Agora sim, o desespero, perseguição e ódio dos meninos ia acabar. Eles sabiam quem era A, agora o que faltava, era eles pegarem o cara.
Estranho seria, por que A queria que eles o pegasse, dando tudo de mãos beijadas para os dois. Aquilo poderia ser uma armadilha, mas a contar de pegar o desgraçado era maior.
O plano esta feito, cada um sabia o que fazer, os outros estavam já apostos. Tudo teria que correr com o plano, se não todos poderiam morrer.
-Eu vou matar ele. - gruniu Henrique.
-Deixando um pouco para mim. - disse Guilherme.
-Primeiro vamos gravar tudo e depois, podemos bater nele. - disse Murilo.
O carro passava correndo para um antigo galpão. Os meninos estavam indo na frente, cada um estava com raiva e ia acabar matando realmente A.
A estrada de terra batida, chegava a estremecer o carro, quando ele, passava por ela. O tempo começava a escurecer, já era quase seis horas.
- Estamos chegando? - Perguntou Murilo.
- Quase. - disse Guilherme olhando para o Gps.
A noite caia e eles chegaram. Todos sairam do carro e apagaram as luzes. Pronto, agora eles não teriam com voltar atras.
- Prontos? - perguntou Guilherme.
Todos concordaram. A casa era numa pousada, longe um pouco sa cidade. Ela era em seu modelo antigo e mais tradicional, toda de madeira, da cor marrom com vernis. Seus asoalhos rangiam a cada passo que os meninos davam.
Entraram e deram de cara com o servete da pousada. Sua bochecas rosadas e olhos vermelhos, o denunciava que estava usando algum tipo de droga ou era até mesmo insônia.
- Posso lhe ajudar? - perguntou Ele com a voz mais preguiçosa que já viram.
- Sim, estamos procurando pelo quarto do senhor Black. - Disse Guilherme.
- Voces são o que dele? - perguntou o servete chamado Pedro.
-Amigos. - Respondeu Henrique.
Pedro suspirou e começou a dizer as normas da pousada, mas logo se distraio com algo e acabou levando os meninos para o quarto.
Aquela pousada não deveria esta em seus melhores dias, pois desde do da hora em que entraram, não viram uma alma se quer viva.
- Aqui o quarto dele. - disse Pedro preguiçosamente.
- Então… Vai abri a porta? - perguntou Christopher.
- Porque deveria? - perguntou o garoto.
- Por que só vínhemos pegar uma coisinha dele. - respondeu Henrique.
- Todos? - pedro arqueava as sobrancelhas.
Ele estava desconfiando de algo, até para que um usuário de drogas ou sofredo de insônia, ele era esperto. Guilherme pegou em sua carteira uma nota de cem reais e entregou a ele.
Pedro riu e abriu a porta, logo que abriu, saio dali feliz da vida. Os meninos entraram, as luzes estavam apagadas. Ao acederem se espantaram.
Várias fotos dos meninos e de André, não só fotos, como jornais do dia do desaparecimento de André e também do dia em que encontram o corpo de André.
Cada passo que os garotos davm, estavam sendo vigiados a bastante tempo. Monitores estavam acessos, mostrando cada ponto da casa dos meninos.
As paredes eram decoradas, com cada foto que tinham, máscaras de carnaval estavam postas nas paredes, máscara do rosto de André. Junto tinha também 5 bonecos, cada um com rosto e aparencia fisica de cada um.
Aquilo era macabro, até mesmo para mim, seu narrador.
Um mal cheiro exalava daquele quarto, os garotos não sabiam o que eram. Muitas vezes Murilo teve que se conter para nao vomitar.
Algo realmente estava preparando para eles.
- Uma foto do dia do incendio, que incriminamos o Júlio. - disse Murilo.
- Olha essa. Nós cinco na festa do colégio. - disse Henrique.
- Lembram dessa aqui? - Perguntou Christopher, mostrando uma foto dos cincos numa festa de faculdade que foram.
- Lembro sim. André estava bêbado e brigou com alguém nesse dia. - disse Guilherme.
Eles mexerem em tudo, até as luzes apagarem. Alguém estava com eles. Ao acederem as luzes, lá estava ele, A.
Quando os 4 viram o rosto do garoto, queriam primeiro saber o do porque, para depois baterem nele.
- Sempre foi você! - disse Guilherme.
