Entendendo Adair

Um conto erótico de Stocker
Categoria: Homossexual
Contém 3245 palavras
Data: 27/02/2016 21:30:43
Última revisão: 20/03/2016 20:25:35

Esta é a continuação do conto “Sob o teste de Adair” e de outros anteriores a ele.

***

O bar do terraço da sauna estava começando a ficar mais cheio. Garcia conversava animadamente a duas mesas de nós. Bebíamos a cerveja e Adair saboreava os salgadinhos. Eu só comi uns dois, com medo de comprometer as outras metidas que eu sabia que viriam. Sempre tive a neurose de me alimentar o menos possível enquanto estivesse com um homem, ou a procura de um: temor de algo cair mal e eu ter uma dor de barriga.

– Ele não para de te olhar.

– O tal ruivo? – me fiz de desentendido, embora já tivesse notado que o cara inclusive apertara o pau sob a toalha pelo menos duas vezes, vidrado em mim.

– Gostou?

O desprendimento dele me incomodava.

– Eu to com você, Adair.

– Gostou? – insistiu.

– Tem um corpo legal.

– Ruivos costumam ter o pau avermelhado. Às vezes, a cabeça parece até em carne viva.

Eu me mexi na cadeira, divertido.

– Tá fazendo propaganda contra?

– Não. Só te falando. Já chupou um cara ruivo?

– Acho que não – virei pra ele. – Adair, eu não quero ruivo nenhum. Eu to aqui por sua causa.

Ele ficou em silêncio, observando as pessoas. Posicionou a cadeira frente a mim e aproximou-se mais da mesa.

– Meu doce, como é que você acha que eu peguei aquela cabine, a 20, que é a minha preferida?

– Sei lá. Não sei. Não to entendendo.

– Eles não reservam cabines. Fiz como o Garcia, como faz todo mundo que quer pegar as melhores: eu cheguei cedo, logo depois da sauna abrir.

Fiquei olhando.

– Eu marquei com você às três, mas cheguei aqui às duas. Fiquei circulando, vendo os caras. Sabia que ainda não ia estar tão cheia. É mais gostoso; tem menos escolhas, mas tem como fazer sacanagem fácil.

– Você...

– Não faz essa cara. É isso mesmo. Eu dei uma esquentada antes de você chegar. Um cara me deu uma mamada na sauna a vapor e comi um outro na sala de vídeo.

Esvaziou a cerveja.

– Aquele ali, ó – e me indicou com o olhar. – Aquele meio louro. Tem o cu meio apertado, mas fui com jeito. Na verdade, me incomodou um pouco. Pega outra cerva lá. A tua não acabou ainda? Pega na minha conta que eu to vendo que só você está pagando. Meu número é 163.

Eu fui, meio zonzo.

– Eu vim aqui pra ficar contigo – disse, após eu me sentar. – Eu já ia vir de qualquer jeito, mas fiquei mais animado porque ia te ter. Você é a principal coisa aqui pra mim hoje.

– Coisa?

Ele não deu atenção.

– Mas não é a única coisa. Tem um monte de cu aqui pra eu comer. Assim como também tem um monte de pau pra entrar em você. Eu não sou egoísta.

– Você...

– Teu cu não vai ficar mais largo do que já é se um outro cara te comer – sorriu. – Aliás, eu gosto de cu largo, você já deve ter percebido, e o teu é um dos mais gostosos que já experimentei; pode acreditar nisso. Você é todo gostoso.

Pegou o último salgadinho do prato. Eu, estático.

– Esse louro aí... Nós passamos por ele, vindo pra cá. Tá ali, ele. Não cumprimentou, fingiu que não me viu. Deu a bunda, tocou uma punheta sentindo meu cacete, e faz que nada aconteceu.

Jogou-se no encosto da cadeira.

– Você quer que eu saia pra ver se o ruivo chega junto?

– Não, eu não quero ruivo nenhum.

– Olha que se ele não te comer eu acabo comendo ele... – levantou, bem humorado. – Vou dar uma circulada, pegar uma sauna. Vou passar na cabine e deixar a porta destrancada, pra você poder entrar.

– É seguro? Não vão entrar? – foi a primeira coisa que me veio a cabeça para dizer.

– Não, não rola isso. Além do mais, não tem nada lá pra pegarem. Mas eu sempre escondo as camisinhas entre o colchão e a mesinha do lado, pra não ficar muito à vista. Vou botar junto as que você trouxe. Se precisar, tá lá; você já sabe onde.

