TENTEI POSTAR O CAPÍTULO 7 ONTEM,MAIS NÃO CONSEGUI MAIS É HORA DAS RELAÇÕES VIREM A TONA.
Não tenho vergonha de quem eu sou e nem da opção que escolhi,o restaurante era bem luxuoso e de longe vi minha tia e meu tio com certeza não era coincidência,olhei pro jeyson e ele me deu um sorriso lindo demais.
EU:boa noite madrinha,Oi tio.
MARCIA:então é mesmo verdade.
LUIS:espero que não seja pro bem deles.
JEYSON:lamento decepciona-los mais não é,padrinho o senhor mais do que ninguém sabe que depois daquela piranha eu nunca mais me interessei por ninguém.
LUIS:por favor jeyson você ainda não supero isso,ela era uma mercenária,ela te traiu,te depeno e te entrego de bandeja pro dono do morro,você quase morreu,não vou deixar você envoler meu sobrinho nisso não criei ele pra sofrer na mão de malandro.
EU:por favor da pra alguém me explicar o que está acontecendo aqui,porque eu não estou entendendo.
LUIS:você quer namorar com meu sobrinho mais não se deu o trabalho de contar pra ele o que você fez,meu sobrinho tem 19 anos conte tua história.
Eu estava cansado,estressado e com sono e o que era pra ser um jantar romântico estava sr transformando em um filme de terror.
EU:fiquem vocês aqui falando dessa vadia e desse teu passado sombrio eu vou pra casa ou melhor vou pro inferno.
Sai do restaurante e entrei no primeiro táxi que eu vi,sai dali sem rumo,sem destino meu celular começo a tocar peguei e desliguei,parei em copacabana andei um pouco pela areia e depois peguei um táxi e voltei pra casa já era umas 2:30 da madrugada,lá estava o jeyson escorado no portão.
JEYSON:onde você estava,porque não atendeu o telefone eu estava preocupado com você.
EU:não me toca,você sabe que eu detesto surpresas justamente por causa disso,esse namoro foi um erro eu sabia disso e eu te avisei.
JEYSON:você está terminando comigo por causa de um surto do teu tio.
EU:quero dar um tempo,preciso colocar minha cabeça no lugar e você precisa resolver o seu passado eu não vou ficar com você enquanto você estiver preso a ele,estou explodindo de dor de cabeça,boa noite.
Entrei em casa e tomei um banho e deixei a água levar toda minha decepção e toda minha dor,estava me sentindo traído pelo jeyson e pelo meu tio.
No dia seguinte levantei cedo liguei pra minha chefe do hospital e eu iria voltar ao trabalho já que precisava ocupar minha cabeça,fui me arrumar pra ir pro trabalho,estava quase pronto quando a tia marcia chegou.
MARCIA:bom dia filho como você está.
EU:bem uma noite que era pra ser um jantar romântico foi um completo fiasco,estou péssimo né tia.
LUIS:o que você está fazendo andando com o jeyson,o que você tem na cabeça garoto.
eu fui no quarto peguei as chaves e os documentos do carro e entreguei pro meu tio.
LUIS:o que você está fazendo,porque isso.
EU:obrigado por tudo que o senhor fez por mim,não posso confiar em uma pessoa que esconde coisas de mim,eu me senti traído ontem pelo senhor e pelo jeyson.
LUIS:você está brigando comigo por causa do jeyson que você nem conhece.
MARCIA:pra onde você vai não estava de folga.
EU:liguei pra minha chefe vou trabalhar o feriado e o fim de semana e tia quando eu sentir saudade eu marco pra gente se encontra aqui ou em outro lugar na sua casa eu não coloco mais os pés.
LUIS:olha só pra você está agindo como uma criança tudo por causa de um homem.
EU:bom dia vou trabalhar porque não nasci com a vida ganha.
MARCIA:meu menino você não está bem da pra ver no seu rosto.
EU:vou comprar umas flores e vou ao cemitério visitar meus pais eu vou ficar bem.
