/...Continuação:-
- Muito perturbada psicologicamente, fui para o estágio tremendo de medo de ser excluída do mesmo e do trabalho, pensando em mil formas de pedir para o Dr. Joaquim não me afastar dos meus afazeres. Até ele chegar, a ansiedade só aumentava, tanto que Jaqueline chegou a me perguntar se tinha alguma coisa errada comigo. Disse-lhe que era só preocupação com a correria do casamento e com minhas notas que não estavam lá essas coisas, o que era também uma realidade. O Dr. Joaquim, chegou era 9:30 hs, e a primeira consulta estava marcada para às 10:00 hs, não esqueço desse dia. Ele me pediu o prontuário do paciente e para que eu se dirigisse até seu consultório para discutirmos com antecedência de como trataríamos com aquele durante sua sessão! Fiquei aliviada momentaneamente, tudo parecia normal. Adentrando à sala ele me pediu para sentar em frente a sua mesa, enquanto ele tirava seu paletó, colocando-o sobre o encosto da sua cadeira, sentando-se logo em seguida:-
- Então minha linda ruivinha...; disse ele:- ...como estão os preparativos do seu casamento, tudo correndo tranquilamente?
- Meio que sem saber aonde ele queria chegar com aquela pergunta, respondi que percalços numa situação dessas sempre podiam ocorrer, mas que os que estavam aparecendo estavam sendo superados. Tentei demonstrar que não estava preocupada com a situação. Ele deu um sorriso amarelo, afirmando estar contente por isso, que esperava que desse tudo certo para mim e para o felizardo do Lúcio. Daí, mudou de assunto para entrarmos na preparação da sessão que teríamos com o paciente das 10:00 hs. Enquanto ele lia algumas anotações no prontuário, pediu para que eu apanhasse uma obra na estante às suas costas, na terceira prateleira. De longe visualizei o livro, medi a altura da prateleira, olhei para a escada que corre por trilhos junto à estante, estando aquela quase ao final da parede. Para não perder tempo e poder atender logo ao pedido do Dr. Joaquim, me aproximei da prateleira e na ponta de um dos pés, estiquei meu braço direito o máximo que pude para apanhar o livro, me segurando com a outra mão na estante para poder manter o equilíbrio. Eu consegui prender minhas unhas na base do livro, mas como ele estava muito apertado entre os outros, fui puxando aos poucos. Nisso, eu sinto uma mão enorme e quente se colocar sobre a minha mão esquerda que segurava a estante e, outra mão se colocar sobre a minha mão que estava puxando o livro. Sinto também um forte cheiro de loção masculina, uma respiração forte sobre a minha nuca, um corpanzil pressionar minhas costas e, o que mais me surpreendeu, foi sentir mesmo vestidos, algo inimaginável de enorme, grosso e comprido, roçando minha bunda e se encaixando entre minhas pernas. Se eu soltasse meu corpo eu ficaria montada naquilo. Dr. Joaquim, na maior cara dura me deu uma encoxada, que pelo seu tamanho e força não pude reagir e, antes mesmo que eu protestasse, ele disse:-
- Deixe que eu te dou essa força Marcinha, se não você acaba caindo e, eu não quero ser o responsável pela noivinha mais linda da face da terra ter se machucado.