E se levantou.

Eu estava sem entender. Não fazia muito tempo, ele tinha me chamado de namoradinho...!

Não sou um cara muito romântico. Só tinha tido três relações fixas na vida, justamente porque me sentia muito preso; preferia ficar na pegação mesmo. Com meu primeiro namorado, um colega da faculdade, durara pouco menos de um ano justamente porque ele tinha me desvirginado e, embora gostasse dele (inclusive na cama), eu queria experimentar outros homens. Dos três, só por um eu fora realmente apaixonado: o segundo. Desse, eu sentia necessidade de estar perto, de tê-lo ao meu lado, de ficar o tempo todo junto, e queria que fosse para sempre. Paixão mesmo. Acabei levando um pé-na-bunda, do qual custei a me recuperar. Custei muito, aliás.

Por isso, não via potenciais namorados nos caras com quem transava. Isso nem passava pela minha cabeça. Eram somente trepadas, machos que me comiam e a quem eu dava prazer, e pronto. Não via mal algum nisso; era honesto com eles e eles comigo. Para rolar alguma coisa, seria por descuido.

Então, eu não estava me sentindo estranho porque achava que, só porque marcou encontro comigo, eu estava tendo um namoro sério com o Adair. Não era isso. E também entendia as relações abertas, nas quais a fidelidade não é um valor absoluto. Mas, assim, logo no nosso segundo encontro...?

No fundo, apesar das minhas certezas, eu estava confuso. Aturdido, meio sem saber o que pensar; o que estava certo, o que estava errado. Adair não falava com clima de sacanagem; não falava com um desprendimento de quem não dá valor a nada, aos sentimentos dos outros. Ele falava com um desprendimento natural, espontâneo, como se não houvesse nada a estranhar em ele estar comigo, em dizer que eu era a coisa – coisa! – mais importante, mas que ele ia dar uma descida pra pegar outro.

– Posso sentar contigo?

Voltei à terra. Não era o ruivo, mas o coroa que tinha me abordado no vestiário. Aquiesci, ainda tonto pela queda abrupta.

– Teu amigo te deixou?

– É. Foi pegar uma sauna.

– E você ficou pra pegar outra cerveja, então. Quer que eu pegue pra você? Prometi, eu cumpro.

Eu sorri. Ele foi.

Tinha achado aquele homem simpático; poderia me distrair, em vez de pensar besteira. Será que eu devia dar pra ele? Ia ser uma boa resposta para o Adair, depois daquilo. Mas ele não me atraía. O pau dele, eu tinha visto, devia ser médio. E parecia simpático demais; acho que eu ia me sentir dando pro meu avô, sei lá. Não por ser velho, mas por ser um velho simpático, tipo vovô mesmo.

– Teu amigo ainda está ali, do outro lado do balcão, conversando.

Peguei a cerveja. Ele ficou em silêncio. Pegou na minha mão, com muito cuidado.

– Não fica chateado assim. Aqui é uma sauna; é assim mesmo.

– Não – eu sorri. – Eu não to chateado.

– Eu vi vocês.

Nem me importei. A essa altura, tanto fazia.

Ele arregalou os olhos, sorrindo:

– Você gostou muito.

Eu ri; ambos rimos.

– É assim, mesmo, a gente... Como é teu nome? Eu sou Jorge.

– Flávio. Prazer.

– A gente às vezes se deixa levar e se apega só por uma simples transa... Mas não se pode deixar levar. Aqui não é um lugar pra isso. A não ser que seja mútuo; do gênero amor à primeira vista. Também acontece.

– Você conhece ele?

– De vista, daqui.

– Já transou com ele, também?

Ele deu uma risada gostosa.

– Infelizmente, não. Não surgiu uma oportunidade ainda...

– Ele transa com todo mundo... – resmunguei.

– Como a maioria aqui. Eu, inclusive. Você não? É a primeira vez que você vem?

Disse que sim, respondendo à segunda pergunta – e, no meio da resposta me dei conta de que, se fosse responder à primeira, também teria de dizer que sim: eu também transava com todo mundo.

Continuamos a conversar. Então, ele quis saber se a cabine onde me vira com Adair era minha ou dele.

– Que pena. Eu queria te fazer uns carinhos. Você é todo tão bonito; queria poder tocar em você. Mas a sós.

– Ele disse que eu posso usar. Deixou a porta destrancada pra isso.

