O que a vida me ensinou - Parte 19

Um conto erótico de Juca
Categoria: Homossexual
Contém 5770 palavras
Data: 27/02/2016 01:20:49

Boa noite Genteeeee...

eu sei que querem me xingar e tudo bem, vocês podem!! NÃO VOU RECLAMAR.

Gente não poderei responder aos comentários agora, mas quero dizer que li todos, ri pra caralho e me surpreendi muito. Ninho fique quieto com o que vc percebeu rummmm... Saudades de vc e muita, obrigado por lembrar de mim hoje, voce tem um espaço no meu coração que é insubstituível.

ESSE CAPITULO É DEDICADO ESPECIALMENTE A NOSSA NOVA MAMÃE GRAZY!!!! TITIA BABONA JÁ ESTÁ LOUCA PARA VER ESSA BARRIGA CRESCER!!!

LEIAM O CONTO DO M(a)rcelo Gabriel... espera! Maravilhoso Gente, se ainda não viram vão lá, tem dois gabriel e um é uma fofura, o outro é grosso que dói, mas não o queremos longe.

http://www.casadoscontos.com.br/perfil/193942

Bjooooosss galera no próximo respondo tudo.

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- Aí porra – falo ao tentar levantar a cabeça. – caralho bebi demais, onde eu estou? – olho para os lados e reconheço meu quarto, vejo Mel na porta chorando. Chorando?

- Amor porque está chorando? – falo baixo, pois até minha própria voz dói em meus ouvidos.

- Você dormiu com ela Júlio. – fala com as lágrimas banhando seu rosto.

- Do que você está falando? Estou aqui com você.

- Bom dia gostoso.

Não essa voz não! Olho para meu lado e lá está ela, Nanda.

- Não isso não é real – falo me afastando dela. – Mel eu não te trai eu sei que não.

Mel me dá as costas e sai porta a fora. – caralho Mel volta aqui porra!

- Aí Juca deixa esse viado fresquinho para lá e vem aqui se divertir comigo.

Um asco se forma em mim. Que porra essa mulher está fazendo aqui? Como ela entrou?

- Cala essa boca caralho, não sei como você se enfiou na cama que eu durmo com o meu Mel, mas voce tem dez segundos para levantar.

- como não sabe? Fizemos amor a noite inteira Julio voce disse que eu era única e...

- CALA A PORRA DA TUA BOCA CARALHO, PUTA, SUA FILHA DA PUTA! EU NUNCA FIZ AMOR COM NINGUÉM ALÉM DO MEU MACHO, MEU MACHO! – falo me voltando para ela, aquele corpo nu espalhado sobre as cobertas me dão nojo.

- Eu não vou sair daqui assim! Ontem me queria e hoje fala que gosta de um macho? Aquilo é viadinho que não deve nem saber dar o cú! – fala ficando de joelhos na cama. – eu estou aqui pronta para te provar que posso ser muito mais gostosa, que te faço gemer na cama muito mais que ele.

Não aguento mais isso. Marcho em sua direção e vejo que ela abre um sorriso vitorioso.

- NUNCA MAIS – digo prendendo minhas mãos em seus cabelos loiros. – FALE MAL DO MEL NA MINHA PRESENÇA. – e aperto sem dó.

- Aiiiiii... está me machucando – diz choramingando. Arrasto-a do quarto com ela aos gritos.

- AAAIII... VOCE ESTÁ ME MACHUCANDO TÁ DOENDO.

- É para doer mesmo. – entro na sala e vejo meu irmão olhar com espanto.

- o que está fazendo? – pergunta Joaquim.

- Tirando o lixo!

- Ela está pelada Juca!

- Não me importa.

- ME SOLTA EU VOU TE DENUCIAR POR AGRESSÃO.

- Ok! – falo empurrando porta a fora e bato-a em seguida, só ouço seus gritos.

- Vou pegar a roupa dela – fala o Joaquim.

- Faz o que quiser to me fudendo para essa puta, por mim a matava.

Um pesadelo com Freddy khueger e Jason teria sido menos intenso e menos doloroso e teria me deixado menos desesperado.

Ter meu Mel me olhando com aqueles olhos que fazem sentir coisas que nunca havia sentido por outra pessoa me deixou destruído.

- Ele precisa voltar para mim mano, eu não sei viver sem ele. – digo sentado no sofá já vestindo um calção de jogo e com as mãos enfiadas em meus cabelos olhando para chão, mas precisamente ao tapete em camurça que o Mel não deixou melar com minha maestria. Solto um sorriso bobo ao lembrar.

- Você fala que não quer viver sem ele e fica rindo agora como se estivesse feliz. – diz meu irmão me olhando ainda com aquela cara que sempre faz quando eu aprontava uma cagada das grandes, mas essa cara também diz que independente de tudo ele estará comigo. – tira a porra desse sorriso e trate de ir falando que cagada foi essa que você fez.