- O safado, ainda me prendendo encoxada contra a estante, aproveitou aspirou meu perfume junto ao meu pescoço e sussurrou ao meu ouvido a inveja que ele tinha do Lúcio em sentir o meu perfume daquele jeito todos os dias e, que Lúcio para ele Dr. Joaquim, era o cara mais privilegiado que ele conhecera até então. Eu pega daquele jeito, totalmente despreparada, estava com muita raiva pela ousadia daquele velho negro, afinal ele estava abusando de uma mulher prestes a se casar que até então não lhe dera quaisquer motivos que pudessem incentivá-lo agir daquela forma. Depois daqueles eternos segundos, consegui falar, informando a ele que já conseguira apanhar o livro, dando um jeito de me virar e me desvencilhar daquela armadilha, tendo a coragem de falar para ele, que não seria nada agradável se a Jaqueline ou a dona Tereza entrassem na sala e o vissem ele tentando ajudá-la apanhar o livro daquele jeito, poderiam interpretar de forma errada, sendo ele casado e ela praticamente casada. Ele respondeu para eu ter calma, que eu sim estava interpretando de forma errada, que embora me achasse extremamente linda, jamais faria algo que eu não quisesse e que a desrespeitasse, que ele realmente foi me ajudar e que por ter gostado do meu perfume, não resistiu e me falou a sua opinião sobre mim. Que eu o perdoasse por isso, afinal não tinha a intenção de me ofender, gostava muito de mim e do meu noivo. Mais uma vez pensei no estágio, no emprego, na situação do Lúcio e me acalmei, dizendo para ele que tudo bem, que sabia que ele não quisera ser desrespeitoso comigo, até lhe pedi desculpas pela forma que reagi. Nesse tempo todo que falei com ele, não deixei de perceber a tara que ele estava sentindo por mim, pois seu pênis continuava em riste sob sua calça, mesmo ele dando suas desculpas na maior cara de pau. Enquanto observava o pau dele em pé sob a roupa, me dei conta de como fiquei acavalada com ele entre minhas coxas, mesmo ele estando vestido e eu também. Eu estava usando uma calça de tergal, era um dos uniformes, então pude sentir toda a pressão daquela monstruosidade sob minha vagina, tanto que minha calcinha ficou enfiada entre os grandes lábios dela por causa disso. Por sorte, fomos interrompidos por Jaqueline ao interfone, avisando que o Sr. José (o paciente) havia chegado. Pelo resto do dia, era uma coisa a mais pra pensar além dos sérios problemas já existentes.Estava muito difícil manter a razão, ou seja, ter um foco para pensar.
- O resto da manhã transcorreu normalmente! Após a primeira consulta da tarde Jaqueline atendendo a determinação do chefe, pediu para eu cancelar o restante das consultas do dia, transferindo-as para outra ocasião, pois ele precisava tratar de assuntos urgentes da universidade e preparar algumas provas para as suas turmas, necessitando inclusive do auxílio dela Jaqueline, me incumbindo de fazer os atendimentos na recepção e não interrompê-los. Eu imaginava muito bem o tipo de auxílio que ele teria de Jaqueline. Eles trabalharam com porta fechada até às 17:00 hs. Eu por curiosidade, dava um jeito de me aproximar da porta da sala dele de vez em quando para tentar escutar alguma coisa do que se passava lá dentro. A proteção acústica era muito boa, pois não dava para eu ouvir nada. Quando Jaqueline saiu, conclui que estava correta em imaginar o que estaria acontecendo lá dentro. Ela evitou me olhar nos olhos como das outras vezes em que ficava muito tempo dentro da sala do Dr. Joaquim sozinha com ele. Um vermelhão nas suas faces e pescoço, sem o batom, cabelos em desalinho, com certeza sem sutiã pela saliência que os mamilos dos seus seios formavam na sua camisa de tecido fino. Antes ela estava de sutiã. Logo que saiu da sala, ajeitou sua mesa, ligou para seu esposo, falando prá ele de forma melosa que o Dr. Joaquim já havia dispensado ela mais cedo hoje, pelos motivos que ele já imaginava, não precisando ele apanhá-la no serviço naquela tarde. Jaqueline então, me orientou em algumas tarefas e pelo interfone avisou o Dr. Joaquim que já estava saindo. Não demorou muito e ele também saiu, me deu algumas orientações sobre alguns prontuários que eu deveria organizar sobre sua mesa para o dia seguinte, pois não voltaria mais naquele fim de tarde, haja vista que iria ter uma conversa com o colega de jogo de “pôquer” que lhe havia ligado no dia anterior. Quando ele falou isso, quem vermelhou fui eu pela forma que me olhava ao me deixar ciente desse fato, como querendo me arrancar algumas palavras sobre o assunto da dívida do Lúcio para com aqueles, mas eu não lhe disse nada. Ainda, com um ar malicioso, comentou o