmo jeito, eu deitado com a cabeça nas pernas dele, e eu coloquei a mesma música que eu estava ouvindo mais cedo.
- Eu acho que tu tens que comprar um outro CD desse, o bichinho já deve estar furado de tanto que tu ouves essa música.
- Eu amo essa música.
- Eu sei! Eu também gosto dela!
- Bruno?
- Oi, amor?
- Tu já pensaste?
- Acho que sim!
- E então?
- Tu achas que nós damos conta?
- Eu acho que sim. Tu estás disposto a isso? Não quero que faças só por que eu quero, tu precisas querer também. Nós estamos falando aqui da nossa família. – Eu senti um friozinho gostoso na barriga ao falar assim.
- Sabe, eu nunca tive uma família como a tua. Eu nunca tive apoio dos meus pais, meus irmãos não olham nem na minha cara. Meus tios me ignoram e quando me viam aqui em Macapá, eles até atravessavam a rua só para não cruzar comigo, até eu te conhecer eu já tinha desistido de ter uma família. Eu só fui conhecer uma família de verdade quando a tua me adotou. Teu Pai, tua Mãe, eles cuidam de mim exatamente como eles cuidam de ti. Eu amo isso. Teus irmãos são meus irmãos. E agora, essa bebê aparece assim do nada na nossa vida. Eu acho que a gente pode fazer isso, eu acho que a gente pode dar esse passo. Podemos começar a construir nossa família.
- Sério, amor?
- Unrum!
- Aaaaaaaaaaaaaaaah eu te amo! – Eu tentei beija-lo, mas não deu certo. Então, ele se abaixou e me beijou.
- Eu também te amo!
- Que horas são?
- 21h
- Cadê teu celular?
- Tá lá no quarto, eu acho.
- O meu também! Deixa eu ir lá pegar.
- Nem pensar! Deixa que eu vou! Tu não podes ficar subindo e descendo essa escada.
- Aaaaah, que saco! Tá, então pega logo lá! – Eu disse todo eufórico
- Pra que tu queres?
- Pega logo, amor!
Ele foi até o quarto e pegou o meu celular e o dele.
- Aqui o teu celular. – Ele disse sentando e colocando minha cabeça de volta sobre as pernas dele
Eu peguei meu celular e disquei o número que eu queria.
- Pra quem tu estás ligando?
- Para a dona Cacilda.
- Amor...
- Eu não vou deixar ela levar a Sophie para uma casa de adoção, amor.
Chamava e chamava e ninguém atendia. Eu liguei três vezes, foi só na terceira que ela atendeu.
- Alô?
- Seu Antoine?
- Oi, dona Cacilda. Olhe só, amanhã eu preciso que a senhora venha aqui em casa.
- Mas o senhor não tinha me liberado?
- Sim, sim! Mas eu preciso conversar com a senhora bem cedinho. Venha aqui, por favor.
- Tudo bem! É algo grave?
- Não, não. Venha, aqui nós conversamos. Não se preocupe, viu?
- Tudo bem! Amanhã estarei aí.
- Muito obrigado por vir. Boa noite, até amanhã.
- Boa noite!
- Mas tu, viu? – Ele colou a testa sobre a minha
- Amooooor, eu tooo feliiiiiiz!!!!
- Eu tô vendo! Mas vai com calma, tá? Nós não sabemos se ela vai querer nos entregar a Sophie.
- Amor, ela ia deixa-la numa casa de adoção, por que ela não nos entregaria?
- Mesmo se ela entregar, ainda teremos uma luta judicial. Não quero te desanimar, eu também estou feliz com essa possibilidade de termos uma filha. Mas, vai com calma, tá? Por enquanto, isso tudo é só uma possibilidade.
- Tudo bem!
- Eu só não quero que tu te decepciones.
- Ok! Aaaaah, mas a Mamam e o Papa vão pirar... a primeira netinha deles.
- O Carlos vai ficar todo bobo.
- Vai mesmo! Eu tenho que falar para o Dudu e para o Pi e pra Jujuba e pro Thi.
- Ou seja, tens que falar pra todo mundo. O que foi que eu acabei de te falar?
- Tá, tá! Eu vou com calma!
- Deixa pra falar pra eles só depois que nós falarmos com a Dona Cacilda.
- Tá!
Eu fiquei tão eufórico com essa possibilidade, que eu tive até dificuldade para dormir. Eu queria que amanhecesse logo o dia. Queria logo conversar com a dona Cacilda.
COMENTÁRIOS DO AUTOR
OI, amores! Como estão? Estão gostando de dois capítulos por dia? Vamos ver até quando eu consigo publicar assim, amanhã teremos dois capítulos novamente. Uruuu!! Irei publicar nos mesmos horários, às 16h/17h e às 23h/0h.
Ah, e quem falou em adoção, ganhou um pontinho com o tio Antoine! Agora, só resta saber se nós realmente conseguimos adotar a Sophie.