- Primeiro mano estou rindo porque olhando para esse tapete lembro perfeitamente quando chegou.

- E o que diabos isso tem a ver com a sua situação atual Júlio!? – fala exasperado.

- quando eu cheguei estava um cara aqui ajudando o Mel a colocá-lo, na mesma hora dispensei o cara, o filho da puta fazia várias perguntas ao Mel e era sempre tocando nele ou encarando nos olhos. Bem depois disso eu que tive que prendê-lo ao chão no gosto do Mel, mas depois disso fizemos amor nele e eu queria gozar em sua barriga só que Mel não queria, achava que ia sujar o tapete novo então ele engoliu, mano era muita porra, mas engoliu tudo e no final aquilo me deixou mais maluco ainda. Estava lembrando disso. – falo melancólico demais, algo que não se parece comigo. Levanto o rosto achando que meu irmão iria me repreender por estar dando informações demais sobre minha vida sexual, mas me chocou ao detectar pena em seu olhar. – por que está me olhando assim, caralho?

- Juca, eu te adoro meu irmão e você sabe o quanto eu levo a sério nossas promessas de crianças e por isso vou te perguntar. – fala se sentando na mesa a minha frente.

- Mel não irá gostar de saber que você sentou na mesa. – falo já imaginando seu rostinho furioso.

- Mel poderá nunca mais voltar se você não for sincero agora. – senti como algo pontiagudo e gelado entrasse no meu coração de uma só vez.

- Não fala assim Quim, eu não fodi com ela! – falo sentindo uma imensa vontade de chorar, não porque eu tenha dúvidas, mas sim porque só de imaginar que o meu amor viu essa cena, nossa se fosse eu a vê-lo na cama com o primo enlouqueceria.

- Espera aí. – falo levantando num pulo. – com essa porra toda eu esqueci que eu não fui o único a fazer caralho da merda sozinho não.

- Me escuta antes de...

- Escuta porra nenhuma não! Eu vou atrás do Melanio, vou arrasta-lo pelos cabelos, para casa vou...

- Vai fazer caralhada nenhuma seu filho de clara! Senta a porra da tua bunda aí que você vai me escutar e depois falara – quando meu irmão fala assim melhor que faço é obedecer, e vou sentar com o rabo entre as pernas. – primeiro Mel não estava marcando de boa vontade dormir com os primos, foi a Julia que sugeriu isso porque o cara chegou louco da vida no restaurante por ter descoberto que você e o Mel estão juntos, ele ameaçou jogar o nome do restaurante na lama e pelo que a Ju me falou ela não duvidou do irmão no momento.

- AQUELE FILHO DE UMA PUTA MAL COMIDA FEZ O QUÊ??? – levantando com os punhos fechados. – ELE PENSA QUE É QUEM? ESSE VIADO ENRUSTIDO!!

- Juca calma, você está falando mal da minha sogra e de certa forma da sua também já que para ela Mel é como um filho.

- ESSE FUDIDO ARROMBADO VAI SE VER COMIGO, ELE É FILHO DE CHOCADERA! NUNCA ASSUMIU O MEL E AGORA QUER ATRAPALHAR A NOSSA VIDA!! – falo socando o abajur e deixando em pedaços. Em seguida saio socando tudo que encontro na minha frente.

- PORRAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!! – não consigo controlar a fúria, depois de alguns minutos quebrando tudo que tinha ao meu redor e com a mão ensanguentada, decido parar e ir sentar ao lado do Quim.

- Já terminou com o showzinho? – pergunta de forma calma.

- Já. – falo voltando a ter nove anos de idade.

- Isso fez você se sentir melhor?

- Sim – digo me sentindo mais menino ainda.

- Ótimo, pois agora seu idiota você vai me fazer perder mais tempo cuidando da sua mão e você sabe como eu cuido com carinho dos teus machucados. – fala de forma sarcástica.

- Você pode até fazer dá pior forma possível, não sou mais um menininho não pra chorar pra você Joaquim.

- Veremos. Está onde o kit?

- Não sei. – falo triste – o Mel que cuida dessa coisas.

- Bem se ele for igual a Jujuba deve guardar num armário na cozinha.

Enquanto meu irmão está na procura pelo kit de emergência, fico apenas lembrando de como tudo está fodido para mim. Lorena me atormentou durante todas as noites nas últimas semanas, o idiota do primo retorna logo quando o Mel está com raiva de mim, eu fodo com tudo bebendo pra caralho. – aaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiii seu filho de quenidiota! – digo tentando reprimir a dor.

- Que bom que lembrou que mamãe é santa se não teria que lhe dá umas porradas seu moleque. – fala enquanto esteriliza com álcool minha mão direita. Nem percebi quando ele começou.

- O Mel usa álcool setenta por cento.

- Mais eu vou usar esse porque quero que doa mesmo.

