MINHA VIDA
CAPÍTULO 18
Ele mal olhou na minha cara, sua mão estava em volta da cintura da moregna, eles entraram na sala dele e ficaram lá, por horas.
Entrei para minha sala com lágrimas nos olhos, minha visão estava turva. Eu estava enfurecido, com muita raiva de Patrick, ele não poderia ter me traído! As promessas que ele me fez! O pedido de casamento! Tudo que ele tinha dito não passava de uma mentira.
Antes do meu turno acabar, eu sai de minha sala, já fazia algumas horas que tinha visto Patrick com a morena gostosa. Estava me aproximando da secretária de meu namorado.
- Patrick esta sozinho? - perguntei.
- Não - disse ela.
- Obrigado - sai de perto dela e entrei na sala de Patrick que assinava alguns papeis em sua mesa.
Ele me olhou e esboçou um sorriso que ia de orelha a orelha.
- Quem era aquela mulher que entrou aqui com você? - perguntei.
- Fernando, o que ouve - ele se levantou da mesa e se aproximou de mim - Você esta vermelho, seus olhos estão lacrimejando.
- Responda! Quem era aquela mulher que estava aqui com você?
- Uma cliente, meu bem - ele passou as mãos em meu rosto.
- Mentiroso! - tirei as mãos dele do meu rosto com brutalidade, deixando-o assustado.
- Nando... eu não estou mentindo, Aline era apenas uma amiga - disse ele se afastando de mim.
- Ah! Então o nome da vadia é Aline - fui irônico - Se ela é apenas uma amiga, porque foi que eu vi vocês juntos em uma conversa animada a semanas atrás no restaurante da rua de baixo, porque foi que você entrou agarrado com ela aqui nessa PORRA de empresa e mal olhou na minha cara, seu infeliz - disse a ele.
- Eu juro meu bem, eu não tenho nada com Aline - disse ele nervoso.
- Vai mentir mais uma vez, seu desgraçado - disse jogando um abaju que tinha ao meu lado nele.
- Fernando, calma - disse ele tentando se aproximar de mim.
- Não se aproxima - eu já estava chorando - do jeito que eu estou, sou capaz de matar você.
- Meu amor - ele começou a chorar - Lembra o que foi que eu te disse lá em casa, quando você conheceu minhas filhas, eu quero me casar com você.
- PARA! - gritei, eu já não conseguia para as lágrimas.
- Aline é só uma amiga, eu juro por tudo o que é sagrado, ela é apenas uma amiga - ele me segurou pelos ombros - Apenas uma amiga - ele chorava igual a mim.
- Eu te odeio, odeio - disse chorando para ele - Nunca mais fale comigo, para mim você morreu, e eu quero que você faça o mesmo - peguei meu crachá e joguei aos pés dele - Eu me demito! Me demito desta merda que trabalho e esquece que eu existo - disse saindo da sala dele.
Ao sair da sala de Patrick, me deparo com várias pessoas paradas perto da porta.
- Saim da minha frente bando de fofoqueiros - disse passando por eles.
- Cansou de dar para o chefe - alguém disse.
- viadinho - disse uma menina ruiva.
- Vão tomar no CU bando de arrombados!
Entrei em minha sala, peguei minhas coisas e depois fui em direção ao elevador, quando eu já estava apertando o botão para descer. Patrick veio correndo como um desesperado e gritou.
- Amor! Volta, vamos conversar - ele chorava, seus rosto já estava completamente vermelho devido as lágrimas.
Era tarde demais, eu já descia com minhas coisas do elevador. Adeus Patrick!
CONTINUA?
Oi gente, o capítulo de hoje foi mais pequeno que o normal. Fernando fez certo em não averiguar a história? E preparem-se para a Segunda temporada de Cafajeste, pois ela vem ai.