Romances Proibidos 28

Um conto erótico de Cah e Fer
Categoria: Homossexual
Contém 2138 palavras
Data: 03/02/2016 11:34:39
Última revisão: 03/02/2016 11:39:30

Romances Proibidos 28

(NANDA)

Levei menos tempo que eu pensei para chegar a padaria, quando entrei na rua da padaria paro no sinal vermelho e de longe vejo a Carol. Uma carro para na frente dela, ela parece falar com o motorista e entra no carro. Mais não foi isso que me incomodou e sim o fato de quem era o carro que ela tinha entrado, aquele carro era irreconhecível. Sim o carro só podia ser dela, a cor o modelo e o adesivo. Fiquei tão inerte nos meus pensamento que nem vi o sinal abri, precisei de ouvi uma buzinada para pôr o carro pra andar. Parei o carro onde Carol estava a pouco, fiquei ali pensando antes de sair do carro, fiquei tentando me lembrar se ela tinha falado de alguma ex tento o mesmo nome que a dona do carro. Acho que após uns bons minutos ali resolvi sair para padaria e comprar algo pra comer, e quando eu ligasse hoje pra ela eu perguntaria que relação as duas tem.

Já dentro da padaria percebi que estava sem o celular, mas menos mal assim eu comeria algo ali mesmo com tranquilidade e com os pensamentos em qual a relação que aquelas duas tinha. Peguei algo no balcão mesmo e bebida na geladeira me sentei e comi sem paz na mente. O lanche nem estava tão bom, não sei se era por causa do que vi. Fiquei de fato mexida com isso.

Paguei e sai, fui pra casa mais distraída que nunca. Parei em frente ao portão da minha casa e o Roberto estava encostado ainda fardado fez sinal mostrando que precisava falar comigo, coloquei a cara pra fora e perguntei.

NANDA: Agora?

ROBERTO: Não. Vou tomar banho primeiro.

NANDA: Beleza, até daqui a pouco.

Ele foi pra casa e entrei na minha garagem. Assim que entrei na minha casa fui até o banheiro e tomei um banho rápido. Saindo do banheiro resolvi ligar para Carol, conhecia bem o Roberto ele iria demorar, assim que peguei o celular pra ligar pra ela o Roberto chama no portão. Fiquei surpresa com isso, o que ele tivesse pra me dizer seria extremamente importante se não ele não teria voltado tão cedo. Abri o portão e agora percebi que ele estava com uma cara de poucos amigos.

ROBERTO: Pensei que não ia sair mais do banheiro.

NANDA: Pensei que ia demorar mais tempo.

ROBERTO: O que eu tenho pra falar é sério demais pra esperar um dia a mais se quer.

Não me lembrei de uma única vez que vi o Roberto daquele jeito para falar alguma coisa.

NANDA: Nossa, você está me deixando preocupada.

ROBERTO: Preocupada você vai ficar quando eu dizer o que tenho pra falar.

Agora eu fiquei de fato, o Roberto sempre foi do tipo que não vê problema em nada.

ROBERTO: Mas me responde uma coisa antes.

NANDA: Pode falar.

ROBERTO: Qual seu nível de interesse pela Carol?

Pensei pra responder fiquei sem graça em falar com ele, seria a primeira em muito tempo que eu tinha ficado tão envolvida desta forma mesmo vendo o que eu tinha visto eu ainda queria.

NANDA: Quero que ela seja minha namorada.

Ele pareceu pensar se me falava ou não o que veio ali falar.

NANDA: Roberto o que você tiver pra dizer então diga. Melhor eu saber por um amigo, do que saber por uma pessoa qualquer.

ROBERTO: Verdade. Eu e o Davi depois que saímos para o lado oposto que você e as meninas. Fomos até a pizzaria do Rei.

NANDA: E que tem isso de importante.

ROBERTO: Nada mas sim o que aconteceu depois. Não sei se você reparou, mais a Carol ficou com uma cara quanto viu o Davi.

NANDA: Sim eu reparei, eu cheguei até falar com ela sobre o assunto.

ROBERTO: Pois bem, o que foi que ela disse?

NANDA: Nada na hora que ela estava toda atrapalhada me enrolando para dar a resposta você nos interrompeu.

ROBERTO: Então vou te dar a resposta que ela tinha que te dar.

NANDA: Para de enrolar que você está me agoniando.

Ele de fato estava me agoniando, com toda a enrolação.