- Eu não transei com ela.

- Você não lembra de nada. – fala concentrado em limpar sem provocar novos machucados. – porra Juca tem vários caquinhos de vidro, vou ter que usar uma pinça.

- Tem uma aí dentro. Quim se você descobrisse que a garota que vem te atormentando durante semanas a mente, se você descobrisse que ela morreu por um câncer e que ela sabia que iria morrer, mas queria realizar um último desejo que era ser amada pelo cara de quem ela gostava e esse cara seja o pior cafajeste, cretino e termina com ela fazendo-a sentir-se como nada além de um objeto para transar – digo sentindo mais uma vez o remorso bater forte. – como ficaria?

Meu irmão para por um momento respira fundo e diz sem me olhar – péssimo. Ela morreu? Sinto muito irmão, mas isso não redime do que fez com o Mel.

- Se você descobre tudo isso você não se sente só péssimo, você se sente um ser abominável, eu estou me sentindo assim, a Isa que me ajudou ontem e... – para por um momento. – cadê a Isa?

- Não sei, mas continue.

- Eu ouvi a Isa brigando com o Mel no telefone, sabe depois de ter tomado um monte de remédios para apagar você acorda péssimo e escutar que a pessoa que você ama está indo dormir com outro é.... – falo sacudindo a cabeça – é só fodido demais para entender naquele momento. Mano eu apenas saí, peguei um táxi, fui para um bar que não me lembro e lá uma mulher me chamou de Juca...

- A Nanda!

- Não era essa puta escrota. – meu irmão faz uma cara de interrogação com um ar acusatório. – não era ela, eu nunca me importei dela me chamar de Juca, mas eu lembro de ter dito que não gostava dela e que ela não podia me chamar assim.

- Então? – pergunta ele agora me olhando.

- Armaram para mim. – falo convicto que isso aconteceu.

- JUCA PARA!! – meu irmão fala me repreendendo de um jeito que não vejo há anos. – assuma seu erro e pronto! Porra se você tivesse feito isso antes de se assumirem o Mel provavelmente te perdoaria, mas Juca caralho você o sacaneou feio.

Levanto-me num impulso.

- Será que você esqueceu do que o álcool faz comigo Quim? – vejo o rosto de o meu irmão mudar de fisionomia. Isso filho de clara se arrependa de duvidar do cara que tá todo fodido. – e mesmo que se o álcool não me imobilizasse assim, eu não faria nada – digo cansado de tentar mostrar que eu não traí o cara que eu amo – eu broxei antes, caralho eu broxei com uma mulher que tinha uma buceta zero bala linda e pingando me chamando e porque eu iria querer a porra da buceta rodada da Fernanda, ainda mais sabendo que ela detesta o Mel?

- Desculpa. – fala Joaquim.

- Se arrependa mesmo seu idiota babaca, agora tira essas porra que já estão me incomodando. – digo voltando ao meu lugar.

Quando Quim está finalizando, pelo menos eu acho, vejo Isa surgindo do corredor.

- Ostra onde caral....

- Shhhiiii – faz sinal com uma mão e a outra na cabeça – fala baixo. – diz sussurrando.

- Isa você esteve aqui a noite inteira? - fala Quim virando-se para acompanhar minha amiga que aparentemente está um zumbi. – que está fazendo?

- Preciso de água, parece que meu cérebro está seco, preciso de aspirina, tilenol, dipirona, preciso da minha médica particular... aiii como doe minha cabeça! – fala sumindo rumo à cozinha.

- Você sabia que ela estava aqui?

- Claro que não, mas ela estava ontem, passou à tarde comigo me amparando enquanto meu namorado nem me ligou, Quim eu estou desesperado sim, pois o que Mel viu e do jeito que viu pode acabar com nossa relação, mas há também o meu lado e ontem ele sabia para onde eu iria e ainda assim não me ligou em nenhum momento e ainda por cima deixou aquele banana de merda chantageá-lo.

- Eu concordo com o Juca. Mas pelo amor de deus só falem um pouco mais baixo que minha cabeça está estourando. – fala retornando.

- Porque está assim Isa? – ela senta e põem uma garrafa enorme de água que nem imagino onde tenha tirado.

- Bem primeiro deixa eu ligar para Angel. – ela coloca o telefone no viva voz.

- Isadora!! Graças a deus, meu plantão termina em poucas horas e você não me enviou nenhuma mensagem. Como você está? Como está o meninão? – era assim que elas se referiam a mim. Achava uma palhaçada, tanto é que sempre revirava os olhos ao ouvir.

- Amor estou bem, desculpe não ter avisado nada, bem na verdade estou vendo o Juca só agora porque apaguei ontem e pelo que percebi ele também. Amor acho que fomos drogados.

- COMO ASSIM ISADORA?? Você está bem? Te molestaram?