quanto gostou do cheiro do meu perfume naquela manhã, não da fragrância artificial, mas do meu cheiro natural que transcendia àquele, coisa esta que reunida a beleza da cor dos meus cabelos, dos meus olhos, da minha pele e a perfeição do meu corpo, deixava qualquer homem aos meus pés, incluindo-se ele entre os mesmos. Ao falar isso, como já de costume, apanhou com delicadeza uma das minhas mãos e levou aos seus lábios, beijando-a levemente e de forma demorada, me transmitindo o calor úmido da sua boca. Ao mesmo tempo que senti um asco, o calor daquela boca na minha mão, me arrepiou inteira, até então não sabia se era de nojo ou sei lá o quê. Procurei não demonstrar minhas reações, mas percebi as dele, seu pênis estava novamente duro sob a calça. Ele usava calça social como sempre e, o volume formado embaixo da mesma era enorme, como eu já tinha visto escondida em dias anteriores quando ele transou com a Jaqueline e, como eu já havia sentido pela encoxada que ele me dera naquele dia pela manhã. Ele saindo, proferi um monte de palavrões para aquele negro safado, me odiando por estar dependendo tanto daquele estágio e ter que aturar aquele assédio todo. Olhei no relógio e parei de pensar nos meus infortúnios, me pondo a providenciar o que aquele pervertido me ordenou. Verificando a agenda do dia seguinte, apanhei os prontuários dos pacientes que seriam atendidos no dia seguinte e os coloquei no canto da mesa dele, até que eu pudesse recolher os prontuários do dia que estavam espalhados sobre ela para guardá-los no arquivo. Tinham umas dez pastas, sentei-me na poltrona dele e abria cada uma delas para verificar se todas tinham sua assinatura na última página. Conferidas umas seis, puxei dentre as que restavam uma diferente das demais. Os prontuários comuns tinham a capa de papel cartonado e eram mais finas. Esta pasta diferente era de capa de couro, bem mais grossa e pesada do que as outras e, mesmo sem abri-la, dava para notar que ela era formada por folhas plásticas. Outro detalhe era de que em vez do nome do paciente na capa, tinha apenas o número “11” em destaque. Desinteressada abri a mesma já pelo seu final para conferir a assinatura, quando tive um grande choque ao me deparar com a foto daquela paciente, dona Elizabete, de quatro totalmente nua sobre um dos divãs, com o rosto colado no encosto mas olhando para a câmera, arreganhando com ambas as mãos suas nádegas todas avermelhadas, como se tivesse levado algumas palmadas, mostrando seu ânus todo aberto, de onde escorria muita porra. Após aquele choque inicial que me levou a reação de fechar a pasta imediatamente, a curiosidade foi mais forte, me certifiquei que a porta externa do consultório estava fechada e voltei a olhar o conteúdo da pasta com mais atenção. Nela havia somente fotos, parecia uma verdadeira revista pornô, muitas mulheres nuas, de langerie, camisolas transparentes, calcinhas minúsculas (fios dentais), que na época prá mim eram vestimentas para o pecado, usadas por mulheres da vida. Um fato a mais que me chamou a atenção nas fotos, era que a maioria das mulheres, tinham seus pelos pubianos depilados de uma forma diferente da que eu estava acostumada, algumas bem ralinhos, outras apenas com um tufinho acima da vagina e outras totalmente lisinhas e isso me deixou bem impressionada, era algo mesmo diferente prá mim. Eu apenas aparava as bordas dos meus, e os diminuía um pouco de altura, mas nunca deixava ficar transparecendo a pele por baixo deles. Tudo ali prá mim era um sacrilégio, era uma afronta aos meus princípios morais. Inimaginável saber que muitas das mulheres que estavam ali naquelas fotografias eram conhecidas minhas, algumas pacientes do Dr. Joaquim, outras funcionárias da clínica, dentre estas Jaqueline e, todas muito bonitas, expondo seus corpos com ar de desejo, luxúria, algumas com expressões que deixavam dúvidas se eram de dor ou de prazer quando estavam sendo penetradas pelo enorme pau negro do Dr. Joaquim, ou quando eram castigadas com tapas ou tinham seus cabelos puxados por ele durante as transas de alguma forma fotografadas. A cada página da pasta iam surgindo fotos e mais fotos de sacanagem, incluindo poses sensuais, de quatro, deitadas, sentadas, contra a parede, amarradas, amordaçadas, sobre mesas, de penetração na vagina, no ânus, na boca, bocas e corpos esporrados. Ao mesmo tempo estava chocada com tudo aquilo que eu estava vendo, fui sentindo algo diferente dentro de mim, um frio na barriga e calor entre as pernas, como aquele dia que vi o Dr. Joaquim mantendo relações com Jaqueline, enfiando seu avantajado pênis negro no ânus