- Você é um garoto esperto, Guilherme Calvacante. Para descobrirem quem eu sou. - Respondeu A.
- Por que, Eu só queria saber do por que fez isso? Cristóvão. - Perguntou Murilo.
Cristóvão riu com aquilo. Ele era A, estava começando a fazer tudo que gostava e queria fazer com eles.
- Por onde devo começar? - perguntou Cristóvão. - Há, já sei. André sempre me humilhou e me ridicularizou na frente de todos, vocês como cobaias deles, faziam a mesma coisa. Acha mesmo que não devem pagar como ele pagou?
- Eu vou matar você. - Gruniu Henrique.
- Não, eu vou matar vocês. Tudo aquilo para mim foi apenas um brincadeira. Cada coisa que fiz com vocês. - disse Cristóvão rindo loucamente.
Cristóvão abriu a porta e mostrou um caminho molhado que vim até ele. O odor de fumaça estava vindo. Os garotos foram pegos em uma armadilha de Cristóvão.
Guilherme foi bastante inteligente em ligar para Mariana, que seguia os meninos juntos com os outros dois. Ela ao ver a gravação ao vivo, mostrou para os meninos que foram dirigindo correndo.
- Você matou mesmo o André? - Perguntou Christopher.
Quando ele ia responder. O fogo chegou perto demais do quarto, as chamas engoliam tudo e Cristóvão apenas riu para os garotos.
-Você ficou louco? Vai morrer junto conosco. - disse Guilherme.
- Vocês vão morrer aqui. Eu não. - disse Cristóvão.
- Então tivemos que descobri quem era você para morre aqui. - disse Murilo.
- Quase isso. Vocês descobriram quem eu sou. Agora vão morrer com esse segredo. - disse Cristóvão com um ar de vitorioso no rosto e rindo loucamente.
O fogo estava chegando perto. Eles sentiam a quentura chegando, não demoraria muito tempo, para eles desabarem e cairem dali ou morrerem queimado.
- Vocês vão morrer aqui. Todos vocês. - dizia Cristóvão enquanto corria do quarto.
Assim que ele conseguiu uma vantagem, prender os garotos no quarto, eles tentavam derruba a porta. Com um chute dos 4 conseguiram, correram para encontrar A.
Os quatros tiveram a ideia brilhante de parti para cima do Cristóvão.
Socos e chutes foram postos ao garoto. Que com eles, Cristóvão e Murilo desabaram nas escadas. Mais ele como um guarda roupa de grande, não consegui se esquivar.
Aquilo para ele era como crianças brincando.
Henrique pegou uma cadeira de madeira e quebrou nas costas de Cristóvão, que não surtiu o efeito desejável, pegando então a perna manca e batendo em sua cabeça, desabando o grandalhão.
- Liga para polícia agora. - Gritou Guilherme.
- Vamos deixar ele queimar junto com essa casa. - disse Henrique.
- Não mesmo. Vamos levar ele para a polícia. - disse Christopher.
A casa estava pegando fogo e eles inalando aquela fumaça, estavam fazendo a cabeça de cada um gira.
- Vamos sair daqui rápido.
Eles 4 tiveram que levar o garoto, pois força faltava para cada um. Assim que sairam eles ouviram barulho de casa rangendo, estalos, ao olharem a casa desabou em chamas.
Mariana e os meninos, chegaram na hora com o carro.
- Ele é A? - perguntou Júlio
- Sim. - Respondeu Murilo em seus braços.
Eles sairam e jogaram o corpo de Cristóvão no chão. Esperam 20 minutos. A polícia tinha chegado, e ambulâncias.
Cada um foi fazer seus primeiros socorros e depois levados a delegacia, onde falaram sobre A e sobre tudo que o Cristóvão fez e mandou.
Dessa vez não escondendo mais nada.
Assim que saíram. Cada um foi com seu par. Assim que estavam juntos, Cristóvão entrou na delegacia ainda com um sorriso no rosto e rindo para cada um e gritou.
- Ainda não acabou Vadios, apenas é o começo de tudo. - Ele ria da cara dos mentiroso.
Os meninos não deram moral alguma para ele, tudo enfim tinha acabado. Ou será que realmente tudo começou?
Na estrada de Rosewood, um carro chegava fazendo barulho, bonito pelo visto. Assim que a polícia o parou e os vidros baixaram. Eles tomaram um susto.
- Você?