- Não! Na verdade eu nem devo ter saído do apartamento, mas já ouvi o suficiente da discursão do Juca com irmão para imaginar um teoria conspiratória, Angel eu estou bem princesa.

- Ok. - fala em tom que parece estar mais aliviada – Vocês precisão fazer um exame toxicológico para detectar que tipo de drogas foram ingeridas, o Joaquim está ai certo?

- Oi Angel, estou sim.

- Joaquim traga os dois até o hospital em que trabalho eles não devem dirigir, tudo bem? – meu irmão faz um sinal afirmativo, que idiota como se Roberta fosse enxerga-lo. – traga-os o mais rápido possível, pois dependendo da droga pode até já está fora do sistema.

- Amor já estamos indo, beijo te amo minha anjinha.

- Também te amo sua irresponsável. – Isa desliga sorrindo.

- Bem acho melhor não tomar o remédio, agora me conte o que houve para vocês dois estarem brigando e os dois estarem sérios fazendo isso. – fala levando a garrafa a boca.

Começo a relatar tudo que ouve, e vejo Isa ficar com uma fisionomia que beirava estar possuída pelo demônio chefe.

- Pelo amor de Jeová Joaquim! Como que você não desconfia de nada ao ver a mulher que seu irmão está dispensando há tempos mesmo antes do Mel aparecer, está mesma vadia, cachorra, puta, quenga paraguaia que sacaneou o Mel até há alma e olha que ninguém me tira da cabeça que foi essa striper de quinta que mandou as fotos para o Marcos a anos atrás.

- Nisso tenho que agradece-la. – falo sem me importar com as duas criaturas que me olham com olhar reprovador esbugalhados.

- Que foi? É verdade porra. Se o Mel tivesse se guardado e o banana tivesse voltado eu nunca teria o meu Mel, não estou dizendo que gosto do fato dele ter sofrido, mas eu não o teria hoje.

- Eu te defendendo e você sendo egoísta. – fala tomando mais água. – mas pior que você está certo.

- Há mano me desculpa, eu realmente não analisei os fatos, bem vamos ao hospital e lá olharão sua mão também. – fala daquele jeito de quem fez merda e está vergonha, bem feito pro babaca.

- Vamos, mas eu sei que não fui dopado por drogas, não estou me sentindo como a Isa e só o álcool acaba comigo, mas vou fazer todos os exames e depois vou para sua casa falar com o meu namorado.

Fomos ao hospital e era bonito de se ver como a Angel cuidou da ostrinha, ela não se importava em demonstrar que eram companheiras esposa e esposa, a Angel tem um temperamento mais agressivo e era engraçado que se alguém as olhasse torto Angel retornava com um olhar de desprezo gélido.

O resultado? Isa havia tomado boa noite cinderela e eu estava apenas com uma quantidade absurda de álcool, Angel que fez um cálculo com o que tinha no meu organismo e supôs a quantidade que devia ter ingerido e posso falar que foi álcool pra caralho.

Quando estávamos saindo meu irmão e Angel me convenceram a dar o dia de hoje para o Mel, mas só daria hoje mesmo porque não queria de forma nenhuma que ele pensasse que estou abrindo mão dele. Não estou tão desesperado, pois tenho minha consciência tranquilo apesar de não ter lembrado-me de porra nenhuma.

Voltei para casa com as meninas, elas decidiram que iriam cuidar de mim até a noite, elas achavam que eu ia pirar. Não vou mesmo! Preciso estar centrado, então dei um jeito de convencê-las que precisava de um tempo só para mim, mas na verdade estava doido era para ver meus pirralhos e assim que elas foram liguei pela vigésima vez para dona irmã Aldeiza desde que os conheci.

A tarde já caminhava em busca de uma parte doo meu destino.

Entrei no lar irmãs da luz e testemunhei que aquele lugar não tinha ares de orfanato, creio que pelo fato de a maioria das crianças estarem apenas para passar o dia. Encontro uma senhora entroncadinha com o rosto rosado coberto por um chapéu enorme e uma tesoura de jardinagem nas mãos, parecia um Pokémon.

- Bom dia. – digo ao me aproximar, ela me olha com um sorriso simples que me faz sorri imediatamente. – eu sou Júlio Caio, liguei mais cedo.

- Oh sim, irmã Adeilza nos informou que você viria visitar os pequenos. – ela ficou olhando como se me admirando e isso me deixa relativamente constrangido. – o senhor tem em volta de si uma energia extremamente agradável e generosa.

- É... obrigado – falo sem jeito. – eu acho. Bom eu poderei vê-los ou tenho que fazer algo antes?

- Você poderá vê-los sem problemas, mas antes de ir embora passe no gabinete da irmã Adeilza, fica naquela direção na porta dela verá que o nome estará escrito.

- Muito obrigado irmã, onde os encontro?

- Estão brincando no pátio dos fundos.