dela, por inteiro, até às enormes bolas, acabando por gozar nele e em sua boca. Por mais que eu quisesse, não conseguia parar de olhar as fotos, mesmo sem querer me contorcendo, pressionando uma perna contra a outra, friccionando entre si os grandes lábios da minha buceta. De verdade, eu queria parar ali de olhar aquelas fotos, mas não tinha força de vontade que me controlasse, olhei mais uma vez para a porta, e num ato insano abri o zíper da calça e comecei a massagear minha buceta com meus dedos enquanto com a outra mão folhava a pasta, chegando a me colocar em pensamentos no lugar daquelas mulheres sendo usadas e abusadas por aquele velho negro e aleijado. Pois é, embora não quisesse admitir naquela época, ver tudo o que eu vi, desde a transa ao vivo da Jaqueline com o Dr. Joaquim; os elogios ao meu corpo feitos por ele; aquela encoxada pela manhã em que pude de fato sentir a virilidade daquele mastro mesmo sob a roupa e, agora por último ,aquelas fotos, estavam minando minhas forças morais, meus princípios de uma mulher recatada prestes a contrair matrimônio segundo os bons costumes ditados pela sociedade e pela igreja (evangélica). Me masturbei ali mesmo na poltrona daquele sádico, chegando a gemer alto até explodir no segundo orgasmo até então da minha vida; como foi gostoso. Me atirei de costas no encosto da poltrona após o meu orgasmo ter passado, quase que desfalecendo pela satisfação que senti. Como foi frustrante também refletir sobre o fato de que eu me proporcionava mais prazer me tocando do que meu noivo com o qual já tivera muitas relações e com o qual eu teria uma vida inteira sem boas perspectivas de que ele poderia me dar tal prazer. Passados alguns minutos, eu já mais calma do tesão, ainda continuava com os olhos nas fotos e no conteúdo de pecados das mesmas; pecados estes que não poderiam me contaminar como contaminou aquelas mulheres que sujeitaram seus corpos a mercê do Dr. Joaquim. Seria a falta de prazer com seus parceiros, esposos ou namorados, que as levou ao pecado? Finalmente fechei a maldita pasta, me recostando na poltrona para me recompor, quando vejo uma das gavetas da mesa semi aberta e da qual saia uma pequena tira de pano vermelho grená, abro um pouco mais a gaveta e puxo a tira, era um sutiã, com certeza da Jaqueline. Quando puxei, caiu no chão um minúsculo pedaço de pano da mesma cor, era um fio dental, apanhei ele, fiquei admirando aquela pequena peça; senti que estava úmido, aproximei ele do meu nariz e dele exalava um cheiro que eu já conhecia de quando masturbava Lúcio, ou quando limpava seu sêmen do meu corpo. Mais uma vez não me reconheci pela minha atitude, apertei aquela peça de roupa contra meu nariz e dei uma cheirada bem forte, mesmo não sabendo o porquê! Acordei do transe, coloquei as peças de roupa de novo na gaveta, apanhei os prontuários utilizados no dia e os arquivei, mas daí veio outro problema: - O Dr. Joaquim deixou aquela pasta em cima da mesa por esquecimento e eu não sabia o que fazer com ela. Fiquei com medo de que ele pensasse que eu a tivesse aberto e visto as fotos, mas guardá-la aonde? Como não tive outro jeito, deixei ela embaixo dos prontuários do dia seguinte e, se me perguntasse algo, resolvi que negaria que tinha visto algo, já que não parecia prontuários e que eu não tinha por hábito mexer em algo que não me diz respeito.
- Em casa, apesar de todos os problemas para buscar soluções, não conseguia para de pensar na pasta das fotos. A auto censura me alertando que aquilo era imoral e pecaminoso, trazia a lucidez por um certo tempo, mas volta e meia eu estava com as imagens que eu vi novamente na cabeça. Me esforçava muito para me concentrar no maior dos nossos problemas, pagar a maldita dívida contraída por Lúcio com os agiotas. Quando Lúcio chegou, estava mais nervoso do que nos dias anteriores, demonstrando que o medo estava se apoderando da sua razão, até porque ele comentou a situação com uns amigos mais chegados, ficando sabendo por eles que os caras para quem ele devia de fato eram barra pesada. Lúcio em mais uma das suas tentativas de chegar a um acerto com o tal de Alberi, recorreu ao pastor da Igreja que frequentávamos, afim de que este, na qualidade de evangélico detentor de grande respeito na comunidade, intercedesse junto àqueles para que facilitassem a forma de pagamento da dívida. O tal de Alberi, foi até muito educado com o pastor, disse a ele que concordaria em parcelar a dívida, pedindo que avisasse Lúcio para procurá-lo até o final da tarde para acertar as novas condições de pagamento. Lúcio disse que quase desmaiou de alívio quando o pastor lhe deu essa notícia, não perdendo tempo se dirigiu aliviado até o escritório do tal de Alberi, mas, ledo engano, Alberi apenas enrolou o pastor, para desviar a atenção das suas reais pretensões. Mal Lúcio colocou os pés para dentro do escritório do agiota, este fez um sinal para seus capangas, que agarraram Lúcio pelos braços, levantaram ele do chão prensando-o contra uma das paredes. Então, o Alberi se aproximou dele, segurou seu queixo com uma das mãos, chegando a deixar um edema pela força e, com a voz alterada disse ao Lúcio:
- Olha aqui o moleque, você pensa que meu negócio é brincadeira, que eu tenho tempo para ficar ouvindo lengalenga e choradeira. Cara, eu te emprestei o dinheiro nas minhas condições e você aceitou. Não me interessa os motivos e a forma como as pessoas que recorrem a mim vão gastar a grana. A Única coisa que me importa é que saldem seus débitos para comigo exatamente como é combinado quando lhes entrego o que me pedem. Se não fosse assim eu estaria quebrado. Outra regra que levo muito a sério é que só a pessoa que faz o acordo comigo é que deve se reportar a mim, não aceito de forma alguma que outra pessoa estranha ao negócio venha falar comigo, só em casos muito raros, se eu conhecer muito bem a pessoa que quer falar comigo e ainda sim, deverá me trazer o dinheiro em moeda corrente. Você me deixou muito irritado em mandar um pastorzinho falar comigo, isso tá cheirando à armação para me complicar a vida.
- Falando isso, ele desferiu um tapa no rosto de Lúcio e socou-lhe o estômago. Continuou falando:
- Seu babaca não quero mais te ouvir ou te ver. Eu quero depositar seu cheque no dia marcado e não quero receber a notícia de que ele foi devolvido por insuficiência de saldo, entendeu? Se isso acontecer, pode ter certeza que as coisas ficarão pretas para você e para sua noivinha, ou quem sabe também para um dos seus familiares, irmãos, pais e quem mais tenha alguma importância para você.
- Alberi fez outro sinal para seus cães de guarda e estes literalmente jogaram Lúcio na rua. Apesar de não estar conseguindo manter muito o foco, não teve como eu também não ficar apavorada com o quê ele acabara de me contar, afinal eram ameaças sérias às nossas integridades físicas e também de nossos familiares. Olhando Lúcio, ele estava mesmo com um edema no queixo e ainda com uma das faces mais vermelhas do que a outra, sinal da bofetada que levou. Ele relatou que estava com o abdômen dolorido pelo murro recebido. Lúcio mais uma vez chorou de raiva, chorou pela sua burrice em ter se colocado naquela situação e pela impotência para resolvê-la. Ele realmente estava perdido, não tinha mais nenhuma idéia de como arranjar o dinheiro para pagar a dívida. Eu também tinha gasto todas as possibilidades viáveis para nos livrar daquele pesadelo. Naquela noite não conseguimos fazer nada, ou seja, não conseguimos fazer amor, não conseguimos soluções, não consegui estudar para uma prova no dia seguinte, não conseguimos dormir. Enfiada na minha cama, apesar do grande medo que estava sentindo, confesso que estava pensando muito mais nas fotos que vi na clínica, do que no meu problema e de Lúcio com o pagamento aos agiotas. Aquelas imagens das mulheres brancas se expondo com sensualidade, erotismo, sendo penetradas de todas as formas pelo pau enorme daquele velho homem negro, gordo e safado, não saiam da minha mente. Todas aquelas situações vivenciadas por aquelas mulheres, me reportaram aos seus lugares, com a única exceção de que o homem no lugar daquele negro asqueroso seria Lúcio, meu amado e futuro esposo, na minha fantasia, mais ousado e capaz de proporcionar a mais plena satisfação sexual. Senti novamente aquele calor na minha buceta e percebi que ela estava encharcada de tesão e, instintivamente levei minhas mãos até ela para acariciá-la. O tesão era tão forte, que foi a única coisa que me fez esquecer os problemas naquele instante, passei a esfregar meus seios e apertar meus mamilos com uma das mãos, enquanto que com a outra massageava os grandes lábios da minha buceta e o meu clitóris; aos poucos fui introduzindo os dedos nela. Eu estava alucinada, me contorcia de tesão enquanto explorava meu próprio corpo, mordia meus lábios, até brinquei pela primeira vez com meu ânus, alternando meus dedos entre minha buceta e ele, me levando a um imediato e longo orgasmo. Após, longos minutos até eu me recuperar do êxtase alcançado, o arrependimento por ter feito aquilo bateu novamente na consciência, vindo com ele todos os sérios problemas sem soluções. Não preguei os olhos e pelo que notei ao ver o Lúcio pela manhã, ele também não.