ROBERTO: Antes de dizer, me diz o que você acha do mal súbito que a Duda teve quando conheceu o Davi.

NANDA: Estranho.

ROBERTO: Não é estranho. E sim suspeito, pois eu te falo que não foi só as duas que ficou estranha no domingo no cinema Davi também. Não ficou tanto quando viu a Carol, mais quando conheceu a Duda ele pareceu querer correr dali.

A história estava ficando cada vez mais confusa, parecendo adivinhar meus pensamentos o Roberto deu continuidade a sua história.

ROBERTO: Vou resumir toda a história. Os três se conhecia.

NANDA: Que três Roberto?

ROBERTO: Carol, Davi e Duda.

NANDA: De vista?!

ROBERTO: Podemos dizer que sim.

NANDA: Então o que isso tem de tão grave.

ROBERTO: Simples. O de tão grave é que a piriguete que o Davi vem comendo a meses é a Duda e a Carol sabia de tudo, já que a Duda ia direto lá no antigo trabalho do Davi pra buscar ele, no qual é o departamento que a Carol tem aulas. E tem mais foi com a Duda que o Davi viajou.

Estava ficando sem ar com a história.

NANDA: Roberto mais a Duda disse que viajou com os pais dela.

ROBERTO: Pois não viajou, ela esteve com o Davi o tempo todo.

NANDA: Como você soube disso?

ROBERTO: Na pizzaria do Rei o cara que conhecia o Davi e a Duda como namorados perguntou por ela, então quando saímos de lá pressionei ele e acabou contando tudo de como se conheceram e que ele não sabia que ela tinha namorada e ela não sabia que tinha eu.

Roberto me contou detalhes de tudo fiquei ali sem reação, sem palavras. O que estava me matando era por que a Carol não contou tudo o que ela sabia, oportunidade pra falar ela teve ficamos horas conversando. Estava com muita raiva. Traição é algo ser perdão, agora eu tinha uma bomba na mão como vou contar pra Isa. O Roberto foi embora, sem eu contar o que vi hoje na frente da padaria.

Fui deitar com a cabeça mais quente que já estava, sem saber se deveria contar pra alguém. Mais uma coisa eu iria tentar eu ligaria pra Carol e dar uma última oportunidade para dizer tudo que sabia e ainda explicar que ligação ela tinha com a outra.

(RITA)

Levei o Rodrigo até em baixo onde a moto dele se encontrava ele queria ficar e dormir comigo mais expliquei sobre a Carol a discussão que ambos tiveram, ele pareceu ficar muito triste com tudo isso. Se lamentou por tudo que tinha acontecia. E vi que ele tinha se arrependido por tudo, e as explicações dele me pareceu bem razoável.

Voltei para o apartamento com a promessa dele voltar no dia seguinte para combinarmos de fazer algo somente nos dois ele prometeu romantismo pra mim, jamais nenhum homem foi romântico comigo. Estou encantada com as coisas que ele me fala, ele é doce e bruto no ponto certo.

Estava sentada no sofá esperando minha amiga pra saber como ela estava. Ela entrou em casa totalmente sem cor e tremendo com sua ex a tira colo. A mal caráter devia ter feito alguma coisa com minha amiga no sim do namoro delas a alguns meses atrás as brigas eram demais, rolou até uma suspeita de traição de ambas as partes. Minha amiga me jurou que não traiu a ex, eu acreditei nela afinal de contas por que Carol jamais seria capaz de trair alguém.

RITA: O que foi que você fez com ela?

A olhei já querendo dar na cara daquela zinha, porém, minha amiga saiu em sua defesa.

CAROL: Ela não me fez nada.

Carol parecia um pouco ríspida comigo.

CAROL: Eu fui quase atropelada por uma moto.

Ela pareceu ficar um pouco mais calma. As duas foi para o quarto da Carol e a ex da minha amiga ficou lá durante algum tem ao sair pediu para que eu cuidasse da minha amiga, consenti com a cabeça e ela foi embora. Antes de ir dormir passei em seu quarto mais ela estava conversando com a Nanda no telefone, então achei mais prudente deixá-la mais à-vontade não interrompendo a conversa por que com certeza a Nanda iria fazer mais bem pra minha amiga que a ex dela.