Sigo por um corredor e quanto mais me aproximo da luz, mas ouço risos e uma gritaria de criança que nem sei explicar enche meu coração, me faz até esquecer meus problemas momentaneamente. Então acontece, meu coração ouve uma voz e eu sinto como se algo quente derretesse em cima de meu peito.

- CAIOOOOOOOOOOOOOOOOO... – é tão cheia de vida e amor sua voz. – CAIO ELE CHEGOU! ELE VEIO...

Quando saio enfim do corredor vejo Caleb na sua cadeira segurando firmemente no encosto de mãos como se quisesse levantar. Está com um short fino e que com certeza já viu dias melhores há muito tempo atrás. Vou me aproximando e quando percebo já o arranquei de sua cadeira tomando em meus braços para um forte abraço.

- Oh meu campeão, que saudades que eu senti de você. – falava já esfregando meu rosto no seu tão pequenino, sinto seus bracinhos envolvendo meu pescoço. – estava ansioso para rever você e o Caio, onde ele está?

- Ele foi mijar, por isso que estava gritando, mas eu acho que ele não escutou. – prendo riso quando vejo falar de uma forma tão natural que o irmão foi “mijar”. – eu sabia que você vinha, eu falei para o caio.

Decido ir caminhando com ele em meus braços e levo para a parte coberta do imenso pátio com parte cimentada, sento-me em um banco de madeira e o ponho em meu colo mesmo.

- Como você tem passado Caleb?

- Eu fiquei dodói, do meu joelho olha. – ele diz levantando um pouco seu short da perna boa. – doeu muito, mas meu mano deixou eu apertar a mão dele – falava encarando a ferida que já era um enorme cascão. – ele que passou o remédio e ele disse para eu não chorar porque a minha perninha não ia cair porque eu já tinha tomado as vacinas todinhas. – aquilo me cortou o coração. O maior sofrimento dele é ele perder sua outra perna, tento soar o mais calmo nas palavras.

- E como diabos você conseguiu rasgar esse joelho Caleb? – quando o vejo levar as duas mãozinhas a boca e me olhar como se eu tivesse feito algo muito errado é que percebo que para ele eu fiz mesmo. – Caleb eu falo algumas coisas feias, desculpe eu não falei para você, apenas me preocupou demais com o que acontece. Você me desculpa? – ele faz que sim com um sorrisinho sincero, ele tem o sorriso do Mel, o mesmo efeito sobre mim. – o que houve?

- Foi porque disseram que eu era o saci, ai me tiraram da cadeira para eu pular, mas eu não sei pular muito, só quando o caio brinca comigo. Aí eu caí.

Filho de umas putas mau comidas! Crianças do capeta só podem ser dementes!

Respira Juca, calma e respire para não assustar o Caleb.

- Porque ele te chamaram de saci? – falo entredentes.

- Porque eu só tenho uma perna. – fala tranquilamente, sem se martirizar por isso.

- Mas de onde eles tiraram isso Caleb? – não sei o que vou fazer, mas isso não fica assim. Sei que crianças podem ser cruéis, mas Caleb não tem nem como se defender.

- É que a tia Hadassa leu a história do sítio do pica-pau amarelo e quando fui arrumar o lanche para trazer para o meu irmão eles fizeram isso. – fala Caio se aproximando com um jeitinho todo marrento e atrevido. – mas eu dei um jeito para eles não fizessem mais isso. – fala com um sorriso sacana que me lembra há alguém, mas não consigo recordar no momento.

- Sente aqui caio – digo afastando-me um pouco – eu ganho um abraço seu? O Caleb já me deu um de urso.

Ele me abraça meio sem jeito, parece que não tem costume de fazer isso. Após se senta e eu não resisto a perguntar o que é que ele fez.

- Então como resolveu isso? – e novamente o sorriso surgiu.

- Eu peguei cada um deles e amarrei uma perna e botei para pularem de madrugada. – fala bem satisfeito e meu peito se enche de orgulho, porra esse é meu garoto! Espera? Eita porra eu sei onde isso vai dar.

- E não descobriram você? – pergunto.

- Sim eles contaram de manhã e eu levei um castigo, mas valeu a pena só que ainda tem dois que não dormem aqui, mas o que é deles está guardado. – porra será que dá para sentir mais orgulho.

- Ah caio não precisa brigar mano, eles estavam brincando. – fala meu pequeno na inocência.

- Caleb o que eles fizeram foi errado e ponto.

- Mas eles disseram que queriam brincar comigo porque eu só fico com o caio, eles disseram que queria ser meus amigos – fala com a vozinha triste – mas eles mentiram, eles só queriam rir de mim.

- Ei, Caleb – falo levantando seu rostinho – eu não posso te devolver a perna que você perdeu, mas posso te prometer que você andará e correrá viu mocinho. – digo apertando seu nariz – você terá amigos que vão gostar muito de te pela pessoinha incrível que é.