Jeff08 e ale.blm: Olhaaaaaaaaaaaaaaaaaa quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Pensava que já tinham até abandonado a leitura da minha história. Me senti suuuuupeeeer abandonado por vocês dois. O Ale só comenta quando o Jeff comenta e vice versa. Acho que vocês combinam, viu? Como vocês estão? Ale, adoreeeeeeeeeeeeei a turma do Ale. Kkkkk Olha só, Jeff, mais bonito que eu e o Bruno, tá difícil, viu? Kkkkkkkkkkkkkkk Ale, eu posso até adiantar os fatos, mas aí a história iria acabar bem mais rápido, até por que daqui a pouquinho chegamos em um ponto onde minha vida não sofreu mais muita alteração, então... se eu acelerar, se eu cortar alguns fatos, iremos nos despedir mais cedo. Ah, mas ainda vai vir muita confusão, muiiiiiita coisa aí pela frente. Beijoooooooooo nos dois e por favor, não sumam mais, né?
Costek: Confesso, eu sou mesmo uma pessoa de sorte, por que não é todo mundo que tem a permissão de encontrar pessoas tão maravilhosas. Graças a Deus, eu tive essa permissão. Não abro mão de nenhum deles. Um beijoooo!!
Dari2: Oi, oi! Olha só, eu li o teu relato. Menina, mas que foguenta tu és, hein? Kkk Olha só, eu sou 100% contra qualquer tipo de traição, eu acredito que ela não é necessária. Assim, se fosse eu, eu falaria para o meu marido com certeza. Assim como eu não gostaria de descobrir uma traição da parte dele pela boca dos outros, com certeza ele também não gostaria. Não deixa esse assunto correr teu casamento aos poucos. Pelo o que eu entendi, o teu marido não gosta muito do Bruno, não é? Tu tens que ter em mente, que a partir do momento que tu traíste teu marido com ele, tu estavas colocando teu casamento em risco. Tu tens duas opções: a primeira, seria tu deixar a água rolar e não falar nada para o teu marido, mas acredite, a verdade sempre bate a nossa porta, cedo ou tarde. E a segunda opção seria tu conversares com ele e explicar o que aconteceu. É claro que as duas opções colocam em risco o teu casamento. Mas como tu falaste que teu marido é gente boa, vocês podem chegar a um acordo. Vocês se amam? Acho que sim, né? Se vocês se amam de verdade, conseguirão superar isso tudo. Um beijo!
NinhaM: Esse sacana do Dudu sempre me passa essa vontade de cuidar dele, como se fosse meu irmão caçula. E eu sempre cuido dele mesmo, nem que seja para ele levar uns tapas. Kkkk Eu acredito nisso também, Ninha. Acredito que as crianças, que são serezinhos mais puros, tem esse poder de escolher quem amar. Não há falsidade em uma relação com uma criança. É verdade, o câncer é uma doença que corrói tudo o que há de bom de quem tem a doença e de quem está ao redor dessa pessoa. Beijooooooooo, minha linda!
Plutão: Tu veux te déménager à Macapá ? Et tu veux rencontrer un amour ici ? C’est possible, mon cher. Ah, mais tu veux te marier avec Dudu ou Thi, oups, avec Thi E Dudu. Ça c’est dingue ! Mdr ! Ah, je vais bien, merci. Mais, bom, si tu veux savoir si j’ai le cancer encore, je vais te dire pour attendre un peu plus, car si je te dire maintenant, la lecture peut être un peu ennuyant. Et je te souhaite un peu plus de toute la santé et toute la joie que tu m’as désiré. Gros bisous, mon cher.
CDCLCS : Infelizmente o tratamento não foi básico... E a Sophie é linda, não é? Ela era a fofura em forma de bebê. Kkk Essa doença é horrível, eu não desejaria isso nem para a pior pessoa do mundo. Beijooo!!!
Alec W.: Seja bem-vindo, meu caro! Que boooooooooom que leu e que booom que gostou! Muito obrigado pelas palavras, eu escrevo sempre tentando passar tudo o que eu senti durante a época que eu estou relatando. Tive muitos momentos felizes e muitos difíceis também, se tu voltares e leres os outros capítulos vai encontra muiiiiita coisa engraçada e também várias coisinhas tristes, mas a vida é assim mesmo, não é? Um abraço!
Prireis822: Que bom que estás gostando, Prireis! Continue comentando, tá? Realmente não é fácil, não. Há momentos que eu choro lembrando das cenas, e tudo tão vivido em minha memória ainda. Mas, por um lado também me faz bem lembrar e compartilhar com vocês. Beijoo!
Jamesblack: Olha só quem apareceu... Estavas sumido também, viu? Não some mais não, James! Mille merci, mon ami! J’suis vraiment content avec tes mots. Grosses bises !
FASPAN : Aaaaaah… muitoooo obrigado ! Vocês não sabem como eu fico feliz em saber que vocês gostam! Obrigado mesmo! Eu também não entendo, viu? Mas a sociedade é assim mesmo, não é? Se o cara é gay, pronto... isso apaga todas as qualidade que ele tem e acentua e acrescenta vários defeitos. Ser gay é sinônimo de exclusão. Graças a Deus, nós sempre encontramos pessoas que nos entendem e que nos enxergam como somos verdadeiramente. Um beijoo!
O garoto: Primeiro: seja muito bem-vindo! Segundo: muitíssimo obrigado! E prontinho, o capítulo está aí no horário planejado. Kkk Eu vou tentar ler tua história, como eu estou escrevendo e revisando os próximos capítulos não sei se conseguirei tempo para ler agora, mas eu irei ler sim, ok? Eu sempre leio quando me pedem para dar uma olhadinha. Pode deixar! Kkk Um abraço!
É isso meus amores, amanhã eu volto.
Boa noite a todos!