Antes de me deitar tomei um banho, me senti um pouco dolorida por causa da tarde de amor que tive com Rodrigo, sorri pra mim mesma com a situação toda, e fiquei ali por um tempo pensando em como eu iria aproximar Carol dele, afinal de contas ele com certeza viria a ser meu futuro namorado. Namorado que minha amiga sempre pedia que eu arranjasse. Sai do banho passando pela porta do quarto da Carol vi que ainda conversava com a Nanda porém, a conversa não parecia tão suave como a anterior que ouvi. Fui para meu quarto, por que poderia simplesmente ser uma má impressão minha.

Deitei ainda na cama somente com a toalha, respirando fundo pensando em como eu poderia ter me apaixonado tão rapidamente pelo Rodrigo e por que justo ele tinha que ter problemas com religião e homossexualismo. Eu teria que saber lidar bem com a situação, não quero ter que escolher entre minha amiga e o Rodrigo. Em meio a estes pensamentos meu telefone toca, quando vejo na bina fico feliz, por que somente uma pessoa me ligaria àquela hora com número privado.

RITA: Alô gato.

RODRIGO: Oi meu anjo.

RITA: Por que da ligação?

RODRIGO: É que fiquei preocupado com a reação explosiva que tive com sua amiga. Então estou ligando para saber como ela está meu anjo.

RITA: Sobre isso ela já deve ter até esquecido.

RODRIGO: Por que?

RITA: Ela foi quase atropelada hoje na hora que ela sai daqui.

RODRIGO: Nossa. O que aconteceu ela está machucada.

Achei tão fofo a preocupação dele, pela Carol.

RODRIGO: A pessoa que a quase atropelo pelo menos prestou socorro? Ela foi na delegacia prestar queixa?

RITA: Não sei Rodrigo. Ela mal falou comigo, ela estava muito atordoada com o que tinha acontecido, ela chegou aqui com a ex dela até.

RODRIGO: Não precisa ficar chateada com sua amiga meu anjo, ela teve estar abalada com o que tinha acontecido.

RITA: Mas vamos mudar de assunto. Estou feliz de você me ligar, assim poderei te desejar boa noite.

RODRIGO: Só teria uma boa noite dormindo ao seu lado.

Meu sorriso tomou conta do meu rosto, minha cara era somente sorriso.

RITA: Você é demais.

RODRIGO: Mas eu também te liguei pra outra coisa que eu gostaria te perguntar. Posso?

RITA: Pode sim, mais antes me responde uma coisa antes?

RODRIGO: Tudo que você quiser.

RITA: Sabe tudo aconteceu tão rápido que nem me toquei, mais me diz você tinha me falado que viria me ver depois do seu trabalho mais ai você apareceu logo depois. O que aconteceu que fez você voltar tão rápido?

Ele esperou por mim falar tudo o que tinha pra ser dito, ele esperou alguns segundos e respondeu.

RODRIGO: Fico sem graça de dizer pra você. E com vergonha também.

Me pareceu constrangido mesmo ao me dizer isso.

RITA: Você pode me dizer qualquer coisa.

RODRIGO: Eu faltei no serviço, e mentir para meu patrão que estava doente. Por que saberia que não conseguiria trabalhar em paz, sem antes ter você como mulher.

Não acredito que ele matou serviço só pra ficar comigo.

RODRIGO: Eu precisava de consumar o meu desejo que tinha por você a anos.

RITA: Não precisa ficar constrangido com isso qualquer mulher ficaria feliz de um homem fazer isso por ela.

RODRIGO: Não estou interessado em qualquer mulher. E só você que me importa. Minha pergunta é a seguinte. Quer ser minha namorada?

RITA: Sim.

Não pensei para dar a resposta, afinal de contas não tinha motivos para pensar na resposta eu estava apaixonada por ele. E ele também por mim então porque não viver essa nossa paixão. Ficamos durante muito tempo conversando, mais nem vi o tempo passar que quando assustei já era super tarde. Nos despedimos com muito custo. Fui arrumar algo pra comer porque a fome tinha apertado já, passei também no quarto da Carol ela parecia dormir pesadamente fiquei aliviada por ver minha amiga dormindo. Comi algo leve na cozinha escovei meus dentes e fui dormir, senti o sono vindo com meus pensamento no Rodrigo e assim foi o último pensamento do dia.

AGRADECER a todos que leram e que comentaram. A Vivi23 esse cara é um crápula e Ritinha estamos demorando por um monte de motivos. Em breve saberão. Bjs em todos e ótimo feriado de carnaval.

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Comentários

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Até que enfim alguém abriu esse jogo pra Nanda! Acho que a Carol vai aproveitar a deixa e vai contar tudo também.

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