Ele me abraça forte e sinto minha camisa úmida, fico imaginando que merda eu falei errado, poxa eu precisava do Mel aqui.

- É verdade? – pergunta Caio e quando o olho vejo seus olhos brilhantes do jeito que vi quando olhava para irmão pela primeira vez. – ele vai andar, sozinho?

Eu o encaro antes de falar novamente, porra to virando frouxo mesmo com esse negocio de se emocionar.

- Eu e meu irmão quando queremos selar uma promessa verdadeira juntamos nossos dedos mindinhos assim – puxo sua mão e entrelaço nossos dedos – eu prometo Caio que irei trabalhar para que o Caleb possa andar, sozinho.

Caio me abraçou e deu aquela choradinha de machinho, tipo pô caiu um cisco aqui, ficamos ali até que Caio foi pegar o caderno de lições que Caleb havia pedido.

- Olha está vendo? – fala olhando com aqueles olhos de cor mesclada. – esse aqui é o cê e esse aqui é o a e esse aqui é o... o... - falava tentando puxar da memoria, o danadinho não estava reconhecendo estava apenas recitando o que tinha decorado.

- O ele – sussurra Caio em socorro ao irmão.

- Isso o ele! E esse aqui é o é e esse aqui é o bê.

Fala sorrindo todo bobo e pelo jeito que estou me sentindo devo estar com um sorriso mais bobo ainda.

- E o que formou? - Pergunto olhando para seu rostinho ansioso, acho que ele estava aflito para que eu perguntasse.

- É Caleb!

Eu e caio aplaudimos seu desempenho. Não tenho nem palavras para descrever minha emoção diante daquilo, da experiência de vê-lo aprender mesmo que ainda esteja no decoreba, palavras novas e suas formações. Me pego imaginando como não será emocionante quando ele me disser que o seu nome foi aprovado no vestibular, quando Caio estender o canudo agradecendo a família pelo apoio e Caleb ingressando em uma superando todos seus limites. Meus olhos umedecem, porém não permito que os meninos notem.

Eu sei que para muitos isso seria precipitado demais, que essa decisão não cabe apenas a mim, porém eu sempre soube que quero filhos e mais ainda tive sempre convicção que adotaria, só submeteria meu esperma numa gravidez in vitro se tivesse uma mulher muito fresca da cara. Mas hoje eu sei que não terá mulher alguma, mesmo eu e mel estando afastados momentaneamente eu sinto que ele não resistira ao ver essas duas criaturas.

Caio e Caleb serão meus filhos no papel, porque no meu coração esses moleques já são meus, não preciso vê-los um milhão de vezes para saber disso. É como a mamãe sempre diz, quando você bate o olho você sabe que é teu filho, só estava perdido.

- Jucaaa... - falava Caleb com as duas mãozinhas em meu rosto.

- Oi pequeno, estava pensando alto. Você estava perguntando algo?

- O caio perguntou.

- Oi meu grande campeão - percebi que ao chama-lo assim ele tomou um susto para logo em seguida abrir um sorriso tímido, mas era um sorriso.

- Eu quero saber do seu namorado. Por que ele não veio com você?

Percebi que tanto Caio quanto Caleb pareciam ansiosos pela resposta.

- Não vou inventar uma história para vocês, nós brigamos e ele acha que eu fiz uma coisa errada...

- Você falou a palavra feia para ele? - pergunta Caleb em sua inocência.

- Não meu guerreirinho. Foi outra coisa, mas eu garanto a vocês que eu não fiz porra nenhuma. - Caleb faz uma cara como se eu tivesse comendo merda e Caio me olha como se eu fosse o cara mais fodástico que ele havia conhecido na sua vida. - meninos vocês vão ter que se acostumar com esse meu jeito, e não! Não poderão falar desse jeito ou Mel vai cortar o saco de vocês.

Eles riem daquela forma gostosa e despreocupada que só crianças conseguem.

- Então vocês vão ficar juntos né? - pergunta Caio e percebo dois pares de olhos ansiosos .

- Sim.

Acho que entendo o motivo deles quererem que eu consiga resolver minha situação. Eles querem ser aceitos. Caleb aceita a qualquer um com amor, já Caio observa como as pessoas tratam o irmão, mas sinto que pestinha gosta de mim não só porque eu gosto do irmão. Um casal diferente poderá amar crianças "diferentes". Ah como eu queria falar que vocês serão meus.

Fiquei com os meninos a tarde inteira, ajudei o Caio com o dever de matemática que é a disciplina favorita do meu garoto, porém ele ainda não havia compreendido o assunto novo, estava entrando no campo das equações. Caio é um menino muito inteligente ele ainda tem apenas nove anos, fará dez em dezembro e já está no quinto ano.

Também ajudei Caleb a se banhar e consegui enrolar por lá até às oito da noite que foi o horário em que foram dormir. Contei a história do capitão Júlio e como ele derrotou os sete anões do mal e salvou a bela adormecida, todos os garotos que estavam no quarto adoraram a história.