- Lúcio foi para seu trabalho e eu, fui prestar a prova antes de ir para o estágio. Fui muito mal no exame, afinal, não tinha como me concentrar. Chorei muito, foi uma das piores notas que recebi em toda a minha vida escolar. Sabia que teria que estudar muito para me recuperar. Sabia também que levaria uma senhora repreensão por parte do Dr. Joaquim, que acompanhava o desempenho dos estagiários também nas outras matérias do curso, mas fazer o quê, teria que encarar de frente mais esse problema.
- Sai da prova muito abalada e fui para a clínica. Dr. Joaquim não estava. Contei prá Jaqueline que estava passando por algumas dificuldades com meu noivado (menti é claro) e que não tinha ido nada bem na prova que prestei no início da manhã, sendo essas as razões pela minha cara de choro. Ela procurou me acalmar, dizendo que eu com certeza superaria essa fase, que ela sabia que eu era uma pessoa capaz, esse tipo de coisa. Perguntei para ela se o Dr. Joaquim voltaria ainda pela manhã, que não gostaria que ele me visse com aquela expressão de desânimo e ela me respondeu que não, que ele foi chamado por um amigo, um tal de Alberi, para resolver uns problemas e não voltaria mais pela manhã. Essas palavras dela foram outra cacetada, pois imaginei logo qual era o problema que seria levado aos ouvidos do Dr. Joaquim.
- Liguei para Lúcio e o convidei para almoçarmos juntos devido a urgência da situação. Ao sair da Clínica, percebo que havia um homem alto e forte encostado no portal de acesso e quanto me aproximo, ele num gesto brusco, fingindo não me notar, se joga na minha frente me deslocando com a força do seu ombro fazendo eu perder o equilíbrio, mas me segurando pelos braços evitando minha queda:
- Marcia, não? Marcia é o seu nome, a noiva do Lúcio, certo?
- Disse ele enquanto me amparava. Eu meio atordoada e curiosa por ele ser uma pessoa que nunca tinha visto, saber meu nome e do meu noivo, acabei respondendo que sim. Daí ele falou me encarando de forma rude, que sentia muito pelo incidente, que trabalhava para um amigo do meu Noivo, para o Alberi, e que embora o Alberi quisesse que o Lúcio honrasse seu compromisso, ele estava torcendo para que isso não acontecesse, pois daí estaria autorizado para me ter em seus braços de outra forma, totalmente peladinha. Deu uma gargalhada, soltou meus braços, entrando num carro estacionado em frente ao portal e saiu cantando pneu. Apavorada, saí correndo, aos prantos. A situação estava indo de mal a pior. Ao encontrar Lúcio contei tudo o quê havia acontecido, desde o fato do Alberi ter chamado o Dr. Joaquim até a ameaça feita pelo empregado daquele, ficando claro que eu também estava na mira do agiota. Lucio em vez de me acalmar quase teve um ataque de pavor. Não almoçamos, só discutimos, até que me veio na cabeça e acabei falando que a última possibilidade de saída seria ele falar com o Dr. Joaquim e pedir sua intervenção junto ao bandido. Lucio me decepcionou mais uma vez, dizendo que não teria coragem, que se tivesse alguém com chances seria eu, pois trabalhava com ele, já era amiga da esposa dele e também diria que recorrer à sua ajuda era uma coisa só minha. Lúcio ficou com medo que isso refletisse no seu emprego. A contra gosto concordei mais uma vez com ele. Muito nervosa e decidida fui para o trabalho à tarde. Antes que Jaqueline e o Dr. Joaquim chegasse, corri na agenda de consultas e verifiquei qual seria a melhor hora para pedir para falar com ele, constatando que por ser sexta-feira ele só tinha duas consultas, às 14:30 hs e às 16:00 hs. Ele chegou 15 minutos antes da primeira consulta, com cara séria, nos cumprimentou com as habituais gentilezas, mas estava diferente. Ainda antes da consulta lhe perguntei se havia possibilidade de tratar de um assunto particular antes da segunda consulta, o que recebi uma resposta positiva, complementando ele que também estava precisando falar comigo sobre minhas notas e o meu casamento com Lúcio. Eu estava muito nervosa e não conseguia pensar numa maneira de abordar o assunto com ele, teria que ser da forma que viesse na cabeça na hora.
/...Continua:-