A Historia De Rafael: Parte 1
Meu nome é Rafael tenho 17 anos, tudo isso aconteceu a mais ou menos dois anos. Na época eu estava passando alguns dias na casa do meu primo.
Minha vida corria normal aos 15 anos até aquele dia, sempre recebi elogios por ser um garoto muito bonito, com meus cabelos loiros e meus olhos verdes eu fazia muito sucesso entre as meninas e é claro por isso era zoado pelos meus amigos que diziam que a unica coisa que eu pudia ter de atraente era minha bunda. " Uhh, dei uma pegada gostosa agora!". Disse Marlon, após apertar firmemente minhas nádegas com as duas mãos sobre a bermuda, meus outros amigos riram. "Ah! Você não viu nada, perdeu ele só de sunguinha lá na piscina do parque. Lisinho!" Constatou outro amigo provocando gargalhadas, "Foi mesmo cara, tava todo mundo provocando passando a mão nele dentro d'água". Lembrou outro, realmente tinha sido uma tarde e tanto aquela de que falavam "Ahh Rafinha, fala serio que eu perde essas cochas peladinhas!" Marlon disse beliscando uma delas, e então provocou: "Só porque eu queria ter visto denovo". Esse seu ultimo comentário fez surgir um alvoroço e os demais me encheram de perguntas, o sinal tocou antes mesmo que elas focem respondidas.
Mas quando cheguei em casa ouve um alvoroço ainda maior, "Desculpa, emergência de trabalho Rafa! E você tem que ir pra escola." Meu pai teve de viajar as pressas com seu sócio e tive que ficar com meu primo, tão mané quanto se pode ser, mas ainda assim já maior de idade. Foi realmente uma pena não poder ir, teria adorado o Rio de Janeiro.
No começo foi bem tranquilo lidar com meu primo, Alan não me deixava sair então tudo o que eu tinha que fazer era ir para a escola no horário e voltar da escola no horário. Pena que nem tudo que é bom dura, lá pelo 3º dia começamos a nos desentender.
Meu primo Alan era um garoto de poucas palavras, quando não estava trabalhando ou "estudando num amigo", estava no computador eu só o via nas horas de comer, "Ei, vem comer", dizia ele de um jeito brusco e rabugento. "Não vai sair não!'' Gritava quando eu pedia, nossas conversas nunca duravam mais que isso até que um dia: "NÃO É SÓ PORQUE VOCÊ É UM IDIOTA QUE NÃO SAI DE CASA QUE EU TAMBÉM DEVA SER. Vai me deixa..." Minha frase foi interrompida com um tapa que quase me derrubou, mal pude acreditar fui para o quarto e por pouco não chorei. Após isso ele saiu outra vez para estudar, madrugada percebi que ele chegara bem tarde de seu amigo, era o único lugar onde ia fora o trabalho, o que sera que foce que ele fazia lá aquela noite o deixara muito bravo foi se deitar e nem brigou por eu ainda estar acordado.
O outro dia ele amanheceu tão tenso que pensei que ia apanhar se dissesse qualquer coisa, porem meus amigos ja estranhavam eu não estar saindo com eles nesses últimos dias e por ter vergonha de dizer "meu primo não me deixa sair" ficavam me enchendo por não estar querendo mais sair com eles. Mais tarde então brigamos novamente.
Já tinha ido para o quarto de novo apos ter levado mais tapas, quem mandou eu insistir?. Mas logo depois meu Alan voltou ao quarto. "Desculpa! Quer sair então pode sair, mas tem que ser junto comigo." De inicio não intendi, mais pelo que parecia ele devia ter percebido que era loucura demais até para ele me manter preso ali, não estava contente de sair com ele de babá, mas já era um começo, alem de que ele disse que iriamos no tal amigo dele então isso me despertou certa curiosidade. Tomamos banho, nos aprontamos e saímos daquela casa, a noite parecia tão bela lá fora depois de tanto tempo.