– Legal ele.

Eu não esclareci que aquela não fora a primeira vez que estivera com Adair; que já nos conhecíamos de antes. Percebi que essa tinha sido a sua dedução, mas deixei passar.

– Vamos? – disse, levantando-se.

Tranquei a porta assim que entramos, para não ser pego em flagrante por Adair. Ele cobriu a cama com a toalha e sentou-se sobre ela, de pernas abertas. Quando eu me aproximava, voltei à porta e destranquei.

– Não é certo – sorri. – A cabine é dele, né.

Estava mentindo. O que queria mesmo é que ele me pegasse com esse outro.

Jorge tocou de leve minha cintura, me posicionando entre suas pernas. O pau dele estava semiereto. Era um pau de tamanho médio como eu tinha imaginado, circuncidado, bem feito, com uma cabeça grande.

Seu rosto estava quase à altura do meu pinto, e eu temi que ele estivesse confundindo as coisas. Retesei o corpo quando ele levou a mão até ele. Mas apenas o acariciou. Sorriu, me olhou e voltou a ele, alisando-o vagarosamente, como que sentindo a maciez.

– Você é um encanto – e me fez girar, guiando-me cautelosamente pela cintura, deixando suas mãos percorrer meu corpo.

Mandou que eu me afastasse, para me ver melhor . A cabine era pequena, mas pude me distanciar um metro, talvez um metro e meio. Ele se masturbava lentamente, me admirando.

– Quer que eu te chupe? – perguntei, como se o agradecesse pela ternura.

– Quero. Mas não agora.

Estendeu o braço e, pegando-me pela mão, me pôs de volta entre suas pernas, de costas. Pressionou minhas costas, à altura do cóccix, e recostei-me à parede, empinando a bunda como ele indicava. Senti seu dedo no meu cuzinho, pressionando muito de leve.

– Antes, eu é que vou te chupar – e uniu a palavra à ação, enquanto acariciava minhas coxas, meus quadris, percorria meu umbigo à pélvis, tomava meu pinto e o premia.

Eu estremeci com o contato da sua língua. Ele ficou um bom tempo ali, explorando.

– Você é totalmente passivo, não é?

Não respondi.

– Mas é masculino, como deve ser – disse, enquanto me levava à cama. – Só fica passivo assim, sem as roupas, como deve ser.

Deitou-me, levantou meus braços e, enquanto lambia as axilas, encaixou as pernas sobre meu tronco, à altura da barriga. Inclinou minha cabeça pra frente e, com alguma dificuldade, encaixou o pau na minha boca.

Eu pensava em Adair. Queria que ele entrasse agora na cabine, mas ao mesmo tempo temia que isso acontecesse. O coroa começou a me fuder lentamente pela boca, e eu procurava agradá-lo – mas o que eu queria mesmo era Adair.

Não fomos muito à frente. Ele percebeu que eu não estava concentrado e, muito provavelmente, adivinhou o porquê. Despediu-se sorrindo, sem parecer aborrecido.

Desci para o bar do primeiro andar e pedi uma cerveja. Fiquei olhando o movimento, aqueles homens todos conversando, uns dois grupos quase às gargalhadas. Não estava triste – na verdade, estava esperando que Adair trepasse com outros para chegar novamente a minha vez. No balcão, me chamou a atenção um rapaz que aparentava ser um pouco mais novo do que eu, moreno, com um belo corpo, conversando com outros dois homens bem mais velhos.

Ele se destacava do cenário: seu corpo era todo definido, típico de quem se dedica a academia. Eu já tinha passado por alguns caras com corpos trabalhados, que definitivamente não pertenciam ao padrão dali, mas esse era especialmente atraente. Era magro na medida, com um tanquinho perfeito, de onde nascia um caminho de pelinhos que se perdia na toalha. Sua pele era cor de caramelo, avivada pelo bronzeado. Tinha uma tatuagem no braço: Adair já devia tê-lo comido, porque isso, sim, era coisa de playboy.

O cabelo era escuro, cortado muito rente, provavelmente para abreviar uma calvície que visivelmente já se avizinhava. Um dos coroas com quem conversava, de costas pra mim, me impedia de tentar presumir o volume de seu pau pela toalha – que ele usava dobrada, tornando-a mais curta do que o usual.

Ele percebeu que estava sendo admirado e me olhou. Desviou, desinteressado. Eu continuei e ele tornou a mim e, dessa vez, antes de voltar ao interlocutor, demonstrou rapidamente uma expressão de desagrado.