Quando me retirei deixando os em sono profundo meu coração apertou, se me deixassem daria um jeito de dormir ali só para velar seu sono e dizer bom dia quando acordassem.

Dirigi-me a sala que a irmã Chansey me indicou. Bato e espero permissão para entrar.

- Boa noite irmã Aldeiza. - falo sentando na cadeira que ela me indicou.

Elas não são do tipo que usam hábitos. Elas usam apenas vestidos simples e bem folgados quase daqueles tipos capa de bebedouro, toda sorridente.

- Devo dizer que hoje todas nós irmãs da luz nos alegramos profundamente que uma alma solicita e carregada de amor enfim chegou para a vida dos nossos pequenos - apenas sorrio, essas mulheres me encabulam parece que olham para dentro da pessoa. - Júlio não é de costume permitir que os visitantes fiquem tanto tempo com as crianças, por diversos motivos burocráticos e principalmente emocionais. Você é um caso a parte, consigo enxergar perfeitamente que sua alma não está em paz há algo lhe incomodando, mas isso não lhe impediu de dar o melhor de si as crianças, você se comportou como pai amoroso que essas crianças nem sabiam que existia.

- Bem, na verdade é isso que quero, quero ser pai deles. - ela sorri como se já soubesse que viria falar isso. - no dia que os conheci senti profunda compaixão por eles, mas teve algo a mais que não soube identificar no momento. Eu os amei.

Falo mais para mim do que para ela com essa constatação

- Você os quer?

- Sim!

- Fico contente, preciso lhe falar algumas coisas sobre os dois. Bem Caleb você já conhece a história, mas Caio tem problemas comportamentais dos quais não foram lhe ditos na escola. Ele desenvolveu essa super proteção em ralação ao irmão e bem, o garoto quando se enfurece bate como um menino de quinze anos. – sem querer dou um sorriso – eu sei que o senhor está achando o máximo, mas isso não é saudável, é normal irmãos se protegerem, mas Caio carrega desde que Caleb nasceu, pois a mãe vivia em meio a drogas e homens agressivos, um dever feroz de proteger o irmão. Caio precisa que prove para ele que dá conta de proteger o irmão e a ele, Caio precisa ter devolvida sua infância. - aquilo desceu rasgando pela minha garganta, meu moleque tendo que se comportar como homem por causa de uma vadia irresponsável.

- Eu farei isso, pode ter certeza.

- Os meninos me contaram que você namora um homem, já tem planos de casar? Os meninos precisam de muita atenção - fala sorrindo. Acho essa mulher tão incrível, que sei lá por que porra decido contar nossa história, conto tudo menos detalhes sórdidos até o que houve naquela manhã.

- Bem Júlio, você esta numa situação deveras complicada.

- Mas a senhora acredita em mim?

- Eu sei que você não precisa que eu acredite, porque tem convicção que não fez nada. - diz com um sorriso apaziguador.

- A senhora tem razão, mas é que meu irmão hoje se comportou com tanta descrença em mim que me deixou um pouco decepcionado assim como Caio é para Caleb Joaquim foi para mim.

- Entendendo. Se acalme quanto a isso, vejo que não será fácil a empreitada de reconstrução dos laços entre vocês, mas são as dificuldades que ajudam os casais a galgarem o caminho para a felicidade duradoura. - aquela mulher só pode ser bruxa, nem a Isa me entendeu assim. - quanto à carta recomendo que espere mais um tempo para abri-la, sinto que lá há coisas muito fortes para você receber sozinho.

- Obrigado. A senhora parece até ter um dom de ler a alma.

Ela sorri e responde.

- Na verdade todas nós irmãs da luz temos algo assim. Júlio quero lhe perguntar, e se Mel não retornar tão breve...

- A senhora quer dizer se ele não voltar nunca? Pode falar irmã.

- Não sou tão radical assim. Mas e se demorar tempo demasiado? O que fará em relação os meninos?

- Eu penso em entrar com o processo amanhã mesmo, vou fazer isso só.

- Pai solteiro?

- Eu sinto que eles são meus filhos e estão no lugar errado. Eu amo o Mel, amo demais, e eu amo esses meninos. Não quero e não vou perde-los.

- Bem, eu poderia seguir o processo normal de tudo e lhe fazer passar por um processo demorado para que possa provar ao juiz e a mim também que pode cuidar dessas crianças em qualquer âmbito necessário. – fala travando seus olhos nos meus – porém você tem uma alma muito clara, eu consigo vê. Júlio com meu aval e mais alguns relatórios e conversas a portas fechadas que terei poderei lhe prometer que em vez de esperar um ano ou até mais por conta de sua condição sexual, para ter seus filhos você os terá em no máximo quatro meses.