Estava me sentindo numa panela de pressão e eu não iria segura aquilo por muito tempo em algum momento eu iria explodir e não sei quem eu iria atingir com isso,meu psicológico já estava abalado,cheguei ao hospital pronto pra trabalhar como estagiário e clínico geral meus pacientes são de várias idades,mais crianças eram meu ponto fraco e o meu terceiro paciente foi justamente um garotinho de três anos que foi atropelado por um motorista bêbado,foi uma grande correria pra estabiliza-lo ele foi pra UTI e eu fui falar com a família.
EU:com licença familiares do paciente júnior santos.
Uma senhora se levanto e disse:eu sou Maria a avó dele e essa é minha filha Juliana mãe dele como ele está doutor.
EU:sou o doutor angelo lemes vou acompanhar o caso do Junior bem de perto o quadro dele é bem delicado,ele teve várias fraturas e está em coma induzido e respirando com ajuda de aparelhos.
Não sei porque mais o caso daquele garoto mecheu muito comigo e com o meu emocional e me envolvi muito com o caso,uma semana depois e eu ainda não tinha visto o jeyson o quadro do Junior oscilava de bom pra ruim e péssimo,ele era o caçula de uma família de 5 irmãos e eu passava todo dia na UTI pra velo,ficava conversando com ele pedindo pra ele se recuperar e ser forte várias vezes fui pego pela família fazendo caricarinhos nele,nesse dia fui pra casa exausto não havia parado um só dia,em casa tomei um banho peguei um café e sentei na sala em completo silêncio que foi quebrado por uma batida,estava tão sem forças que mandei entrar.
JEYSON:com licença eu vim trazer a tua mala,faz uma semana que estou pra te entregar mais não tenho te visto essa semana,o que você tem parece abatido.
EU:não é fácil estudar e trabalhar de ônibus,um paciente especial do hospital e eu estou com medo de perde-lo.
JEYSON:o que houve com teu carro.
EU:devolvi pro meu tio estamos brigados desde aquela noite.
JEYSON:tu é um ótimo profissional e tu não vai perde-lo,você só está tenso só precisa de um abraço vem aqui.
No momento em que senti seus braços me envolver desabei em lágrimas,meu cansaço emocional,carência junto a segurança que aquele abraço me transmitia era algo inexplicável,os minutos ali nos braços dele pareceram horas.
JEYSON:como você está melhor.
EU:um pouco,fica comigo essa noite eu preciso de você aqui comigo essa noite.
Ele me levou pro quarto e deitamos juntos abraçados ele puxou minha cabeça pro seu peito me deu um beijo e finalmente consegui dormir bem até acordar suado e assustado as 5 horas da manhã estava com um aperto no peito,meu celular toco era a médica responsável pela UTI me informando do falecimento do Junior,me levantei tomei um banho e o jeyson me levou pro hospital e assim que me viram a mãe e a avó do garoto me abraçaram.
EU:sinto muito lamento pela perda de vocês.
JULIANA:obrigado por tudo que você fez pelo meu filho.
MARIA:depoi que você foi embora ele acordo,pergunto onde estava o moço que ficava passando a mão na cabeça dele e contando histórias,bom eu vou falar com a assistente social do hospital pra agilizar o processo de enterro.
JEYSON:se vocês não se importar eu quero pagar o funeral do menino que fez um bem enorme pra pessoa que eu amo demais.
O jeyson levou elas pra acertarem tudo e eu fiquei admirado com o gesto do jeyson,fui pro necrotério do hospital pra velo,ele parecia em paz,estava dormindo.
O hospital estava uma bagunça tanto a parte do sus como a particular,faltava tudo principalmente médicos,trabalhei durante toda a manhã no automático meio dia fui liberado,o jeyson veio me buscar e tive que discutir pra ele me levar pro cemitério eu iria me despedir do meu menino,o pouco tempo que passei com o Junior fez eu me sentir meio que pai dele.
ENTÃO CHORANDO HORRORES LEMBRANDO DESSA PASSAGEM DA MINHA VIDA,PRETENDO VOLTAR AINDA HOJE MAIS NÃO PROMETO NADA,BEIJOS NO CORAÇÃO.