“Tanto melhor”, pensei. Eu queria mesmo era o Adair. Antes de levantar, tomei o resto da cerveja, que já estava meio quente. Queria disfarçar, para que o cara não se sentisse o gostosão do pedaço. Dei um tempo para que ele não achasse que eu ia embora por causa dele, para lhe dar uma resposta.

Entrei na sauna a vapor e me sentei, pela primeira vez. Nada de Adair. Estava quente além da conta e, depois suar em bicas por alguns minutos, aproveitei a densidade do vapor para me esconder nele ao me refrescar na água gelada de uma das duas duchas que havia ali dentro. Sob o chuveiro, eu não conseguia mesmo ver ninguém, por causa do vapor, e conclui que deveria ser recíproco. Então, fiquei mais à vontade. Virei, ficando de frente para a arquibancada azulejada, e me deu prazer expor assim meu pinto lisinho. Alisei meu peito, o abdômen e vagarosamente cheguei até meu órgão, acariciando-o como se me exibisse para todos aqueles homens, como se eles estivessem me admirando.

Voltei a sentar, mal enrolando a toalha na cintura, mas não demorei a me cansar daquilo. Fiquei sob a água gelada de novo, desta vez por bem pouco tempo, e saí. Fui para o corredor das cabines. Pela luz, vi que a nossa estava aberta.

Eu estava entrando quando vi Adair de pé, junto à cama. Sob ele, dois homens de quatro. O macho fudia um deles e apalpava a bunda do outro. Os passivos se beijavam. Ele sorriu e indicou com a mão que eu entrasse. Tirou o cacete de dentro de um, mostrou-o francamente pra mim e meteu no segundo, com uma expressão brincalhona no rosto.

– Fecha a porta, pra você ficar mais à vontade – disse, naquele seu volume alto de voz, quando eu ia sentar.

Um dos caras – o que agora estava sendo metido – voltou-se pra mim, mas logo se perdeu nos gemidos, indiferente à minha presença. O outro o acariciava, beijava seu pescoço, mordiscava sua orelha, com os olhos nos meus. Adair fudia com vontade, acariciando os dois. Dava uns tapas nas duas bundas, que estavam escancaradas a seu serviço. Puxou o que levava ferro pelos cabelos, levantando sua cabeça na minha direção.

– Meu namorado – sorriu, sacana. – Não é um tesão?

O que estava ao lado concordou.

– Diz pra ele vir mais pra cá.

– Ele não gosta de comer – disse Adair, e me mandou um beijo, com uma expressão carinhosa. – Mas gosta de ver.

Tirou do cu do cara e meteu de novo. Repetiu umas três vezes, com o passivo quase gritando a cada socada. O outro pediu pra levar de novo e Adair atendeu. Eu quis me aproximar para ver melhor, mas resisti.

– Vem cá. Lambe meus ovos, meu doce.

Pensei um pouco e me atirei entre as pernas dele, agarrando-me nas suas coxas e fazendo o que ele tinha mandado. Senti o sabor do seu suor, misturado ao cheiro do látex, e o saco batendo em meu queixo a cada metida. Eu nunca tinha estado numa situação como aquela e a excitação me tomou. Comecei a acariciar meu cuzinho enquanto banhava os colhões dele com a minha saliva.

Ele tirou o cacete e cravou no cu do outro. Mas, nesse movimento, segurou minha cabeça e me pôs para chupar o cu agora abandonado. Eu não gostei; não gosto de cu e o do cara era inclusive peludo – cu de macho, não pra um passivão como aquele –, mas senti tesão em ele me mandar fazer aquilo e me pus a chupar, com capricho. Ele ficou me fazendo um cafuné.

– Eu não aguento mais, eu vou gozar – falou o que estava sendo fudido – e começou uma punheta.

Adair aumentou a força das metidas, segurando o cara, mas logo voltando uma mão à minha cabeça. O que eu lambia já se masturbava de quatro, e rapidamente pegou o pau, deslocando a bunda, e o enfiou na minha boca, por trás do saco mesmo. Tentei desviar, com medo que ele estivesse querendo gozar e me fazer engolir, mas o membro era comprido e encaixou.