Levanto me em um pulo. Meus olhos quase saltaram de suas orbitas.

- A senhora está falando sério? – pergunto incrédulo – a senhora tem esse poder? Olha se precisar de dinheiro fale-me eu dou o quanto for necessário...

- Oh por favor querido você estava indo tão bem, não estrague tudo agora.

Sento-me rápido – desculpe é que nunca ganhei nada de mão beijada exceto as coisas que Mel fazia por mim.

Ela sorri.

- Eu só preciso que continue como está, eu raramente faço isso, a ultima vez faz quase trinta anos e eu era apenas uma menina que foi criada aqui.

Ficamos falando por mais um tempo sobre os meninos. Aquilo realmente não era um orfanato e irmã Adeilza era como uma tutora já que detinha a guarda das nove crianças que moravam lá e isso poderia facilitar o processo de transferência de guarda se assim ela quisesse e ainda bem que ela queria.

Voltei para casa e ainda me deparei com toda a destruição que provoquei. Resolvi que limpar seria o melhor, depois de jogar o que devia fora e devolver o que estava inteiro aos seus lugares.

Quando terminei tudo já era quase três da madrugada então fui tomar um banho onde o mais incrível aconteceu, meu pau não subiu nem quando eu lavei quase o esfolando.

- É companheiro eu sei que você sente falta da sua casa.

Termino o banho me troco e vou buscar uma camiseta do Mel, estendo-a do meu lado e deito-me. Pego celular e envio um sms. Credo que coisa mais antiga, mas melhor que nada.

" te amo".

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Comentários

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Tadinho do Juca, sei que ele não fez nada né?? Só resta ele provar para o Mel isso..... Genteeeeee como eu amo esses meninos! Bjão mifa e colra logo viu rsrs

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Volta! gostaria de saber como ficou as crianças e o Mel.

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Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Você É doida no meio do drama me mete o jico conversando com a pica dele aí é pedir para eu rir aí aí Amiga se é de mais adorei está ótimo está de mais mesmo muito bom. . . Estou com saudades dessa minha Amiga Tai me deixo largado nem fala mais comigo é assim mesmo 😞. . . Aí Amiga deixando o drama de lado me Emocionei com os meninos e você sabe que eu Amo criança Adoro e sempre me emociono muito. . . o Juca como sempre surpreendendo e agora só acertando e esse Amor pelos dois povos de pingos de gente é adorável e louvável ele tá sendo de mais. . . Resumindo tá de mais seu conto Amiga e vê se volta a me atentar no FACEBOOK!

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Oi Minha amiga. Bom dia desculpa a demora em ler esse fds passado foi um inferno pra mim com muita brigas aqui em casa mas aos poucos tudo ta se ajeitando. Mana esse cap ta divino adorei o modo como a nanda foi expulsa tomara que o mel descubra logo a vdd. O encontro do juca com os pequenos foi emocionante. bjos

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Relato Minha história aqui, prazer me chamo Edward, comecei a ler seu conto por indicação do meu amigo R.Ribeiro, e vim dizer que estou amando, ansioso para o próximo capítulo beijos! Até a próxima!!

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Já disse antes mas vou repetir AMOOO esses dois. O Ogro mais doce do mundo e o Mel nem preciso dizer né? Por favor reatem logo.

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AIIII MEU DEUSO! Esses guris Nara :') aff nem vou comentar, tô xonado! Quero MelUca loguinho u.u e Nanda Banana com sífilis.

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Como VC é linda meu amor,to até me sentindo importante depois dessa dedicatória :) Te adoro #TitiaBabona kk Continua

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Eu nem preciso dizer que levei um susto quando vi aquela indicação lá em cima... MULHER VOCÊ TA FICANDO DOIDA?! Pronto... passou... obrigado pelo carinho e pela honra de receber uma indicação neste que, sem duvidas, é o conto do qual mais sinto falta. Acredito que agora as coisas tendem a andar e espero que os meninos se acertem. Hoje estou mais pensativo com a vida, por isso não farei nenhum tipo de comentário no estilo dos outros, mas nem precisa mesmo. Minha opinião você já sabe! 😘

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Amiga já te falei mais preciso colocar aqui tbm. Esse pensamento que Juca teve foi de uma beleza que me emocionou: "Me pego imaginando como não será emocionante quando ele me disser que o seu nome foi aprovado no vestibular". Ameiiiiii a parte da vaca, chupona de cavalo ser expulsa que nem merece, sendo levada pelos cabelos e nua, Joaquim não deveria se quer ter levado as roupas dessa biscate do caralho. Tão lindo a vista de Juca aos meninos, estou estasiado com o final a conversa com a irmã responvel pelos meninos, quero logo eles sendo adotados. E já poooooooooooooode parando de me enrolar e postando os dois se acertando e depois quero que a Isa com a Julia quebrem a raca daquela rapariga safada. Muito lindo amiga.

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