– Não goza nele – avisou Adair

O cara concordou, ao mesmo tempo em que tirou a pica. Acreditei então que ele fosse esporrar, mas mal pude pegar fôlego: ele girou o corpo, ficou de frente pra mim e agora fodia minha boca com maior facilidade. Engasguei algumas vezes; ele parava um pouco e retornava. Eu estava num êxtase tão grande que em nenhum instante parei de afagar meu cu. Volta e meia me penetrava com o dedo, mesmo estando com apenas o pouco de lubrificação que sobrara da última vez que Adair tinha me sodomizado.

Notei um tremor no corpo do outro passivo, que vinha numa masturbação frenética. Adair lhe deu uma estocada violenta. Ele respondeu com um jato forte de esperma sobre o lençol. O macho novamente lhe puxou a cabeça, usando seus cabelos como alça:

– Goza, viado!

Quase ao mesmo tempo, tive o cacete arrancado da boca em direção ao meu ombro. Desviei, quando vi que ele também iria gozar. Não foram nem dois segundos de punheta para que esse soltasse seus jatos também.

Adair desvencilhou-se do cara, que gemia baixinho ainda gozando, e virou-se pra mim. Assustei-me com seus olhos injetados, o caralho grosso acima de mim:

– Agora é contigo, moleque.

Levantou-me pelos ombros e jogou-me na cama, ao lado do outro que se recompunha. Virou-me, me pondo de bruços e afastando minhas pernas.

– Deixa a porra dessa porta aberta! – disse para os dois, que abandonavam a cabine.

Puxou-me pelos quadris, me pondo de quatro, e meio que me levantou e me posicionou quase de frente à porta.

– Por favor... Adair, troca a camisinha – supliquei, sem lá com que forças.

Num átimo ele fez a troca, sem nem tempo de eu pensar no que estava acontecendo e no medo que estava sentindo. Fincou de uma só vez. Eu apertei os olhos. Ele começou a marretar imediatamente, rápido e com muita força.

Teve dor, mas o prazer era maior. O orgasmo me veio com uma rapidez que eu nunca tinha vivido. Achei que fosse desabar. Ele não parou um só instante diante dos espasmos e enfiou a mão na minha boca, me fazendo chupar aqueles dedos com gosto.

Então se jogou sobre mim e caímos sobre o colchão. Senti seu corpo gostoso, o suor fazendo sua pele deslizar sobre a minha.

– Tu é a perfeição, playboy – murmurou, ofegante.

***

Este conto teve início com o texto “Admirando o calibre de Adair”.

A história completa se desenrola nos seguintes textos, em ordem cronológica

(Os links para cada um dos textos estão na página do meu perfil de autor, em

http://www.casadoscontos.com.br/perfil/:

1. “Admirando o calibre de Adair”

2. “No hotel, com Adair”.

3. “O preço para ter Adair”

4. “Guiado por Adair”

5. “O desafio de Adair”

6. “Exposto por Adair”

7. “Sob o teste de Adair”

8. “Entendendo Adair” [você está aqui]

9. “Entregue a Adair”

10. “Presença de Adair”

11. “Além de Adair”

12. “Adair, dono de mim”

13. “Um outro Adair”

14. “Marcado por Adair”

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Comentários

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Você consegue excitar o leitor mesmo nas cenas sem descrição de sexo, nos próprios diálogos dos personagens. Outros autores também fazem isso, mas não é fácil. A passagem do banho do Flavinho na sauna a vapor, exibindo a passividade estampada em seu próprio corpo, me deixou instantaneamente teso. Fico contente de você ter compreendido meu comentário a respeito de sua fragilidade. Em realidade, eu não esperava outra reação de sua parte, pelo modo que está se posicionando no relato. Se o que você está nos contando aqui for real e o Flavinho for seu alterego, dá para perceber que você tem um bom autoconhecimento e sabe lidar com sua tendência natural na relação com os homens, que ao que parece o Adair apenas identificou em você e explorou para você desenvolvê-la, pelo menos até aqui. Talvez por isso você tenha necessidade de escrever aqui sobre ele, por ter sido ele o homem que fez você desabrochar a passividade com toda a força. Mas não conheço você, estou tirando conclusões apenas a partir do que você está registrando neste texto. Mais uma vez, terminei a leitura deslumbrado com sua escrita e capacidade de sedução. Magnífico!

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Flavinho fala, reclama esperneia mas adora as putarias do Adair, hehehe

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Sem palavras... só q fiquei muito excitado ...

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Pobre vai se apaixonar pelo adair mas nunca tera ele por completo

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